Com ritmos brasileiros, saiba tudo sobre o novo álbum de Beyoncé

Finalmente um dos álbuns mais esperados do ano está entre nós! O novo trabalho de Beyoncé, ‘’Cowboy Carter’’, já está disponível todas as plataformas digitais. A cantora prova sua excelência em qualquer gênero – inclusive o country.

Cowboy Carter, novo disco da Beyoncé, tem duas histórias.

A primeira se passa em 2016. Naquele ano, acompanhada do grupo The Chicks, Beyoncé subiu ao palco no Country Music Awards e apresentou Daddy Lessons, canção country do disco Lemonade. Fora do elemento pop que a consagrou, ela fez uma apresentação criticamente aclamada – mas visivelmente mal recebida pelos artistas presentes.

Dias depois, já corriam rumores de que Beyoncé sofreu preconceito e até racismo nos bastidores. Nem ela, uma das artistas mais poderosas do mundo, era bem-vinda no nicho musical conservador que é o country estadunidense.

A outra história é a que ela decidiu contar. Natural do Texas e com sua própria trajetória no universo do rodeio, Beyoncé decidiu que tinha seu direito naquele espaço como qualquer outro artista. Mais ainda, considerando que as raízes do gênero vêm da população afro-americana.

Mas Beyoncé, conhecida por ser diplomática, seguiu a rota “Beyoncé”: não se pronunciou na época, guardando sua resposta para oito anos depois. Cowboy Carter, disco lançado nesta sexta-feira, 29, “nasceu de uma experiência onde não me senti acolhida…e ficou muito claro que não fui”, escreveu a artista em seu Instagram. Na capa, sobre um cavalo, a texana levanta a bandeira dos EUA e toma as rédeas.

O álbum é o segundo ato de um projeto de três etapas: vem após Renaissance, luxuoso passeio pela pista de dança. Apesar de ter profunda pesquisa sobre a história afro-americana do gênero, Cowboy Carter não pretende ser um álbum somente sobre raça e política. Dessa vez, é um disco sobre Beyoncé e o que ela é capaz de fazer.

O objetivo não é conquistar o respeito de quem a desrespeita. É ostentar tantos talentos que questioná-la se torna impossível. E para tanto, o arsenal da cantora é invejável.

Como é Cowboy Carter

Neste arsenal, está a breve participação de ídolos como Willie Nelson e Dolly Parton, concedendo sua benção enquanto Beyoncé exibe versatilidade.

Também há referências estelares – que só uma artista desse calibre pode se dar ao luxo de elencar. O disco conta com uma reimaginação de Jolene, de Dolly (também intitulada Jolene no álbum); uma interpolação de These Boots Are Made For Walking, de Nancy Sinatra; e de Good Vibrations, dos Beach Boys (Ya Ya).

E vai além: o álbum inclui uma versão de Blackbird, dos Beatles. Agora, o Fab Four é substituído pela artista e outras quatro mulheres negras (Tanner Adell, Brittney Spencer, Tiera Kennedy e Reyna Roberts).

“Eu imaginei uma mulher negra, não um pássaro. Era a época do movimento dos direitos civis, então [a música] era eu cantando para uma mulher negra”, disse Paul McCartney sobre a canção no livro Many Years From Now. Poeticamente, em Blackbiird, a música encontra suas musas. Nas versões ou nas canções originais, uma das maiores habilidades de Beyoncé se sobressai: a excelência vocal. A cantora desliza entre notas graves e agudas, harmonias belíssimas, melismas e até rap. Em Daughter, ela exibe sua voz em forma quase operística.

A primeira metade do extenso disco percorre todos os elementos tradicionais do country estadunidense, com banjos, palmas e estalos. Em vários momentos, o estilo é despido até os pilares do imaginário cancionista norte-americano – histórias da vida no campo com arranjos acústicos e melodias folk.

Mas o forte do disco é quando ele se desprende da noção de gênero musical.

“Gêneros são um conceito engraçado, não é? Sim, eles são. Em teoria, há uma definição simples de entender. Mas na prática, alguns podem se sentir confinados”, diz Linda Martell, considerada a primeira artista negra de sucesso comercial no country. Essa fala de Martell é a introdução de Spaghettii e, logo em seguida, um sample de funk brasileiro domina a música (Aquecimento Das Danadas, do DJ O Mandrake).

Ouça a original abaixo:

Amarração conceitual

Beyoncé nunca mirou somente na nostalgia; sempre se orientou pela inovação. Por isso, na segunda parte, Cowboy Carter se torna uma experimentação de texturas e influências, do blues ao trap, em uma reimaginação do que pode ser a música popular estadunidense (e por vezes, global).

Ao longo do álbum, a sede por se provar talvez seja seu maior problema: há canções arrojadas, como II Hands II Heaven, mas há faixas menos interessantes, como Levii’s Jeans. Com 88 minutos de duração, o projeto perde um pouco da sua amarração conceitual e, no fim, o que mais sustenta sua coesão é o nome que o assina.

“Este não é um álbum country. É um álbum ‘Beyoncé’”, adiantava a cantora em explicação no Instagram, talvez com a intenção de criar um gênero musical em seu entorno. Em seu currículo, já constavam músicas pop, R&B, passeios pelo afrobeat, hip-hop e dance music. Agora, ela revisita elementos de diversos estilos para formar o seu próprio gênero; no portfólio de Beyoncé, Cowboy Carter é sobretudo um exercício de autoexaltação.

Uma das maiores artistas do mundo redefine seu auge, com mais de 20 anos de carreira. E hoje, prova que não há espaço em que ela não possa entrar!

Ouça o álbum completo aqui:

 

*Estadão Conteúdo

 

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Humberto Gessinger em Goiânia: detalhes sobre o show do ícone do Engenheiros do Hawaii

Um marco na música brasileira, Humberto Gessinger, eternizado por sua trajetória com os Engenheiros do Hawaii, promete uma noite memorável no Arena Multiplace. Marcado para o dia 11 de maio, um sábado, às 19h, o espetáculo será uma celebração de sucessos que atravessam gerações.

Os admiradores do artista terão a chance de imergir em uma atmosfera repleta de emoção e nostalgia. Gessinger trará ao palco interpretações magistrais de hits consagrados como “Pra Ser Sincero”, “Refrão de Bolero”, “Infinita Highway” e o emblemático “Era Um Garoto Que Como Eu Amava os Beatles e Os Rolling Stones”. Esta noite promete ser uma viagem inesquecível pelas canções que marcaram época.

Conhecido por sua infraestrutura exemplar, o Arena Multiplace é um local que se destaca não só pela qualidade, mas também pela versatilidade, acolhendo uma variedade de gêneros musicais. Artistas de renome de diversas vertentes já passaram por seu palco, oferecendo ao público goiano espetáculos de alto calibre.

Informações do Evento:

  • Atração: Humberto Gessinger ao Vivo
  • Data: Sábado, 11 de maio, 19h
  • Local: Arena Multiplace, Alameda Barbacena, Qd. 28, Lt. 18, Vila Alto da Glória, Goiânia, GO
  • Ingressos: Disponíveis no local ou pelo site da Bilheteria Digital
  • Mais informações: Confira no site oficial do Arena Multiplace ou acompanhe pelo Instagram @arenamultiplace

 

Katy Perry vem ao Brasil em 2024

A expectativa em torno da vinda de Katy Perry ao Brasil ganha novos contornos com informações divulgadas recentemente por fontes confiáveis no mundo do entretenimento. Segundo o jornalista José Norberto Flesch, conhecido por seus anúncios precisos sobre shows internacionais no país, Katy Perry está planejando uma série de apresentações em solo brasileiro para o final de 2024, especificamente entre os meses de setembro e outubro​​​​​​.

Embora ainda não haja confirmação oficial da equipe da cantora ou detalhes sobre as cidades e locais específicos das apresentações, a proximidade das datas especuladas com o Rock in Rio 2024 — um evento que marca o retorno da artista ao palco onde já brilhou em edições anteriores — intensifica os rumores sobre sua participação no festival. Este evento, que comemora 40 anos de sua primeira edição, promete uma experiência grandiosa e acontecerá nos dias 13, 14, 15, 19, 20, 21 e 22 de setembro, na Cidade do Rock, no Rio de Janeiro​​.

A última vez que Katy Perry se apresentou no Brasil foi em 2018, durante sua turnê “Witness”, marcando a terceira visita da cantora ao país, após suas performances em 2011 e 2015. Os shows anteriores da artista no Brasil, especialmente no Rock in Rio, foram recebidos com entusiasmo pelo público, criando uma base de fãs fervorosa e ansiosa por sua volta​​​​.

Enquanto aguardamos confirmações oficiais sobre as datas e locais dos shows, a expectativa dos fãs só aumenta, alimentada por declarações anteriores da própria Katy Perry sobre o carinho especial que tem pelo público brasileiro, conhecido por sua energia e paixão pela música.

Mel B confirma o retorno das Spice Girls em 2024!

Vem novidade por aí? Em entrevista à Glamour, a cantora Mel B contou que as integrantes de Spice Girls ainda são próximas e dividiu que elas estariam trabalhando em um grande projeto. A “scary spice”, como era apelidada na banda, ainda dividiu que o anúncio será realizado em breve, em meados deste ano.

“Não posso falar muito sobre isso, mas somos nós cinco, o que é realmente emocionante”, menciona.

Além de Mel B, o grupo era composto pelas integrantes: Mel C, Geri Halliwell, Victoria Beckham e Emma Bunton. Neste ano, elas completariam 30 anos de estrada, o que poderia ser o motivo de uma possível reunião. A conta das Spice Girls no Instagram compartilhou uma foto do grupo em comemoração ao Ano Novo e aproveitou para falar sobre o aniversário de três décadas do conjunto.

Durante a entrevista, Mel B também comenta sobre a evolução de sua carreira ao longo dos anos. Além do projeto especial com as Spice Girls, ela divide que está trabalhando em um livro que será lançado ainda neste ano.

Além de terem se apresentado nas Olímpiadas de 2012 em Londres, as meninas embarcaram em uma última turnê que aconteceu em 2019 pelo Reino Unido, dessa vez, sem Victoria, que na ocasião estava focada em sua carreira de estilista.

 

 

*CNN Brasil

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Quase Não Namoro: Juliette e Marina Sena lançam clipe juntas

Juliette, a grande vencedora do BBB21, está cada vez mais consolidando sua carreira musical. Dessa vez, ela se uniu à talentosa Marina Sena para lançar o videoclipe da música “Quase Não Namoro”. Com versos que celebram a independência emocional, a nova faixa promete conquistar os corações dos fãs de ambas as artistas. 

Dirigido por Felipe Sassi, renomado diretor da música pop, ele retrata a jornada criativa de uma trupe de artistas em uma aventura cheia de flerte. Ambientado em um ateliê, o vídeo revela os caminhos percorridos por Juliette, Marina e outros personagens enquanto exploram sua criatividade através das artes visuais.

Com cenas que retratam experiências com escultura, pintura e até mesmo um nu artístico, o clipe representa perfeitamente essa nova fase da carreira de Juliette.

A equipe técnica envolvida na produção contou com cerca de 100 pessoas e o elenco incluiu 8 atores talentosos. Tudo isso para convidar o público a mergulhar na temática do amor em meio às artes.

A música “Quase Não Namoro”, composta por Lary em parceria com Luciano Valle, Elias Mafra e Juan Marcus, traz uma mistura de ritmos urbanos, dancehall, funk carioca e brega. Essa combinação única foi mesclada em uma roupagem pop, que se tornou a marca dessa nova fase da carreira musical de Juliette.

 

Assista ao clipe:

 

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Foto de Capa: Juliana Rocha

Astro da música pop dos anos 2000, Aaron Carter morre aos 34 anos

O cantor norte-americano Aaron Carter, de 34 anos, foi encontrado morto em sua casa neste sábado (5), em Lancaster, na Califórnia. As informações são do portal TMZ e G1.

De acordo com a rede NBC, um representante do cantor informou que a causa da morte está sendo investigada: “Estamos extremamente tristes e chocados em confirmar a morte de Aaron Carter hoje”, disse, em comunicado.

Segundo a polícia local, não há informações ou evidências de crime. Jornais da região informaram que a polícia recebeu um chamado às 11h, no horário local.

Aaron é irmão mais novo de Nick Carter, integrante do grupo norte-americano Backstreet Boys, que fez sucesso mundial nas décadas de 1990 e 2000.

Aaron conquistou a fama no final dos anos 1990, como cantor pop. Lançou seu primeiro disco aos 9 anos, em 1997, vendendo um milhão de cópias.