Ministro Marcelo Queiroga anuncia dose de reforço para profissionais de saúde

Nesta sexta-feira, o Ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, anunciou a inclusão de profissionais da saúde no grupo de pessoas que vão receber a dose de reforço da vacina contra a covid-19. A nova aplicação deverá ocorrer a partir de seis meses da imunização completa dessas pessoas.

 

“Acabamos de aprovar a dose de reforço para profissionais de saúde, preferencialmente com a Pfizer, a partir de seis meses após a imunização completa. Essa já é a maior campanha de vacinação da história do Brasil”, escreveu Queiroga em suas redes sociais.

 

 

A orientação da pasta já valia para idosos acima dos 70 anos e imunossuprimidos Na dose de reforço, a recomendação é usar a vacina da Pfizer-BioNTech ou, na falta deste, os imunizantes da AstraZeneca e da Janssen.

 

Fonte: Agência Brasil

 

Ministro de Saúde anuncia 15,5 milhões de doses de vacina da Pfizer até junho

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, informou hoje (14) que a Pfizer vai antecipar, para o primeiro semestre, a entrega de 2 milhões de doses da vacina contra covid-19 para o Brasil. O governo brasileiro tem um contrato com a farmacêutica para a entrega de 100 milhões de doses até o final do ano.

Com a antecipação, segundo Queiroga, estão garantidos 15,5 milhões de doses da vacina da Pfizer para os meses de abril, maio e junho. No mês passado, o presidente Jair Bolsonaro se reuniu com o presidente da Pfizer, Albert Bourla, e pediu a antecipação dos imunizantes.

“Trago para os senhores uma boa notícia: a antecipação de doses da vacina da Pfizer, fruto de ação direta do presidente da República, Jair Bolsonaro, com o principal executivo da Pfizer, que resulta em 15,5 milhões da Pfizer já no mês de abril, maio e junho”, disse em pronunciamento após participar da segunda reunião do Comitê de Coordenação Nacional para Enfrentamento da Pandemia da Covid-19, no Palácio do Planalto, em Brasília.

De acordo com Pacheco, o cronograma de vacinas apresentado hoje pelo ministério prevê 520 milhões de doses de vacina em 2021, a maioria produzidas pelo Instituto Butantan (CoronaVac) e pela Fundação Oswaldo Cruz (Oxford/AstraZeneca).

 

– Com informações da EBC
Foto capa: JEAN-FRANCOIS MONIER/AFP

Bolsonaro planeja demitir Henrique Mandetta e João Gabbardo pode ser o novo Ministro da Saúde

O presidente Jair Bolsonaro planeja demitir, nesta semana, o Ministro da Saúde Henrique Mandetta. Embora a exoneração ainda não tenha ocorrido, todos continuam trabalhando sabendo que em breve o momento chegará.

A decisão ocorre devido ao clima entre entre ele o presidente ter ficado intragável, uma vez que divergem em várias questões, sobretudo, quanto às orientações de isolamento durante a pandemia. Portanto à exoneração deverá ser divulgada entre a quinta e sexta-feira desta semana.

Em outras oportunidades, ao ser indagado sobre o motivo de não deixar o cargo durante esse desencontro de opiniões com o presidente, o Ministro da Saúde ressaltou que continuará cumprindo seu papel e não deseja renunciar, a menos que seja exonerado.

A demissão de Mandetta foi confirmada por interlocutores da presidência da república e conta com apoio da ala Militar do governo.

O governo já possui três nomes à sua disposição para assumir o cargo no futuro.

Osmar Terra é um dos cotados para o cargo, devido ter conquistado o apoio de um dos filhos do presidente, Flávio. O aumento da sua popularidade ocorreu em razão de proferir críticas contra o isolamento social.

O empresário Cláudio Lottenberg, presidente do conselho do Hospital Albert Einstein e um dos líderes mais influentes da Comunidade Judaica paulista, é visto como um possível candidato. No entanto, suas diferenças com João Dória podem inviabilizar a indicação para o cargo.

Uma opção que parece ser a mais lógica para o momento seria escalar para o cargo João Gabbardo, que já compõe o atual ministério e, caso selecionado, não “aqueceria tanto os ânimos”, diferentemente de personagens como Terra que possuem uma visão radical contra o isolamento. Em seu favor, Gabbardo conta com uma boa relação com o ministro da Cidadania, Onyx Lorenzoni, além de ser um apoiador de Bolsonaro.

Wanderson Kleber de Oliveira, Secretário Nacional de Vigilância em Saúde, após se reunir com o ministro, enviou uma carta a equipe afirmando sobre o término da gestão de Mandetta, que deve ocorrer assim que o presidente encontrar um substituto.

 

Confira a carta na íntegra:

“Bom dia!

Finalmente chegou o momento da despedida. Ontem tive reunião com o Ministro e sua saída está programada para as próximas horas ou dias. Infelizmente não temos como precisar o momento exato. Pode ser um anúncio respeitoso diretamente para ele ou pode ser um Twitter. Só Deus para entender o que o querem fazer.

De qualquer forma, a gestão do Mandetta acabou e preciso me preparar para sair junto, pois esse é um cargo eletivo e só estou nele por decisão do Mandetta. No entanto, por conhecer tão profundamente a SVS, tenho certeza que parte do que fizemos na SVS vai continuar, pois é uma secretaria técnica e sempre nos pautamos pela transparência, ética e preceitos constitucionais.

A maioria da equipe vai permanecer e darão continuidade ao trabalho de excelência que sempre fizeram e para isso não precisam mais de mim.

Foi uma honra enorme trabalhar mais uma vez com você. Para que não tenhamos solução de continuidade, indiquei o meu amigo querido Gerson Pereira para ficar de Secretário interino. Ele é um Profissional excelente e vai dar seguimento a tudo que estamos fazendo.

Vou entregar o cargo assim que a decisão sobre o Mandetta for resolvida. Todos estão livres para fazer o que desejarem.

Tenho certeza que a SVS continuará grande e será maior, pois vocês é que fazem ela acontecer. Minhas contribuições foram pontuais e insignificantes, perto do que essa Secretaria é como uma só equipe. A SVS é minha escola e minha gratidão por ter trabalhado com você será eterna. Muito obrigado por me permitir estar Secretário Nacional de Vigilância em Saúde. Jamais imaginei que seria o primeiro enfermeiro a ocupar tão elevado e importante cargo e o primeiro de muitos que virão.

Muito obrigado!​”