Essa é a medalha olímpica que somente 21 pessoas já conquistaram até hoje no mundo

Quando pensamos nas Olimpíadas, logo nos vem à mente a medalha de ouro, símbolo máximo de vitória e excelência no esporte. No entanto, existe uma honraria ainda mais especial e rara: a Medalha Pierre de Coubertin. Esta medalha é concedida pelo Comitê Olímpico Internacional (COI) a atletas que mostram um espírito olímpico exemplar, ou seja, que demonstram ética, humanidade e esportividade, mesmo em situações extremamente difíceis. Saiba mais a respeito.

Uma medalha diferente

A Medalha Pierre de Coubertin não é como as outras medalhas olímpicas. Ela não é concedida pelo desempenho esportivo, mas sim pelo comportamento exemplar dos atletas. Feita de ouro maciço, essa medalha é a maior honraria do COI e representa valores como respeito, amizade e excelência, que são os pilares do espírito olímpico.
Até hoje, apenas 21 pessoas em toda a história das Olimpíadas receberam essa medalha, o que a torna extremamente rara e especial. Entre esses agraciados, está um brasileiro que se destacou por seu incrível espírito esportivo.

Vanderlei Cordeiro de Lima é o brasileiro condecorado

O maratonista Vanderlei Cordeiro de Lima é o único brasileiro a receber a Medalha Pierre de Coubertin. Durante a maratona das Olimpíadas de Atenas em 2004, Vanderlei liderava a corrida quando foi atacado por um espectador. Apesar do ataque, ele não desistiu e terminou a prova, conquistando a medalha de bronze. O que impressionou a todos foi a forma como ele lidou com a situação, sempre sorrindo e celebrando sua conquista, sem jamais reclamar ou demonstrar amargura.
Essa atitude de Vanderlei, de celebrar sua conquista e demonstrar um espírito esportivo admirável, fez com que ele fosse escolhido para receber a Medalha Pierre de Coubertin. Ele se tornou um símbolo de como os valores do esporte vão além das vitórias e recordes, mostrando que a verdadeira vitória está em competir com integridade e honra.

Outros atletas agraciados

Além de Vanderlei, outros atletas também foram reconhecidos com essa honraria por suas ações exemplares. Por exemplo, Emil Zatopek, um famoso corredor tcheco, foi condecorado postumamente por sua atitude de compartilhar seu conhecimento e encorajar outros atletas, mesmo sendo um competidor. O alemão Luz Long, que ajudou e encorajou seu rival Jesse Owens durante as Olimpíadas de 1936, também foi reconhecido postumamente. O canadense Richard Garneau, que contribuiu significativamente para a promoção dos valores olímpicos através de suas transmissões e reportagens, foi outro agraciado após sua morte.

A importância do espírito olímpico

O espírito olímpico é algo que transcende as medalhas e os pódios. É sobre como os atletas se comportam dentro e fora das competições, como tratam seus adversários e como lidam com as adversidades. A Medalha Pierre de Coubertin celebra esses momentos de grandeza humana que ocorrem durante os Jogos Olímpicos, momentos que inspiram milhões de pessoas ao redor do mundo.
Os atletas que recebem essa medalha mostram que o verdadeiro significado dos Jogos Olímpicos não está apenas nas vitórias, mas no esforço, na dedicação e na humanidade que demonstram. Esses valores são os que realmente fazem do esporte uma atividade tão especial e inspiradora.
*****Fonte: Ge (Globo.com)*****

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Descubra quanto vale (em R$) cada medalha olímpica

Você já se perguntou quanto uma medalha olímpica vale em dinheiro? Se você acha que as medalhas são apenas de ouro, prata e bronze, prepare-se para uma surpresa. Além do valor simbólico e da honra de representar o país, os atletas também recebem uma considerável premiação em dinheiro. Vamos descobrir quanto cada medalha vale em reais nas Olimpíadas de Paris 2024.

Medalhas no esporte individual

Nas competições individuais, cada atleta compete sozinho, buscando dar o melhor de si para alcançar o pódio. Exemplos de esportes individuais incluem atletismo, natação e ginástica artística. Vamos ver quanto vale cada medalha para esses heróis do esporte.

Medalha de Ouro

Quando um atleta conquista o primeiro lugar em um esporte individual, ele recebe a cobiçada medalha de ouro. Além do orgulho de ser o melhor do mundo em sua modalidade, o atleta também leva para casa um prêmio em dinheiro. Nas Olimpíadas de Paris, a medalha de ouro no esporte individual vale R$ 350 mil. Isso mesmo, uma recompensa justa para anos de dedicação e treino intenso.

Medalha de Prata

O segundo lugar também é motivo de grande comemoração. A medalha de prata nas competições individuais vale R$ 210 mil. Apesar de não ser o primeiro, o atleta que conquista a prata mostra um desempenho extraordinário e recebe um reconhecimento financeiro significativo.

Medalha de Bronze

Ficar em terceiro lugar também é um feito incrível e merece ser valorizado. A medalha de bronze no esporte individual vale R$ 140 mil. Esse valor é uma forma de reconhecer todo o esforço e talento necessários para alcançar o pódio.

Medalhas no esporte em grupo (dois a seis atletas)

Quando falamos de esportes em grupo, estamos nos referindo a modalidades onde a equipe é composta por dois a seis atletas. Exemplos incluem o vôlei de praia, o tênis em duplas e o nado sincronizado. Vamos conferir os valores das medalhas para essas competições.

Medalha de Ouro

Para os esportes em grupo, a premiação é ainda maior. Cada atleta do time que conquista a medalha de ouro recebe uma parte do prêmio total de R$ 700 mil. Esse valor é dividido entre os membros da equipe, recompensando o esforço coletivo e a parceria.

Medalha de Prata

O segundo lugar nos esportes em grupo também é muito valorizado. A equipe que ganha a medalha de prata recebe R$ 420 mil, divididos entre os atletas. Esse prêmio destaca a importância do trabalho em equipe e do desempenho conjunto.

Medalha de Bronze

O terceiro lugar nos esportes em grupo vale R$ 280 mil. Cada membro da equipe compartilha essa quantia, reconhecendo a dedicação e a colaboração de todos para alcançar o pódio.

Medalhas nos esportes coletivos (sete ou mais atletas)

Os esportes coletivos envolvem equipes grandes, com sete ou mais atletas. Exemplos populares incluem futebol, basquete e vôlei. Vamos descobrir quanto vale cada medalha para esses grupos numerosos.

Medalha de Ouro

Para os esportes coletivos, o prêmio é ainda mais impressionante. A equipe que conquista a medalha de ouro recebe R$ 1,05 milhão. Esse valor é dividido entre todos os membros do time, recompensando a sinergia e o esforço conjunto.

Medalha de Prata

O segundo lugar nos esportes coletivos também tem uma premiação considerável. A medalha de prata vale R$ 630 mil, divididos entre os atletas. Esse valor reconhece o alto nível de desempenho necessário para alcançar a prata.

Medalha de Bronze

O terceiro lugar nos esportes coletivos vale R$ 420 mil. Cada atleta da equipe recebe uma parte desse prêmio, celebrando o esforço coletivo e a conquista do pódio.

A importância da premiação

A premiação financeira nas Olimpíadas não é apenas um incentivo para os atletas, mas também uma forma de reconhecer todo o trabalho, a dedicação e os sacrifícios feitos ao longo dos anos. Esse valor ajuda muitos atletas a continuar treinando e competindo em alto nível, além de proporcionar uma segurança financeira que muitas vezes é necessária para seguir a carreira esportiva.

**** Fonte: Ge (Globo.com)****

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Rebeca Andrade, a maior medalhista do Brasil, conquista mais uma medalha de ouro nas Olimpíadas de Paris 2024

 

Olimpíadas de Paris 2024: quanto vale uma medalha de ouro, prata e bronze?

Depois de uma estreia forte nas Olimpíadas de Paris, a equipe de ginástica artística feminina do Brasil disputou a final da modalidade nesta terça-feira, 30. O time brasileiro, composto por Rebeca Andrade — medalhista de ouro nos jogos de Tóquio —, Flávia Saraiva, Jade Barbosa, Lorrane Oliveira e Júlia Soares, terminou em terceiro lugar, com bronze.

No fim, a equipe brasileira fechou a final em 3º lugar, com pontuação final de 164.497. A medalha de ouro ficou com os Estados Unidos (171.296) a de prata com a Itália (165.494). É a primeira vez que o Brasil conquista o pódio na competição de equipe.

Até o momento, o Brasil subiu quatro vezes ao pódio nos Jogos Olímpicos de Paris-2024. Conquistou uma prata (com Willian Lima, no judô) e três bronzes (de Rayssa Leal, no skate; de Larissa Pimenta, também no judô; e agora por equipes na ginástica artística). O Brasil é o 21º no ranking geral.

Rayssa Leal também conquistou a Medalha de Bronze, nas Olimpíadas de Paris 2024 (foto: Foto: Gaspar Nóbrega/COB)

 

E agora, após o Brasil conquistar essas primeiras medalhas nos Jogos Olímpicos de Paris 2024, surge a questão:

Qual é o prêmio em dinheiro para os atletas que sobem ao pódio?

A premiação varia conforme o tier (ouro, prata ou bronze) e conforme o número de atletas da equipe vencedora. Além de variar conforme a colocação no pódio, os valores são ajustados de acordo com a modalidade: individuais, em grupos (de dois a seis atletas) e coletivas (sete ou mais esportistas).

Para as modalidades individuais, a premiação é de R$ 350 mil para o ouro, R$ 210 mil para a prata e R$ 140 mil para o bronze. Esses valores representam um aumento de 40% em comparação com Tóquio 2020, quando o ouro recebia R$ 250 mil.

Já na categoria em grupo, de dois a sete atletas, o ouro vale R$ 700 mil, prata R$ 420 mil e bronze R$ 280 mil. Os esportistas da modalidade coletiva levam para casa R$ 1,05 milhão para o ouro, R$ 630 mil para a prata e R$ 420 mil no bronze.  As informações foram divulgadas pelo Comitê Olímpico Brasileiro.

Além dos prêmios oferecidos pelos comitês olímpicos e federações internacionais, os atletas também ganham bônus adicionais, que dependem do país e dos patrocinadores envolvidos. Já o Comitê Olímpico Internacional (COI) não oferece prêmios em dinheiro e carrega essa tradição há 128 anos.

Quais países pagam mais pela medalha de ouro?

De acordo com um levantamento feito pelo portal “USA Today”, em julho deste ano, o Brasil é o 15º país com a maior premiação por medalha de ouro dentro das Olimpíadas. Veja a lista:

  1. Sérvia – US$ 214.900
  2. Malásia – US$ 212.180
  3. Marrocos – US$ 200.525
  4. Itália – US$ 193.410
  5. Lituânia – US$ 180.188
  6. Hungria – US$ 155.000
  7. Ucrânia – US$ 125.000
  8. Kosovo – US$ 107.450
  9. Espanha – US$ 101.003
  10. Grécia – US$ 96.705
  11. França – US$ 85.960
  12. Eslovênia – US$ 75.215
  13. Polônia – US$ 64.958
  14. Eslováquia – US$ 64.470
  15. Brasil – US$ 62.662
  16. Suíça – US$ 55.449
  17. Finlândia – US$ 53.725
  18. Estados Unidos – US$ 37.500
  19. Liechtenstein – US$ 27.725
  20. Alemanha – US$ 21.490

 

 

 

 

*Com informações Extra Globo e Valor Econômico

 

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Olimpíadas de Paris pode marcar a despedida de Marta?

A seleção brasileira de futebol feminino, com a jogadora Marta como titular, estreia nesta quinta-feira, dia 25, às 14h (horário de Brasília), nas Olimpíadas de Paris-2024, contra a Nigéria. A partida será em Bordeaux, no sudoeste da França. Globo, SporTV e Cazé TV transmitem a partida.

O Brasil está no Grupo C da competição e, na primeira fase, ainda vai enfrentar também Japão (dia 28), no Parque dos Príncipes, em Paris, e Espanha (dia 31), novamente no Estádio de Bordeaux.

Marta, aos 38 anos, se prepara para disputar sua sexta e última edição das Olimpíadas, com o objetivo de conquistar o inédito ouro.

Momentos decisivos

Os Jogos Olímpicos são um dos maiores eventos esportivos do mundo, proporcionando ao público a chance de acompanhar histórias de superação e conquistas. Em Paris, alguns atletas brasileiros enfrentarão momentos decisivos em suas carreiras, como é o caso da jogadora Marta.

Eleita seis vezes a melhor jogadora do mundo, Marta busca o ouro olímpico inédito para o Brasil no futebol feminino. Após conquistar a prata em 2004 e 2008, a atacante pode fazer sua despedida em grande estilo, ao mesmo tempo em que tenta se tornar a artilheira histórica das Olimpíadas, atualmente com 13 gols, apenas um a menos que a compatriota Cristiane.

Enquanto Marta se despede, a jovem atacante Kerolin, de 24 anos, estreia nos Jogos Olímpicos. Recuperando-se de uma lesão no joelho, Kerolin recebeu elogios do técnico Arthur Elias, que destacou seu desempenho na liga profissional dos Estados Unidos e seu potencial para ajudar o Brasil na busca pelo ouro.

Arthur Elias, que assumiu a seleção em 2023, expressou grande confiança em sua equipe e no impacto positivo que Marta tem sobre suas companheiras, especialmente as mais jovens. Ele enfatizou a importância de um esforço coletivo para alcançar o objetivo de conquistar uma medalha.

O Brasil estreia nos Jogos Olímpicos de Paris com grandes expectativas sobre a escalação de Marta como titular. Elias, apesar de não confirmar, indicou que as chances são altas. A participação de Marta em sua última Olimpíada simboliza um momento histórico para o futebol feminino e para o esporte brasileiro.

Legado

Marta é considerada por muita gente como a melhor futebolista de todos os tempos, reconhecida como Rainha pelo próprio Rei Pelé. E não deixa de ser marcante como a reverência ao redor de Marta vai além dos títulos. Pelé se coroou muito por causa das Copas do Mundo. É um pecado que Marta não tenha um troféu de primeira grandeza com a Seleção, seja de Mundial ou de Jogos Olímpicos. O lugar da camisa 10 na história, de qualquer forma, é garantido por seu talento. Nenhuma outra mulher deslumbrou tanto com a bola nos pés quanto a craque em seu auge.

E há outros feitos para referendar Marta. Tantos recordes, tantas marcas quebradas. Suas medalhas Olímpicas precisam ser exaltadas. Em tempos nos quais o futebol feminino recebia escasso investimento no Brasil, Marta tomou o cetro e conduziu o legado de outras pioneiras. Conquistou duas pratas, em Atenas 2004 e Beijing 2008. Passou muito perto de botar o ouro no peito, o que mesmo assim não fez falta para que ela se firmasse no Olimpo.

A camisa 10 valorizou o espaço do futebol feminino entre as competições Olímpicas. Voltou tantas vezes para brigar pelo pódio. Paris 2024 marca a sexta participação Olímpica da craque. Conforme ela já indicou, a última, aos 38 anos. Sempre será um privilégio ver a maestria dentro de campo. E tantas garotas que se inspiraram na Rainha também são privilegiadas, por trilharem um caminho que a Rainha abriu com suor e lágrimas, mas também reverências e glórias.