Comunidade Quilombola em Goiás é conhecida por produzir remédios naturais e preservar plantas do Cerrado

A comunidade Quilombola do Cedro, no município de Mineiros, em Goiás, é conhecida por manter uma verdadeira ‘’farmácia viva’’ na região. Usando a sabedoria de seus antepassados, a comunidade produz cerca de 90 medicamentos a partir de plantas medicinais cultivadas no Cerrado, utilizando uma variedade de 450 plantas nativas e catalogadas, e as transformando em remédios como xaropes, pomadas, óleos e outros.

 

Cada uma das 37 famílias que vivem lá, possui uma horta com ervas como douradinha, barbatimão e velame-branco, nomes que podem ser desconhecidos para quem não é da região. Mas, os mais de 140 moradores da comunidade, sabem quais sementes e cascas aliviam as dores e quais misturas de plantas se transformam em remédios para doenças como sinusite, rinite alérgica e infecções.

 

quilombola

Oficina de Plantas Medicinais do Cerrado ministrada por Ângela Maria dos Santos Morais em 2019.

 

 

O engajamento e conhecimento dos moradores da Comunidade é tanta que eles criaram, em 1997, uma espécie de ‘’laboratório’’ para a produção: o Centro Comunitário de Plantas Medicinais do Cerrado, um núcleo dedicado ao preparo artesanal de medicamentos e um espaço de conexão com a natureza e que funciona até hoje.

 

Além disso, o grupo também é responsável pela Farmacopéia Popular do Cerrado, uma espécie de enciclopédia com mais de 300 páginas que descreve as plantas medicinais do bioma, o seu uso e formas de manejo sustentável, e um dos pouquíssimos registros escritos sobre plantas medicinais nativas no Brasil.

 

Imagem: Reprodução

 

 

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Ocupação de UTIs se aproxima de 100% em Goiânia

A Prefeitura de Goiânia divulgou um vídeo nesta quarta-feira (10), alertando a população sobre o aumento do número de casos do coronavírus na capital, a mensagem faz parte de uma campanha educativa sobre importância do isolamento social nas próximas semanas. O vídeo mostra que a taxa de ocupação de UTIs na cidade se aproxima de 100% e que a medicação usada nos pacientes dentro das unidades de terapia intensiva começam a faltar no mercado.

De acordo com o secretário municipal de Comunicação, Vassil Oliveira, a elevação da taxa de isolamento social é o principal fator de combate ao coronavírus e será determinante para a volta das atividades econômicas com segurança. “A campanha chama a atenção para a responsabilidade de cada um em fazer a sua parte para que Goiânia possa voltar o mais rápido possível à normalidade. É um desafio de todos nós”, alerta.

A campanha destaca ainda que as medidas adotadas pela Prefeitura já ajudaram a diminuir o avanço da doença e reforça que o comportamento da população será decisivo para salvar mais vidas e reabrir atividades comerciais na capital.

A secretária municipal de Saúde, Fátima Mrué, participou de mais um encontro do Comitê de Crise que discute as ações de combate à Covid-19 em Goiânia. Segundo ela, o momento é de muita cautela. “Estamos na fase alerta ou sinal amarelo, com quase todos os leitos ocupados. Se afrouxarmos o isolamento, sairemos dessa para a pior fase, de alerta máximo”, destacou a titular da SMS.

Assista o vídeo:

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Se cada um fizer sua parte, mais rápido vamos voltar à normalidade. . . #saude #coronavírus #covid19 #pandemia #isolamentosocial #fiqueemcasa

Uma publicação compartilhada por Iris Rezende (@irisrezendego) em 10 de Jun, 2020 às 11:43 PDT