Pesquisa aponta que nova geração gosta mais de animais do que de gente

Você certamente já deve ter ouvido alguém dizendo que “cachorro é melhor que muita gente”. E para várias pessoas nascidas entre 1981 e 1995, que integram a chamada geração dos millennials com idade em torno de 27 e 41 anos, o amor por cães e gatos supera, até mesmo, o sentimento nutrido por alguns familiares.

Pesquisa feita nos Estados Unidos pela Consumer Affairs mostra que 83% dos donos de cães dizem amar mais os animais do que pelo menos um familiar. Quando trata-se de gatos, o índice sobe um pouco e chega a 85%, aponta o levantamento. Em um balanço geral, sem distinção por espécie animal, o percentual que tem os bichos em primeiro lugar na lista de preferências afetivas é de 81%

Quando questionados dos familiares mais rejeitados, os participantes da pesquisa citam os irmãos, em primeiro lugar, com 57%. As mães figuram em segundo lugar (50%), seguidas por pais (41%), avós (31%) e parceiros (30%). Tios e primos aparecem na última posição, citados apenas por 12%.

A maioria das pessoas desta geração tem cachorros ou gatos, vivem em casas nas capitais brasileiras e tem pelo menos um pet adotado. Para esse grupo, é comum gostar mais do pet do que da maioria das pessoas, gastar dinheiro com eles e se considerarem pai ou mãe do pet.

Quando convidados a responder sobre as coisas mais importantes da vida, “meu pet” aparece atrás apenas da família e religiosidade e na frente de amigos, trabalho e lazer. Amor foi a palavra escolhida para resumir a relação entre tutores e pets, seguida por amizade e companheirismo.

A pesquisa também aponta para o crescimento das adoções. Cerca de 47% dos entrevistados afirmam que têm um pet para dar uma “vida melhor para ele”. Além disso, a nova geração de tutores também é mais engajada em iniciativas ligadas à causa do bem-estar animal, e que a doação é o modo mais comum de contribuição. Cerca de 61% têm o hábito de doar alimentos ou insumos e 46% acolhem animais abandonados.

Já Geração Z fica mais feliz ao ver seu pet do que o próprio crush!

Os membros da Geração Z, os nascidos entre 1997 e 2010, costumam deixar os Millennials confusos. Seja pela gírias, seja pela maneira de levar a vida: a lacuna geracional é uma realidade e, de fato, existem várias diferenças entre os grupos.

Uma nova pesquisa mostrou que os parceiros românticos, por exemplo, já não são prioridade dos mais jovens. Quem agora ocupa o primeiro lugar são os pets!

O estudo analisou 2 mil respostas de tutores de diferentes gerações e, curiosamente, os animais também chegaram a ter mais destaque do que as próprias bandas de música. Na hora de economizar, 37% da GenZ prefere guardar seu dinheiro para gastar com itens para o pet do que fazer uma viagem (20%) ou comprar um ingresso para um show (27%).

Jantares românticos e momentos a dois também ficam fora do páreo. 41% afirma ter mais chance de gastar US$ 100, algo em torno de R$ 500, com seu animal do que fazer alguma atividade com o ‘mozão’. Ao que tudo indica, esses dados estão relacionados com a importância dos bichos na vida dos entrevistados.

36% admite ficar mais feliz em ver seu peludo do que seu próprio parceiro, o dado é o que mais chama atenção, visto que a diferença foi a maior entre todas as gerações pesquisadas.

pets

 

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Geração Z prefere pedir demissão a voltar ao trabalho presencial, revela pesquisa

Com a diminuição nos casos de covid-19 o retorno ao trabalho presencial já é uma realidade para boa parte das empresas em todo o mundo, mas parece que nem todos os funcionários estão dispostos a desempenhar suas funções diariamente nos escritórios: a geração Z está bem pouco inclinada ao retorno.

 

Segundo a pesquisa “People at Work 2022: A Global Workforce View”, (Pessoas no trabalho 2022: uma visão global da força de trabalho, em tradução livre), do ADP Research Institute, 71% dos entrevistados entre 18 e 24 anos disseram que, caso sejam instruídos a voltar ao modelo presencial diariamente, vão considerar buscar outro emprego. No geral, sem delimitação de idade, 64% dos entrevistados afirmaram o mesmo. A pesquisa entrevistou mais de 32 mil funcionários de 17 países diferentes, incluindo Estados Unidos, Índia e Holanda.

 

“Acho que, para essas pessoas, a mudança do local de trabalho para o home office foi provavelmente bastante natural”, disse Nela Richardson, economista-chefe da ADP e coautora do relatório ao Business Insider. “São funcionários jovens que não sabem o que estão perdendo”, completou.

 

O ambiente de trabalho proporciona uma construção de conexões com os colegas pelo aspecto social da troca presencial, assim como a aprendizagem por observação. Mas, para os jovens que começaram a trabalhar durante a pandemia, em esquema de home office, o trabalho remoto é natural. Eles estão acostumados a ver os colegas apenas em chamadas de vídeo e não precisam acordar cedo para se deslocar até o escritório.

 

Além da Geração Z, colaboradores que têm filhos também podem se sentir mais propensos a buscar outro emprego caso tenham de voltar ao trabalho presencial diariamente. A flexibilidade do trabalho remoto ou até de um modelo híbrido permite cuidar das crianças e acompanhar seu crescimento.

 

Foto: Reprodução/MEMIVI

 

 

 

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O que significa a gíria cringe

Se você tem usado as redes sociais nos últimos dias com certeza já se deparou com a expressão “cringe”, e consequentemente com a frequente dúvida: o que é “cringe”? A gíria virou motivo de embate entre os jovens da Geração Z, aqueles nascidos no final dos anos 90 até 2010, e os Millennials, nascidos entre o início dos anos 80 até meados dos anos 90, e tem gerado polêmica e questionamentos na definição do que pode, ou não, ser considerado “cringe”.

Depois de enfrentar aquela vergonha de estar por fora do assunto do momento, alguns famosos resolveram perder o medo e perguntaram aos seus seguidores qual o significado da expressão. A ex-BBB e apresentadora Ana Clara em um post em suas redes sociais declarou: “Pessoal perdão, eu não queria fazer essa pergunta, mas o que é cringe?”

Ao pé da letra, a gíria significa “vergonha alheia”. Nas redes sociais, ela é usada, basicamente, para se referir a algo que pode ser considerado  “cafona”, como alguma roupa, ou alguma atitude que não é tão divertida ou tão descolada quanto as pessoas acreditavam ser. A palavra é de origem inglesa e também é utilizada para se referir ao momento em que uma pessoa passa por situações desconfortáveis e constrangedoras. 

 

E como todo assunto que ganha destaque na internet, é claro que memes iriam surgir. A palavra “cringe” vem sendo utilizada de diversas formas e em diferentes cenários, com pessoas famosas, músicas e filmes, por exemplo. Para ajudar a solucionar as dúvidas sobre a conceituação da palavra, até alguns famosos entraram em cena. Ritchie, autor da música “Menina Veneno” fez um post em seu twitter onde dizia: “Cringe é um verbo inglês, não um adjetivo. Dizer q ‘fulano é cringe’ não faz sentido algum. No máximo, poderia se dizer que fulano é ‘cringeworthy’, (digno de desgosto, asco ou desprezo). De nada.  #justsaying.”

 

Eai, concordam com a explicação do músico? 

 

Cringe ou não, o que importa é que a grande repercussão da palavra na internet está associada a discussões entre as gerações Milennials e Z. Por terem pensamentos e gostos bastantes diferentes entre uma geração e outra, a palavra “cringe” vem sendo utilizada para questionar e se referir a desconfortos antigos. Nesse contexto, vários millennials passaram a se perguntar: “Será que eu sou cringe?”. Foi aí que os jovens da Geração Z começaram a dizer quais atitudes dos millennials eles consideravam “cringe”. Vamos à listinha:

  • Usar calça skinny

  • Rir com os emojis “