Com 88% das UTIs para Covid ocupadas, Caiado anuncia novos leitos no Estado

O governador Ronaldo Caiado (DEM) anunciou nesta terça-feira (18/01), o remanejamento de mais Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) para o atendimento de pacientes com coronavírus (Covid-19). Segundo ele, nas últimas 24 horas, foram disponibilizados 40 leitos, sendo 30 para adultos e dez pediátricos em Goiânia, Formosa e Itumbiara. 

De acordo com a Secretaria de Estado da Saúde(SES), a taxa de ocupação de UTIs para tratamento de adultos com Covid em Goiás é de 88%. Nas unidades destinadas às crianças, o índice é de 52%. “Ampliar a rede é importante. Neste momento, é um remanejamento dinâmico de acordo com a necessidade”, afirmou o governador.

Ao anunciar o remanejamento, Caiado também defendeu a importância da vacinação contra o vírus. “A imunização é a única forma de evitar as formas mais graves da doença. Estamos fazendo nossa parte, mas contamos com a conscientização de todos”, declarou.

 

Brasil não tem nenhum Estado em nível crítico de ocupação de leitos de Covid-19

Segundo boletim da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), divulgado esta semana, nenhum estado brasileiro se encontra em zona crítica de ocupação de leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) da Covid-19, pela primeira vez desde Outubro de 2020. 


Entretanto, em meio à queda no número de casos, hospitalizações e mortes no Brasil por covid, cinco Estados brasileiros ainda permanecem na chamada zona de alerta intermediário (60%-80%), são eles: Roraima, Rondônia, Goiás, Mato Grosso e Rio de Janeiro — este último o único a apresentar aumento real, de 61% para 67%. Na visão de especialistas, a variante Delta poderia estar por trás dessa alta.


No Mato Grosso, a taxa de ocupação de leitos UTI se manteve estável em 79%, e Goiás deixando a zona de alerta crítico após apresentar pequena melhora (82% para 78%). Os demais estados e o Distrito Federal estão fora da zona de alerta, com taxas inferiores a 60%, muitos, inclusive, apesar da redução de leitos destinados à covid-19.

Ainda segundo a Fiocruz, o número de mortos por covid diminuiu 1,1% em relação à semana anterior e a taxa de incidência caiu 0,8% ao dia.

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Goiás recebe mais 155.900 doses de vacina contra Covid-19

 

Aparecida de Goiânia ‘zera’ a espera por UTI de leitos exclusivos para o Covid-19

A Prefeitura de Aparecida de Goiânia ampliou a quantidade de leitos de UTI na rede pública da cidade de 130 para 176 unidades exclusivas para pacientes com Covid-19. Estratégias do município, monitoramento de pessoas do grupo de risco e escalonamento regional, contribuíram para o controle da taxa de ocupação dos leitos, zerando a espera por UTI.

Segundo dados da assessoria de imprensa da Secretaria de Saúde Municipal, a cidade metropolitana tem o maior número de leitos de UTI contra a Covid-19 proporcionalmente à população e mantém uma média de 10 horas entre o diagnóstico e a regulação do paciente em um hospital. 

Há duas semanas o número de espera era de nove pessoas no total, porém conforme o último Boletim Epidemiológico da Prefeitura de Aparecida de Goiânia de sexta-feira (26) a ocupação dos leitos públicos exclusivos para pacientes de Covid-19 está em 92% e os leitos de UTI privados estão com lotação máxima, assim zerando a espera por UTI.

Confira o último boletim do Covid-19 em Aparecida de Goiânia:

Foto: Reprodução / Site GZH

Aparecida de Goiânia foi a cidade que abriu mais UTI por habitante em Goiás

Aparecida de Goiânia é a cidade que, proporcionalmente ao número de habitantes, mais abriu leitos de UTI exclusivos para o tratamento da Covid-19 em Goiás. Desde o início da pandemia, o município criou 141 Unidades de Tratamento Intensivo (UTI´s), ficando atrás apenas de Goiânia, que criou 258. Segundo dados divulgados pela Secretaria Estadual de Saúde (SES) a cidade metropolitana têm 23,89 leitos de UTI para pacientes com Covid por 100 mil habitantes, enquanto no restante do estado a média geral é de 8. Na capital do estado, são 16,80 UTI´s a cada 100 mil moradores. 

 

Em relação aos leitos de enfermaria para os pacientes com Covid-19, Aparecida de Goiânia implantou, até o presente momento, 125 vagas. São 21,18 enfermarias por 100 mil habitantes. Anápolis foi a campeã nesse quesito, tendo em vista que implantou 99 leitos, com média de 25,27 por 100 mil habitantes. No restante do estado, a média geral é de 8,06. Os dados foram calculados considerando as informações populacionais do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). 

 

Leitos em funcionamento

 

Atualmente, segundo a Secretaria Municipal de Saúde, Aparecida de Goiânia tem 141 leitos de UTI e 125 enfermarias exclusivas para tratamento da Covid-19 em pleno funcionamento. São 123 UTI’s no Hospital Municipal de Aparecida (Hmap) e 18 no Hospital Garavelo, unidade privada contratada pela Prefeitura. Já os leitos de enfermaria estão distribuídos da seguinte forma: 55 no Hmap, 40 no Hospital Garavelo e 30 no Centro Municipal de Especialidades. Ao longo da semana, mais 30 leitos de enfermaria no Hospital Santa Mônica, unidade privada contratada pela Prefeitura, devem entrar em funcionamento e em breve mais 15 de UTI no Hmap.

 

O desempenho da administração permitiu que a cidade pudesse ajudar outros municípios goianos e até Manaus (AM), que enviou 14 pacientes para serem tratados no Hospital Municipal de Aparecida (HMAP). “Ainda abriremos mais 15 UTI´s e 86 enfermarias exclusivas para tratamento da covid-19”, complementa o prefeito Gustavo Mendanha.

 

O secretário de Saúde Alessandro Magalhães destaca que, no último dia 6 de março, 53,6% dos pacientes de covid-19 internados no HMAP eram de Goiânia e de outros municípios goianos. Ele ainda relata que, desde o início deste ano, os índices de contaminação e óbitos estão crescendo exponencialmente. “Estamos lidando com uma variante do novo coronavírus que é mais contagiosa, letal e agrava-se mais rapidamente. Para detê-la é vital que cada pessoa siga as regras sanitárias pelo bem não apenas de sua cidade, mas de todo o País.” 

 

Foto de capa: Divulgação 

Prefeitura de Goiânia abre 100 novos leitos para tratamento da Covid-19

Na manhã desta quarta-feira, o prefeito de Goiânia, Rogério Cruz (Republicanos), visitou o Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Goiás e anunciou a implantação de novos 100 leitos para tratamento da Covid-19 na capital. Desse total, são 50 leitos de Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) e outros 50 de enfermaria. 

A estrutura para a abertura desses leitos está sendo montada, e a previsão é que seja disponibilizada aos pacientes a partir da próxima segunda-feira (8) de forma gradativa, conforme a demanda. Em coletiva de imprensa, o prefeito de Goiânia reforçou a necessidade dos cuidados e medidas de segurança para evitar a contaminação. 

Convênio com a Universidade Federal de Goiás

O convênio para a abertura de novos leitos é assinado entre a Prefeitura de Goiânia e a Fundação de Apoio ao Hospital das Clínicas (Fundahc) da Universidade Federal de Goiás (UFG). Além de disponibilizar esses leitos, o acordo busca disponibilizar os profissionais que vão atuar na unidade de saúde. “Com esse convênio, estamos trazendo mais condições de segurança à população de Goiânia no que diz respeito ao enfrentamento da Covid-19”, citou o prefeito durante coletiva de imprensa e após reunião com os dirigentes da UFG, Fundahc e HC.

Aos jornalistas, Rogério Cruz disse que desde quando assumiu a administração municipal, em 1º de janeiro, não deixou trabalhar em prol do enfrentamento do coronavírus. “Estamos trabalhando muito e não vamos deixar de atender à população. Para se ter uma ideia, desde que assumi, aumentamos de 136 para 248 leitos de UTI e de 110 para 159 leitos de enfermaria”, enumerou o prefeito.

Na coletiva de imprensa da manhã desta quarta-feira, o Prefeito Rogério Cruz defendeu as medidas de segurança de prevenção à Covid-19, frisando que a abertura de novos leitos não resolverá o problema da pandemia na capital. “Nunca é tarde lembrar que essa segunda onda está muito forte e temos que nos cuidar sempre quanto ao uso de máscaras, lavar frequentemente as mãos, usar o álcool em gel, além de respeitar o distanciamento social e somente sair de casa se for mesmo necessário”, alertou o prefeito, acrescentando a importância da conscientização das pessoas em um cenário tão sério.

UFG inaugura novo prédio do Hospital das Clínicas UFG/Ebserh | UFG -  Universidade Federal de GoiásHospital das Clínicas em Goiânia | Reprodução: Secom/UFG

Lockdown em Goiânia

Questionado sobre a atualização do decreto publicado no Diário Oficial do Município no último dia 27 de fevereiro, que estabeleceu novas restrições na capital, em consonância com as gestões municipais da Região Metropolitana de Goiânia, o prefeito Rogério Cruz disse que o diálogo está mantido. No entanto, o prefeito afirmou que os números ainda estão preocupantes. “Quanto aos leitos, estamos com uma taxa de ocupação de 89% em leitos de UTI e 91% em enfermaria”, citou, ao mencionar que tem recebido sugestões por parte do setor produtivo de Goiânia e que serão analisadas pela equipe técnica da prefeitura.

Já o diretor do Hospital das Clínicas, José Garcia, disse que a unidade de saúde está preparada para receber os novos pacientes com Covid-19. “Nossa área física está pronta e contamos com estrutura de última geração para atender esse novo convênio com a Prefeitura de Goiânia”, citou o diretor. Além disso, o diretor ainda afirmou que o ideal seria não necessitar desses novos leitos, mas, segundo ele, a realidade é outra. “Digo isso porque essa doença é terrível e a sua transmissão é muito alta”, pontuou José Garcia.

Boletim

O último boletim sobre o coronavírus em Goiânia, divulgado pela Secretaria Municipal de Saúde (SMS-GO), registra 113.174 casos de infectados com o Covid-19, 334 pessoas em acompanhamento em casa, 3.807 internações em UTI, 109.455 recuperados e 2.676 óbitos.

De acordo com as últimas informações da Secretaria, a taxa de ocupação é de 89% em leitos de UTI e 91% em enfermaria.

Reprodução: Prefeitura de Goiânia

Governo de Goiás oferece mais de mil leitos durante segunda onda da Covid-19

O Governo de Goiás, sobre a dirigência de Ronaldo Caiado (DEM), conseguiu superar a abertura de leitos dedicados para Covid-19 nesta segunda onda da pandemia, em comparação com a primeira.  Com a entrega, nos primeiros dias março, dos 186 leitos (68 Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) e 118 enfermaria) do Hospital de Enfrentamento à Covid-19 do Centro-Norte Goiano (HCN), em Uruaçu, e de estruturas em Ceres, Iporá, Jataí e Quirinópolis, a rede do Estado atingirá a marca de 1.084 leitos criados e dedicados para os casos de coronavírus. 
 
Ao todo, a rede de saúde estadual dispõe atualmente de 742 leitos de UTIs, instalados em 30 unidades de saúde, para diversos perfis de internação. A distribuição atende todas as cinco macrorregiões de saúde de Goiás, com localização em 20 municípios goianos. Destas vagas em unidades de terapia intensiva, 407 são exclusivas para casos de Covid-19.
 
Novos leitos de UTI no estado
 
Para Caiado, a expansão da rede de atendimento a pacientes em leitos críticos resulta de um “esforço enorme” de sua gestão. “Quando eu recebi o Estado só tinha UTI em três municípios. Hoje, nós estamos instalados em 20. Extrapolaremos, com as estruturas em Uruaçu, mais de 810 leitos críticos no Estado, quando recebemos apena 296 leitos”, lembrou o governador.
 
Atualmente, soma-se aos 846 leitos já existentes para casos de coronavírus em Goiás (407 UTI e 439 enfermarias), os 186 de Uruaçu, e os que serão abertos, também nos próximos dias, em Ceres (11), Iporá (10), Jataí (20) e Quirinópolis (11). Assim, o Estado alcançará a marca de 1.084 leitos dedicados para casos suspeitos e confirmados da Covid-19.
 
A abertura gradativa de leitos é uma das frentes do Governo de Goiás para dar assistência à população na segunda onda da pandemia que assola o país e que deixou todos os estados brasileiros com ocupação hospitalar acima de 90%.
 
Governador Ronaldo Caiado vistoriou o andamento da implantação do Hospital de Enfrentamento à Covid-19 do Centro-Norte Goiano (HCN), em Uruaçu, neste domingo (28/02). | Foto: Hegon Corrêa
 
Prevenção e cuidado
 
O secretário de Estado da Saúde, Ismael Alexandrino, alerta que mesmo o Governo de Goiás triplicando a estrutura de leitos críticos, ainda assim, o aumento exponencial do número de casos graves supera a oferta de estruturas para internação. “Não se enfrenta uma pandemia apenas com abertura de UTIs e enfermarias, só com atitudes de saúde, nós precisamos de engajamento social”, ressaltou.  
 
Ismael apelou para que os goianos sigam as determinações dos decretos municipais, contribuindo para conter a pandemia. “Não esperem um ente querido, um pai, uma mãe, um amigo, um namorado perder a vida, morrer, para acreditar que a pandemia existe. Como havíamos previstos, teríamos o mês mais difícil do ano de 2021, que será o mês de março. Mas eu tenho a absoluta convicção de que, unidos no propósito de salvar vidas, sairemos dessa condição e teremos, em breve, o resgate da normalidade da nossa convivência”, disse. 
 
Hospitais de campanha
 
Especificamente para casos Covid-19, atualmente, já são sete hospitais de campanha no Estado: Goiânia, Jataí, Luziânia, Formosa, Itumbiara, São Luís de Montes Belos e em Porangatu, em parceria com a prefeitura da cidade. Com o Hospital do Centro-Norte, em Uruaçu, esse número chegará a oito unidades, com um total de 475 leitos de UTI dedicados exclusivamente para tratamento de pacientes com a Covid-19.
 
A rede de atenção à Covid-19 em Goiás conta ainda com estrutura para internação em unidades próprias como o Hospital de Doenças Tropicais, o Hospital de Urgência Governador Otávio Lage, o Centro Estadual de Reabilitação e Readaptação Dr. Henrique Santillo, o Hospital Estadual de Jaraguá e os Hospital Estadual de Urgências de Anápolis e Trindade.
 
Reprodução: Secretária de Estado de Saúde/Governo de Goiás

Prefeitura de Goiânia garante leitos exclusivos de Covid-19 para população

Com o crescimento do número de casos do coronavírus em Goiânia, a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) trabalha na implementação de novos leitos que atendam às demandas da saúde pública. Atualmente, o município dispõe de 360 leitos, sendo 224 de UTI e 136 para enfermaria, além disso, desde o último sábado (20/2), foram abertos mais 15 leitos.

A quantidade de novos leitos é determinado de acordo com a necessidade por atendimentos. Com o aumento dos casos, o município tem capacidade de retornar aos 478 leitos destinados ao tratamento de pacientes com Covid-19, como aconteceu no pico da doença em 2020. No presente momento, as UTIs estão com taxa de ocupação de 72% e as enfermarias 74%, deste total, 45% dos leitos ocupados foram cedidos para o estado

Reprodução: Diário de Goiás

Atendimento e vagas em Goiânia

De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde, esde o começo da pandemia em março de 2020, nenhum paciente aguardou mais de 24h por um leito na capital. Caso o paciente tenha uma comorbidade específica e precise de um leito para a Covid-19, este receberá tratamento de acordo com a sua demanda em uma unidade específica e receberá assistência hospitalar em leitos próprios como cardiopatia, gastropatia e outras ocorrências.

Goiânia vem garantindo também auxílio ao estado com 45% dos leitos ocupados no município por pacientes de cidades no interior de Goiás. Em reunião da Comissão Intergestores Bipartites (CIB)*, foi decidido que as vagas de UTI para a Covid-19 seriam cedidas para o estado principalmente para pacientes com o novo coronavírus e que possuem comorbidades, como cardiopatias, e também para as grávidas.

*A Comissão é uma instância colegiada de articulação, negociação, pactuação consensual entre o gestor estadual e os gestores municipais, e de caráter deliberativo para definição dos aspectos operacionais e de regulamentação das políticas públicas de saúde e das regras de gestão compartilhada, propiciando um espaço para o fortalecimento da governança do Sistema Único de Saúde – SUS, no Estado de Goiás

Reprodução: Secretaria Municipal de Saúde/Prefeitura de Goiânia