Lady Dai: Saiba quem foi a mulher que teve o cadáver preservado por 2 mil anos

Localizado na capital da província de Hunan, sul da China, o Hospital Changsha, contratou um grupo de trabalhadores para construir um abrigo antiaéreo na encosta de uma colina nos fundos do edifício, quando, a 30 metros de profundidade, os homens descobriram três tumbas antiga. Com informações do mega curioso.

 

Os túmulos foram identificados por especialistas como pertencentes ao período da Dinastia Han ocidental, do século II a.C. Os corpos encontrados pertenciam a três membros da dinastia governantes do feudo “han” de Dai, sendo a tumba mais antiga a de Li Cang, o Marquês de Dai. Dezoito anos mais velha, estava a tumba de Li Xi, irmão ou filho do Marquês, morto aos 30 anos.

 

O maior túmulo de todos era do ano seguinte ao de Li Xi, e pertencia a Xin Zhui, esposa de Li Cang, mais conhecida como Lady Dai — não confundir com a ex-princesa de Gales Lady Diana. Foi seu corpo que causou um frenesi entre os especialistas.

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A mulher de 2 mil anos

 

Estima-se que Lady Dai nasceu em 217 a.C., carregando mais de 2 mil anos entre o tempo em que foi descoberta pelos trabalhadores no século XX e a data de sua morte, em 168 a.C. Em sua tumba foram encontrados mais de mil artefatos preciosos, como maquiagens, produtos de higiene pessoal e figuras de madeira esculpidas que representavam sua equipe de servos. Além disso, uma refeição foi colocada ao lado de seu cadáver para que ela a desfrutasse no Além.

 

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Contudo, o que realmente chocou os pesquisados foi o extraordinário estado de preservação dos restos mortais de Lady Dai, o que poderia a conferir o status de “múmia mais bem preservada do mundo” — se ela tivesse sido considerada uma.

 

As fotos e até mesmo o corpo em exposição no Museu de Hunan (Changsha, China) não fazem jus à maneira como foi descoberto, isso porque ficou comprometido assim que o oxigênio no ar o tocou, dando início a um processo imediato de deterioração.

 

Mas quando foi desenterrada, Lady Dai ainda possuía uma pele alabastrina, lisa, macia, com umidade e elasticidade; características que não combinam com o de um cadáver morto há mais de 2 mil anos, ainda que fosse mumificado — o que não foi seu caso. Seu cabelo ainda estava no lugar, incluindo os pelos de suas narinas, bem como as sobrancelhas e cílios. Tudo o que não é encontrado com tamanha perfeição em um cadáver de milhares de anos.

 

A autópsia confirmou tudo o que os cientistas imaginavam: o cadáver de Lady Dai estava em condição semelhante ao de uma pessoa falecida recentemente. Todos os seus órgãos estavam intactos, inclusive suas veias, que ainda carregavam sangue do tipo A. Eles detectaram nas veias coágulos que foram responsáveis por indicarem que a causa de sua morte foi por ataque cardíaco.

 

A nobre chinesa sofria também com cálculos biliares, pressão alta, doença hepática e colesterol alto. Foram encontradas 138 sementes de melão não digeridas em seu estômago e intestinos, sendo que elas geralmente levam apenas uma hora para serem digeridas. Ou seja, isso indica que o melão foi sua última refeição.

 

Provavelmente, você deve estar se perguntando como Lady Dai foi tão bem preservada, passando pela tecnologia e técnicas mais elevadas feitas pelos egípcios antigos. Acredita-se que muito se deve pela tumba hermética onde a nobreza chinesa foi enterrada, que possuía 12 metros de profundidade até o caixão de pinho minúsculo onde ela foi repousada.

 

Lady Dai também foi envolta em 20 camadas de tecido de seda embebidos em 21 galões de um líquido ácido com um pouco de magnésio. Havia também terra no chão da tumba, muito carvão para absorver a umidade e uma quantidade imensa de argila selando a tampa do caixão para manter o oxigênio longe tanto quanto as bactérias da decomposição. A tumba por si só foi fechada com mais de um metro de barro para que água não a penetrasse.

 

Foi assim que o cadáver de Lady Dai resistiu a 2 mil anos nos fundos daquela colina, se tornando o corpo mais bem preservado da História.

 

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Foto: Reprodução/Amusing Planet

Cinema: lançamentos e clássico francês chegam às telas de Goiânia

A temporada de verão americano costuma trazer para as telonas uma leva de grandes produções de ação e aventura voltadas para todas as idades e gostos. 2017 não está sendo diferente: na sequência ao lançamento de Mulher Maravilha, que caiu no gosto do público e da crítica, é a vez de uma velha conhecida franquia e um grande lançamento argentino tentarem a sua vez com os amantes do cinema.

Confira abaixo os maiores lançamentos da semana de 8 a 15 de Junho!

A Múmia

Agora com tom Cruise, a série que começou com o clássico homônimo de 1932 retorna com a responsabilidade de manter o nível de carisma empregado por Brendan Fraser nos anos 90 e 2000. Nas profundezas do deserto, uma antiga rainha cujo destino foi injustamente tirado está mumificada. Apesar de estar sepultada em sua cripta, ela desperta nos dias atuais. Com uma maldade acumulada ao longo dos anos, ela espelha terror desde as areais do Oriente Médio até os becos de Londres.

Neve Negra

Onipresente no cinema argentino, Ricardo Darín retorna às telonas interpretando um homem que vive isolado do mundo nas colinas geladas da Patagônia. Sozinho há décadas, ele recebe a inesperada visita do irmão Marcos (Leonardo Sbaraglia) e de sua namorada, Laura (Laia Costa). O objetivo dos dois é que Salvador aceite vender as terras que os irmãos receberam em herança, algo que ele não está nem um pouco disposto em fazer.

Duas Mulheres Apaixonadas

O filme, de 1967, conta a história de duas irmãs gêmeas de 25 anos, radiantes e espirituosas, que dão aulas de dança e música. Elas sonham em ir a Paris e aproveitam a oportunidade quando uma trupe de fora passa pela cidade. Tudo isso acontece enquanto nossas heroínas gêmeas procuram o amor ideal.

O clássico faz parte da programação do Festival Varilux de Cinema Francês, em cartaz no Cinema Lumiére do Shopping Bougainville. A programação completa do evento você confere aqui

Arqueólogos descobrem múmia intacta no Egito de aproximadamente 3600 anos

O Ministério de Antiguidades anunciou nesse domingo (13/11) que arqueólogos espanhóis descobriram uma múmia faraônica milenar em bom estado numa tumba perto de Luxor, no sul do Egito.

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A descoberta aconteceu perto de um templo construído pelo faraó da dinastia 18, Tutmés III (1479-1425 a.C.), no leste de Luxor, um museu a céu aberto a 700km do Cairo.

Segundo comunicado no Ministério, “a múmia, muito bela, coberta por camadas de linho engessadas, está em ótimo estado”.

Ela foi encontrada em um sarcófago de madeira de cores vivas, em uma tumba que poderia ser do Terceiro Período Intermediário (1075 a 664 a.C.) e cujo proprietário seria um homem da nobreza, Amenrenef, que leva o título de “servidor da casa real”, segundo o texto.

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Luxor, cidade de 500 mil habitantes no sul do Egito, é famosa por seus templos faraônicos às margens do rio Nilo.