Deputados Amauri Ribeiro e Major Araújo voltam a brigar e quase saem no tapa em sessão da Alego

A confusão entre os deputados estaduais Amauri Ribeiro (Patriota) e Major Araújo (PSL) ganhou mais um round. Nesta terça-feira (14/12), os parlamentares trocaram novas acusações e, por pouco, não chegaram às vias de fato em sessão da Assembleia Legislativa do Estado de Goiás (Alego). 

Coube, mais uma vez, ao deputado Humberto Aidar (MDB), que presidia os trabalhos, encerrar a sessão. Os seguranças da casa chegaram a entrar no plenário para evitar que os dois deputados se agredissem fisicamente. “Tem gente que dá uma de jumento aqui e vai falando besteira”, disse Araújo. 

Ao perceber que Amauri se aproximava, o deputado do PSL disparou: “Eu não tenho medo de idiota nenhum, não. Pode vir de novo”, gritou. Os dois foram retirados por portas diferentes.

O bate-boca entre Amauri e Araújo começou na última semana, após aprovação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC), que alterou a distribuição do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) no Estado. Amauri não gostou da divulgação de um vídeo nas redes sociais do deputado Humberto Teófilo (sem partido) com os nomes e os respectivos votos de cada deputado. Segundo ele, a publicação distorceu a proposta.

Araújo, por sua vez, criticou os parlamentares que, segundo ele, “estavam com medo de aparecer a favor do projeto”. Amauri chamou disse que o colega era mentiroso e, em seguida, foi chamado de “boneca”.

 

 

Major Araújo e Amauri Ribeiro batem boca em plenário da Assembleia Legislativa de Goiás: entenda a polêmica

Teve confusão na Assembleia Legislativa do Estado de Goiás (Alego). Nesta-quarta-feira (08/12), os deputados Major Araújo (PSL) e Amauri Ribeiro (Patriota) discutiram de forma acalorada e os trabalhos precisaram ser encerrados para que os ânimos se acalmassem.

O estopim da briga foi uma publicação nas redes sociais de outro parlamentar: Humberto Teófilo (sem partido), que publicou um vídeo com a imagem e o nome de cada um dos parlamantares que votaram a favor da Proposta de Emenda à Constituição (PEC), que alterou a distribuição do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) no Estado. 

O vídeo foi duramente criticado pelos demais deputados. No entanto, ao defender o colega, Major Araújo criticou os parlamentares que, segundo ele, “estavam com medo de aparecer a favor do projeto”. O clima esquentou e Amauri Ribeiro afirmou que Araújo estava mentindo. “Você falou as merdas que queria. Agora, escuta que a palavra é minha”, gritou. 

Com a confusão já instalada, Major Araújo chamou Amauri de “de boneca” por não aceitar aparecer como um parlamentar que votou a favor da PEC. A sessão foi encerrada pelo deputado Humberto Aidar, que presidia os trabalhos.

 

Vice-prefeito eleito de Goiânia renuncia ao cargo

O deputado estadual Major Araújo (PRP) renunciou nesta segunda-feira (5) ao cargo de vice-prefeito de Goiânia.

A decisão foi tomada após conversa com o cabeça de chapa Iris Rezende (PMDB) na manhã desta segunda-feira (5).

Segundo o jornal O Popular, na reunião, o parlamentar explicou ao prefeito eleito os motivos da sua renúncia e confirmou que não irá tomar posse do cargo no próximo dia 1º.

O deputado marcou uma coletiva de impressa para esta tarde na Assembleia Legislativa, onde fará o anúncio oficialmente e explicará os motivos da decisão.

Em novembro, o vice­-prefeito chegou a revelar que poderia não tomar posse ao lado de Iris Rezende (PMDB). O deputado disse que sofria pressão de suas bases eleitorais para continuar na Assembleia Legislativa e que não iria se tornar um vice “decorativo”.

Nos bastidores, há quem diga que a renúncia possa ter sido motivada pelo aspecto financeiro. Enquanto o vice­-prefeito ganha cerca de R$ 12 mil, só a verba indenizatória do Major Araújo em setembro deste ano foi de R$ 25.487,43, fora o salário de R$ 25,3 mil.

Curta Mais tentou contato com o deputado, mas o telefone estava com sua chefe de gabinete, Maria Madalena. Ela confirmou que a renúncia foi motivada por “boicote durante a campanha política, falta de espaço dentro grupo de Iris Rezende, apelo dos policiais para que ele continue na Assembléia e continuar sendo oposição ao governador Marconi Perillo na Assembléia”.

Sobre o motivo de não ter pensado em tudo isso antes de aceitar ser candidato à vice, a chefe de gabinete disse que “tudo foi muito rápido e não houve tempo de avaliar as consequências”.

Ela também negou que o motivo financeiro tenha qualquer ligação com a decisão.