Brasil começa testes da 1ª vacina contra chikungunya no mundo

O Brasil vai começar os testes em humanos da primeira vacina contra o vírus chikungunya no mundo. O imunizante foi desenvolvido pelo laboratório europeu Valneva em parceria com o Instituto Butantan.

Chamada de VLA1533-101, a vacina foi produzida a partir do vírus chikungunya modificado. Na fase anterior da pesquisa, realizada nos Estados Unidos com 4.115 voluntários adultos, as respostas foram muito satisfatórias. O imunizante produziu anticorpos em 96% dos participantes.

Se os novos testes, que começam nos próximos meses, tiverem os resultados esperados, a vacina se tornará a única forma de prevenir contra a doença. A epidemia da Chikungunya é uma das mais resistentes encontradas no Brasil.

Epidemia resistente

A chikungunya é uma doença causada por um vírus transmitido pelo mosquito Aedes aegypti, o mesmo relacionado a dengue, zika e febre amarela.

Entre os sintomas estão febre alta, dores no corpo e na cabeça, manchas avermelhadas e dores nas articulações, que podem ser incapacitantes. Em pessoas com comorbidades, o quadro clínico pode ser ainda pior, levando à imobilização e até a morte.

No país, no último ano, foram registrados 136 mil casos de chikungunya, com maior distribuição nos estados de Pernambuco (40.904), São Paulo (30.112) e Bahia (17.484).

Este ano, nas sete primeiras semanas epidemiológicas, foram registrados cerca de 6.000 casos no país, uma redução de 16% em relação ao mesmo período do ano anterior, de acordo com o Ministério da Saúde.

Voluntários para testes

A fase que se inicia agora é a terceira da pesquisa. Desta vez, os cientistas envolvidos no projeto avaliarão a segurança e a capacidade de produzir anticorpos da vacina em adolescentes que já tiveram a doença no passado e naqueles que nunca foram infectados.

Na etapa brasileira, serão incluídos somente adolescentes saudáveis de 12 a 17 anos. Os voluntários interessados em participar nos testes podem se cadastrar em um dos dez centros espalhados no país através do site do estudo do Butantan. A expectativa é que sejam incluídos 750 participantes.

Este próximo passo, trará a utilização da vacina em locais onde há alta circulação do vírus (ou seja, onde ele é endêmico) para avaliar a eficácia em vida real, e o Brasil é um desses países.

Segundo Ana Paula Veiga, médica infectologista e pesquisadora do Emílio Ribas, os resultados obtidos até agora criam uma boa expectativa quanto ao que será observado também nos adolescentes.

“Esperamos que seja uma vacina com uma produção duradoura de anticorpos, não temos ainda como saber qual vai ser a eficácia, mas se for semelhante ao que ocorre com a vacina da febre amarela, é provável que tenha uma proteção em dose única que dure até 10, 15 anos”, diz.

Testar é fundamental

Um dos centros que participarão dos testes é a Unidade de Pesquisa do Instituto de Infectologia Emílio Ribas, em São Paulo. O centro teve também papel importante no ensaio clínico da vacina contra Coronavac, contra a Covid-19.

Para Ana Paula, o teste em adolescentes no país é fundamental pois pode levar à aprovação do imunizante pela Anvisa (Agênca Nacional de Vigilância Sanitária).

“A etapa anterior já demonstrou que é uma vacina segura e imunogênica [que gera a produção de anticorpos], e estamos testando a mesma dosagem, mesma vacina que foi aplicada em adultos em adolescentes. O que se espera é que após os resultados e aprovação, essa vacina possa ser fabricada no Instituto Butantan”, diz.

O estudo da vacina vai contar com uma divisão de dois grupos, um recebendo o imunizante e o outro o placebo.

Nem os participantes, pais ou responsáveis nem os profissionais de saúde sabem quem recebeu qual substância (duplo-cego).

Ao final do acompanhamento do estudo, que deve durar de seis meses a um ano, os participantes irão receber um comunicado de qual tipo de injeção receberam.

 

*Fonte: portal Só Notícia Boa

Veja também:

Goiânia começa aplicação da vacina de Covid-19 para bebês a partir de 6 meses de idade

Primeira vacina nasal para Covid-19 é aprovada

A Administração Nacional de Produtos Médicos da China (NMPA), órgão similar à Anvisa no Brasil, aprovou a primeira vacina nasal contra a Covid-19 do mundo. O imunizante Convidecia, desenvolvido pela farmacêutica CanSino Biologics, será utilizado como dose de reforço no país. A informação foi divulgada pela empresa em comunicado.

Segundo a Biomm, laboratório responsável pela comercialização da vacina no Brasil, a versão injetável da Convidecia – aprovada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e utilizada em países como Chile e México – está sob análise da Anvisa, e a solicitação de um aval para o modelo nasal no país também está nos planos da empresa em breve.

O novo imunizante, que não utiliza agulha, é mais fácil de armazenar e é administrado pelo nariz, através de um spray de aerossol. Cientistas de vários países do mundo, como Cuba, Canadá e Estados Unidos, estão trabalhando em novas vacinas que podem ser administradas de forma nasal.

Especialistas acreditam que, por ser a via de entrada do coronavírus no organismo, o modelo de aplicação pode oferecer uma melhor proteção contra a contaminação, e ter uma maior eficácia para interromper a transmissão do vírus.

No Brasil, também existe um modelo em desenvolvimento pelo Instituto do Coração do Hospital das Clínicas, em São Paulo, que chegou a solicitar à Anvisa o início dos estudos em humanos no último ano. Porém, com as novas variantes do vírus, os pesquisadores estão avaliando a resposta do imunizante em laboratório às cepas antes de avançar para as etapas com voluntários.

Desde 2020, a China já aprovou oito vacinas contra a Covid-19 desenvolvidas localmente, como a CoronaVac, desenvolvida pela SinoVac e aplicada no Brasil. No entanto, o país ainda não permitiu que imunizantes estrangeiros sejam utilizados no território.

 

*Agência O Globo

Pessoas com viagem marcada para fora do país podem receber terceira dose da vacina contra Covid-19

O Ministério da Saúde divulgou uma nota técnica nessa semana reduzindo o intervalo entre vacinas para pessoas que vão viajar para o exterior.

 

Agora, os cidadãos que comprovarem viagem internacional poderão antecipar a segunda dose. Os prazos são: AstraZeneca 28 dias e Pfizer 21.

 

Já as pessoas que estiverem com passagem marcada para países que não reconhecem a Coronavac, podem tomar a dose de reforço de outro imunizante aceito pelo destino. Além disso, o prazo válido é de 28 dias após a segunda dose.

 

Sendo assim, com essa nota emitida pelo Ministério da Saúde, os brasileiros com passagem marcada para o exterior também entram no grupo de pessoas autorizadas a tomar a terceira dose.

 

Confira o documento na íntegra

 

Foto: DIvulgação

 

Aparecida de Goiânia inicia dose de reforço contra a Covid-19 para idosos

A Prefeitura de Aparecida de Goiânia anunciou o início da aplicação nesta quarta-feira (1º) da dose de reforço da vacina contra a Covid-19 em idosos que vivem em abrigos. Segundo a Secretaria Municipal de Saúde (SMS), cerca de 300 moradores das instituições de longa permanência existentes na cidade, com mais de 60 anos de idade, devem receber a vacina.

 

abrigo

Vacinação no abrigo Comendador Walmor

 

 

A coordenadora de imunização do município, Renata Cordeiro, enfatizou a importância da aplicação da 3ª dose. ‘’Nesse momento de pandemia, a vacina foi feita em tempo recorde. E com isso, nós trabalhamos com dados epidemiológicos e estudos onde comprovam que pessoas imunossuprimidas e idosos apresentam mais riscos de complicações e óbito pela doença mesmo com as duas doses, por isso, esse cuidado agora é de reforçar a vacinação para esses grupos’’.

 

A terceira aplicação também será oferecida para a população em geral, a partir de 70 anos, com previsão para início no dia 15 de setembro, nos oito postos que já aplicam a segunda dose. A recomendação é que este grupo receba o imunizante seis meses após a última dose do esquema vacinal (segunda dose ou dose única), independente da vacina aplicada.

 

A Secretaria da Saúde (SES-GO) ainda reforça que a vacinação continua para moradores a partir de 18 anos e com aplicação das 2ª doses. As doses serão aplicadas mediante agendamento em seis unidades de saúde e em um drive-thru, sem necessidade de marcar horário.

 

 

Imagens: Rodrigo Estrela

 

Veja também:

 

Goiás projeta vacinar adolescentes a partir de 12 anos em Setembro

 

Ministério da Saúde anuncia 3ª dose da vacina contra Covid-19 para idosos acima de 70 anos

 

Reforço: Vacina da UFMG pode ser usada como 3ª dose no Brasil

Goiás recebe mais de 90 mil novas doses de vacina contra a Covid-19

Ao todo, 92.260 doses contra o coronavírus chegaram ao Estado de Goiás entre a noite desta segunda-feira (30/8) e a madrugada desta terça-feira (31/8). O primeiro lote contém 59.500 unidades da AstraZeneca e o segundo lote que desembarcou em Goiânia foi da Pfizer, contendo 32.760 novas doses do imunizante.

As vacinas serão distribuídas aos municípios a partir de quarta-feira (1º/9), para implemento das campanhas em cada localidade. As doses, de ambos os laboratórios, deverão ser destinadas para aplicação do reforço, contribuindo para completar o esquema vacinal de quem já recebeu a primeira aplicação e está dentro do prazo para tomar a segunda dose.

De acordo com o Painel Covid-19 do Governo de Goiás, desta segunda-feira (30/8), cerca de 4.087.326 goianos já estão vacinados com a primeira aplicação; e 1.742.011 com o esquema vacinal completo, ou seja, com duas doses ou com dose única.


Imagem: Reprodução

Veja também: 

Pfizer anuncia parceria com farmacêutica do Brasil para produção da vacina da Covid-19

Novo tratamento da AstraZeneca reduz em 77% risco de covid sintomática

Pfizer anuncia parceria com farmacêutica do Brasil para produção da vacina da Covid-19

A farmacêutica norte-americana Pfizer e a BioNTech anunciaram uma parceria com a empresa brasileira Eurofarma para a produção e distribuição na América Latina da vacina contra Covid-19. O acordo assinado, nesta quinta-feira (26), confirma a fabricação do imunizante em uma fábrica da Eurofarma no Brasil.

 

Segundo o comunicado das empresas, a Eurofarma receberá o produto base para a fabricação de instalações nos Estados Unidos, mas todas as vacinas serão distribuídas exclusivamente na América Latina. O acordo prevê uma produção anual de mais de 100 milhões de doses. Entretanto, a transferência de técnica, treinamento e instalação de equipamentos já começam imediatamente, conforme anunciado.

 

Atualmente o imunizante da Pfizer vem pronto da Flórida, nos Estados Unidos, e desembarca no Aeroporto de Viracopos, em Campinas, para distribuição nacional pelo Ministério da Saúde. 

 

A fabricação está prevista para iniciar em 2022.

 

 

Imagem: Divulgação

 

Veja também: Novo tratamento da AstraZeneca reduz em 77% risco de covid sintomática

 

Reforço: Vacina da UFMG pode ser usada como 3ª dose no Brasil

 

Cientista brasileira que ajudou sequenciar DNA do coronavírus é homenageada pela boneca Barbie

 

Estudo explica que vacinas da AstraZeneca e Pfizer garatem eficácia contra variante delta do coronavírus

Brasil deve receber 2,3 milhões de doses de vacina da Pfizer nesta semana

O Ministério da Saúde recebeu, na noite desta terça-feira (01), mais um lote de vacinas da Pfizer/BioNTech contra a Covid-19, totalizando 936 mil doses do imunizante. O desembarque ocorreu no aeroporto de Viracopos, em Campinas (SP). 

 

A previsão é que no decorrer desta semana 2,3 milhões de doses da Pfizer cheguem ao Brasil, divididas em três voos. Até o final do mês, se cumpridas as expectativas, 12 milhões de doses contra o coronavírus devem chegar ao país, somando todas as fabricantes.

 

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizou no dia 28 de maio que as vacinas da Pfizer/BioNTech fiquem mais tempo dentro das salas de vacinação do Sistema Único de Saúde (SUS). Assim, a vacina poderá ficar até 31 dias refrigerada entre +2ºC e +8°C, que é a faixa de temperatura mais comum na rede pública de saúde dos municípios.

Agora, a Anvisa pretende decidir até o dia 12 de junho se a vacina Comirnaty, da Pfizer/BioNTech, pode ser usada em adolescentes entre 12 e 15 anos. Até então, a bula do imunizante inclui apenas jovens a partir de 16 anos. 

“A utilização e disponibilização da vacina no país segue sob os critérios de recomendação do Programa Nacional de Imunizações, incluindo os grupos prioritários para a vacinação e suas idades”, informou o laboratório por meio de uma nota.

 

Fonte: Olhar Digital / Foto: Charles Platiau/Reuters

 

Anvisa não vai importar vacina contra Covid-19 russa Sputnik V

Os cinco diretores da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) rejeitaram, por unanimidade, a importação e o uso da vacina russa Sputnik V pelo Brasil. A decisão foi tomada na noite desta segunda-feira, 26. 

Os diretores do órgão se reuniram, de forma extraordinária, para avaliar os pedidos de nove estados para a aquisição do imunizante produzido pelo Instituto Gamaleya, da Rússia. 

O diretor da Anvisa, Alex Machado Campos, que é o relator do pedido, considerou que a vacina pode trazer riscos à saúde. Além disso, foram apontadas falhas e pendências na documentação apresentada pelo fabricante. Ele se baseou em pareceres técnicos de três gerências da Anvisa, que fizeram uma apresentação no início da reunião. 

 

“Para os pleitos ora em deliberação, o relatório técnico da avaliação da autoridade sanitária ainda não foi apresentado, os aspectos lacunosos não foram supridos, conforme as apresentações técnicas. Portanto, diante de todo o exposto, verifica-se que os pleitos em análise não atendem, neste momento, às disposições da Lei 14.124 e da Resolução da Diretoria Colegiada 476, de 2021, razão pela qual eu voto pela não autorização dos pedidos de importação e distribuição da vacina Sputnik V solicitados pelos estados que já relacionamos”, afirmou o diretor-relator. O voto do relator foi seguido pelos outros relatores da agência.

 

A deliberação foi marcada dentro do prazo estipulado pela Lei n º 14.124/21, e de acordo com a decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Ricardo Lewandowski, que determinou a análise da questão dentro do prazo de 30 dias. Caso não houvesse essa análise por parte da Anvisa, a vacina poderia ser importada. 

 

Os estados que tiveram seus pedidos avaliados pela Anvisa foram: Bahia, Acre, Rio Grande do Norte, Maranhão, Mato Grosso, Piauí, Ceará, Sergipe e Pernambuco. Além desses, também estão com pedidos pendentes de avaliação, ainda dentro do prazo, os estados de Rondônia, Sergipe, Tocantins, Amapá e Pará, e os municípios de Niterói (RJ) e Maricá (RJ). Ao todo, esses pedidos somam 66 milhões de doses, que poderiam vacinar cerca de 33 milhões de pessoas, por meio de duas doses.      

 

Antes da votação dos diretores, gerentes de três departamentos da Anvisa apresentaram seus pareceres técnicos contra a compra da Sputnik V. Os relatórios foram incorporados ao voto do diretor-relator, Alex Machado Campos.

 

Vírus replicante  

Em sua apresentação, o gerente-geral de Medicamentos e Produtos Biológicos da Anvisa, Gustavo Mendes, argumentou que os lotes analisados mostram a presença de adenovírus com capacidade de reprodução no composto da vacina, o que traz riscos à saúde. A tecnologia utilizada na fabricação da Sputnik V é a do adenovírus vetor. Por meio dessa técnica, o código genético do Sars-Cov-2, que é o vírus da covid-19, é inserido no adenovírus e este, ao ser administrado em seres humanos por meio da vacina, estimula as células do organismo a produzir uma resposta imune. 

 

O adenovírus é um vírus que possui uma capacidade natural de replicação no corpo humano, mas quando utilizado como imunizante, essa capacidade de reprodução deve estar neutralizada, o que não teria ocorrido no caso dos lotes da Sputnik avaliados pela Anvisa.    

 

“Um dos pontos críticos, cruciais, foi a presença de adenovírus replicante na vacina. Isso significa que o vírus, que deve ser utilizado apenas para carregar o material genético do coronavírus para as células humanas e promover a resposta imune, ele mesmo se replica. Isso é uma não conformidade grave”, disse Mendes. “Esse adenovírus replicante foi detectado em todos os lotes apresentados da vacina Sputnik”, 

 

Esse procedimento, explicou o gerente-geral, está em desacordo com o desenvolvimento de qualquer vacina de vetor viral, de acordo com os parâmetros de autoridades regulatórias dos Estados Unidos e da União Europeia. Ele alertou que, uma vez no organismo humano, o adenovírus replicante poderia causar viroses e se acumular em tecidos específicos do corpo, como nos rins. 

 

Documentação 

Em outra avaliação, dessa vez sobre as empresas que fabricam a vacina, a Gerência Geral de Inspeção e Fiscalização da Anvisa informou que não foi apresentado o relatório técnico de aprovação do imunizante russo para verificar o controle de qualidade na fabricação. 

 

Por causa disso, a Anvisa analisou documentos próprios e de outras autoridades regulatórias internacionais e solicitou a realização de uma inspeção presencial em duas das empresas que fabricam a vacina na Rússia, a Generium e a UfaVITA. A inspeção no Instituto Gamaleya, que é o desenvolvedor da vacina, foi negada pelo governo russo. Essa inspeção foi realizada ao longo da semana passada por três técnicos enviados pela agência. Na visita, de acordo com a gerente de inspeção, Ana Carolina Merino, foram constadas não conformidades na fabricação da vacina, que impactam, entre outras, na garantia de esterilidade do produto. 

 

“Neste momento, o risco inerente à fabricação não é possível de ser superado, tanto para o insumo fabricado pela Generium quanto pelos produtos acabados fabricados pela Generium e pela UfaVITA, então a nossa gerência não recomenda a importação da vacina”, afirmou. 

 

Em outro parecer, a gerente-geral de Monitoramento de Produtos Sujeitos à Vigilância Sanitária da Anvisa, Suzie Marie Gomes, afirmou haver falta de informações conclusivas sobre eventos adversos de curto, médio e longo prazos decorrentes do uso da vacina, o que prejudica a avaliação do produto. “Eu chamo a atenção também para que a ausência de dados também é informação. A ausência de comprovação é considerada uma evidência, e uma evidência forte, sobretudo quando temos uma estimativa de população exposta ao risco que beira os 15 milhões de cidadãos”, afirmou.

 

Com Agência Brasil 

Foto: Reuters 

Anvisa avalia pedidos de importação da vacina russa Sputnik V

 

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) deve avaliar na tarde de hoje em uma reunião extraordinária da diretoria colegiada, os pedidos de estados e municípios para importação da vacina Sputnik V, usada na imunização contra a covid-19. O imunizante é produzido pelo Instituto Gamaleya, da Rússia.

 

A reunião de deliberação foi marcada dentro do prazo estipulado pela lei e de acordo com a decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Ricardo Lewandowski, que determinou a análise da questão dentro do prazo de 30 dias.

 

Amanhã, 27, a Anvisa deve analisar o pedido de uso emergencial da combinação dos medicamentos banlanivimabe e etesevimabe para o tratamento da covid-19. Os remédios são produzidos pela farmacêutica Eli Lilly do Brasil. O pedido foi protocolado no dia 30 de março.   

 

Com Agência Brasil