Vaca goiana entra para o Livro dos Recordes como a mais valiosa do mundo

O Guinnes World Records reconheceu a vaca goiana Viatina -19 FIV Mara Móveis como a fêmea bovina mais valiosa do mundo. Com valor de R$ 21 milhões, Viatina-19 ganhou o título em julho de 2023, e o lance milionário é de criadores da Casa Branca Agropastoril, Agropecuária Napemo e Nelore HRO. Eles compraram um terço do animal, por cerca de R$ 7 milhões.

Ao todo, o animal tem em seu pedigree seis linhas de raça Nelore: Karvadi, Ludy da Garça, 1646 da MN, Rambo da MN, Fajardo e Iguaçu.

Conforme a diretora da Casa Grande, Fabiana Marque Borrelli, a conquista simboliza o padrão de qualidade que sempre buscam. “Sua valorização e o reconhecimento no Guiness Book são provas incontestáveis de que o investimento em excelência genética proporciona retorno, seja em produtos diferenciados, em retorno financeiro e em imagem”, destacou.

A vaca tem pouco mais de 5 anos de idade e nasceu em Nova Iguaçu de Goiás, no norte goiano. Em nota publicada no site oficial em fevereiro deste ano, o Guinness World Records informou que foi o maior valor registrado para esse tipo de venda. Segundo a plataforma, o preço é baseado na genética da Viatina-19, considerada de alta qualidade.

Especialista em reprodução bovina, o médico veterinário João Carneiro contou detalhes sobre os aspectos genéticos da Viatina-19 que a tornam tão valiosa. “A sua avó era uma barriga de ouro e aí veio. Produziu a mãe e a Viatina 19. É um animal diferenciado”, explicou.

Para garantir a continuidade da descendência do animal, o médico veterinário explica que estão sendo aplicadas técnicas e investimentos de biotecnologia para multiplicação genética dos animais.

 

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Cidade em Goiás pode entrar para o Livro dos Recordes pela a Maior Pamonhada do mundo

O município de Jesúpolis, uma pequena cidade com 2,5 mil habitantes, a 100 km de Goiânia, quer entrar para a história por conta da produção de 20 mil pamonhas de uma vez só com milho cultivado na Lavoura Comunitária local.

Foram plantados mais de 5 mil hectares de milho para a produção das pamonhas. E a ‘’pamonhada’’ geral foi realizada na 13ª edição da tradicional festividade que aconteceu nesta sexta-feira (17), e foram servidas pamonhas de sal, doce, à moda, jiló e dentre outros sabores.

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Imagem: Thales Moura / Portal 6

 

Em entrevista concedida ao Portal 6, o prefeito Adriano Peixoto (PP) afirmou que a colheita deste ano reuniu 11 caminhões da matéria-prima da pamonha, dos quais “apenas” seis foram utilizados para o evento. O restante foi distribuído para a população que participou dos preparativos.

“O principal objetivo que temos é de união. Nós visamos aproximar as famílias da cidade, além de convidar os moradores das cidades vizinhas”, explicou.

Segundo a prefeitura da cidade, é esperado oficializar a realização do evento como a maior pamonhada do mundo a partir de certificação e reconhecimento, e a cidade espera por uma equipe do Guiness Book para chancelar o recorde de maior evento do gênero do planeta.

Este ano a realização desta tradição foi reconhecida e inclusa no Calendário Cívico, Cultural e Turístico do estado de Goiás, por meio da Assembleia Legislativa (Alego), segundo o órgão.

 

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Com 13 metros, unhas de mulher são as mais compridas do mundo

Após lidar com uma grande perda que a abalou profundamente, Diana Armstrong de Minnesota, nos Estados Unidos, decidiu que nunca mais iria cortar suas unhas. Vinte e cinco anos depois da decisão, suas unhas chegam a ser mais extensas que um ônibus escolar, que mede 11 metros. Juntas, elas medem 13 metros de comprimento e, por isso, ganharam o título de maiores unhas femininas do mundo pelo Guinness World Records 2023. 

 

O fato decisivo para a sua tomada de decisão ocorreu em 1997. Armstrong acordou, pediu para que suas filhas levantassem e foi ao mercado fazer compras para a casa. Enquanto estava no estabelecimento, ela recebeu uma ligação.

 

Sua filha mais nova estava do outro lado da linha para contar que a filha mais velha de Diana estava morta. Com apenas 16 anos, Latisha faleceu durante o sono em decorrência de um ataque de asma. Após a morte, Diana enfrentou uma depressão severa, fazendo com que ela perdesse até mesmo seu emprego como cabeleireira.

 

Mas, a decisão de não cortar mais as unhas surgiu por conta dos últimos momentos que Diana passou com a filha. “Ela fez minhas unhas naquela noite anterior. Ficamos acordados a noite toda, então eu simplesmente não consegui cortar minhas unhas depois disso”, relata Diana para o site oficial do Guinness. 

 

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A manutenção do hábito da ex-cabeleireira requer alguns cuidados e tem vários obstáculos. Por conta do comprimento, suas unhas são pintadas apenas uma vez a cada quatro ou cinco anos, uma vez que são necessários 15 a 20 frascos de esmalte. Também são necessárias ferramentas de marcenaria para lixar e cortar.

 

Por isso, Diana não frequenta mais salões de beleza. “Eu não vou a um salão de manicure há cerca de 22 anos. Quando eles me veem chegando, eles ficam tipo ‘Oh não'”, admitiu Diana. Todo o processo de cuidados pode durar até quatro dias e quem o realiza são seus netos, que encaram a tarefa árdua como uma brincadeira.

 

Outros hábitos que Diana teve que abandonar foram dirigir, porque suas unhas ficavam do lado de fora da janela do carro, e usar roupas com zíper, por não conseguir fechá-las. Pegar alguns objetos do chão ou abrir armários também se tornaram tarefas difíceis. Na maioria das vezes, a mulher tem de utilizar seus pés. “Se eu deixar um trocado cair no chão, ele vai ficar lá embaixo mesmo”, explica Diana.

 

No começo da jornada com as unhas, seus outros filhos tentaram convencê-la a cortar, mas após várias respostas intrusivas de Diana e uma explicação sobre o porquê de ter tomado a decisão, eles compreenderam.

 

“Quando ela nos contou a história por trás [das unhas], meio que mudou meus sentimentos em relação a isso”, comenta, em nota, uma das filhas de Diana, Rania.

Foto: Reprodução/Guinness