Goiânia recebe mais uma edição da Feira da Solidariedade com entrada gratuita

O Centro Cultural Octo Marques sedia, neste sábado (9/9), das 9h às 13h, a 12ª edição da Feira Jornada da Solidariedade. O evento será realizado no hall do espaço e vai oferecer ao público goianiense produtos e serviços de empreendedores goianos envolvidos em ações solidárias junto às minorias e pessoas em situação de vulnerabilidade. A entrada é gratuita.

O evento é promovido pelo produtor cultural Rômulo Vaz, com apoio do Governo de Goiás, por meio da Secretaria de Estado da Cultura (Secult Goiás). Segundo a organização, o objetivo é divulgar o trabalho de empreendedores e entidades que atuam na área social para que alcancem maior visibilidade no mercado consumidor goiano. Além da exposição e vendas de produtos das áreas da saúde, beleza, culinária e brechós, a feira também conta com uma programação cultural para a população com apresentações das Fiandeiras. 

O público que comparecer a feira também poderá conferir a exposição Do Analógico ao Digital, do artista Hemerson Joca, que traz obras com diversas técnicas como acrílica, óleo, encáustica, colagem, serigrafia e plástico derretido que se misturam ao digital promovendo um estilo singular que incorpora elementos abstratos e orgânicos, com ênfase na textura e na forma. A mostra fica aberta à visitação pública até 30 de setembro, de segunda a domingo, das 9h às 17h, com entrada gratuita.

Expositores

– Oficina da Alquimia

– Brechó do Sr Carlos

– Tapetes da Elizete

– Vera Lúcia 

– Artesanatos Padma

– Beleza do Cerrado 

– Zoraide Roupas customizadas

– Brigadeiria

– As filhas de Lita (artesanato)

– Associação Tio Cleobaldo 

 

Programação artística

As Fiandeiras

 

SERVIÇO:

Assunto: 12ª Feira Jornada da Solidariedade

Quando: Sábado (09/09), 9h às 13h

Onde: Hall do Centro Cultural Octo Marques –

Edifício Parthenon Center, Rua 4, número 515, Centro

Entrada gratuita

 

 

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Parthenon Center: conheça a história do edifício que revolucionou a arquitetura goiana

Grandioso e histórico, o Parthenon Center foi inaugurado em 1976. O  edifício é considerado o símbolo da consolidação do modernismo na cidade que tinha o Art Déco como principal referência arquitetônica. O prédio, que aguça a curiosidade de quem o vê de fora, possui cerca de 45 mil m² de área construída e garagem para 980 automóveis. Localizado no centro de Goiânia, a construção ocupa um quarteirão inteiro com acessos pela rua 4, 7, 17 e 6.

parthenon

 

O arquiteto Antônio Lúcio Ferrari Pinheiro, que trouxe uma boa influência da arquitetura mineira para Goiânia, foi quem assinou o projeto.  Durante a projeção do  Parthenon, o modernismo chegava ao Brasil como crítica ao passado. A modernidade procurava encontrar um ponto que ligasse as pluralidades culturais das regiões.

Um anúncio feito pela incorporadora do prédio na Revista Veja, em 1976, mostra como era o sentimento em relação ao edifício que chegava. Maior obra arquitetônica do Estado de Goiás – Parthenon Center” dizia o anúncio, que destacava a dimensão e os benefícios do prédio.

parthenon

Seu estilo moderno, com concreto aparente, cria uma perfeita oposição às outras arquiteturas encontradas na região. A edificação conta com traços geométricos em um prédio com cerca de 70 metros de altura. De acordo com alguns historiadores, o Parthenon reflete o crescimento da região central da capital com suas múltiplas funções, como o posto de sede da Rede MOB (antiga Setransp).

Desde 1988, suas dependências abrigam o Centro Cultural Octo Marques e duas galerias de arte: Frei Confaloni e Sebastião Reis. Além da Escola de Artes Visuais (EAV) gerenciada pela Secretaria de Estado de Cultura, do Governo de Goiás. O edifício já serviu de abrigo também ao tradicional Museu de Arte Contemporânea que, atualmente, está localizado nas dependências do Centro Cultural Oscar Niemeyer.

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Nas décadas de 1970, o edifício era mais um símbolo de modernismo em Goiânia como resultado da influência de Brasília e dos profissionais formados na capital goiana, na Escola de Arquitetura da PUC-GO. Alvo de estudos foi citado em vários trabalhos, um deles o apontou como um templo a modernidade ao lhe relacionar com o Partenon construído para a deusa grega Atenas. “O Edifício Parthenon Center de Goiânia surge como um templo para a deusa modernidade”, apontou o estudo.

Na época do desenvolvimento do edifício Parthenon, o modernismo chegava ao Brasil como crítica ao passado. A modernidade procurava encontrar um ponto que ligasse as pluralidades culturais das regiões.

 

Imagem: Reprodução Camilo Oliveira