Cardio ou musculação? Revelamos o segredo secreto da queima de calorias

A pergunta que não quer calar: o que emagrece mais, cardio ou musculação? Essa é uma dúvida comum entre os frequentadores de academia e aqueles que buscam a melhor estratégia para perder peso. A resposta, no entanto, pode surpreender você.Os treinos cardiovasculares e de força têm diferenças substanciais: intensidade, duração e grupos musculares que usam. Por isso, eles também gastam calorias de maneiras distintas

Os exercícios aeróbicos, também chamados de cardio, apresentam uma série de benefícios para quem os pratica. Além de aumentar o gasto calórico, que favorece a redução de gordura corporal, eles auxiliam no fortalecimento da musculatura do coração e no combate a doenças psicológicas, como a depressão e a ansiedade

Por outro lado, a musculação vai além do estético, oferecendo benefícios que aumentam a qualidade de vida. Ao realizar o treino e se alimentar corretamente, o indivíduo passa a aumentar de forma gradativa a massa magra corporal, que, diferente da gordura, necessita de uma grande quantidade de energia para se manter.

A resposta dos especialistas

Enquanto a corrida ajuda o corpo a queimar mais durante a sessão, levantar pesos faz o contador de calorias continuar girando por horas depois da prática. Isso quer dizer que o corpo continua a gastar caloria após o fim do treino.

Pesquisadores usam um índice chamado de “consumo excessivo de oxigênio após o exercício” (EPOC, na sigla em inglês). Ele mede a quantidade de oxigênio de que o corpo necessita para retornar ao seu estado antes da atividade física¹. Um estudo publicado no periódico europeu Scandinavian Journal of Medicine & Science in Sports, que analisou os efeitos de programas cardiovasculares em homens com síndrome metabólica, constatou níveis de EPOC mais altos nos treinos com pesos.

EPOC, também conhecido como “efeito afterburn”, é o aumento do uso de oxigênio e calorias após o término do exercício. É a energia que seu corpo usa para retornar ao estado de repouso ¹. Esse efeito é maior após o exercício anaeróbico, como o treinamento com pesos. Os pesquisadores usam equipamentos laboratoriais de alta tecnologia para medir o consumo de oxigênio durante e após o exercício ¹. De acordo com um estudo, o efeito EPOC produz um aumento de 6% a 15% no consumo total de calorias ². Portanto, se você usar 300 calorias durante um treino, pode queimar até 45 calorias extras devido ao EPOC.

Agora, vamos falar sobre a queima de calorias durante o exercício cardiovascular. Dependendo da intensidade do seu treino, o cardio pode queimar de 200 a mais de 500 calorias por hora ³. Isso é importante porque, para perder peso, você precisa de um déficit calórico (menos calorias ingeridas do que usadas)³.

Portanto, enquanto a corrida ajuda o corpo a queimar mais calorias durante a sessão de exercícios, o levantamento de pesos mantém o contador de calorias girando por horas após a prática, graças ao efeito EPOC ¹ ⁴. Isso significa que o corpo continua a gastar calorias após o fim do treino ¹ ⁴.

Um estudo publicado no periódico europeu Scandinavian Journal of Medicine & Science in Sports, que analisou os efeitos de programas cardiovasculares em homens com síndrome metabólica, constatou níveis de EPOC mais altos nos treinos com pesos ¹ ⁴. Isso sugere que o treinamento de resistência pode ser uma estratégia eficaz para aumentar a queima de calorias e promover a perda de peso

Então, a resposta mais acertada para “musculação ou cardio para emagrecer” seria… as duas modalidades juntas ¹. Cárdio e musculação se complementam de um jeito único, reforça Lucas Cortez, professor e consultor do Smart Fit Coach. Portanto, se o objetivo for reduzir a gordura e elevar a massa muscular, a combinação dos dois é o mais indicado. Assim, você pode aproveitar os benefícios de ambos os tipos de exercícios e maximizar seus resultados.

Lembre-se, no entanto, de que a escolha do tipo de exercício deve levar em consideração suas preferências pessoais, seu nível de condicionamento físico e suas metas de saúde e fitness. Além disso, é sempre importante contar com a orientação de um profissional de educação física para garantir que os exercícios sejam realizados de maneira segura e eficaz.

Universidade oferece aulas gratuitas de musculação para idosos em Goiânia

As aulas são destinadas a pessoas com mais de 60 anos. Os treinos serão de 30 à 40 minutos e ocorrem mediante a agendamento na segunda, quarta e sexta-feira. Os interessados passaram por um teste de força, potência, cardiovascular, avaliação física entre outros. Dentre os requisitos para participar estão: não ter problema cardíaco crônico e não usar marca-passo.

Os interessados serão acompanhados por alunos e supervisionados por professores da Faculdade de Educação Física e Dança da Universidade Federal de Goiás (UFG). Segundo a organização, os dados coletados serão para fins de pesquisa e os voluntários terão acesso a todos eles.

Curtiu a ideia? Ligue para os números (62) 9 9252- 3986 ou (62) 9 9202-4841 e marque sua avaliação.

Vovó mais forte do mundo chega aos 80 anos

Ernestine Shepherd, vive em Baltimore (Estados Unidos), e costuma frequentar academia todos os dias e malhar pesado. Até aí, tudo bem, não fosse o fato desta mulher ser uma senhora de 80 anos e uma das mais velhas fisiculturistas do mundo. Recentemente, ela completou 80 anos, e continua participando de concurso internacionais, além de correr em maratonas. Tem muita garota de 20 anos por aí que pode sentir inveja de sua silhueta super tonificada.

Como diz Ernestine, ela passou a maior parte da vida sendo sedentária, por não gostar dos exercícios. Começou a treinar aos 56 anos, em companhia de sua irmã. As duas se apaixonaram pelo esporte, e passaram a participar de concursos de fisiculturismo. Em 2010, a atleta entrou para o Livro dos Recordes como a fisiculturista mais velha do mundo.

As manhãs desta atleta começam às 3 horas da madrugada com uma sessão de meditação. Em seguida, ela sai para correr. Às 8 horas, começam seus treinos. Ela dorme, no máximo, às 10 horas da noite. O marido de Ernestine, Colin, com quem vive há mais de 60 anos, é encarregado de preparar as refeições. A dieta contém arroz, peito de frango, nozes, aveia e ovos, além de uma grande quantidade de água.

Ernestine tem certeza de que nunca é tarde para começar a se cuidar. O mais difícil é conseguir ser o seu próprio apoio naquelas horas em que ninguém é capaz de lhe animar.