Fieg busca mudanças na taxas de juros do FCO junto ao senado

O presidente da Federação das Indústrias do Estado de Goiás (Fieg), Sandro Mabel, esteve reunido nesta quarta-feira (02/), em Brasília, com senadores e lideranças empresariais para negociar a redução da taxa de juros e taxas administrativas dos empréstimos do Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste (FCO), contemplando inclusive empreendedores que já fizeram contratos. 

A reunião foi realizada no Senado e contou com presença dos senadores Vanderlan Cardoso (PSD), Nelsinho Trad (PSD), Izaci Lucas (Podemos/PSDB), Jayme Campos (DEM), além do titular da Superintendência de Desenvolvimento do Centro-Oeste (Sudeco), Nelson Vieira, do presidente da FIEMT, Gustavo Oliveira, e representante da Adial.

“Liderei a iniciativa, com o apoio do presidente da Fecomércio, Marcelo Baiocchi, no âmbito do Fórum de Entidades Empresariais de Goiás, para que a proposta chegasse ao Senado. Sempre na defesa do setor produtivo, Vanderlan Cardoso capitaneou os demais senadores, na busca pela aprovação da resolução que altera regras e juros dos fundos FCO, FNE e FNO”, assinalou Sandro Mabel. 

A proposta em questão prevê a previsão de juros pré e pós-fixado (atualmente só existe a opção de pós-fixado); e a possibilidade de os empresários migrarem uma vez ao longo de 2022 de um regime para outro (de pós para prefixado), optando pelo que ficar melhor para cada empresa. Além disso, a alteração visa dar maior previsibilidade/estabilidade na taxa de juros, passando a considerar o IPCA médio dos últimos 12 meses, e não apenas os últimos 2 meses.

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FCO aprova R$ 176,3 milhões com foco em 62 municípios mais vulneráveis do Estado

O Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste (FCO) aprovou o valor de R$ 176,386 milhões em financiamentos para empreendimentos rurais e empresariais, em Goiás. Por determinação do governador Ronaldo Caiado, os recursos são distribuídos para atender micro e pequenos empresários, principalmente, das regiões menos desenvolvidas. A expectativa é que os investimentos gerem 359 empregos diretos no Estado. 

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“A prioridade no FCO é para atender os 62 municípios mais humildes de Goiás”, garantiu o governador Ronaldo Caiado, nesta segunda-feira 21, durante encontro com representantes de 13 municípios da região Nordeste do Estado. Em seu discurso ele convidou os empresários a provucar o Banco do Brasil para garantir os recursos. 

 

O foco do Conselho de Desenvolvimento do Estado (CDE), presidido pelo titular da Secretaria de Estado da Retomada, César Moura, é para a aprovação de financiamentos para empreendimentos de micro, pequeno e médio portes, tanto rural como empresarial. “Buscamos uma distribuição correta do FCO, para que esse dinheiro fosse mais bem dividido, em Goiás”, reforça o governador Ronaldo Caiado.

 

Tendo o Banco do Brasil como agente financeiro, o FCO agora tem novas regras graças à intervenção de Caiado, que determinou que a prioridade nas aprovações dos projetos esteja voltada para microempreendedor individual (faturamento até R$ 81 mil por ano), microempresa (até R$ 360 mil), pequena empresa (até R$ 4,8 milhões) e pequena-média empresa (até R$ 16 milhões).

 

Das 154 cartas-consultas aprovadas, 15 são destinadas ao setor empresarial, com valor total de R$ 37,441 milhões e previsão de abrir 122 vagas de trabalho. Já para o setor rural foram 139 aprovações, que totalizam R$ 130,945 milhões e devem gerar 237 empregos.

 

Diferentemente do comum, quando é realizada reunião entre os conselheiros para aprovação das cartas, o montante foi aprovado ad referendum por meio da resolução número 015, de 2021, pelo presidente do CDE.  

 

Empresarial

Os R$ 37,441 milhões aprovados para o setor empresarial são destinados a comércio, serviços e indústria. O montante financiará aquisição de equipamentos, construção e implantação de usina fotovoltaica, entre outras atividades. 

 

Os empreendimentos de pequeno e pequeno-médio porte representaram 48,5% das cartas empresariais aprovadas, totalizando R$ 18,196 milhões. Já o financiamento das empresas de médio porte foi de R$ 11,48 milhões e o para empresas de grande porte, R$ 7,763 milhões.

 

Rural

Os R$ 138,94 milhões em financiamentos para o programa rural são para aquisição de equipamento, construção civil e instalação de usina fotovoltaica. Também há preferência de financiamento para empreendimentos de pequeno porte. 

 

Do total, 124 cartas-consultas são destinadas a mini, pequenos e pequenos-médios produtores rurais (R$ 123,3 milhões) e 15 cartas para produtores de médio porte (R$ 15,6 milhões). 

 

A distribuição dos recursos beneficiou empreendimentos de vários municípios, como Alto Horizonte, Aporé, Arenópolis, Bom Jardim de Goiás, Bom Jesus de Goiás, Bonópolis, Buriti Alegre, Caiapônia, Campo Alegre de Goiás, Catalão, Cidade de Goiás, Diorama, Doverlândia, Edealina, Edéia, Faina, Fazenda Nova, Gameleira de Goiás, Goiatuba, Gouvelândia, Guarani de Goiás, Guarinos, Indiara, Ipameri, Itajá, Itapirapuã, Itarumã, Jandaia, Jataí, Joviânia, Matrinchã, Minaçu e Mineiros.

 

E mais: Morro Agudo de Goiás, Monte Alegre de Goiás, Montes Claros de Goiás, Montividiu, Montividiu do Norte, Nazário, Novo Planalto, Orizona, Palmeiras de Goiás, Paraúna, Piracanjuba, Piranhas, Pontalina, Professor Jamil, Quirinópolis, Rio Verde, Santa Cruz de Goiás, Santa Helena de Goiás, Santa Isabel, São João da Paraúna, Serranópolis, Silvânia, Turvânia, Vianópolis e Vicentinópolis.

 

Foto: Secom 

Goiás aprova R$ 56,7 milhões do FCO para investimentos na modalidade rural

A Câmara Deliberativa do Conselho de Desenvolvimento do Estado (CDE/FCO) aprovou um total de R$ 56,7 milhões em recursos do Fundo Constitucional do Centro-Oeste (FCO) para a modalidade rural, nesta quinta-feira (15/04), durante sua 360ª Reunião. O montante deve contemplar 60 cartas que foram propostas para a obtenção do crédito e que foram analisadas pelo Governo de Goiás, por meio da Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa).

Metade do recurso deve ser destinado a pequenos produtores (50%). A outra metade deve contemplar pequenos-médios produtores (40%), médios produtores (9%) e mini produtores (1%). Em relação as atividades, 64% do total aprovado deve ir para investimentos na produção de soja e milho, enquanto os outros 36% para a bovinocultura. Os itens financiados incluem recursos para máquinas e implementos, benfeitorias, pastagens, matrizes e reprodutores e a expectativa é de que sejam gerados 88 novos empregos formais com os investimentos.

“Os recursos a serem financiados pelo FCO, por meio dessa ação do Governo de Goiás, vão ajudar não só a manter o setor agropecuário na dianteira da geração de renda, como também deve contribuir para o aumento da produção e da geração de empregos”, argumenta o secretário de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Antônio Carlos de Souza Lima Neto. “A aplicação desses investimentos segue uma premissa social dada pelo governador Ronaldo Caiado que é de fazer o desenvolvimento econômico caminhar lado a lado com o social”, argumenta.

No total, 37 municípios tiveram propostas aprovadas. Piranhas aparece com o maior número de cartas aprovadas, com cinco propostas, seguido por Rio Verde, com quatro cartas. Serranópolis, Mineiros, Piracanjuba, Nova Crixás e Montividiu tiveram três cartas aprovadas cada um. E os municípios que tiveram duas propostas aprovadas, cada um, foram Itumbiara, Ipameri, Palestina de Goiás, Jussara, Caiapônia e Baliza.

Com uma carta aprovada cada um, completam a lista Córrego do Ouro, Aporé, São Luiz do Norte, Silvânia, Corumbaíba, Chapadão do Céu, Indiara, Uruaçu, Campestre de Goiás, Inaciolândia e São Miguel do Passa Quatro. Também estão nesse rol, Bom Jesus de Goiás, Aruanã, Guarani de Goiás, Nova América, Montes Claros de Goiás, Araguapaz, Jataí, Ivolândia, Fazenda Nova, Diorama, Cumari, Campo Alegre de Goiás e Caçu.

“Quando olhamos a variedade de regiões contempladas, vemos o quanto esses recursos também devem contribuir para a premissa do desenvolvimento regional. De norte a sul do Estado, há propostas para investimentos e, na medida do possível, o Governo de Goiás está envidando esforços para atender as necessidades de todos”, acrescenta Antônio Carlos.

O secretário reforça, ainda, que apesar da maioria das propostas que chegam buscarem recursos para a produção de grãos e criação de bovinos, o Estado também está aberto a financiar recursos para áreas, como avicultura, suinocultura, entre outras. “Já tivemos aprovações de recursos para investimentos em outras produções, mas é importante lembrar que os recursos podem contemplar diversas atividades, como produção de leite, ovos, hortaliças, fruticultura, entre outros. O Estado está disponível para também analisar essas propostas.”

Representando a Seapa, participaram da reunião o superintendente de Produção Rural Sustentável, Donalvam Maia, e a gerente de Inteligência de Mercado, Juliana Dias Lopes. O secretário da Retomada, César Moura, também esteve presente.