OMS afirma que as vacinas são eficazes contra a variante Ômicron

A Organização Mundial da Saúde (OMS) revelou, na última terça-feira (7), que as vacinas são eficazes contra a nova variante Ômicron do coronavírus, detectada na África do Sul, ao proteger os infectados que desenvolvem doença grave.

“Não há razão para duvidar” de que as vacinas atuais protegem os doentes infectados com Ômicron contra formas graves de covid-19, afirmou o responsável pela resposta de emergência em saúde pública da OMS, Michael Ryan, em entrevista.

“Temos vacinas muito eficazes que se mostram potentes contra todas as variantes até agora, em termos de gravidade da doença e hospitalização, e não há razão para acreditar que não seja o caso” com a Ômicron, disse Ryan, acrescentando que estão no início estudos da variante, detectada apenas em 24 de novembro e que já foi registrada em cerca de 40 países.

Já a farmacêutica Pfizer também se pronunciou, nesta quarta-feira (8), dizendo que as três doses da sua vacina são capazes de neutralizar a variante do novo coronavírus. Um estudo mostrou que as três doses do imunizante aumentam os títulos de anticorpos em 25 vezes, em comparação com apenas duas doses.

 

*Agência Brasil

Imagem: Reprodução

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Brasil atinge a marca de 73 milhões de pessoas com a vacinação completa contra a Covid-19

Mais de 73 milhões de pessoas já estão com a vacinação completa contra a covid-19 no Brasil. No total, 73.192.895 habitantes do país receberam a segunda dose ou a dose única de imunizante contra a doença, o equivalente a 34,31% da população nacional. Os dados foram levantados pelo portal UOL Saúde neste domingo, 12 de setembro.

 

No fim de semana, o ciclo vacinal foi concluído por 487.273 brasileiros – destes, 484.654 tomaram a segunda dose e outros 2.619, a dose única. Neste mesmo período, foram aplicadas 288.783 primeiras doses e 1.277 doses de reforço. 

 

Até o momento, 138.121.118 pessoas tomaram a primeira dose, o correspondente a 64,75% da população do país. Também já foram distribuídas 89.337 doses de reforço no total.

 

Brasil recebe maior remessa da Pfizer em um dia

 

Ainda no domingo, o país recebeu 5.181.930 doses da vacina contra a covid-19 da Pfizer. Trata-se da maior remessa já entregue pela farmacêutica em um dia, segundo a Saúde, desde o início da campanha de vacinação. 

 

De acordo com a Pfizer, com as remessas de ontem, são 72 milhões de doses do imunizante entregues ao Brasil. No total, segundo a empresa, o país receberá 200 milhões de doses da vacina até o fim de 2021.

 

 

Imagem: Reuters

 

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Aparecida de Goiânia amplia vacinação contra Covid-19 para pessoas com 35 anos

Uma nova remessa de imunizantes contra a Covid-19 chegou em Aparecida de Goiânia, e o município retoma a aplicação da primeira dose a partir das 13h. Os moradores da região com idade a partir de 35 anos já podem receber a aplicação independente da comorbidade e o atendimento estará disponível em oito postos da cidade.

Os interessados podem fazer o agendamento pelo aplicativo ‘’Saúde Aparecida’’ ou pelo site aparecida.go.gov.br. Além disso, também há a opção de ser vacinado sem o agendamento prévio, nesses casos, o atendimento será realizado nos drive-thrus da Cidade Administrativa e do Centro de Especialidades.

O horário de funcionamento nesta sexta-feira será das 13h às 18h e no sábado das 8h às 17h.

 

Segunda Dose

A aplicação da segunda dose das vacinas seguirá normalmente e não será necessário o agendamento. Quem já estiver com o prazo em dia para receber o reforço do imunizante, deve comparecer ao drive-thru do Aparecida Shopping, e também nas Unidades Básicas de Saúde (UBSs) no Veiga Jardim, Jardim Florença, Jardim Olímpico, Bairro Cardoso e no setor Andrade Reis, que funcionam de segunda à sábado das 8h às 17h. Será realizada aplicação da segunda dose da ‘’Coronavac’’, exclusivamente, na Central Municipal de Imunização.

 

Regras

Todos interessados devem ser moradores de Aparecida de Goiânia e devem apresentar Documento de Pessoal com Foto, Cartão SUS de Aparecida e Comprovante de Endereço. Mulheres grávidas e puérperas também devem apresentar o comprovante da gestação ou do parto (válido por até 45 dias após dar a luz).

 

Locais sem necessidade de agendamento

Drive-thru Cidade Administrativa, de segunda à sexta-feira, das 8 às 18h, e aos sábados das 8 às 17h.

Drive-thru do Centro de Especialidades: de segunda a sexta-feira, das 8h às 18h, e aos sábados das 8 às 17h.

 

Por agendamento, pelo aplicativo “Saúde Aparecida”

UBS’s dos bairros Andrade Reis, Bairro Cardoso, Jardim Olímpico, Jardim Florença e Veiga Jardim e Central Municipal de Imunização (de segunda à sexta-feira, das 8 às 17h, e aos sábados das 8 às 17h).

 

Horário de funcionamento e endereços dos postos de 1ª e 2ª dose:

Drive-thru da Cidade Administrativa – Rua Gervásio Pinheiro, APM – Res. Solar Central Park – De segunda a sexta, das 8h às 18h. Sábados, das 8h às 17h

Drive-thru do Centro de Especialidades – Avenida C, Quadra 15, entre ruas C-08, C-22 e Avenida C-06, Jardim Boa Esperança – De segunda a sexta, das 8h às 18h. Sábados, das 8h às 17h

Drive-thru do Aparecida Shopping – Av. Independência, Quadra Área, Lote 01, S/N, Setor Serra Dourada – 3ª Etapa – De segunda a sexta, das 8h às 18h. Sábados, das 8h às 17h

UBS Andrade Reis – Avenida dos Girassóis, Qd. 11, APM-3, Setor Andrade Reis – De segunda a sexta, das 8h às 17h

UBS Bairro Cardoso –  Avenida Embaixador, APM-07, Bairro Cardoso II – De segunda a sexta, das 8 às 17h

UBS Jardim Olímpico –  Avenida Monte Carlo, Qd. 28, Jardim Olímpico – De segunda a sexta, das 8h às 17h

UBS Jardim Florença – Rua Verona esquina com a Rua São Paulo, Qd. 22, Lt. 01/20, Jardim Florença – De segunda a sexta, das 8h às 17h

UBS Veiga Jardim – Avenida Major Manoel Augusto Silva Brandão, Área Pública – De segunda a sexta, das 8h às 17h

Centro Municipal de Imunização – Rua São Domingos, 100, Centro – De segunda a sábado, das 8h às 17h

Foto: Claudivino Antunes

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O Programa Nacional de Imunização (PNI), no Brasil, começou oficialmente no dia 17 de janeiro de 2021, quando a enfermeira Mônica Calazans recebeu a primeira dose. Na ocasião, o Ministério da Saúde contabilizava 1,5 milhões de doses distribuídas pelo País. Era o primeiro passo para outros tantos necessários para imunizar a população brasileira. 

 

Inicialmente a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou o uso emergencial de doses da CoronaVac, vacina desenvolvida pela chinesa Sinovac, em parceria com o Instituto Butantan e também a marca AstraZeneca/Universidade de Oxford. Atualmente, o Brasil também conta com imunizações com vacinas da Pfizer e Jansen. 

 

Com um “cardápio” variado, é importante saber se realmente há diferença entre os imunizantes e como cada um age no organismo e no combate ao novo coronavírus, que provoca a Covid-19. De acordo com informações do Serviço de Doenças Infecciosas e Parasitárias do  do Hospital das Clínicas da UFPE/Ebserh, é bom saber que qualquer uma das vacinas confere proteção para gravidade e morte gerada pela Covid-19. Com isso, não existe uma melhor que outra. O mais importante é vacinar. 

  

CoronaVac 

  • Foi desenvolvida pela farmacêutica Sinovac em parceria com o instituto Butantan e aprovada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária,  em caráter emergencial.

  • É indicada para pessoas com mais de 18 anos; 

  • Não há estudos com crianças, gestantes e lactantes. Em animais, os estudos não demostraram risco fetal;  Ela está sendo administrada em grávidas e puérperas; 

  • De acordo com o Butantan, a CoronaVac garante cobertura de 78% dos casos contra Covid-19 que poderiam evoluir para estágios mais graves; A eficácia geral é de 50,7%;

  • A CoronaVac é administrada em duas doses com 14 dias de intervalo; 

  • Utiliza vírus inativados, ou seja, que foram expostos em laboratório a calor e produtos químicos para não serem capazes de se reproduzir. Ao ser injetado, o corpo humano gera uma resposta no organismo, criando uma memória de como nos defender contra uma ameaça.  

 .

AstraZeneca 

  • Desenvolvida pela farmacêutica AstraZeneca em parceria com a Universidade de Oxford;

  • Houve transferência da tecnologia à Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz), que também produz o imunizante; 

  • É indicada para pessoas a partir de 18 anos de idade;

  • Não foi testada em adolescentes e crianças; 

  • Não é recomendado o uso por mulheres grávidas.

  • A vacina britânica Oxford-Astrazeneca utiliza uma tecnologia biomolecular baseada no chamado “vetor viral”. O virus modificado, o adenovirus, estimula o sistema imunológico na produção de anticorpos contra o novo coronavírus. Assim, após a vacinação, o adenovírus começa a produzir essa proteína Spike, ensinando o sistema imunológico humano que toda partícula com essa proteína deve ser destruída. 

  • Já foram relatados eventos adversos, incluindo óbitos. Todos comunicados Às autoridades;  

  • A Astrazeneca é aplicada em 2 doses do mesmo fabricante e com intervalo de 12 semanas entre as aplicações; 

  • A eficácia geral apresentada pela AstraZeneca nos testes foi de cerca de 70% (entre 62% e 90%), após a aplicação das duas doses. 

  • Os estudos apresentaram também grande potencial de redução do número de internações pela doença;

 

Pfizer 

  • Foi Testada em 43,5 mil pessoas de seis países (incluindo Brasil); 

  • Utiliza tecnologia RNA-mensageiro que usa a engenharia genética para fazer a replicação de sequências de RNA para fabricar o imunizante; 

  • Um dos grandes desafios foi a armazenação que exige -75ºC; 

  • As reações mais comuns após a aplicação da vacina da Pfizer são dor de cabeça, fadiga e febre, além de dor no local da aplicação; 

  • Um estudo divulgado por pesquisadores do CDC (Centro de Controle e Prevenção de Doenças), dos Estados Unidos, mostrou que a vacina da Pfizer não gera risco para gestantes; 

  • No início de maio, o FDA americano autorizou o uso da vacina da Pfizer/BioNTech em adolescentes de 12 a 15 anos. No Brasil ainda não está liberada vacinação para menores de 18 anos; 

  • É aplicada em duas doses com um intervalo maior ou igual a 21 dias; 

 

Jansen 

  • O uso emergencial da vacina foi aprovado pela Anvisa em 31 de março de 202.

  • Aplicação em dose únic – sendo essa a maior diferença prática do produto em relação aos demais imunizantes distribuídos no Brasil-  CoronaVac, AstraZeneca e Pfizer.

  • Os testes apresentaram uma eficácia de 66% contra casos moderados, 85,4% contra casos graves e, por fim, 100% contra hospitalização e morte por covid-19, após 28 dias da aplicação da dose.

  • Assim como a CoronaVac e Astrazeneca, o laboratório Janssen utiliza a tecnologia de vetor viral recombinante: um outro vírus, o adenovírus, carrega o material genético do coronavírus para dentro do corpo humano, o que estimula a infecção de células humanas e, consequentemente a produção de anticorpos; 

  • Segundo a bula da vacina, as reações adversas mais comuns são dor, vermelhidão e inchaço no local da aplicação, dor de cabeça, cansaço, dores musculares, febre e náusea.

  • A bula recomenda aplicação em pessoas com mais de 18 anos e não recomenda em adolescentes e crianças, pois não houveram testes nesse público; 

  • Alérgicos a ácido cítrico mono-hidratado, etanol, ácido clorídrico, polissorbato 80, cloreto de sódio e hidróxido de sódio, também não podem ter o produto inoculado.

 

Vale lembrar também

– Nenhuma oferece 100% de imunidade; 

– Ainda é necessário tomar medidas de proteção sanitária como distanciamento social, o uso de máscara e a higienização frequente das mãos, mesmo os vacinados; 

– Existe diferença na formulação dos imunizantes disponíveis, como pode ser visto acima; 

– A eficácia para a proteção de formas graves da doença entre as fómualas são muito próximas entre elas; 

– É fundamental a aplicação das duas doses para que ocorra a proteção esperada, evitando formas graves e morte decorrente de complicações da Covid; 

– Podem ocorrer reações adversas que costumam durar um ou dois dias, como dor no local de aplicação da vacina,  indisposição, dor de cabeça e febre leve. 

 

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