Balão gigante promete levar turistas para as proximidades do espaço

A empresa norte-americana Space Perspective anunciou que fará um passeio até a “beirada” do espaço com o uso de um balão gigante que estará pronto em 2024.

 

A confirmação da viagem se deu após a realização de um teste realizado em 18 de junho, na Flórida, no qual o transporte aéreo alcançou uma altitude de 33 quilômetros. O balão Spaceship Neptune, assim chamado, fará voos com duração de aproximadamente 6 horas e contará com apenas 7 passageiros.

 

De acordo com a empresa, o balão, que contará com banheiro e bar para os passageiros, possui uma expectativa de chegar a uma altitude de 30 quilômetros, quase três vezes maior que de um avião normal. Entretanto, a viagem não irá proporcionar uma visita ao espaço, mas o seu alcance já permite que passageiros apreciem a curvatura do planeta Terra e a cor real do espaço.

 

A empresa também explicou que o lançamento será feito a partir do Aeroporto Regional da Costa Espacial, na Flóriida, próximo do Kennedy Space Center. O mesmo lugar em que os foguetes da Nasa e SpaceX partem para o espaço. Contudo, sua aterrissagem poderá acontecer nas proximidades do Oceano Atlântico ou próximo ao Golfo do México.

 

Até agora, a viagem para a “beirada” do espaço custará US$ 125 mil, o equivalente R$ 613,5 mil aproximadamente na cotação atual. Segundo a confundadora da empresa, Jane Poynter, já foram registradas 25 inscrições enquanto o anúncio da novidade era feito em um evento on-line.

 

Leia também:

 

Prefeitura de Goiânia realiza programação para o Dia do Orgulho LGBTQIA+

 

Como se fosse a primeira vez: Homem com Alzheimer pede esposa em casamento pela segunda vez

 

Programa ‘Show do Milhão’ anuncia retorno com apresentação de Celso Portiolli

 

Descubra: O que fazer em Goiânia

 

 

Voo de teste de Netuno

Teste realizado em balão gigante. Foto: Perspectiva do Espaço/Divulgação

 

Foto: Mundo Clima

Projeto piloto de robótica visita comunidade quilombola em município de Goiás

Na última semana, estudantes da comunidade quilombola Mesquita, localizada no município Cidade Ocidental, a 196 quilômetros de Goiânia, conheceram de perto um projeto piloto, intitulado de Robótica Espacial.

 

Além de impressoras 3D, máquinas laser, notebooks, robôs, rovers e drones, os alunos presenciaram um caminhão do projeto-piloto, transformado em base lunar.  A capota foi transformada em um aeroporto de drones pilotados por um engenheiro de robótica e um instrutor e desenvolvedor de jogos e aplicativos.

 

Por conta da Covid-19, o diretor da Escola Municipal Aleixo Pereira Braga, salientou que a visita foi realizada conforme os cuidados de prevenção e distanciamento social. “A visita só foi possível porque a comunidade é de área quilombola e todos os adultos acima de 18 anos estão vacinados contra a covid-19, além disso, tudo está planejado para garantir o distanciamento social e a utilização de máscaras”, afirmou ele.

 

O programa, que contou com 25 alunos nesta visita e tem como objetivo promover a inclusão social de crianças e adolescentes, é uma iniciativa do Fundo Nacional de Desenvolvimento para a Educação (FNDE), e feito em parceria com a Universidade de Brasília (UnB) e com a Agência Espacial Brasileira (AEB). “É um ótimo pano de fundo para a criança entender até onde ela pode chegar, desenvolver essa vontade e gerar novos limites”, afirmou, em nota, o diretor de tecnologia e inovação do FNDE, Paulo Aragão Ramalho.

 

Em todo o país 250 escolas são participantes do projeto, que conta com mais de 10 mil estudantes da educação básica de escolas públicas e participantes de 26 estados. Os alunos têm acesso a um curso online de robótica com personagens divertidos e é inspirado no projeto Artemis, liderado pela Nasa, a agência espacial norte-americana. “A ideia é difundir em todo o Brasil, da melhor maneira possível, e capacitar essas crianças na ponta. É missão do FNDE levar essa capacitação a todos os mais de 5 mil e 200 municípios brasileiros”, continuou.

 

Agora, os jovens passarão boa parte do tempo com uma plataforma digital com capacidade de autoaprendizagem (self-learning) e de simulação, mas também, irá interagir com o professor que receberá suporte para conduzir aqueles que precisam. Segundo o criador da plataforma, Alex Roger, da empresa de tecnologia BeByte, os alunos não precisarão ter conhecimento para acompanhar as atividades, pois a plataforma foi criada para ser totalmente intuitiva e fácil de usar.

 

Foto: Agência Brasil

Foguete chinês poderá cair na Terra durante os próximos dias

De acordo com o porta-voz do Departamento de Defesa dos Estados Unidos, Mike Howard, o foguete March-5B lançado pela China no último dia 29, poderá voltar para a Terra neste próximo sábado, dia 8. 

 

A agência nacional explica que o incidente é devido ao tamanho do míssil, já que o foguete possui aproximadamente 22 toneladas, 5 metros de diâmetro e 30 metros de comprimento. Devido a isso, a atmosfera não conseguirá destruir partes do objeto até sua chegada na Terra, como é feito com os demais foguetes que são lançados.

 

Entretanto, a agência não soube informar se o foguete fará uma descida sob controle ou está em uma velocidade descontrolada sem destino, podendo causar danos se o pouso ocorrer em áreas habitadas.

 

O  especialista do Centro de Astrofísica da Universidade de Harvard, Jonathan McDowell, relatou que o fato não é motivo para preocupação: “Não acho que as pessoas devem tomar precauções. O risco de bater em você ou se machucar é muito pequeno. Não é desprezível, pode acontecer, mas o risco de bater em você é incrivelmente pequeno ”, alertou ele.

 

A grande aposta é para que o foguete possa cair no Oceano Pacífico, pois é considerada a maior parte da Terra. A organização sem fins lucrativos Aerospace Corp, acredita também que os destroços possam chegar próximo ao Equador, após passar por cidades do leste dos EUA e cair nas águas do oceano.

Coisas de outro planeta: Primeiro hotel espacial do mundo

Para os apaixonados pelo espaço. Está marcada para 2027 a inauguração do primeiro hotel espacial. A estação será composta por 24 módulos conectados, que formarão uma roda giratória e poderá orbitar a Terra.  O nome será Voyager Station, construído pela companhia chamada Orbital Assembly Corporation. O melhor de tudo serão as visitas, isso mesmo! Ele será capaz de receber hóspedes. A ficção científica sairá  dos filmes para realidade.

Além de o hóspede estar nas alturas, ela poderá se quiser passar as férias por lá. O hotel terá nas comodidades: spa, restaurantes temáticos e bares, cinema,  quadra de basquete, camas, comida espacial, atividades recreativas que você não consegue fazer na Terra, entre outros. Haverá dois tipos de acomodação: as vilas, que terão cozinha e três banheiros, para até 16 pessoas; e as suítes para casais, com 30 metros quadrados e que poderão ser alugadas para um período de três dias a um mês.

Foto:

Segundo a empresa responsável, a idéia é que a viagem seja parecida com a de um cruzeiro, mas obviamente sem paradas e, claro, com vista para o espaço. A capacidade será de 400 pessoas. Tim Alatorre, arquiteto e designer da empresa, falou um pouco em entrevista para o site da CNN Travel sobre o que a experiência de quem for nessa viagem espacial irá trazer:

“Por causa da leveza e da gravidade reduzida, você será capaz de pular mais alto, ser capaz de erguer coisas, ser capaz de correr de maneira que você não consegue na Terra”, afirma. Em nota no site oficial, a companhia afirma que “a Voyager Station irá alavancar as tecnologias do espaço e os confortos da Terra para criar uma experiência única sem paralelo na História.

Sobre a construção do hotel, houve alguns atrasos relacionados à pandemia causada pela Covid-19, mas a construção do hotel espacial está prevista para começar em 2026, e uma estada no espaço pode ser uma realidade no ano seguinte:

“Estamos tentando fazer com que o público perceba que a era de ouro das viagens espaciais está chegando. Ela está chegando. Está chegando rápido”, disse John Blincow, presidente da companhia responsável pelo Voyager, em entrevista para “CNN Travel”.

E você teria coragem de ir nessa viagem fora do planeta?

 

Fotos: Voyager Station/Divulgação