Goiânia: você sabe qual o significado do nome da capital? Veja a origem e outras curiosidades

A capital do estado de Goiás, Goiânia, tem um nome um tanto quanto diferente das outras capitais do país. Enquanto outras cidades levam o nome de pessoas (ou santos) como São Paulo e São Luís no Maranhão, a capital verde do país recebe um nome “diferenciado”!

Mas você sabe a origem? Antes da colonização, todo o território do país era ocupado por diferentes tribos indígenas, que tinham dialetos, costumes e tradições bem distintas. Pois bem, nossos antepassados aqui de Goiás eram pertencentes às tribos Avás-canoeiros e os Tapuias, e ambas se comunicavam por meio do belíssimo Tupi-Guarani, que origina diversas palavras da língua portuguesa

 

Os estudos ao longo dos anos, evidenciam que a origem mais provável do nome Goiânia, seja a tradução em Tupi-Guarani para “terra de muitas águas”, e que a palavra original seria algo semelhante a “Guyanna”. Outros estudiosos dizem que essa tradução do tupi pode significar também “gente estimada”.

E felizmente Goiânia faz jus ao nome, já que a região é prodigiosa em cursos d’água, possuindo: 85 mananciais catalogados, sendo o Rio Meia Ponte, quatro outros ribeirões, e 80 córregos espalhados pela cidade. Hoje, com a urbanização, esses cursos d’água que correm entre a cidade estão em situações bem alarmantes, sendo uma preocupação para parte da população.

 

Segundo o artigo “GOYANIA = GOIÂNIA, de poema a topônimo”, dos pesquisadores Antón Corbacho Quintela e Luciana Andrade Cavalcante de Castro, “Goiânia” seria apenas uma adaptação da escrita e sonora do título do livro “Goyania”, publicado em 1896, em Portugal. Escrito por um baiano e publicado na Europa, foi o primeiro livro a exaltar as características do estado de Goiás. 

Hoje, só se tem conhecimento da existência de três exemplares do livro, todos no Brasil. Um se encontra no catálogo de obras raras da biblioteca nacional, no Rio de Janeiro, enquanto os outros dois estão na capital goiana. Um no Instituto Cultural José Mendonça Teles, e o outro está supostamente enterrado na Praça Cívica, junto com diversos outros objetos introduzidos na construção da capital.

 

Quase que nossa capital foi batizada por Petrônia

 

Antes de receber o nome, Goiânia era chamada de “nova capital”, e até ser decidido em 1935, a cidade passou dois anos sem um nome oficial. Por conta disso, um jornal da época lançou o concurso “Como se deve chamar a Nova Capital?”. Duas sugestões chamaram mais atenção: Goiânia e Petrônia (este último que foi dada em homenagem a Pedro Ludovico, fundador da cidade, aos imperadores do Brasil Dom Pedro I e Dom Pedro II, além de Pedro o discípulo de Jesus.

No resultado do concurso, Petrônia foi o grande nome escolhido, enquanto Goiânia recebeu apenas 2 votos. Mas por algum motivo, até hoje desconhecido, Pedro Ludovico decidiu ignorar esses fatos, e batizou a nova capital de Goiânia. A verdade é que Pedro não queria homenagens para si mesmo na cidade, impedindo que colocassem o aniversário da cidade no mesmo dia em que o seu, e chegando até a proibir que dessem seu nome para qualquer bairro ou rua da capital enquanto vivo. 

 

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Foto de Capa: 123 Millhas

 

Como a construção de Goiânia salvou a história de Goiás

Para os amantes de história é possível que conheçam o período mais difícil vivido pela história de Goiás.

O estado que hoje faz parte de uns dos que mais movimentam a economia do país, junto com a região sudeste, é líder em exportação e na indústria do agro no Brasil. Lar da segunda maior empresa de produtos alimentícios do mundo, a JBS, de Anápolis, Goiás já foi um estado pobre, e com uma realidade quase 100% rural.

Goiás era visto como um tesouro para os bandeirantes por conta de suas minas de ouro. Mas acontece que esse período não durou mais de 50 anos, e logo a região “deixou de ser útil“ aos habitantes do país. Por outro lado, só se explorou o ouro de aluvião, isto é, das margens dos rios, onde usavam a técnica rudimentar.

Com o declínio da mineração do Ouro, o governo decidiu tomar algumas medidas que não favoreciam Goiás. A falta de um produto que conseguisse substituir o ouro na economia do estado, que na época ainda era um capitania, deixou a economia em pedaços, obrigando Goiás a regredir para uma economia rural e de subsistência.

ouro

Como no resto do País, o processo de independência foi demorado, e só com a formação das juntas administrativa, que trouxeram oportunidade para as disputas pelo poder entre os grupos locais. E foi no ano de 179 que o estado alcançou sua independência.Esse período rural foi muito duradouro na história, onde Goiás possuia uma realidade totalmente diferente de hoje. Foi quando mais de 150 anos depois, no governo de Juscelino Kubitscheck, que passaram a enxergar Goiás com outros olhos.  

Por conta de sua geografia e território estrategicamente localizado no coração do país, começaram a pensar na ideia de uma nova capital, Goiânia, a partir de 1940.  Com a população se mudando para a cidade, Goiás entrou na mira de pessoas importantes na época, que com o crescimento rápido que a cidade teve no seu começo, ajudaram a trazer vida para a capital. O desbravamento do mato grosso goiano, e a campanha nacional “Marcha para o Oeste”, na década de 50, que resulta na construção de Brasília, e imprimiu um ritmo acelerado ao progresso de Goiás, praticamente girando a chave que faltava para o desenvolvimento.

Já na década de 1960, o Estado começa a se desenvolver de forma mais dinâmica, se tornando um grande exportador de commodities agropecuárias com o tempo. Com destaque para o rápido processo de industrialização, o processo de modernização agrícola tmabém foi muito importamte para o crescimento econômico de Goiás.

goiania

Hoje, apesar de sediar grandes indústrias, o setor de Serviços é o pilar de sua economia. A capital é um centro de excelência em medicina e vem consolidando sua vocação para o turismo de negócios e eventos. Além de apresentar bons índices de qualidade de vida, acima da média nacional, Goiânia é uma das cidades com a área urbana mais verde do país. Em 2019, Goiás era a nona economia brasileira com um PIB maior que R$ 200 bilhões, representando 2,8% do PIB nacional. Sua renda per capita era maior que R$ 29 mil.

O expressivo resultado deve-se à evolução do agronegócio goiano, do comércio e ao crescimento e diversificação do setor industrial!

 

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Foto de Capa:

Cidade goiana guarda tradição do Jeep Cross

 

 Se você está procurando por um lugar único e encantador, onde a natureza se encontra com a cultura e a história, Sanclerlândia é o local certo. Localizada a 136 km de Goiânia e a 278 km da capital federal, Brasília, a cidade foi fundada em 1963 ao ser dividida de Mossamedes. De acordo com o Censo IBGE de 2022, Sanclerlândia tem 7.918 habitantes. A economia de Sanclerlândia é basicamente rural. As micro indústrias têxteis são seu principal produto, sem abrir mão de explorar outras formas de produção. A agricultura é baseada na economia familiar, e dos 1,6 mil empregos de carteira assinada na cidade, a maioria atua como costureiro de confecção em série. Devido a isso a economia da cidade também se destaca no polo da moda goiano, que já é o segundo mais importante do Brasil, com a produção de moda. As indústrias têxteis são a principal fonte industrial da cidade que possui várias microempresas de facção têxtil. O PIB da cidade é de cerca de R$ 188,8 milhões de reais, sendo que 44,2% do valor vem dos serviços, na sequência aparecem as participações da administração pública (21,9%), da indústria (21,9%) e da agropecuária (16,5%). A cidade também se destaca na taxa de escolarização dos jovens, que atinge 99,4%. . A instalação do campus da Universidade Estadual de Goiás caracteriza Sanclerlândia como a menor cidade do Brasil a possuir uma instituição de ensino superior.

 

Um pouco de história

A cidade nasceu de um povoado chamado Cruzeiro, formado em 1943. Sanclerlândia, no início, era o local onde os fiéis se encontravam para rezar o terço. O primeiro morador do antigo povoado, Saint Clair Rodrigues de Mendonça, um querido comerciante local, morreu em 1958, deixando seu nome como inspiração para o futuro nome da cidade. O pessoal do povoado tinha dificuldade em falar, “Saint Clair”, então apelidou o Sr Saint Clair de Sanclerin. Em homenagem a ele, o povoado passou a se chamar Sanclerlândia.

 

Lazer

Mesmo que não seja sua principal atividade, o turismo em Sanclerlândia pode oferecer algumas boas opções. Além do clássico festival Jeep Cross, que ocorre todos os anos na cidade, também é possível visitar alguns lugares tanto para curtir e conhecer a cidade quanto para descansar. Confira algumas opções de hospedagem:

 

Hotel Delta

Endereço: Av. Cinco de Janeiro, 1139 – Centro, Sanclerlândia – GO

Contato: (64) 3679-1037

 

Hotel São Francisco de Assis

Endereço: R. Primeiro de Maio, 471-529, Sanclerlândia – GO

Contato: (64) 3679-1306

 

Hotel Modelo

Endereço: Av. Cinco de Janeiro, 618, Sanclerlândia – GO

 

Jeep Cross

O Jeep Cross, um dos destaques culturais da cidade, é uma competição esportiva de velocidade, que atrai participantes de todos o Brasil. Tanto a competição quanto a denominação Jeep Cross foram criados em Sanclerlândia por Luiz Henrique Amaral e Celso Moraes de Faria, respectivamente.

 

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Foto de Capa: Facebook JeepCross

Avenida histórica é retrato vivo do crescimento e das mudanças de Goiânia

Para os Católicos, a barra do manto de Nossa Senhora Aparecida mostram que ela é a Rainha do Céu e da Terra com seus traços dourados. Já para os goianos, o significado da barra vai além. Larga e com andarilhos amplos, a Avenida Paranaíba é parte integrante do traçado original de Goiânia, pelas mãos de Atílio Côrrea Lima. E a importante via é considerada a barra do ‘manto da santa’.

Acontece que, apenas no imaginário da população goiana isso é verdade. A cidade foi planejada seguindo o modelo das cidades-jardins francesas. Para os urbanistas da França, os munícipios deveriam ser projetados de forma a abrigar as atividades ligadas à produção, circulação e consumo de bens. O sistema de vias deveria ser desenvolvido a fim de permitir uma circulação facilitada da produção industrial.

As vias deveriam obedecer uma hierarquia segundo a intensidade do tráfego e a importância na comunicação entre os bairros. Isso formaria uma rede caracterizada pelas rotatórias, vias curvas e em forma de grelha, vias em diagonal que se encontrariam em uma praça, um monumento, ou um palácio. Neste caso, as vias desenvolvidas sobre esse método de planejamento em Goiânia se encontram na Praça Cívica.

Em diagonal, as vias Araguaia e Tocantins compõem ‘o comprimento do vestido da Santa’. Já a Avenida Paranaíba, em curva, ocupa a posição de ‘barra do manto’. A função desta via é desviar do Setor Central o tráfego de veículos pesados, dividindo a cidade em regiões Sul e Norte. Como uma zona de escape, ela guia esses transportes, de maneira direta, para a zona industrial, funcionando como parte do processo de alívio do trânsito em núcleo urbano.

avenida

Ainda como parte do projeto original de Atílio, a avenida foi idealizada para ser mais larga. Para o canteiro central era previsto um boulevard, composto por alamedas arborizadas, espaços verdes, e a proposta de funcionar como uma grande praça para passeios. Porém, o lugar passou a funcionar como um centro comercial. Após passar por um processo de revitalização, há cerca de vinte anos recebeu a implantação do Mercado Aberto.

Como um marco de Goiânia, a Paranaíba funciona fazendo a ligação da Praça Botafogo até a Avenida Anhanguera no Setor Oeste. Seu formato em anel, auxilia no acesso ao importante centro esportivo da cidade, o Centro de Excelência e Estádio Olímpico. Além de fornecer acesso ao Parque Mutirama e conexão com o Setor Aeroporto.

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Imagem: Letícia Coqueiro

A via assume sua importância ao servir de palco para eventos organizados pela Prefeitura. No último domingo, a Avenida recebeu mais uma edição do projeto Tenda Cultural. Em dezembro de 2022, a Prefeitura de Goiânia, por meio da Secretaria Municipal de Infraestrutura Urbana (Seinfra), concluiu as obras de reparo em galerias de águas pluviais na Paranaíba.

Imagem de capa: Trânsito da Avenida Paranaíba. Foto: Marcos Aleotti Fotografia – Curta Mais

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Conheça a verdadeira história do casal de idosos do Titanic

Uma das cenas mais tocantes do Titanic, é quando um casal de idosos deitados em uma cama, com o quarto enchendo de água, decidem morrer ali mesmo abraçados, impossível não se emocionar. O casal realmente existiu e chamava Ida e Isidor Straus, eles eram donos da loja de departamento da Macy’s em Nova York. Apesar da homenagem, a história real deles também é de quebrar o coração.

 

O destino do casal de idosos, na vida real, realmente foi o mesmo. Os dois decidiram morrer juntos na trágica noite de 14 de abril de 1912, de uma forma bastante comovente.

 

O bisneto do casal, Paul A. Kurzman, revelou que quando o Titanic começou a afundar, mulheres e crianças começaram a ser colocadas em botes. Ida, porém, recusou a chance porque queria ficar com Isidor.

 

“Minha bisavó Ida estava indo ao bote esperando que Isidor a seguisse, o que não aconteceu. Quando ele não entrou e Ida percebeu, ela ficou preocupada, olhando para um oficial. Ele disse, ‘Senhor Straus, você é conhecido e é idoso, então pode entrar no bote’”, contou Kurzman.

 

Porém, o empresário e ex-político não queria pegar o lugar de nenhuma criança ou mulher.

 

straus

 

O triste fim do casal no Titanic 

 

Quando Isidor recebeu o convite para entrar nos botes, ele afirmou que não entraria até que cada mulher e criança estivessem ali seguras. Ao perceber isso, Ida decidiu dar um passo atrás e ficou com o marido.

 

O filme de 1997 até chegou a gravar uma cena com o momento. Porém, a escolha feita foi do casal de idosos se abraçando enquanto o navio afundava.

 

A cena teria Ida colocando para fora o sentimento que a verdadeira idosa pode ter passado na tragédia real. “Nós passamos uma vida juntos, para onde você for, eu vou também”, diria a personagem.

 

 

A história, que fascinou o bisneto do casal, foi contada originalmente pela filha mais velha do casal, a avó de Paul. Foi assim que o conto seguiu em frente, mostrando esse comovente traço real do Titanic.

 

 

Foto: Reprodução

Ex-catador de latinhas é selecionado para estudar em Harvard: ‘Vi no lixo uma oportunidade’

De origem humilde, Ciswal Santos, venceu a fome, a falta de oportunidades e apostou nos livros para encontrar um caminho diferente no interior do Ceará.

Catador de latinha por 4 anos, ele não perdeu a oportunidade e viu que no lixo, conseguiria transformar uma renda de R$7 por semana em material para os estudos. Hoje, ele é professor de Ciência da Computação.

“Não use a desculpa que você não teve chance, não teve oportunidade, corra atrás daquilo que você acredita, tenha coragem e determinação, e invista tudo, tudo mesmo, em educação, que a recompensa vai valer a pena”, afirma.

Depois de tentar por diversas vezes uma aprovação no Instituto de Tecnologia de Massachussetts, Santos estava quase desistindo de levar seu projeto para as instituições estrangeiras, ele finalmente recebeu um e-mail de aprovação para um programa da renomada Universidade de Harvard, também nos Estados Unidos.

Seu projeto é um equipamento que reduz 70% o consumo de energia de uma residência de uma família de classe média, com quatro pessoas.

“É um projeto ideal para as condições do Ceará, calor o ano inteiro. Essas placas podem ser usadas para gerar energia para iluminação das residências e em muitos equipamentos, só não sustenta motores mais potentes, de geladeira e máquina de lavar, por exemplo. Ele pode durar 10 anos.” explica o autor.

Agora, durante 18 meses ele terá a chance de estudar na universidade. O acompanhamento será feito por nomes conhecidos da academia e deve auxiliar no aprimoramento do projeto que pretende gerar energia solar de forma sustentável com um aparelho que custa um pouco mais de um salário mínimo.

Barack Obama é o primeiro presidente dos Estados Unidos a visitar Cuba em mais de 80 anos

Um dos tópicos mais importantes da história mundial é o desentendimento político entre os Estados Unidos e Cuba, que reflete a diferença ideológica das políticas capitalistas e comunistas, adotadas por cada um dos países durante a Segunda Guerra Mundial e a Guerra Fria.

Mas, o distanciamento entre os Estados Unidos e Cuba está prestes a diminuir. O presidente norte americano Barack Obama anunciou nesta quarta-feira, 18 de fevereiro, por meio da sua conta oficial no Twitter, que ele e sua esposa, Michelle Obama, visitarão Cuba em março deste ano, na primeira visita de um presidente americano à ilha comunista desde o ano de 1928. A visita vai acontecer nos dias 21 e 22 de março, e depois Obama prosseguirá para a Argentina.

“No próximo mês, viajarei a Cuba para avançar com nossos progressos e esforços de melhorar a vida do povo cubano”, afirmou o presidente em uma séries de tuítes. E continou: “Ainda temos diferenças com o governo de Cuba e vou tratar delas diretamente. Os Estados Unidos sempre se colocarão ao lado dos direitos humanos em todo o mundo”.

 

Com informações do Zero Hora