Goiânia recebe musical que conta história da viola caipira

Após seis meses percorrendo diversas cidades do interior de Goiás, o espetáculo musical “Viola Cabocla: A História da Viola Cantada e Contada” faz sua apresentação de encerramento no Centro Cultural da UFG (CCUFG) em 05 de abril de 2024, às 20h. Esta jornada, patrocinada pela Equatorial Energia e apoiada pela Lei Goyazes, Secult e pelo Governo do Estado de Goiás, ofereceu ao público uma imersão na rica tradição da viola caipira, um dos símbolos mais pujantes da cultura brasileira.

Repertório musical diversificado

Sob a curadoria de Catupé e Adriana Caldas, o repertório do “Viola Cabocla” inclui canções de domínio público e composições autorais que exploram a vasta gama de ritmos proporcionados pela viola caipira. Destacam-se obras como “Curumim” (Cateretê), “Lendas Reais” (Chamamé), “Pé de Papagaio” (Pagode), “Cidade Sonho” (Guarânia) e “Saudosa Ipameri” (Moda de Viola), que evidenciam a versatilidade e a riqueza cultural deste instrumento.

Recepção pública e impacto cultural

Adriana Caldas, responsável pela produção do espetáculo, ressalta a calorosa recepção do público e a contribuição do projeto para a cena cultural goiana. A estratégia de levar o espetáculo a locais menos convencionais, segundo Caldas, não apenas democratizou o acesso à cultura, mas também estimulou o entusiasmo e o apoio por parte dos administradores dos espaços selecionados.

O grupo Caboclinho vê a circulação do “Viola Cabocla” como uma oportunidade de retomar e manter vivo um trabalho interrompido pela pandemia de Covid-19 em 2020, reafirmando seu valor junto ao público.

Pesquisa e desenvolvimento do espetáculo

Durante o isolamento social, o espetáculo ganhou uma versão em videoteatro, com reformulações significativas no texto e no repertório musical, privilegiando composições próprias e peças de domínio público. Nilton Rodrigues, um dos idealizadores, destaca a profunda conexão do povo goiano com a música caipira, enfatizando que a viola é mais do que um instrumento musical – é uma expressão da alma brasileira.

Informações do evento

  • Espetáculo Musical: Viola Cabocla: A História da Viola Cantada e Contada
  • Dramaturgia: Nilton Rodrigues
  • Direção: Maria Cristina Magalhães
  • Elenco/Encenação: Mestre Catupé, Adriana Caldas, e Nilton Rodrigues
  • Local: Centro Cultural UFG – CCUFG (Av. Universitária, Setor Universitário)
  • Data: 05 de abril de 2024
  • Horário: 20h
  • Entrada: Gratuita

Para mais informações, contate os números 62 99263-0562 ou 62 98166-7691.

Fotos por: Layza Vasconcelos

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Onda de calor em Goiás: Como sobreviver ao recorde de consumo de energia e economizar na conta de luz

A onda de calor que assola o estado de Goiás tem levado os moradores a baterem recordes no consumo de energia. Segundo a Equatorial Goiás, em outubro, o consumo médio residencial atingiu 225 kWh por instalação, o maior da história do estado, superando o recorde anterior de 200 kWh por instalação registrado em outubro de 2020, durante a pandemia.

Com a previsão de uma nova onda de calor pelo Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) e pelo Centro de Informações Meteorológicas e Hidrológicas de Goiás (Cimehgo), a Equatorial Goiás orienta os clientes a adotarem hábitos de economia durante esses dias mais quentes.

“Vale lembrar que em outubro de 2020 vivíamos uma pandemia, os clientes estavam passando por grandes mudanças nos hábitos de consumo, ficando mais tempo dentro de suas casas”, lembra Marcos Aurélio Silva, executivo de Faturamento da Equatorial Goiás.

O consumo médio residencial registrado em outubro de 2023 representa um aumento de 18% quando comparado ao mesmo mês do ano passado e de 14% na comparação com o mês anterior, setembro, que foi considerado o mais quente do ano.

“Esse crescimento se dá principalmente pelo forte calor, que aumenta o consumo de energia dos equipamentos refrigeradores e provoca fortes mudanças nos hábitos de consumo, como uso maior de ar-condicionado e ventiladores, assim como maior consumo de alimentos e bebidas refrigeradas”, comenta Silva.

Para se ter uma ideia, normalmente o consumo médio residencial dos goianos fica na faixa de 166 kWh. A onda de calor tem provocado sobrecarga na rede elétrica de todo o País. O Operador Nacional do Sistema (ONS) registrou aumento de 7,3% na demanda de carga em todo o Brasil no mês de setembro e prevê um crescimento de 7,6% em novembro.

Nesse momento, Silva recomenda cautela e consumo consciente, para que o cliente não se surpreenda com o valor da conta de energia. Isso porque o uso de equipamentos como ar condicionado e ventilador se torna cada vez mais frequente. Além disso, aparelhos refrigeradores, como geladeira, freezer e bebedouros, naturalmente consomem mais energia, pois os compressores precisam ser acionados com mais frequência para manter a temperatura para a qual estão programados.

“Medidas simples, como reduzir a temperatura do chuveiro, evitar usar o micro-ondas para descongelar alimentos e abrir a geladeira com menor frequência podem impactar significativamente no valor da conta”, orienta Silva. “Também é importante verificar as instalações internas, que são de responsabilidade do cliente, para evitar desarmes nos disjuntores de entrada de prédios, condomínios e residências que não estão dimensionados para esse crescimento no consumo de energia.”

Equatorial Goiás está entre as três piores do Brasil

Das 29 concessionárias de grande porte que estiveram no ranking da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), a Equatorial Goiás, empresa responsável pela distribuição de energia no estado, figurou no 27º lugar.

A companhia iniciou suas atividades em Goiás somente em dezembro de 2022, o que influenciou no resultado.

Ainda assim, a ocupação dos últimos lugares pela Equatorial no Maranhão e Rio Grande do Sul, penúltimo e último lugar, não é um bom sinal para os goianos. Considerando que a empresa iniciou o ano comunicando um plano extenso de 100 dias para ampliar as subestações em Goiás, período este que finaliza no próximo dia 10 de abril, o mercado finalmente poderá analisar os primeiros resultados.

Divulgada na última quinta-feira (29), a pesquisa da Aneel analisou todas as concessionárias do país entre janeiro e dezembro de 2022, divididas entre dois grupos: as de grande porte, com mais de 400 mil unidades consumidoras e pequeno porte, com valor menor ou igual a 400 mil.

O ranking é calculado com base no Desempenho Global de Continuidade (DGC), que, por sua vez, é formado pela comparação de dois valores. O primeiro é do tempo, em média, que cada unidade consumidora ficou sem energia, nomeado como Duração Equivalente de Interrupção por Unidade Consumidora (DEC).

O segundo é o número de interrupções ocorridas, em média, no período observado, ou Frequência Equivalente de Interrupção por Unidade Consumidora (FEC).

O problema se mostra grave, visto que, em 2022, enquanto os primeiros colocados giram em torno de um DGC de 0,60, as concessionárias em Goiás registram a valores próximos de 1,30, sendo que quanto mais baixo, melhor. Na prática, isso representa mais tempo sem energia e mais casos de problemas ao redor do estado.

A Equatorial emitiu uma nota em relação ao resultado do ranking. Confira:

A Equatorial Goiás esclarece que assumiu a distribuição de energia no Estado em 29 de dezembro de 2022 e os resultados apresentados no ranking da Agência Nacional de Energia Elétrica são referentes à antiga gestão. O Grupo Equatorial Energia é reconhecido pelo modelo de gestão que preza pela eficiência e melhor alocação de recursos, com atenção à segurança e meio ambiente.

Conforme já ressaltado pela Equatorial, somente nos primeiros meses de atuação em Goiás, já foram registradas 31,44% menos reclamações na Agência Goiana de Regulação, quando comparado ao mesmo período do ano passado.

Logo no início da sua operação em Goiás, a Equatorial anunciou um plano de ações e investimentos para a gestão da distribuição de energia elétrica no Estado, com foco em investimentos estruturais na melhoria de distribuição de energia, no desenvolvimento do Estado e no atendimento à demanda reprimida, com novas linhas de distribuição e subestações.

Somente neste semestre, a companhia concluirá entregas importantes para o Estado, entre elas: a nova Subestação Riviera, em Goiânia, e a entrega de uma demanda histórica para Goiás com a conclusão da Linha de Alta Tensão Barro Alto – Goianésia, que viabilizará a conexão de novos clientes e o atendimento às solicitações de aumento de carga.

Além disso, a companhia entregará, no próximo dia 14, o novo complexo de alta tensão Aparecida de Goiânia, com uma nova subestação e uma nova linha de distribuição de energia, fruto de um investimento de R$ 75 milhões que garantirá a melhoria do fornecimento de energia para cerca de 150 mil clientes que atenderá não só o município de Aparecida como todo o Distrito Industrial do município.

 

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Foto de Capa: Divulgação

6 coisas que você precisa saber sobre a Equatorial, nova distribuidora de energia de Goiás

O Grupo Equatorial é a nova responsável pela distribuição de energia elétrica em Goiás. A empresa é brasileira e assumiu a concessão no dia 30 de dezembro de 2022, que antes pertencia a Celg Distribuição (Celg-D), da Enel.

Para você ficar por dentro de tudo da nova empresa, listamos 6 coisas que você precisa saber sobre a Equatorial. Acompanhe:

 

1 – O que muda além do nome da empresa?

 

A empresa tem um plano para os 100 primeiros dias de atuação em Goiás, com o projeto de construir três novas subestações: Aparecida de Goiânia, Riviera e Independência.

O projeto de Aparecida tem o objetivo de atender a demanda industrial da cidade e deve beneficiar mais de 50 mil clientes. A obra deve ser concluída no primeiro semestre desse ano.

Além disso, a empresa promete três novas linhas de subtransmissão com o total de 46,7 km e 9,6 mil novas ligações de baixa e média tensão.

A Equatorial também anunciou o Projeto JK-Jataí (2023-2024), para melhorar a distribuição de energia elétrica em Rio Verde, Chapadão do Céu, Montividiu e Jataí. No mesmo período irá investir na linha de transmissão Pireneus-Daia, que tem foco no Distrito Agroindustrial de Anápolis.

 

2 – Quem é o CEO da empresa?

O CEO da empresa é Augusto Miranda, que tem mais de 22 anos de reconhecida carreira no Setor Elétrico Brasileiro. Experiência consolidada em regulação, gestão, planejamento estratégico e “turn-around” de empresas de energia elétrica no Brasil. Nos útimos 6 anos, liderou as transacões de M&A e desenvolvimento de negócios da Equatorial Energia com geração substancial de valor aos acionistas.

E o presidente da Equatorial é o Lener Jayme, que é natural de Goiânia e já esteve no comando da Celg Geração e Transmissão (Celg-GT).

 

3 – Qual o telefone e como falar com a Equatorial?

São várias opções para entrar em contato com a empresa. Confira:

WhatsApp: (21) 996019608 (24 horas)

App Equatorial Goiás: bara baixar clique AQUI para IOS e AQUI para Android 

Central de Atendimento: 0800 062 0196 (24 horas)

Central de Atendimento para Pessoas Jurídicas (acima de 75kW): 0800 062 0198

Central de Atendimento Geração Distribuída (até 5MW): 0800 000 7565

Ouvidoria: 0800 062 1500 ou clique AQUI

Agência Virtual: clique AQUI 

 

4 – Por quanto a empresa foi comprada?

A empresa assumiu a concessão no dia 30 de dezembro de 2022, após comprar a antiga Celg Distribuição (Celg-D) da Enel, por 1,51 bilhão de reais.

 

5 – Quais são as promessas de melhoria?

A promessa é melhorar o atendimento, alinhar o planejamento com os interesses do estado e que não faltarão recursos para fazer investimentos no estado.

 

6 – Os protocolos iniciados na Enel continuam valendo?

Sim, os protocolos de atendimento, solicitações que já foram abertos na Enel, continuam valendo com a Equatorial. Inclusive, nos canais de atendimento da antiga companhia, o cliente já é transferido automaticamente para os novos.

 

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Foto: Banco de Imagens

Enel passa o bastão para Equatorial na terça-feira

Desde 6 de dezembro a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) havia aprovado o plano de transferência entre as empresas Enel e Equatorial.  Com muitas reclamações dos usuários, o último mês do ano foi marcados por constantes quedas e instabilidades no fornecimento de energia em Goiás, até a transição ser concretizada.

Na próxima terça-feira (03), às 15 horas, está prevista a troca do controle das operações na área de distribuição de energia elétrica no estado, da Enel Distribuição Goiás para a Equatorial Participação, Investimentos S/A. O comunicado foi feito pela companhia nesta quinta-feira (29).

A Enel estava prestes a perder a concessão por não cumprir critério de eficiência referente ao DECi (duração equivalente das interrupções de energia). A concessionária teria descumprido ainda critérios de eficiência com relação à gestão econômico-financeira.

A Equatorial Energia fechou com a Enel em 23 de setembro a compra da Celg Distribuição, rebatizada de Enel Distribuição Goiás por R$ 1,57 bilhão. O contrato de compra e venda prevê a reestruturação dos empréstimos existentes entre a Celg-D, a Enel e outros agentes no valor de R$ 5,71 bilhões. Os valores serão pagos em até 12 meses após o fechamento da operação.

 

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Foto de Capa: Banco de Imagens