Mergulho virtual: Goiânia recebe exposição imersiva com projeções do Oceano

Já imaginou a sensação de estar frente a frente com os gigantes do mar e ver de perto cada detalhe da vida marinha? É o que promete a exposição o Imerso Mar, uma experiência única para os visitantes do Passeio das Águas Shopping, a partir do dia 15 de fevereiro.

A atração conta com projeções subaquáticas em 360 graus de alta tecnologia, apresentando um mergulho virtual pelo fundo do mar, repleto de peixes coloridos, tubarões e baleias.

Com projeções em resolução 8k, a experiência multissensorial oferece uma visão deslumbrante das cores vivas e do movimento da vida marinha. Indicado para todas as idades, o Imerso Mar oferece uma jornada de 20 minutos no mundo submarino. Crianças menores de 7 anos devem estar acompanhadas pelos pais ou responsáveis, e não é permitida a entrada de animais de estimação.

Ingressos

A jornada subaquática do Imerso Mar estará disponível de 15 de fevereiro a 19 de maio. Os ingressos já estão à venda no site oficial do evento, com valores de R$ 60,00 para ingresso inteiro e R$ 30,00 para meia entrada, mediante apresentação de documentos comprobatórios.

 

 

Cientistas encontram cidade perdida no fundo do oceano

Durante pesquisas um grupo de cientistas encontrou um complexo, localizado no oceano Atlântico Norte, com colunas formadas por carboneto cremoso de maneira fantasmagórica como parte da paisagem dessa cidade perdida.  As colunas chegam a cerca de 60 metros de altura, o que chamou a atenção dos pesquisadores. 

colunas

Batizado como Campo Hidrotermal da Cidade Perdida, a principal característica do lugar é a sua capacidade de manter vida mesmo sem a presença de do oxigênio. Crustáceos, caracóis e até animais maiores, como os caranguejos, estão presentes nas proximidades das chaminés que compõem o local.

cidade

Essas chaminés são responsáveis por expelir gases, como hidrogênio e metano, que alcançam uma temperatura equivalente a 40°C. Os pesquisadores estudam a possibilidade de transformá-la em Patrimônio da Humanidade para preservá-lo de ameaças. 

Em 2018 foi anunciado que a Polônia havia conquistado os direitos de minerar os territórios da Cidade Perdida, o que resultaria em consequências imprevisíveis. 

“Não sabíamos exatamente como nomear o que estávamos vendo. Enxergamos corais e depois enormes estruturas brancas: fontes hidrotermais em forma de torres e chaminés que emitem água quente no fundo da terra”, conta a pesquisadora sênior, Gretchen Fruh-Green em artigo ao Greenpeace. 

A formação inusitada faz os cientistas questionarem a possibilidade de vida em outros planetas nos quais não existe oxigênio. “Este é um exemplo de um tipo de ecossistema que pode estar ativo em Encélado ou Europa neste exato momento”, disse o microbiologista William Brazelton referindo-se às luas de Saturno e Júpiter.

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Titanic: documentário promete provar que Rose e Jack não cabiam na porta

Com o intuito de colocar um ponto final em todas as dúvidas e teorias, James Cameron irá lançar um documentário sobre “Titanic” para provar que Jack (Leonardo DiCaprio) não cabia na porta de madeira que salvou Rose (Kate Winslet). A produção vai ao ar pela National Geographic norte-americana em fevereiro de 2023.

 

Em entrevista ao Postmedia, o produtor disse que fez um estudo científico, com direito a “expert em hipotérmica” e pessoas com o mesmo peso que os personagens tinham na época para chegar a uma única conclusão.

 

“Nós fizemos um estudo científico que vai acabar com essa teoria de uma vez por todas. Usamos um expert em hipotérmica e contratamos duas pessoas com a mesma massa corporal que Kate e Leo tinham na época, além de reconstruir a porta usada nas gravações”, contou Cameron.

 

Ele completou, ainda, afirmando que todos os resultados da pesquisa apontaram que apenas um sobreviveria naquelas condições.

 

“Colocamos sensores pelos corpos dos dois, e os colocamos em água gelada, testando para ver se os dois poderiam ter sobrevivido de várias maneiras diferentes. A resposta foi sempre a mesma: não era possível. Apenas um conseguiria sobreviver”, finalizou.

 

 

Foto: Reprodução

 

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Descoberto coral gigante de mais de 400 anos

 

Um coral com 10,5 metros de largura e 5,3 de altura impressionou cientistas australianos. A descoberta do “excepcionalmente grande” coral aconteceu no estado de Queensland e eles calculam que tenha mais de 400 anos.  

 

Ele tem duas vezes o tamanho de seu primo mais próximo, segundo informações do Guardian portal de notícias. Acredita-se que ele tenha sido gerado no recife entre 421 e 438 anos atrás, antes mesmo da Austrália ser colonizada pelo Reino Unido.

 

Embora este não seja o maior coral do mundo, o professor associado adjunto da James Cook University e diretor administrativo da Reef Ecologic, Adam Smith, disse que ele é significativo para o ecossistema, pois serve de abrigo para dezendas de animais. “É como um bloco de apartamentos”, disse Smith. “Atrai outras espécies. Existem outros corais, existem peixes, existem outros animais ao redor que o usam como abrigo ou alimentação, então é muito importante para eles.”

 

O coral foi descoberto na costa da Ilha de Orpheus por um grupo de cientistas e membros da comunidade que participavam de um curso de ciência cidadã marinha. Smith disse que os pescadores e pesquisadores locais já sabiam sobre o coral há algum tempo, mas até aquele momento ninguém havia olhado mais de perto.

 

“Nos últimos 20 ou 30 anos, ninguém notou, observou ou achou que fosse interessante o suficiente para compartilhar fotos, documentar ou fazer pesquisas sobre esse coral gigante.”

 

A espécie exata do coral é desconhecida, pois os testes genéticos não foram feitos para confirmar, mas ele pertence ao gênero Porites sp. Os guardiões tradicionais da região, o povo Manbarra, deram ao coral o nome de Muga dhambi. O nome se traduz em “Grande coral”.

 

Muga dhambi foi descrito na revista Scientific Reports esta semana com coautores que incluíam Kailash Cook, de 17 anos, que ajudou a medir o coral durante o mergulho, e o “padrinho do coral”, Dr. Charlie Veron, de 76 anos, que ajudou a identificá-lo.

 

Os autores pediram que o coral seja monitorado e a Grande Barreira de Corais protegida devido às ameaças crescentes das mudanças climáticas, diminuição da qualidade da água, pesca predatória e desenvolvimento costeiro.

 

 

Matéria publicada originalmente o portal Hardcore 

 

Imagem: Richard Woodgett

 

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Google quer construir cabo submarino para conectar Brasil, EUA, Uruguai e Argentina

A fim de aumentar a capacidade de conexão à internet entre as regiões, o Google, disse nesta quarta-feira (9) que está construindo um cabo submarino que conectaria Estados Unidos, Brasil, Uruguai e Argentina.

A mega empresa não irá poupar esforços, para começar o cabo, chamado Firmina, será o mais longo do mundo. Ele virá da costa leste dos Estados Unidos a Las Toninas, na Argentina, com pontos adicionais em Praia Grande, Brasil, e Punta del Este, Uruguai.

“O Firmina melhorará o acesso aos serviços do Google para usuários na América do Sul. Com 12 pares de fibra, o cabo transportará o tráfego de forma rápida e segura entre a América do Norte e a do Sul, dando aos usuários acesso rápido e de baixa latência a produtos do Google, como Pesquisa, Gmail e YouTube, bem como serviços do Google Cloud “, disse o Google.

O anúncio ocorre em meio a um aumento na demanda por serviços de internet e nuvem, uma vez que a pandemia de Covid-19 desencadeou aumento de trabalho, compras e entretenimento online.

Novo crustáceo é descoberto a 6 mil metros de profundidade no oceano

Nas profundezas das profundezas do oceano, um crustáceo parecido com o camarão foi descoberto na zona hadal, lugar com mais de 6 mil metros de profundidade, mais precisamente na Fossa do Atacama, ou Fossa Peru-Chile, no Oceano Pacífico. O Eurythenes atacamensis é um anfípode, ordem de animais compostos por cabeça e tronco segmentados.

Por mais que o bichinho só tenha 8 centímetros de comprimento, ele é um gigante, pois ele tem o dobro do tamanho do parente mais próximo. Esses animais foram encontrados na fossa em profundidades entre 4.974 e 8.081 metros e é uma das espécies mais abundantes do lugar.

O ambiente é extremamente escuro, com a temperatura da água variando entre 1ºC e 4ºC nos pontos mais profundos. A pressão hidrostática do lugar varia de 600 a 1.100 atmosferas.

Mas, uma das mais destacadas características desses crustáceos é que eles são necrófagos. Ou seja, eles se alimentam de restos de outros animais mortos e também de material vegetal em estado de decomposição. O popular “carniceiro”.

Por serem necrófagos, os Eurythenes atacamensis desempenham um papel importante na cadeia alimentar. Os crustáceos interceptam e redistribuem o alimento que afunda de cima. Para encontrá-los, os pesquisadores usaram uma isca de cavala como armadilha. Infelizmente, os bichinhos também são vítimas de microplásticos que podem ingerir acidentalmente.

“Esse ambiente é totalmente normal para os organismos que nele vivem. Os habitantes da zona hadal têm um conjunto de adaptações bioquímicas, morfológicas e comportamentais que lhes permitem prosperar nas trincheiras”, escreveu Johanna Weston, candidata ao PhD de ciência marinha da Escola de Ciências Naturais e Ambientais da Universidade de Newcastle, no site The Conversation.

Segundo a pesquisadora, os Eurythenes atacamensis foram vistos pela primeira vez em 2018, quando duas expedições internacionais de pesquisa focaram na porção sul da Fossa do Atacama. Submersíveis não tripulados com equipamentos de imagem em alto mar e armadilhas coletaram filmagem e milhares de anfípodes. Veja:

Mas só agora conseguiram categorizar os organismos, fazer uma avaliação visual detalhada e genética, por fim definir o E. atacamensis em uma nova espécie.

 

Essa descoberta é outra peça no quebra-cabeça de compreender o mundo em que vivemos e as interações sutis entre os organismos e seu ambiente. Isso nos ajuda a entender como a vida prospera nas partes mais profundas do oceano, em condições que parecem impossíveis para mamíferos terrestres como nós.

 

Também nos dá uma noção da zona de hadal, um habitat extremo sem vida, mas repleto de biodiversidade extraordinária.

Mistério: Esqueleto gigante encontrado no oceano intriga cientistas

Parece coisa de filme de terror, mas um esqueleto gigantesco foi descoberto deitado no fundo do mar e está gerando uma conspiração selvagem de que poderiam ser os restos mortais de uma “serpente marinha”.

Recentemente, a pesquisadora Deborah Hatswell ficou perplexa quando recebeu uma filmagem feita em 2017 por um mergulhador que trabalhava na indústria de óleo e gás, no Mar Mediterrâneo.

Veja o vídeo:

A cientista resolveu compartilhar o vídeo em seu canal no YouTube. Ela esperava obter uma resposta de seus espectadores. O mergulhador da indústria estava controlando um veículo operado remotamente (ROV) a cerca de 830 metros abaixo do nível do mar.

Na filmagem, o robô se aproxima do fundo do oceano e localiza um estranho conjunto de ossos no fundo do mar. Pois bem, a coluna vertebral fica quase em linha reta, que em uma das extremidades mostra um conjunto de ossos maiores. Todo o esqueleto mede aproximadamente 30 metros de comprimento.

“As dimensões do esqueleto no vídeo não se ajustam ao tamanho normal para qualquer vida marinha na área”, disse Deborah ao veículo Daily Star. “Uma baleia tem três lâminas em seus ossos espinhais, cada uma com um intervalo de 120 graus e esta criatura parece ter apenas duas”, continuou.

Em uma entrevista ao Daily Star, Deborah disse que comparou os esqueletos com os de outros animais marinhos de grande porte, mas não encontrou algo parecido.

“Eu verifiquei mamíferos marinhos vivos e cheguei a menos de 30 metros. Eu dei uma olhada nos suspeitos de sempre – baleias, peixes-remos e cobras marinhas. O maior exemplar de peixe-remo tinha cerca de 8 metros de comprimento, este exemplar tem cerca de 30 metros”, afirmou ela.

A cientista está intrigada com esse fóssil. Ela ainda comenta que o esqueleto pode ter mais de mil anos, já que há muitas ânforas de argila saindo da lama. Por fim, Deborah aposta que sejam restos mortais de uma serpente marinha gigante.

Os espectadores ficaram fascinados com a filmagem subaquática e sugeriram que poderia ser um dragão marinho ou até mesmo um dinossauro. E você, o que acha que pode ser?

Estranha criatura marinha some em frente às câmeras e intriga internautas; confira o vídeo

Um vídeo que voltou a circular na internet nos últimos dias tem intrigado internautas ao redor do mundo. A gravação, captada por um robô submarino, a mais de 1 quilômetro de profundidade, mostra uma criatura estranha, ainda não identificada, que se exibe para as câmaras. De formato único e com luzes internas no corpo, o bicho se transforma durante a filmagem até desaparecer no final do vídeo de pouco mais de um minuto.

Milhares de internautas tem compartilhado o material e muitos comentam que se trata de um suposto alien.

O biólogo marinho Bill Austin sugeriu que é provavelmente uma geléia de pente (ctenóforo). George Matsumoto, especialista em ctenóforo (geleia de pente) do Monterey Bay Aquarium and Research Institute, identificou-o como um ctenóforo lobado do gênero Lampocteis.

Geléias de pente são criaturas semelhantes a águas-vivas, que nadam usando grupos ou fileiras de cílios. A maioria das geléias de pente tem tiras de cílios, estendendo-se ao longo de seus corpos externos.

Todas as geléias de pente são predadoras. Única entre todos os animais, as geleias de pente caçam esguichando cola de células ‘coloblastas’ especialmente adaptadas em suas presas.

O vídeo não foi alterado e foi gravado na costa leste da África em 2013 mas voltou a viralizar nas plataformas de mídia social.