Dona do ChatGPT vai criar novo ”Google”

Um novo buscador na Internet para chamar de seu! A OpenAI pode estar prestes a anunciar o próprio serviço de busca para competir diretamente com o Google. O novo serviço, cujo nome ainda não foi revelado, é uma extensão direta e conectada ao famoso ChatGPT.

O produto deve extrair informações diretamente da web e incluir citações em suas respostas, como o Google tenta fazer com a ferramenta SGE, que conta com o auxílio de IA. As informações são dos portais Reuters, The Information e Bloomberg.

O momento do possível anúncio também é interessante: seria feito um dia antes do Google I/O, conferência anual para desenvolvedores realizada pela empresa de Sundar Pichai. Inclusive, o Google deve apresentar novidades que incrementam o buscador com IA, segundo fontes próximas à EXAME, que estará presente no evento em Mountain View, Califórnia.

O motivo por trás do novo projeto da OpenAI

Desde sua abertura em 2022, o ChatGPT tem tido problemas para oferecer informações atualizadas. Esse sempre foi o forte do Google, que pôde facilmente incorporar as informações em tempo real da internet em ferramentas como o chatbot Gemini.

Já a OpenAI teve que fechar uma parceria com o Bing, da Microsoft e passou a oferecer respostas mais precisas para assinantes pagos. Outra tentativa foi a criação de plug-ins, mas a iniciativa foi interrompida em abril.

O novo produto da empresa de Sam Altman não só precisa competir com gigantes estabelecidos como o Google, mas também com startups que já usam IA para otimizar buscas.

Segundo fontes, a “busca do ChatGPT” deve também competir com a Perplexity, startup de IA avliada em US$ 1 bilhão e fundada por um ex-pesquisador da OpenAI. A empresa já oferece hoje um serviço de busca que oferece citações, imagens e respostas geradas por IA.

 

*Fonte: Exame

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AI Pin: smartphones inusitados e sem tela já são realidade

No último dia 9 de novembro, a empresa fundada por Imran Chaudhri e Bethany Bongiorno, Humane, apresentou um dispositivo inédito e um tanto quanto peculiar: o AI Pin, que promete a redução da constante necessidade de interação com telas e aposta em um smartphone na palma da mão.

Isso mesmo, uma tecnologia bem parecida com aquela usada por Tony Stark nos filmes da Marvel. Não ironicamente, o produto recebeu um investimento avaliado em cerca de 240 milhões de dólares, que serviu para comprar 25 patentes e firmar parcerias com grandes empresas de tecnologia, como OpenAI, Microsoft e Salesforce.

Após cinco anos de trabalho, o dispositivo vestível se apresenta sob a forma de um aparelho ultra tecnológico de duas partes: um pequeno quadrado equipado com um projetor e uma bateria que se fixa, de forma magnética, em roupas e outras superfícies.

O aparelho ainda não está à venda, mas foi anunciado ao preço de 699 dólares para o mercado norte-americano. Se chegar ao Brasil, o aparelho deve ser avaliado em algo em torno de 3,4 mil reais.

 

Como funciona o AI Pin

Para nós, brasileiros, AI Pin lembra em muito o nome da mandioca. Mas seu nome de batismo surgiu do uso de Inteligência Artificial em suas composições. O AI Pin pode ser controlado por voz, toque ou projeção de um display a laser na palma da mão.

Através de um assistente virtual, o super smartphone é capaz de enviar mensagens de texto, tocar músicas, tirar fotos, fazer chamadas ou traduzir conversas em tempo real. Uma tecnologia que parece ter avanço maior que assistentes como Siri, Alexa e Google Assistente, seguindo conversas e editando mensagens de forma mais eficiente.

A Humane enfrenta a ansiedade comum a lançamentos tecnológicos, especialmente considerando o histórico de produtos vestíveis que não obtiveram sucesso no mercado.

Com esperança de vendas de aproximadamente 100.000 unidades, a empresa planeja começar a enviar os pins já em 2024 que, além do valor do produto, terá uma assinatura mensal de serviço de 24 dólares.

 

Novo Software

Por meio de um software denominado AI Mic, o AI Pin tem como principal função a conexão a diferentes modelos de IA. A Humane mencionou parcerias com a Microsoft e a OpenAI em seu comunicado de imprensa. Em relatórios anteriores, sugeriram que o dispositivo era alimentado, principalmente pelo GPT-4.

A empresa confirmou que o acesso ao ChatGPT é uma das principais características do dispositivo. Seu novo conceito de dispositivo aponta que os usuários precisarão se adaptar ao novo sistema operacional, chamado Cosmos, e estar abertos a ditar textos, ao invés de digitá-los.

Imagem: Reprodução

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