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Recentemente uma parceria entre o Pentágono e a agência espacial norte-americana, Nasa, foi fechada nos Estado Unidos com o objetivo de estudar mais a fundo a ocorrência de alguns fenômenos considerados inexplicáveis, já que não se encaixam em nenhum esclarecimento convencional. Apesar de não falar especificamente em seres extraterrestres, o relatório de nove páginas, divulgado pelo Pentágono, atendendo a um pedido do Senado, no fim do mês de junho, é o mais direto e revelador já publicado até hoje sobre OVNIs, chamados de UAPs, sigla em inglês para fenômenos “aéreos não-identificados”.  

Em outras frentes de pesquisa, muitos estudiosos afirmam que não deve demorar muito até a Nasa, ou a agência espacial chinesa, CNSA, confirmarem a presença de vida microbiana ancestral em Marte, onde está ocorrendo uma espécie de “guerra espacial” entre os robôs Perseverance (Nasa) e Zhurong (CNSA) para fazer o anúncio primeiro, um momento crucial e histórico para o século 21.

Segundo o ufólogo e escritor Marco Antônio Petit, tanto o relatório quanto a “corrida em Marte” fazem parte de um lento processo para desvendar gradualmente a existência de vida extraterrestre. Nesse contexto, o documento emitido pelo Pentágono faz parte também de uma movimentação geopolítica que envolve dez missões internacionais disputando a primazia na divulgação das novas revelações científicas que vêm sendo descobertas a cada dia.   

“O relatório do Pentágono é importante porque contribui para a discussão sobre os OVNIs e está dentro daquilo que poderia ser feito neste momento pelo governo americano”, relatou Petit. “É um pequeno passo no lento caminho para se admitir a inteligência extraterrestre, que passa também pela admissão da vida microscópica”. Ainda segundo ele, quando o documento diz que não há explicações para determinadas observações ele abre a possibilidade para a existência de OVNIs. “Os governantes demoram para aceitar que estamos diante de objetos controlados por uma inteligência superior à nossa”.

O relatório de nove páginas foi construído com base na revisão de 144 relatos de visualizações de fenômenos não identificados, feitas por aviadores militares entre 2004 e 2021, principalmente nos últimos dois anos. De todas as visualizações, a força tarefa do Pentágono só conseguiu dar explicação para uma, que se tratava de um balão vazio, as demais continuam sem qualquer esclarecimento.  

O debate sobre OVNIs ganhou força nos Estados Unidos no final de maio, um mês antes do relatório do Pentágono, quando o ex-presidente Barack Obama chamou atenção para o assunto no programa de TV The Late Late Show. Na entrevista, Obama primeiro brincou e disse que “em se tratando de alienígenas, há algumas coisas que simplesmente não podemos contar no ar”. Depois, admitiu, “há filmagens e registros de objetos nos céus que não sabemos exatamente o que são. Não podemos explicar como eles se moviam, sua trajetória e eles não tinham um padrão facilmente explicável. Acho que as pessoas ainda levam a sério e tentam investigar e descobrir o que é.”

O fato é que neste momento, diante das novas descobertas algumas teorias sobre a existência de alienígenas já não parecem mais tão absurdas e a vida extraterrestre é algo que passa a fazer sentido e que pode mudar completamente a forma como o homem se vê no mundo e no universo. Há indicações de que a corrida espacial do século 21 será mais esclarecedora do que a do passado, estabelecendo um novo marco civilizacional com a descoberta de vida fora da Terra. 

Fonte: revista IstoÉ

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