Mulheres de Goiás: a médica goiana que é respeitada internacionalmente

Ludhmila Abrahão Hajjar nasceu em Anápolis em 21 de abril de 1976. Ela se formou em Medicina pela Universidade Federal de Brasília (UnB) e concluiu sua especialização em Cardiologia no Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia em São Paulo. Além disso, ela possui mestrado em Ciências Médicas pela Universidade de São Paulo (USP) e doutorado em Ciências pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).

A médica dedicou a maior parte da vida profissional à área acadêmica (é professora de cardiologia na USP e vice coordenadora da pós-graduação na especialidade) e ao atendimento pelo SUS, que ainda ocupa suas manhãs (dirige a área de cardiologia para pacientes oncológicos no InCor e no Instituto do Câncer, além de chefiar uma UTI de Covid no Hospital das Clínicas).

Hajjar é uma renomada médica cardiologista e intensivista, e é referência na área de cuidados intensivos e tratamento de pacientes graves. Ela tem uma vasta experiência no tratamento de doenças cardiovasculares e é autora de diversos artigos científicos em revistas médicas de renome.

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Durante a pandemia de COVID-19 no Brasil, Hajjar se tornou uma figura pública em razão de sua atuação como consultora técnica do Ministério da Saúde para o tratamento da doença. Ela chegou a ser cotada para assumir o cargo de ministra da Saúde, mas recusou o convite. Na ocasião, alegou ter divergências com o governo federal na forma de condução do enfrentamento à pandemia; disse que o governo subestimou a gravidade da doença e que uma das consequências foi o atraso na compra de vacinas.

Ela é também fundadora e diretora do Centro de Terapia Intensiva do Hospital Sírio-Libanês em São Paulo. Ela é membro de diversas sociedades médicas, incluindo a Sociedade Brasileira de Cardiologia e a Sociedade Europeia de Cardiologia.

Ludhmila também é conhecida por ser a ‘’médica dos famosos’’ e já atendeu personalidades importantes como Anitta, Joelma, Gusttavo Lima, Leonardo, Tatá Werneck, dentre outros.

Além de famosos, boa parte de integrantes dos poderes Executivo e Legislativo do país já foram atendidos por Ludhmilla. Ela não gosta de surfar na fama dos famosos que passam por sua clínica no Itaim Bibi, bairro nobre de São Paulo, onde cobra R$ 1.800 por uma consulta de rotina. Sua clínica fica ao lado do hospital Vila Nova Star, onde também realiza vários atendimentos, mantendo equipe e estrutura sob sua supervisão.

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A médica ao lado do governador de Goiás, Ronaldo Caiado e sua esposa Gracinha

Em entrevista ao portal DM Anápolis, ela conta que nunca se casou e que tem pouquíssimo hábitos e hobbys fora da medicina, mas que ama tocar violão. Mantém um instrumento em cada base que frequenta — São Paulo, Brasília e Anápolis, onde vive a família. “Antes da pandemia, eu jogava tênis. Depois, nunca mais tive tempo”, contou.

Entre políticos, artistas e celebridades, cerca de 150 pacientes passam semanalmente por sua clínica. Entre colegas e clientes é classificada como incansável. Daquelas que atende a qualquer hora do dia e da noite e mal tira férias.

Em resumo, Ludhmila Hajjar é uma médica renomada em sua área de atuação, com vasta experiência em tratamento de doenças cardiovasculares e cuidados intensivos. Ela se tornou uma figura pública durante a pandemia de COVID-19 no Brasil, e é uma referência no tratamento da doença.

 

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Conheça a história inspiradora da goiana que superou o câncer e se formou em medicina

A goiana Marina Aguiar usou a própria história para se inspirar a auxiliar pacientes que lutam com o câncer. Diagnosticada com leucemia em 2006, os médicos falaram que ela teria somente 1 ano de vida. Felizmente eles erraram e atualmente, Marina é médica e Coordenadora do Transplante de Medúla Óssea do Hospital do Câncer de Goiás.

Numa matéria publicada no site “Só Notícia Boa” Marina disse que foi durante o tratamento que refletiu muito sobre o que estava passando. Ela conta que neste momento, sabia que a Medicina era a meta de vida. O propósito era mais que nobre.

Com tamanha vontade de viver, a médica conseguiu se curar, após anos de tratamento. Aí ela viu a oportunidade de iniciar os planos traçados ainda no hospital.

 

História de Marina Aguiar

Diagnosticada com leucemia, Marina ficou quase 1 ano na fila de transplante, ela não encontrava um doador compatível. Foi quando a família tomou uma decisão importante para salvar a vida da jovem. A mãe dela fez inseminação artificial e engravidou novamente.

“Minha mãe engravidou de gêmeos. Só que o parto foi prematuro e as células do cordão umbilical vieram insuficientes para fazer o transplante”, diz. Com os irmãos grandes, Marina viu as chances indo embora novamente. As crianças não eram compatíveis. Marina então recebeu a notícia que um doador tinha sido encontrado e, a partir daí, o processo de cura começou.

Curada, a jovem se motivou a fazer Medicina para então tratar pacientes de uma forma mais humanizada. Ela lembra que a forma como os médicos deram algumas notícias sobre o transplante era desmotivadora. Marina Aguiar ingressou na universidade de medicina, se formou e depois se especializou em transplante de medula óssea. A médica foi a primeira residente da área no Estado de Goiás.

A residência não poderia ser em um lugar mais especial: justamente no Hospital Araújo Jorge, onde ela se tratou durante meses.

Hoje Marina conta que procura tratar cada caso com o máximo de empatia possível. A médica usa o exemplo dela para ajudar pacientes e, inclusive, outros especialistas da área. Hoje Marina faz palestras pelo Brasil, buscando mostrar que a Medicina precisa ser humanizada e compartilha em suas redes sociais:

Ela também quer levar o máximo de esperança para os pacientes que, assim como ela, foram “desenganados”. Parabéns Marina!!!

 

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*com informações do site Só Notícia Boa

Foto de Capa: Reprodução/Só Notícia Boa