Netflix divulga o filme espanhol mais assistido de 2023

O emblemático reinado de “O Poço” (2020) como o filme espanhol mais assistido na Netflix chegou ao seu fim, surpreendendo fãs e críticos. Por mais de três anos, “O Poço” se manteve invicto, mas um lançamento recente, “Destinos à Deriva“, lançado em setembro de 2023, conquistou o tão disputado primeiro lugar.

A mudança é notável, especialmente porque “O Poço” parecia imbatível tanto com o antigo sistema de medição de visualizações quanto com o atual. No entanto, “Destinos à Deriva” não apenas superou a métrica de milhões de horas reproduzidas, mas também finalmente ultrapassou a contagem estimada de visualizações, algo que parecia resistir ao novo concorrente.

Apesar do crescimento gradual semanal do filme estrelado por Anna Castillo, “Destinos à Deriva” alcançou um total impressionante de 83,7 milhões de visualizações em dezembro. Essa marca superou os 82,8 milhões que “O Poço” acumulou em 2020 durante seus primeiros 91 dias na Netflix. Vale ressaltar que, embora o filme original de Galder Gaztelu-Urrutia continuasse a angariar visualizações, a plataforma não registrava mais esses números.

Embora “Destinos à Deriva” tenha conquistado o título de filme espanhol mais assistido, ainda está distante de se tornar o filme de língua não-inglesa mais visto na Netflix. “O Troll da Montanha” (2022) mantém esse posto, acumulando 178,6 milhões de horas reproduzidas e uma estimativa de 103 milhões de visualizações.

A reviravolta nos rankings de popularidade na Netflix ressalta o dinamismo do catálogo da plataforma, mantendo os assinantes sempre ansiosos por novos lançamentos e surpresas. “Destinos à Deriva” se destaca como um exemplo surpreendente de sucesso, desbancando um favorito estabelecido e consolidando-se como a nova sensação entre os filmes espanhóis na plataforma de streaming.

Fica a expectativa sobre como esse cenário competitivo continuará a evoluir e quais novos títulos conquistarão o coração dos espectadores na Netflix.

 

Resumo de Destinos à Deriva – filme espanhol mais assistido da Netflix

‘Destinos à Deriva’ está no topo da Netflix desde o seu lançamento no fim de setembro. O drama de sobrevivência conta a angustiante história de Mia (Anna Castillo), que tenta fugir de seu país e acaba perdida no oceano.

Grávida, a mulher vive em um país totalitário com o marido, e os dois tentam escapar por meio de um navio de carga para dar uma vida melhor à filha que estão esperando. No entanto, o homem é capturado por seguranças, e Mia acaba sozinha no contêiner.

O que ela não esperava era que uma tempestade violenta a atirasse no mar. À deriva, a protagonista entra em trabalho de parto e dá à luz, enquanto água entra por um buraco no contêiner, que começa a afundar.

Apesar de parecer muito real, a história da produção é fictícia. A roteirista Indiana Lista se inspirou em histórias reais de migrantes para criar o enredo.

 

Resumo de O Poço

“Existem três tipos de pessoas. As de cima, as de baixo e as que caem”. Não há melhor frase em O Poço para iniciar a fábula sádica que é o filme. Em tempos que vivemos um distanciamento social, não só por diferenças políticas, mas também pela já conhecida estrutura socioeconômica que afasta cada vez mais a população de um país que batalha por mais igualdade, é de se parabenizar a Netflix por nos dar acesso a uma obra que retrata, de maneira abstrata, nosso mundo de uma maneira tão assustadora quanto atual.

Situado dentro de uma prisão vertical conhecida como O Poço, o longa é protagonizado por Goreng (Ivan Massagué, brilhante no papel), um homem que faz por conta própria a escolha de ir para o local com o intuito de parar de fumar. Lá dentro, ele conhece o velho Trimagasi (Zorion Eguileor), seu “companheiro de cela”. Há meses na prisão, o ancião explica para o jovem como funciona o dia a dia: não há contato com a luz do sol e nem tempo para esticar as pernas e se exercitar do lado de fora.

A única ação que ambos têm durante todo o tempo é esperar por uma plataforma de comida que se move para baixo entre os andares todos os dias. Como Goreng e Trimagasi estão no nível 48 do Poço, eles precisam aguardar que os dois presos em cada um dos 47 níveis acima se alimentem até que os restos cheguem ao seu andar.

Preparado no nível zero, o luxuoso banquete fica em todos os níveis por apenas dois minutos antes de descer para o próximo. Nenhum preso pode segurar restos consigo, com o perigo de receber punição. Conforme o tempo passa, Trimagasi explica para o protagonista que nem sempre eles terão com o que se alimentar e que os presos dos andares de cima pouco se importam com quem está abaixo.

O único alento, e também o maior medo de quem vive no Poço, é que a cada 30 dias as duplas trocam de lugar aleatoriamente. Quem está no nível um pode ir parar no 147, e quem está no 147 pode ir para o nível um. Essa dinâmica força com que todos os presos passem pelas mais diferentes situações, o que em alguns casos pode significar atingir o limite que um ser humano pode chegar ao tentar manter a sanidade passando muita fome.

‘Árvores da Paz’: novo drama da Netflix vai fazer você chorar muito

 

Árvores da Paz (Trees of Peace) é um dos novos filmes do catálogo da Netflix. Duro, forte, pesado e emocionante, o roteiro retrata um período em que ocorrreu o  genocídio de mais de um milhão de pessoas em Ruanda. É um filme com muito sofrimento e que mostra o quão desumano e cruel o ser humano pode ser.

 

O longa é inspirado em fatos reais, mas não quer dizer que seja de uma história em específico. Acredita-se que o roteiro reúna história de diversas mulheres para dar voz ao mundo todo o sofrimento que passaram.  Fora isso, a escolha das mulheres para contar esse fato, não foi ao acaso: foram mulheres às  responsáveis pela reconstrução do país começando um movimento político de cura e perdão.E isso que  elevou Ruanda a ter o maior percentual de mulheres em cargos governamentais entre todos os países do mundo. Assim conseguiram punir alguns responsáveis, mas não dá para condenar milhões de pessoas. 

 O filme se passa durante os anos, entre 1990 e 1994, em que  Ruanda entrou em uma sangrenta Guerra Civil que resultou no genocídio de mais de 1 milhão de civis. Para quem não sabe, essa tragédia não é tão distância. Ocorreu nos anos 90. Naquele país,  existem duas etnias majoritárias: os hutus e os tutsis. O estopim para a  tragédia humanitária foi a morte do presidente de etnia hutu em abril de 1994. Mesmo sem ter a confirmação do nome do mandante do assassinato até hoje, os hutus colocaram a culpa nos tutsis. A partir deste momento, a mensagem viralizou e  pessoas passaram a matar amigos e vizinhos.

 

Enquanto Tutsis perseguiam os Hutus e Hutus moderados pelo país, massacrando homens, mulheres e crianças, algumas pessoas tentaram desesperadamente se esconder e sobreviver à incabível guerra. É nesse momento  que o roteiro traz  casal François (Tongayi Chirisa) e Annick (Eliane Umuhire). Enquanto ela está escondida  no sótão da cozinha por ser uma hutu moderada. Ele, como professor de hutus e tutsis, tenta articular meios de sobrevivência na escola. 

 

Grávida, Annick se esconde no sótão achando que ficaria por ali por uns dois ou três dias, na esperança da chegada da ONU, que prometeu libertar o país. Na espera, acabam se juntando a ela a freira Jeanette (Charmaine Bingwa), a voluntária estadunidense Peyton (Ella Cannon) e a jovem irritadiça Mutesi (Bola Koleosho). Com o passar do tempo, as quatro terão que racionar a comida e sobreviver no silêncio pelo período de quase três meses. Dentro do pequeno espaço elas são obrigadas a  criar laços para sobreviver à cruel realidade. 

Confira o trailer:

‘A sogra que te pariu’: série nacional da Netflix é garantia de muito riso

A nova sitcom da Netflix é nacional e se chama  ‘A Sogra que te Pariu’. Neste início de feriado, a série, que é a segunda mais assistida no dia de hoje na Netflix Brasil, é uma opção para quem deseja maratonar algo que garanta muitos risos e diversão.

 

O início da série se dá  quando a pandemia começa. Neste momento, Dona Isadir (Rodrigo Sant’Anna) não pensa duas vezes antes de colocar para alugar seu apartamento no Cachambi, no Rio de Janeiro e se mudar para a mansão do seu filho Carlos (Rafael Zulu), na Barra da Tijuca. Só que a decisão é tomada de maneira unilateral e sem aviso prévio, para desespero de sua nora, Alice (Lidi Lisboa).

 

 Enquanto os netos Márcia (Bárbara Sut) e Jonas (Pedro Ottoni) se veem no meio do fogo cruzado, Marinez (Daniela Fontan), que trabalha há anos na casa, assiste a toda a confusão imóvel. Carlos tenta apaziguar as tensões dentro de casa, mas Alice não consegue conviver com a sogra de forma pacifica, pois a mesma segue criticando o tempo inteiro sua forma de gerenciar o lar. A pandemia, que eles acharam que duraria apenas algumas semaninhas, se torna uma vida inteira e Isadir segue tornando a vida de Alice um inferno. Mas mesmo diante de brigas e conflitos, no fim do dia a família consegue encontrar afeto uns nos outros.

 

Pela pequena ‘guerra’ entre Dona Isadir e Alice, sua nora, os espectadores começam a identificar questões pessoais e garantem o riso vindo do cotidiano. A crítica especializada disse que a série mirou em ‘Sai de Baixo’ e errou. Porém, no geral, a série é boa e bem divertida. Uma garantia de humor para o feriado. 

 

Metal Lords: roteiro teen da Netflix usa humor para aproximar jovens do heavy metal

Metal Lords, nova comédia teen da Netflix, traz o  heavy metal  de uma  forma bem saudosista. O roteiro dá ênfase ao  gênero musical que teve o seu auge de popularidade global entre os anos 80 e 2000.  Dirigido por Peter Sollett e roteirizado por D.B Weiss, o longa traz no elenco principal os atores Jaeden Martell, Adrian Greensmith e Isis Hainsworth. O filme tem na  produção executiva musical  Tom Morello, lenda do rock e integrante dos grupos Rage Against the Machine e Prophets of Rage.

 

 No longa, dois garotos começam uma banda de metal em uma escola onde ninguém mais além deles se importa com metal. A dupla não consegue encontrar um baixista e resolvem convidar uma garota que toca violoncelo para a função.  Eles precisam trabalhar juntos para vencer a Batalha das Bandas, cada um à sua maneira, compartilhando a paixão pela música – e pelo palco.

 

O ponto central do filme é a amizade entre Kevin e Hunter,. Os debates em torno dessa relação estranha são o que movimenta a trama. Os assuntos abordados perpassam não só os problemas da juventude mas também sobre  as causas que levam bandas de rock a terminar prematuramente. 

 

A trilha sonora é o grande destaque de Metal Lords. Músicas de grandes nomes do cenário do rock e do metal embalam o filme . Iron Maiden, Megadeth, Judas Priest, Metallica, Black Sabbath e até Avenged Sevenfold estão no filme.

 

Metal Lords é mais uma produção que tenta mostrar a importância do rock para movimentos sociais e revolucionários, aproximando as músicas de uma geração que há muito não se conecta com esse estilo. Além disso tudo, o roteiro é extremamente divertido e leve.

‘Bridgerton’: 2ª temporada abre com 87% de aprovação dos críticos

A 2ª temporada de ‘Bridgerton’ é uma das produções mais aguardadas do ano – e repetiu o mesmo sucesso anterior com os críticos. No Rotten Tomatoes, os novos episódios abriram com sólidos 87% de aprovação, com nota 7.10/10 baseada em 15 reviews.

 

A nova temporada estará disponível na sexta-feira, 25, na Netflix e promete sucesso de público, devido a tamanha expectativa que os fãs tem demonstrado na internet. A temporada irá  acompanhar a história de Anthony Bridgerton (Jonathan Bailey) em busca de um grande amor.

Os novos capítulos trarão cinco novos nomes ao elenco: Simone Ashley (‘Sex Education’), Charithra Chandran (‘Alex Rider’), Shelley Conn (‘Liar’), Calam Lynch (‘Beleza Negra’), Rupert Young (‘Dear Evan Hanson’).

 

Ashley será Kate Sharma, interesse romântico de Anthony; Chandran será Edwina Sharma, irmã mais nova de Kate; Conn será Mary Sharma, mãe de Kate; Lynch será Theo Sharpe; e Young dará vida a um personagem chamado Jack.

 Enquanto a série não estreia confira o que disseram alguns dos críticos:

 

“Por mais frustrante que seja a história de amor principal, os atores a interpretam de forma muito, muito boa” – Variety.

 

“Exuberante e adoravelmente romântico” – San Francisco Chronicle.

 

“Uma nova temporada que faz a anterior fugir da memória” – Mashable.

 

“A 2ª temporada traz novos dramas, novos interesses românticos e uma nova temporada de relacionamentos, mas não chega aos pés do entretenimento da iteração anterior” – Mama’s Geeky.

 

“A nova temporada deixa de lado o apreço refrescante e o ritmo envolvente da primeira iteração” – TheWrap.