Endereço Fiscal em Goiânia: tudo que você precisa saber sobre domicílio do seu negócio

Se você está iniciando sua jornada de empreendimento, e ainda está se habituando aos termos. Hoje, nosso intuito é te auxiliar a entender o que é o endereço fiscal, ou domicílio fiscal, e para o que ele serve. 

 

Endereço fiscal, ou domicílio fiscal, é o local que você coloca na documentação da empresa. Isso vale tanto para MEI, contrato social ou outros. Esse local, é utilizado como referência para questões ligadas à contabilidade, tributos, endereço na Receita, entre outros documentos que o seu negócio, ou serviço, precise. Ao obter o CNPJ, é necessário fornecê-lo, como local onde você, pessoa jurídica, vai centralizar a gestão de seu negócio.

 

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Mas e quando você não possui um local físico? Esse endereço fiscal, não precisa ser endereço de onde sua empresa opera. Afinal, isso pode variar conforme o tipo de empresa que você tem e quais as permissões estabelecidas pela prefeitura. Por exemplo, se for preciso fazer negócios ou receber clientes, um endereço residencial pode não ser a melhor alternativa. Ou seja, endereço fiscal é ligado a parte burocrática do negócio, e não necessariamente precisar estar ligado ao local de operação.

E o como fica aqueles que estão em home-office? Para os que são prestadores de serviço, ou ainda estão no início do seu negócio e não possuem um endereço, como e onde conseguir este endereço fiscal?

Existem locais de trabalho compartilhado, o coworking, em que esse serviço pode ser oferecido. É o caso do Hub Curta Mais, o primeiro hub de conteúdo do centro-oeste. 

Para mais informações, fique atento em nosso site e redes sociais.

 

Instagram: @hubcurtamais

HUB CURTA MAIS 

Endereço: Rua 5 n° 691 Qd. C- 4 Lt. 16E, Loja 02, Térreo, Ed. The Prime Office Tamandaré 

Bairro: Setor Oeste – Goiânia GO – CEP: 74115-060

Telefone: 3931-0505

 

Foto: Marcos Aleotti

MEI que trabalha em casa está isento de pagar IPTU mais caro em Goiânia

O goianiense que abriu (ou que decidir abrir) um pequeno negócio em casa continua isento de pagar IPTU mais caro, desde que esteja enquadrado como Microempreendedor Individual (MEI). Essa regra já existe no Código Tributário Municipal (CTM), e a prefeitura anunciou que vai mantê-la na próxima atualização, a ser remetida ao Poder Legislativo em outubro deste ano. A decisão contempla 41,7 mil imóveis.

Regra já existe no atual Código Tributário Municipal (CTM). Sem ela, família que criasse pessoa jurídica para vender doces ou prestar serviços de costura, por exemplo, poderia ter que arcar com alíquota até meio ponto percentual maior.  Iniciativa contempla 41,7 mil imóveis. Prefeito Rogério Cruz diz que MEIs são saídas que milhares encontraram para colocar comida na mesa durante a pandemia, e que a prefeitura precisa ajudá-los. Projeto congela IPTU em 2023 e 2024, e limita reajuste, nesses dois anos, à correção inflacionária equivalente aos 12 meses anteriores, aponta secretário de Finanças, Vinícius Henrique Pires Alves.

Um exemplo prático ajuda a entender o que aconteceria sem esse benefício, que está no artigo 178 do código: uma família que habita em imóvel cujo valor venal é de R$ 150 mil paga hoje alíquota 0,2% no IPTU. Se o pai decidir abrir uma empresa destinada a produzir doces em casa, ele teria que, em outras circunstâncias, migrar para o IPTU para “imóveis de uso não residencial”. A alíquota seria de 0,75%.

Outro exemplo: uma mulher paga alíquota de 0,29% para fazer uso estritamente residencial de uma casa de R$ 210 mil. Ela decide, então, abrir uma pessoa jurídica para prestar serviços de corte e costura. Se o artigo 178 do Código Tributário não existisse, o IPTU dela seria calculado em Goiânia com alíquota de 0,8%. Mas não é assim, devido ao artigo 178 do CTM, e continuará não sendo.

IPTU congelado em 2023 e 2024
O carro-chefe desse projeto elaborado pela Secretaria de Finanças, que atualiza o Código Tributário todo, é o congelamento do IPTU em 2023 e 2024. Nos dois próximos anos, incidirá sobre o valor do boleto, apenas a inflação dos 12 meses anteriores. Somente a partir de 2025 é que poderá haver reajustes maiores do que a correção inflacionária (limitados a 10%, mais inflação).

O secretário de Finanças, Vinícius Henrique Pires Alves, explica que não são todos os imóveis que terão que arcar com aumento de 10% mais inflação, em 2025. “Em 2021, a prefeitura mudou o jeito de calcular o IPTU. Extinguimos as zonas fiscais, que davam margem para distorção, e adotamos o cálculo a partir do valor venal de cada propriedade”, explica.

No modelo de zonas fiscais, que a prefeitura extinguiu em 2021, havia cenários em que dois imóveis, de padrões diferentes, pagavam o mesmo IPTU simplesmente porque estavam no mesmo bairro. A nova fórmula, segundo o titular da Sefin, respeita as especificidades de cada propriedade imobiliária.

Para que o IPTU fique congelado em 2023 e 2024 (e seja apenas reajustado pela correção inflacionária), e para que o aumento seja de no máximo 10% mais inflação a partir de 2025, é preciso que a Câmara de Vereadores aprove o projeto ainda este ano.

*Secom

Abertura de novas empresas em Goiás bate recorde em 60 anos

A abertura de empresas em Goiás em 2021 já supera o montante de CNPJs abertos no acumulado de 1941 a 2003. Ao todo foram consolidados 19.003 no período das seis décadas, enquanto apenas este ano, de janeiro a setembro, 25.924 novas empresas foram abertas.

 

As informações da Junta Comercial do Estado de Goiás (Juceg) revelam que a consolidação de empresas dos três primeiros trimestres deste ano é 36% superior à soma de CNPJs abertos no Estado desde do início da série histórica, em 1941, até 2003. “Goiás respeita a iniciativa privada e cumpre a responsabilidade de proporcionar segurança jurídica a todos que aqui investem”, comenta o governador Ronaldo Caiado.

Com isso, as empresas ativas no Estado já somam 913.801, incluindo os microempreededores individuais, os chamados MEIs. Os municípios que mais atraíram investimentos foram Goiânia, com 283 mil empresas, Aparecida de Goiânia (64 mil), Anápolis (52 mil) e Rio Verde (27 mil).

Titular da Secretaria de Indústria, Comércio e Serviços (SIC), José Vitti disse que os números da Juceg de 2021 são o sinal claro e evidente de que a gestão do governador Ronaldo Caiado está no caminho certo, gerando empregos e renda, resultado da confiança que os empreendedores têm no governo e dos investimentos no Estado. 

Recorde em setembro

Apenas em setembro 2.656 empresas foram criadas, sendo o recorde de consolidação de CNPJs para o mês, superando o número histórico de setembro de 2020, quando 2.609 empresas foram abertas no Estado. 

As atividades mais expressivas das constituições do mês são de serviços combinados de escritório e apoio administrativo (254); construção de edifícios (180); comércio varejista de bebidas (164); e comércio varejista de artigos do vestuário e acessórios (163). 

O perfil das novas empresas evidencia aquecimento de setores mais afetados pela pandemia, a construção civil e o comércio, que ficaram por longos períodos paralisados como forma de conter novos casos de Covid-19. O crescimento dos serviços combinados de escritório e apoio administrativo também mostra a nova tendência de mercado, com ascensão de serviços remotos. 

Já o perfil das 25.924 constituídas no acumulado de 2021 tem crescente liderança feminina. 10.207 empresas registradas no Estado entre janeiro e setembro têm mulheres no quadro societário; outras 881 têm capital social acima de 500 mil.

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Semana do MEI traz palestras, oficinas e treinamentos gratuitos em Goiás

De 10 a 14 de maio, o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas, realiza a Semana do Microempreendedor Individual (MEI), em Goiás e no Brasil.  Pelo segundo ano o evento acontece em formato on-line, em virtude do período pandêmico da Covid-19. 

 

Microempreendedores poderão participar de cursos de capacitação profissional com temas sobre vendas, oportunidades, ideias que inspiram e orientações especiais para os microempreendedores individuais e potenciais empresários. 

 

A programação é gratuita e diversificada com palestras, mentorias, entregas de ferramentas práticas de gestão de um pequeno negócio, oficinas e seminários para melhorar os negócios, além de orientação empresarial sobre gestão, inovação e finanças, obrigações e benefícios do Microempreendedor Individual. 

 

Goiás vai complementar a programação nacional com duas oficinas por whatsapp sobre a forma descomplicada para o empreendedor administrar seu negócio, uma live sobre crédito para MEI, além da apresentação do caso de sucesso da empreendedora Isabela Cristina de Oliveira dos Santos, dentre outros assuntos. Todos os interessados podem acessar www.sebrae.com.br/semanadomei

 

O Microempreendedor Individual é o empresário formalizado cuja empresa fatura até R$81 mil por ano. Desde 2011 o estado de Goiás mantém uma curva crescente no registro de novos MEIs. Em 2020 houve 19,4% de aumento na quantidade de inscritos em relação ao ano anterior e chegou aos  412.724, mil registros.  Em 2021, a quantidade de MEIs já está 5,6% superior até março.

 

A maioria são homens, 55%, com idade entre 21 e 50 anos, com atividades econômicas mais frequente no comércio de roupas e acessórios, 8%, cabeleireiros 8%; vendas 5% e Obras de alvenaria 4%.

 

Quanto à forma de atuação, Goiás também segue a tendência nacional: 45% dos inscritos como MEI informaram que trabalham em estabelecimento fixo, seguido pelo Porta a Porta/Ambulante, com 22%. Treze por cento trabalham pela internet; 10% em 1% com máquinas automáticas.

 

Embora o número de estrangeiros ainda seja muito pequeno diante do volume total de MEI registrados, os vizinhos da América do Sul se destacam na lista, que é seguida pelos portugueses, 96, Haitianos, 59, Peruanos 57 e Senegaleses 51. Do total de 412.724, mil registros, menos de 1% são de pessoas não-brasileiras.  

 

Saiba mais 

Goiás possui 413.552 MEI inscritos (março/2021);

• A participação do Estado no quantitativo de MEI no

país é de 3,5%;

• 55% são do gênero masculino;

• 30% têm entre 31 e 40 anos de idade;

• 99,8% são brasileiros;

• As atividades econômicas predominantes são:

Comércio varejista de artigos do vestuário e

acessórios (8%) e Cabeleireiros (8%);
• 45% trabalham em um estabelecimento fixo.

 

 

Foto: ilustrativa / Karolina Grabowska