Maior superlua do ano acontece nesta quarta-feira e poderá ser vista de qualquer lugar do mundo

Se você perdeu a primeira superlua do ano, em abril, não vai querer perder essa, né? Até porque dessa vez ela estará 157 km mais perto, ficando ainda maior aos nossos olhos. A boa notícia é que a superlua poderá ser vista por observadores de todo o mundo se o céu noturno estiver limpo.

 

Mas você sabe como o fenômeno ocorre? Superlua é o nome dado a luas novas e cheias que acontecem no perigeu, como é chamado o ponto da órbita lunar mais próximo da Terra. Durante esse período, o satélite fica a 363 mil quilômetros do nosso planeta. Por estar mais perto, a Lua parece maior e mais brilhante que o normal. 

 

A novidade desta vez, é que um outro fenômeno irá ocorrer ao mesmo tempo, o que segundo a Nasa, não é muito comum. “Este mês traz uma oportunidade excelente de aproveitar a vista”, diz o site da agência. 

O fenômeno é o chamado eclipse lunar, que acontece quando o Sol e a Lua estão exatamente em lados opostos da Terra. Quando esse alinhamento ocorre, o nosso planeta impede que parte da luz do Astro-Rei chegue até o satélite natural, a atmosfera filtra a luz e dá a Lua um toque avermelhado, motivo pelo qual esse fenômeno é chamado por alguns de “Lua de Sangue”. 

O eclipse terá duração de apenas 15 minutos e, infelizmente, só será visto por completo no leste da Austrália, da Nova Zelândia e das Ilhas Pacíficas. Aqui no Brasil será possível ver a fase parcial, a partir das 6h45 (horário de Brasília).  

 

Fonte: CNN

 

Nova conjunção rara entre três planetas poderá ser vista a olho nu no dia 10 de janeiro

Uma cena rara, entre os fenômenos astronômicos do ano, acontece neste final de semana. Olhe para o céu no domingo, dia 10 de janeiro para ver uma conjunção tripla de planetas; Júpiter, Saturno e Mercúrio vão formar um triângulo.

O fenômeno poderá ser observado nos dias 9, 10 e 11 de janeiro, com maior visibilidade neste domingo (10).

A imagem poderá ser vista 45 minutos após o pôr do sol, na direção do horizonte, ao sudoeste. Eles estarão separados por apenas 1,6 °, embora seja aconselhável acompanhar a semana toda pra entender a aproximação. É possível observar a equidistância dos 3 planetas a olho nu, porém um par de binóculos pode ajudar numa melhor visualização.

Dessa forma, você será capaz de rastrear este trio planetário conforme eles se movem juntos e depois se separam. De acordo com o site Space, Mercúrio aparecerá cerca de 2,5 vezes mais escuro do que Júpiter e quatro vezes mais brilhante do que Saturno.

Outra conjunção ocorrerá no dia 14 de janeiro, quando a Lua irá se alinhar com o trio. O portal Earth Sky aconselha que, para encontrar os planetas ao anoitecer, o espectador pode primeiro procurar Júpiter, pois é objeto mais brilhante.

Veja outros fenômenos astronômicos no calendário de 2021, clicando aqui.

 

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Foto: Reprodução/Unsplash
Com informações da Forbes GNN/Space/ Via Só Notícia Boa

Dezembro tem eclipse, chuva de meteoros e ‘Estrela de Belém’ que não é vista há 800 anos

Aquela que é considerada a “Estrela de Belém” vai ser vista no céu este mês, 800 anos depois. Os planetas Júpiter e Saturno, geralmente separados no céu noturno, vão estar tão próximos um do outro no final deste mês. O fenômeno, que cria uma espécie de “planeta duplo”, não era visível desde março de 1226, ou seja, desde a Idade Média.

De acordo com o Washington Post, os dois planetas aproximaram-se novamente em 1623, mas o episódio não foi visível da Terra devido ao brilho do sol.

O fenômeno, conhecido como “conjunção”, ocorre quando há o alinhamento de dois objetos celestes. Neste caso, o evento é designado de “grande conjunção”, uma vez que envolve os dois maiores planetas (conhecidos) da nossa galáxia.

Os corpos celestes estarão separados por menos de um terço da largura da lua já no próximo dia 21 de dezembro, mas continuarão, na verdade, separados por 450 milhões de milhas no espaço.

Os dois planetas ficam alinhados uma vez a cada duas décadas, uma vez que Júpiter leva aproximadamente 12 anos a dar uma volta ao Sol contra os 30 anos de Saturno.

A conjunção de Júpiter e Saturno é também conhecida como “Estrela de Belém”. A conclusão foi do astrónomo alemão Johannes Kepler, no ano de 1614. Há ainda teorias que sugerem que a estrela que “guiou” os Três Reis Magos resulte de uma conjunção tripla de Júpiter, Saturno e Vênus.

A grande conjunção “vai ser visível a olho nu”, sem que sejam necessários instrumentos sofisticados. De acordo com projeções a próxima conjunção será visível em 2080.

Dezembro é mês de vários eventos astronômicos raros

Vai valer a pena dar uma esticada na noite do próximo domingo, 13 de dezembro: na madrugada para o dia 14, será possível observar em todo o Brasil uma densa chuva de meteoros geminídeas – segundo os astrônomos, uma das melhores deste ano de 2020.

Poucas horas depois, após o meio-dia de 14 de dezembro, para quem está na Região Sul, será possível acompanhar um eclipse parcial do sol: ele ficará parcialmente encoberto pela lua durante quase duas horas.

Já no dia 21 de dezembro ocorrerá o ápice da conjunção entre os dois maiores planetas do sistema solar: Júpiter e Saturno, já visíveis a oeste desde o início de dezembro, estarão em seu ponto máximo de aproximação relativa.

Foto: Reprodução/Pixabay

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