Guerra: Conheça a cidade da Ucrânia que guarda catacumbas e labirinto de túneis no subsolo

Odessa, na Ucrânia é uma das mais bonitas do Leste Europeu e há mais de 2 dias está na mira dos ataques russos. Ontem, uma vila que fica há 108 km de distância da cidade foi atingida por um bombardeio.  A cidade é um local bem estratégico. Se a Rússia assumir o controle da cidade,  a Ucrânia será desligada da grande maioria de suas importações e exportações pelo mar. 

 

Além disso, a cidade tem uma parte histórica e mística que encanta e assusta visitantes e moradores. As catacumbas de Odessa são antigas minas de arenito e formam uma rede de túneis que se estende por debaixo da cidade e dos bairros da periferia. São mais de 2.500 km — é quase a mesma distância que separa São Paulo de Manaus —, onde é fácil se perder. Nos montes e encostas em volta de Odessa, existem mais de mil entradas conhecidas para as catacumbas. 

 

O início das escavações é um mistério, mas é certo que os túneis foram usados em certa época para retirar pedras de calcário na construção da cidade de Odessa. As primeiras minas subterrâneas teriam surgido no século 19 utilizando-se serras para cortar as pedras. Com a Revolução Russa (1917), a mineração foi banida da parte central de Odessa. Durante a Segunda Guerra Mundial, os nazistas invadiram Odessa e as catacumbas serviam como um esconderijo para os soviéticos.

 

Este vídeo mostra um pouco dessas catacumbas

 

Guerra: fotógrafa registra ataque a uma família na Ucrânia

Uma fotografia com duas crianças e uma mãe morta. Ao lado, está o pai, sendo socorrido por soldados ucranianos que tentam reanimá-lo, sem sucesso.  Era uma família de civis que fugia de Irpin, cidade na província de Kiev, quando foi atingida por um ataque russo. Segundo o prefeito de Irpin, oito civis moradores da cidade foram vítimas da guerra neste domingo, 6 de março.

 

A cena aconteceu e foi registrada aos olhos da fotojornalista americana Lynsey Addario, enviada ao país pelo jornal americano The New York Times. Em seu twitter ela escreveu:  “Hoje eu testemunhei o ataque das tropas russas mirando civis que tentavam sair de sua casa em Irpin. Pelo menos três membros de uma família de quatro pessoas foram assassinados diante dos meus olhos”.

Guerra: Barril petróleo ultrapassa US$ 110 com ataque a usina nuclear na Ucrânia. Combustível pode subir no Brasil

 

Os preços do petróleo voltaram a subir nesta sexta-feira, após a Rússia atacar uma usina nuclear na Ucrânia. De acordo com especialistas, os investidores estão com receio sobre a oferta do produto e preocupados com as auto-sanções impostas por compradores de petróleo russo por medo de punições futuras.

 

Os contratos para maio do petróleo tipo Brent subiam 3,60%, já estão sendo  negociados a US$ 114,44, o barril. Já os contratos para abril do tipo WTI avançavam 3,87%, cotados a US$ 111,84.

 

Os preços do petróleo devem registrar seu maior ganho semanal desde meados de 2020, com o WTI subindo quase 20% e o Brent subindo 14% depois de atingir seus níveis mais altos em uma década nesta semana.

 

 Ao jornal O Globo especialistas destacaram que este é o resultado da auto-sanção dos compradores de petróleo russos com medo de sanções futuras e/ou por razões de reputação. Ainda de acordo com eles, com a capacidade de armazenamento russa limitada, essas interrupções provavelmente, com um atraso, também desencadearão cortes de produção, destacaram analistas do banco UBS.

 

No mercado nacional, há uma forte preocupação de subida dos preços da gasolina. Isso pode ocorrer porque a Petrobrás vende os combustíveis com  base no valor internacional do petróleo.

Bilionário russo dono do Chelsea tem iate de R$ 7 bilhões preparado para guerra. Conheça detalhes

O bilionário russo Roman Abramovich, dono do clube de futebol inglês Chelsea, é proprietário do segundo maior iate do mundo , que é avaliado em 1,1 bilhão de libras, ou R$ 7 bilhões. De acordo com a imprensa internacional, a embarcação, que se chama Elipse, é totalmente preparado para a guerra.  

 

Ele possui todos os vidros blindados e é protegido por um sistema de defesa antimísseis. Há ainda dois helipontos, três barcos e um mini-submarino que pode descer a uma profundidade de 48 metros. Tem 557 pés — 170 metros de comprimento — acomoda 62 convidados e vidros antipaparazzi.

 

De acordo com a imprensa internacional,  o Eclipse é considerado o iate particular mais seguro para uma guerra. Ele foi  fabricado pelo renomado construtor naval alemão Blohm & Voss. O iate foi  foi lançado em 2010, após cinco anos de projeto, desenvolvimento e testes. Na época, o dono do Chelsea pagou 300 milhões de libras. O valor  de 1,1 bilhão de libras foi estimado pela empresa norte-americana Atlas Marine Systems.

 

Veja detalhes do barco

 

Rússia x Ucrânia: Saiba quais os efeitos atmosféricos de uma guerra nuclear

 A invasão Russa à Ucrânia e as ameaças de Putin sobre o uso de armas nucleares, deixaram o mundo todo bastante preocupado com a possibilidade do uso desses recursos que no passado já fizeram estragos imensuráveis em Hiroshima e Nagasaki.  Mas quais seriam, de fato, os impactos  de uma guerra nuclear?

 

Buscando responder essa pergunta, a equipe do Curta Mais, encontrou um estudo desenvolvido  pelo National Center for Atmospheric Research (NCAR). Esta pesquisa  avaliou quais seriam os impactos de conflitos nucleares em cenários local e global e concluiu que  os resultados são assustadores.

 

Os modelos usados para o estudo consideraram o sistema complexo da atmosfera terrestre e como as reações químicas aconteceriam na estratosfera da Terra. Os resultados indicam que os danos ao meio ambiente podem ser ainda mais nocivos e persistentes do que pesquisas anteriores indicaram. A pesquisa considera, ainda, os efeitos do aquecimento inicial de explosões nucleares e a perda da camada de ozônio como consequência.

 

O cientista climático Alan Robock, da Rutgers University e co-autor do estudo, disse que ele e sua equipe já suspeitavam de que o ozônio seria parcialmente destruído logo após uma explosão. De acordo com ele, isso resultaria no aumento da luz ultravioleta na superfície da Terra e, caso a explosão gerasse muita fumaça, ela  bloquearia a entrada de luz ultravioleta. 

 

A pesquisa quantificou ainda  como a fumaça liberada afetaria a atmosfera. Para  fazer isso, os cientistas analisaram dois cenários de uma guerra nuclear. Primeiro, uma explosão regional de 5 megatons. E, em sequência, uma explosão em escala global de até 150 megatons de fuligens liberadas.

 

 No contexto global, cerca de 75% da camada de ozônio seria perdida ao longo de 15 anos. Uma guerra local reduziria a camada em 25% em 12 anos. Nos primeiros anos, a fumaça bloquearia os raios ultravioletas, mas com o dissipar dela, a incidência destes raios nocivos aumentaria novamente. Com a quantidade de raios ultravioletas crescendo, os danos para qualquer ser vivo que tenha sobrevivido às explosões vão desde o câncer de pele até o declínio das plantações. 

 

O cientista atmosférico Charles Bardeen, da NCAR,  principal autor do estudo, explicou que as condições mudariam drasticamente e qualquer adaptação, que funcionaria no início, não ajudaria à medida que as temperaturas voltassem e subir, bem como a radiação ultravioleta. 

 

A pesquisa destaca que as armas nucleares hoje são uma ameaça global rea