Investimento em merenda escolar será três vezes maior este ano em Goiás

Com cera de 530 mil alunos matriculados na rede estadual de ensino, o Governador de Goiás, Ronaldo Caiado anunciou nesta segunda-feira, que vai triplicar o valor investido em merenda escolar a partir deste ano. Serão R$ 139 milhões na alimentação, o que representa um aumento de 307% em relação a 2021, quando a verba destinada foi de R$ 45 milhões.

“É dinheiro que investimos para dar qualidade de vida aos nossos estudantes”, disse o governador. Ele também explicou que os valores serão acrescidos em todas as modalidades educacionais. As escolas de tempo integral recebem mais recursos para merenda escolar porque oferecem três refeições por dia e devem atender 70% das necessidades nutricionais dos estudantes

O último reajuste da merenda escolar, no Estado, foi de 20%, no início de 2017. Na época, o governo federal também reajustou o valor repassado aos Estados e municípios em 20%. 

Segundo a superintendente de Organização e Atendimento Educacional da Secretaria de Estado da Educação (Seduc), Patrícia Coutinho, o objetivo do aumento é diversificar e enriquecer a alimentação escolar. “A nossa orientação para as escolas é que melhorem não somente a porção de comida do aluno, mas que melhorem o cardápio dos estudantes, para ele ser mais variado, ter mais fruta, arroz e feijão dentro da escola”, detalhou.

A melhoria no cardápio será concretizada ainda no início do ano letivo de 2022. No final de 2021, a Secretaria da Educação, juntamente com as Coordenações Regionais de Educação (CREs), refez todos os cardápios da merenda escolar para 2022.

Os cardápios das escolas são montados por cada CRE, sob orientação de uma equipe de nutricionistas da Seduc, considerando os hábitos alimentares e a vocação agrícola de cada região. Eles devem atender às necessidades nutricionais estabelecidas pelo Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae) e a resolução nº 26 do Fundo Nacional de Desenvolvimento Educacional (FNDE).

Nas unidades regulares, a alimentação escolar deve atender, no mínimo, 20% das necessidades nutricionais diárias dos estudantes. Já nas indígenas e quilombolas, esse percentual sobe para 30%, enquanto nas de tempo integral, o percentual é 70%, com a oferta de três refeições por dia.

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Foto: Secom

Programas voltados para garantir alimento aos alunos da rede pública recebem investimentos de R$ 229,2 milhões, em Goiás

Com as aulas presenciais suspensas, salas vazias e alunos em Regime Especial de Aulas Não Presenciais (Reanp), a oferta de alimentação adequada estudantes da rede pública se tornou um desafio para os governos durante a pandemia de Covid-19.  Em Goiás, a alternativa foi criar ações que possibilitassem a aquisição de produtos e facilitassem o acesso das famílias aos alimentos. 

 

Desde abril do ano passado, R$ 229,2 milhões na execução de programas voltados à garantia da segurança nutricional dos estudantes da rede estadual de Educação. Dentre esses programas, estão o Auxílio-Alimentação, a entrega dos kits e a distribuição de cartões.

 

 

Auxílio-Alimentação 

Lançado em abril de 2020, o Auxílio-Alimentação escolar beneficiou cerca de 110 mil estudantes em situação de vulnerabilidade social da rede estadual de ensino. O benefício consistia no repasse quinzenal de R$ 75 para alunos beneficiários de programas sociais, como o Bolsa Família. 

 

Ao todo, foram repassadas sete parcelas do Auxílio-Alimentação, que vigorou em Goiás de abril a julho de 2020. O investimento total foi de R$ 54.286.425,00.

 

Kits alimentação

Em julho do ano passado, o Governo de Goiás anunciou a distribuição inédita de kits de alimentos a todos os estudantes matriculados nas escolas estaduais do Estado. 

 

Adquiridos pelos conselhos escolares por meio de processos licitatórios, os kits tinham o objetivo de suprir as necessidades nutricionais e alimentares dos estudantes durante o período em que estiverem em aulas virtuais. 

 

Cada kit era composto gêneros alimentícios básicos não-perecíveis (arroz, feijão, macarrão e molho de tomate) e itens da agricultura familiar, como verduras e legumes. A entrega era feita mensalmente, na escola em que o aluno estava matriculado. 

 

Os kits de alimentos foram entregues entre os meses de agosto e dezembro de 2020. Em fevereiro de 2021, com a manutenção do Reanp nas escolas da rede estadual, a distribuição dos kits foi retomada.  O benefício foi mantido até junho deste ano. Ao todo, foram R$ 82 milhões investidos no segundo semestre de 2020 e R$ 45 milhões no primeiro semestre de 2021. 

 

Cartão alimentação

No mês de maio, o governador Ronaldo Caiado anunciou os cartões alimentação para todos os alunos da rede estadual de ensino. A medida consiste na disponibilização de um crédito mensal de R$ 30 destinado à aquisição de gêneros alimentícios. 

 

Serão destinados R$ 15,9 milhões mensais durante os três meses de vigência do benefício, totalizando investimento de R$ 47,7 milhões. A intenção é que, em posse do cartão, as famílias tenham uma maior autonomia na aquisição de alimentos, complementando as refeições dos estudantes durante o período em que estiverem estudando de casa. 

 

 

Os cartões alimentação são entregues em todas as escolas da rede estadual de ensino desde o fim do mês de maio. Para receber o benefício, os pais ou responsáveis pelos estudantes devem atualizar o cadastro junto à instituição de ensino. A retirada do benefício só pode ser feita pelo responsável legal do aluno, mediante apresentação de documento de identificação com foto.

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Foto: Secom 

Governo de Goiás entrega kits para estudantes da rede pública estadual

A Secretaria de Estado da Educação começou a entregar os kits de alimentação para os estudantes. Essa é a segunda remessa distribuída pelo Governo de Goiás em 2021. Para evitar aglomerações, pais e responsáveis precisam retirar os alimentos dentro do período estabelecido para cada turma ou realizar agendamento.

 

 

Os kits são compostos por 2kg de arroz, 1kg de feijão, 1 molho de tomate de 340g, 1kg de macarrão, 3kg de frutas, verduras e legumes variados. A ideia é substituir a merenda escolar pelos alimentos da cesta, garantindo assim a segurança alimentar dos estudantes mesmo durante a pandemia.

Fotos: Coordenação Regional de Santa Helena/Seduc