Cientistas encontram nova espécie de macaco na região do Mato Grosso

Ainda há esperança para uma das regiões amazônicas mais afetadas pelo desmatamento no Brasil. Pesquisadores brasileiros encontraram na região uma nova espécie de macaco, que passou algumas décadas sendo confundida com alguns de seus parentes antes de ser finalmente revelada à comunidade científica.

 

micos

 

É o mico schneider ou ‘’Sagui-de-shneider’’, cuja pelagem com tons de laranja e chumbo, e prateada na parte da frente, ajuda a diferenciá-lo dos vários outros membros do gênero mico que habitam áreas vizinhas da floresta. E tudo indica que a espécie é exclusivamente mato-grossense, sendo encontrada apenas na região entre os rios Juruena e Teles Pires, nos municípios de Paranaíta e Alta Floresta.

 

A Amazônia, que abriga 20% da diversidade de primatas em todo o mundo, continua surpreendendo a comunidade científica com novas espécies de macacos porque ainda faltam muitos dados sobre a distribuição geográfica e as características de cada bicho.

 

Os detalhes sobre a nova espécie são encontrados em artigo publicado na revista ‘’Scientific Reports’’. Assinam o estudo Rodrigo Costa-Araújo, do Museu Paraense Emílio Goeldi, Gustavo Canale, da Universidade Federal de Mato Grosso, e pesquisadores de outras instituições no Brasil e no Reino Unido.

 


Foto: Divulgação / Diego Silva

 

Veja também: Na melhor companhia: lugares em Goiânia que aceitam entrada de pets


Nascem filhotes de ararinhas-azuis após 20 anos de extinção no Brasil

 

Documentário brasileiro sobre Floresta Amazônica vence prêmio em Berlim

Tendo como material de base a mitologia Yanomami para denunciar a ação de garimpeiros e destruição da floresta amazônica, o longa-metragem “A Última Floresta”, do brasileiro Luiz Bolognesi, ganhou o prêmio do público da mostra Panorama, do festival de cinema de Berlim, anunciado neste domingo (20).

Único longa brasileiro na competição oficial da 71ª Berlinale, “A Última Floresta”, de Luiz Bolognesi, mistura documentário e ficção, denunciando garimpos ilegais e o desmatamento da floresta. O roteiro foi co-assinado pelo xamã e ativista Davi Kopenawa Yanomami. Os atores foram os próprios indígenas.

Leia também: Festival de cinema frânces seleciona filme brasileiro sobre luta das mulheres

Bolognesi contou à RFI Brasil que a história de “A Última Floresta” surgiu enquanto filmava seu filme anterior, “Ex-Pajé”, vencedor do Prêmio Especial do Júri, na Berlinale de 2018.

“Há aldeias e povos que ainda possuem um xamã muito forte, que luta e resiste para manter o centro deles de política, saúde e saber. Quis então fazer um filme que retratasse também este outro lado, a vitória da resistência”, explicou.

Leia também: Confira programação virtual da Semana do Cinema Brasileiro no Museu da Imagem e do Som

A 71ª edição da Berlinale aconteceu este ano em versão híbrida, com uma parte online e presencial em junho. Os vencedores do prêmio de público dos filmes em competição pelo Urso de Ouro são: “Mr. Bachmann and his Class” (Alemanha), de Maria Speth, “I’m Your Man” (Alemanha), de Maria Schrader, e “Ballad of a White Cow” (Irã/França), de Behtash Sanaeeha e Maryam Moghaddam.

Veja o trailer:

A leitura do livro “A queda do céu”, de autoria de Davi Kopenawa, num diálogo com o antropólogo francês Bruce Albert, publicado no Brasil pela Cia das Letras em 2015, foi definitivo para a decisão de Luiz Bolognesi convidar o xamã Yanomami para fazerem juntos o longa-metragem “A Última Floresta”.

Leia também: Principal prêmio nacional de artes visuais têm artistas goianos indicados

“Na minha opinião, além de tudo, como valor literário, esse é o grande livro que eu li no século 21. No século XX, o livro que mais me impressionou foi o Grande Sertão Veredas (de Guimarães Rosa, 1956); para mim ‘A Queda do Céu’ é o ‘Grande Sertão’ do século 21”, avalia o diretor.

O filme “A Última Floresta”, de Luiz Bolognesi, deverá entrar em cartaz no Brasil no segundo semestre de 2021.

Veja: Encontramos 10 obras-primas do cinema escondidas na Netflix

Fonte: G1

Cientistas confirmam que os indígenas viveram na Amazônia por 5 mil anos sem destruir o bioma

Curiosidade que nos traz felicidade: Os povos indígenas viveram na Floresta Amazônica por milênios sem causar perdas ou distúrbios detectáveis de espécies, concluiu um estudo publicado na revista PNAS. 

Foram os cientistas que trabalham no Peru que pesquisaram camadas de solo em busca de evidências fósseis microscópicas de impacto humano. Eles descobriram que as florestas não foram desmatadas, cultivadas ou de outra forma significativamente alteradas na Pré-História.

Dolores Piperno, do Smithsonian Tropical Research Institute em Balboa, no Panamá, que liderou o estudo, disse que as evidências podem influenciar o debate moderno sobre conservação, revelando como as pessoas poderiam viver na Amazônia enquanto preservam sua biodiversidade.

As descobertas de Piperno também informam um longo debate sobre o quanto a paisagem da Amazônia foi moldada por povos indígenas.

Pois bem, algumas pesquisas sugeriram que a paisagem foi formada de forma ativa e intensa pelos povos indígenas antes da chegada dos europeus à América do Sul. Estudos recentes demonstraram que as espécies de árvores que hoje dominam a floresta foram plantadas por habitantes humanos pré-históricos.

Piperno disse à BBC News que as novas descobertas fornecem evidências de que o uso da floresta tropical pela população indígena foi sustentável, não causando perdas ou distúrbios detectáveis de espécies, ao longo de milênios.

Para encontrar essa evidência, ela e seus colegas realizaram uma espécie de arqueologia botânica, escavando e datando o solo para construir um quadro da história da floresta tropical. Eles examinaram três locais, em uma parte remota do nordeste do Peru.

Todos estavam a pelo menos 1 km de cursos de rios e várzeas, conhecidas como “zonas interfluviais”. Essa parte representa mais de 90% da área territorial da Amazônia, portanto, estudá-las é fundamental para entender a influência indígena na paisagem como um todo.

Em cada camada de sedimento, os cientistas procuraram fósseis de plantas microscópicas chamadas fitólitos, registros minúsculos do que cresceu na floresta ao longo de milhares de anos. “Encontramos muito poucos sinais de modificação humana ao longo de 5 mil anos”, disse Piperno.

“Portanto, acho que agora temos muitas evidências de que essas florestas próximas ao rio foram menos ocupadas e menos modificadas.”

Suzette Flantua, da Universidade de Bergen, é pesquisadora do projeto Humanos no Planeta Terra (Humans on Planet Earth, ou Hope). Segundo ela, este é um estudo importante sobre a história da influência humana sobre a biodiversidade na Amazônia.

“É como montar um quebra-cabeça de extensão enorme, onde estudos como este estão lentamente construindo evidências que apoiam ou contradizem a teoria de que a Amazônia de hoje é uma grande floresta secundária após milhares de anos de manejo humano”, disse ela. “Será fascinante ver qual lado do debate acabará tendo as evidências mais conclusivas.”

Fato é que essas descobertas ressaltam o valor do conhecimento indígena para ajudar a preservar a biodiversidade da Amazônia, por exemplo, orientando a seleção das melhores espécies para plantio e restauração.

“Os povos indígenas têm um conhecimento tremendo sobre sua floresta e seu meio ambiente”, disse Piperno, “e isso precisa ser incluído em nossos planos de conservação.”

Fonte: BBC

Bolsonaro garante desmatamento zero no Brasil até 2030 em carta ao presidente dos EUA

Em carta enviada nesta quarta-feira, 14, ao presidente dos Estados Unidos Joe Biden, o presidente do Brasill Jair Bolsonaro se comprometeu a acabar com o desmatamento ilegal até 2030. Ele também
reconheceu o aumento das taxas de desmatamento a partir de 2012 e afirmou que o Estado e a sociedade precisam aperfeiçoar o combate a este crime ambiental.

“Queremos reafirmar neste ato, em inequívoco apoio aos esforços empreendidos por V. Excelência, o nosso compromisso em eliminar o desmatamento ilegal no Brasil até 2030”, escreveu Bolsonaro.

Para alcançar essa meta de desmatamento zero, Bolsonaro diz que o país precisará de “recursos vultuosos e políticas públicas abrangentes”. Segundo ele o Brasil quer contar com apoio de governos, setor privado, sociedade civil e comunidade internacional, incluindo os entes dos Estados Unidos: “Como nós, os americanos saberão apreciar que as principais causas da degradação ambiental radicam na pobreza e na falta de oportunidades, e que portanto trabalhar pela preservação ambiental passa, também, pela promoção do desenvolvimento econômico”.

Para o presidente, é preciso criar alternativas econômicas que reduzam o apelo das atividades ilegais e dar condições para que os 25 milhões de brasileiros que vivem na Amazônia possam prosperar materialmente por seus próprios esforços. Nesse sentido, segundo ele, não é possível combater o desmatamento apenas com medidas de fiscalização ou “jamais alcançaremos resultados duradouros no domínio ambiental”, escreveu o presidente.

Na carta à Biden, além de definir metas e compromissos, Bolsonaro apontou as iniciativas realizadas pelo Brasil para a preservação do meio ambiente, como projetos nas áreas de bioeconomia, regularização fundiária, zoneamento ecológico-econômico e pagamento por serviços ambientais.

A carta de Bolsonaro a Biden foi divulgada hoje (15), na íntegra, pela assessoria da Presidência. “O presidente Jair Bolsonaro reitera o compromisso do Brasil e de seu governo com os esforços internacionais de proteção ao meio ambiente, combate à mudança de clima e à promoção do desenvolvimento sustentável e ressalta a importância do trabalho conjunto em torno desses objetivos”, informou a assessoria.

Ontem o governo divulgou o Plano Amazônia 2021/2022, que estabelece diretrizes para ações de fiscalização e combate ao desmatamento ilegal, queimadas e outros crimes ambientais e fundiários cometidos na região da Amazônia Legal, território que abrange a totalidade dos estados do Acre, Amapá, Amazonas, Pará, de Rondônia, Roraima, Mato Grosso, do Tocantins e de parte do Maranhão.

O Brasil integra o acordo de Paris, a chamada Contribuição Nacional Determinada (NDC, da sigla em inglês) que prevê a neutralidade nas emissões de gases do efeito estufa até 2060. “Adotamos metas absolutas de redução de emissões que superam as de muitos países desenvolvidos, que, entretanto, carregam muito maior responsabilidade pela mudança do clima”, escreveu na carta.

Com Agência Brasil

Foto: Marcelo Camargo 

Goiania recebe Festival de Flores de Holambra

Um evento para quem ama a natureza, e principalmente, a tão linda primavera.

O Festival de Flores circula nas principais cidades e capitais do Brasil, e Goiânia não poderia ficar de fora. São mais de 150 espécies de flores e plantas ornamentais como Orquídeas, samambaias, cactos, rosas, begônias, tuias, bonsais, frutíferas além de ervas medicinais.

Todas as plantas em exposição serão comercializadas a preços populares. A partir de R$ 5 reais já é possível adquirir uma, além disso, no local o cliente receberá as orientações de como cultivar a planta pra que ela possa se desenvolver.

O Festival é um evento oriundo da cidade de Holambra, estado de São Paulo, onde se concentra a maior produção de flores ornamentais do país.

O Evento acontecerá entre os dias 18 de outubro e 4 de novembro, e a entrada é gratuita.

cde650f80de8f808e01b9a8833f2156b.jpg

65971983b5b8dffe17f2e8a364176539.JPG

c7420cf97cc5473761a843e2bea6f571.jpg

SERVIÇO

Festival de Flores de Holambra

Quando: 18 de outubro a 04 de novembro
Onde: Estacionamento leste/sul – acesso ao calçadão da expansão do Araguaia Shopping – Rua 44, 399 – Setor Central
Horário: de segunda-feira a sábado – das 08h30 às 20h30, e aos domingos das 08h30 às 16h30
Entrada é gratuita.

Imagens: Divulgação

Após ver desmatamento na Amazônia, Gisele Bündchen se emociona e chora em documentário da Nat Geo

A top model Gisele Bündchen ficou visivelmente emocionada ao sobrevoar a floresta amazônica. Ao ver que grande parte da região é cruelmente desmatada, a modelo ficou impressionada e acabou caindo em lágrimas.

Na gravação do documentário da National Geograpgic e acompanhada pelo ativista Paulo Adario, membro do Greenpeace internacional, Gisele disse: “É muito inspirador para mim ver que as pessoas estão dedicando suas vidas a proteger algo e se preocupar algo que não diz respeito apenas às suas vidas e aos seus filhos, e sim à vida na Terra. Me faz pensar: ‘Como eu posso ajudar mais’?”.

Veja o vídeo:

 

Além de modelo nas passarelas é um exemplo de índole. <3

Quanto tempo você demora para encontrar o gato nesta foto?

Todos sabem que gatos adoram tirar bons cochilos nos lugares mais inusitados.

O que não era sabido, porém, é da capacidade de camuflagem que alguns possuem.

É o caso de Lloyd, este gatinho ruivo dormindo na pilha de madeiras na foto abaixo.

Você não consegue ver? Não se sinta mal, pode levar alguns minutos…

A foto é de um usuário do Reddit que a compartilhou e viralizou na rede social.

Em sua legenda ele disse “When you see it…” (“Quando você ver…”) e comentou “Quem diria que gatos laranjas poderiam se misturar tão bem”.

Caso você passe muito tempo procurando e comece a pirar, a resposta está aqui.

Quanto