MDB, PSDB e União Brasil são os partidos com mais filiados em Goiás; veja o ranking

O MDB é o partido com o maior número de filiados em Goiás, segundo dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). A legenda conta com 118.548 filiados, o que corresponde a 17,59% dos 674.081 goianos com filiações partidárias. Liderado pelo vice-governador Daniel Vilela, o partido é o único com mais de 100 mil membros no Estado.

O PSDB, cujo principal nome é o ex-governador Marconi Perillo, é a segunda maior sigla em número de filiados em Goiás, com 68.507 integrantes, representando 10,16% do total. Em terceiro lugar está o União Brasil, do governador Ronaldo Caiado, com 55.594 filiados (8,25%).

Na sequência, aparece o PP, com 53.805 filiações, o que corresponde a 7,98%. O PT, partido do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, é o quinto colocado, contando com 47.821 filiados em Goiás, o equivalente a 7,09% do total. Em sexto e sétimo lugar, respectivamente, estão o PRD, com 46.531 filiações (6,9% do total), e o PL, do ex-presidente Jair Bolsonaro, com 45.229 filiados (6,7%).

Completam o ranking dos dez maiores partidos de Goiás o Podemos, com 36.588 filiados; o PDT, com 27.146; e o PSB, com 20.810 filiados. Na outra ponta da lista, a legenda com o menor número de filiados é o PCO, com apenas 146 membros em todo o Estado.

Cresce o número de pessoas filiadas a partidos políticos em Goiás

O número de goianos filiados a partidos políticos cresceu 4,72% em 2024. Os dados são do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). De acordo com o levantamento, atualmente, são 672.519 pessoas filiadas em todo o Estado. Até dezembro do ano passado, o número era de 642.158.

Das 30 legendas existentes e que possuem registro junto ao TSE, a que possui maior quantidade de filiados é o MDB. A legenda presidida pelo vice-governador Daniel Vilela conta, atualmente, com 118.580 integrantes. Na sequência, aparece o PSDB do ex-governador Marconi Perillo, com 68.535 filiados.

O União Brasil, liderado pelo governador Ronaldo Caiado é o terceiro colocado no ranking, com 55.542 membros. A quarta colocação é do PP, com 53.724 pessoas.

Adversários
O PT, mesmo tendo como principal membro o presidente Luiz Inácio Lula da Silva cresceu pouco em Goiás e ocupa a quinta posição na lista, com 47.368 filiados. Os esforços dos apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro também não ajudaram foram suficientes para que o PL ocupasse as primeiras posições no ranking de partidos goianos. A legenda ocupa a sétima colocação, com 44.797 integrantes. Antes, em sexto lugar, está o PRD, com 46.506 filiados.

Separados
Os partidos de Ronaldo Caiado e Daniel Vilela podem ficar em palanques adversários em Anápolis. É que o MDB articula a indicação do candidato a vice na chapa de Márcio Corrêa (PL) à prefeitura. Entre os cotados para a vaga, está o vereador Leandro Ribeiro, que deixou o PP na janela partidária.

Detalhe
Um dos fatos mais inusitados da aliança entre os dois partidos em Anápolis é que Daniel Vilela deve ser candidato a governador em 2026 e deve ter o senador Wilder Morais, presidente do PL, como adversário. O parlamentar, inclusive, foi um dos responsáveis pela articulação que tirou Márcio Corrêa do MDB.

Climão
Na tentativa de dar um basta nas especulações de que o senador Vanderlan Cardoso (PSD) pode recuar da disputa pela Prefeitura de Goiânia, o deputado federal, Ismael Alexandrino, provocou o empresário e pré-candidato da base caiadista ao Paço Municipal. “Alguns ficam perguntando se a pré-candidatura a prefeito de Vanderlan é pra valer. Eles deveriam perguntar: ‘dura até quando a pré-candidatura do amigo Mabel’”, declarou em publicação nas redes sociais.

Insatisfeitos
Deputados estaduais do PL andam incomodados com as declarações de Sandro Mabel sobre uma possível aliança na corrida pelo Paço. O empresário não esconde de ninguém o desejo de ter um vice indicado pela legenda de Bolsonaro. No entanto, o partido tem o deputado federal Gustavo Gayer como pré-candidato a prefeito.

Em silêncio
O ex-governador Marconi Perillo (PSDB) segue sem fazer qualquer postagem de apoio à pré-campanha do jornalista Matheus Ribeiro à prefeitura. A falta de engajamento causa estranheza dentro e fora do partido, já que Marconi é presença constante nas redes sociais.

LEGISLATIVO:
A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara de Goiânia aprovou projeto que proíbe o uso dos termos social e serviço em elevadores de prédios particulares da capital. A matéria estabelece punições em caso de descumprimento, como advertência e multa. A proposta é do vereador Léo José (Solidariedade).

Também na CCJ, foi aprovado projeto de lei complementar para responsabilizar a Prefeitura pela construção, manutenção e adaptação das calçadas nas vias públicas. Pela proposta, de autoria do vereador Paulo Magalhães (União Brasil), o Executivo terá que criar projeto próprio de padronização, atendendo a critérios estabelecidos em Lei Federal sobre acessibilidade.

Vai disputar as eleições? Prazo para filiação partidária termina neste sábado (06/04)

Última chance para quem quer concorrer aos cargos de vereador, prefeito ou vice-prefeito nas Eleições 2024. O prazo para se filiar a um partido político termina neste sábado (06/04), data fixada pela legislação eleitoral e que corresponde ao prazo de seis meses que antecede o primeiro turno do pleito, marcado para 6 de outubro.

Vale lembrar que a filiação partidária é condição essencial para garantir a elegibilidade da candidata ou do candidato, conforme prevê a Constituição Federal. A legislação brasileira não permite candidaturas sem vínculo a partidos políticos.

Pode se filiar a um partido os eleitores que estiverem no pleno gozo dos seus direitos políticos. Para isso, é preciso estar com o título eleitoral regularizado. O dia 6 de abril também é a data-limite para que os futuros candidatos estejam com domicílio eleitoral no município em que desejam concorrer.

Troca-troca partidário agita a Câmara de Goiânia

Com a janela partidária prestes a se fechar em 5 de abril, pelo menos quatro vereadores de Goiânia já trocaram de partido. Outros dois já pediram desfiliação e devem anunciar suas novas legendas nos próximos dias. Até o momento, o Solidariedade desponta na liderança, com três novas filiações, seguido pelo MDB, que conta com uma nova adesão.

O Solidariedade viu suas fileiras aumentarem com as adesões de Léo José, anteriormente filiado ao Republicanos, e Welton Lemos, que deixou o Podemos. Além deles, a legenda também recebeu a filiação de Paulo Henrique da Farmácia, que deve perder o mandato devido à decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que cassou os mandatos de três parlamentares do Agir por fraude na cota de gênero.

Por outro lado, o MDB passou a contar com a vereadora Lucíola do Recanto, que deixou o PSD. Sandes Júnior e Pedro Azulão Júnior deixaram, respectivamente, o PP e o PSB, mas ainda não ingressaram em outras legendas.

O Curta Mais apurou que também devem trocar de partido os seguintes vereadores: Igor Franco (de saída do Solidariedade possivelmente para o Republicanos), Sargento Novandir (do Avante para o PL ou para o MDB) e Wellington Bessa (do Democracia Cristã para o Podemos).

Janela partidária
Apenas candidatas e candidatos eleitos em pleitos proporcionais (deputada e deputado distrital, estadual e federal, vereadora ou vereador) e que estão no último ano do mandato podem trocar de partido sem perder o cargo. Em 2024, apenas os mandatos de vereador estão prestes a terminar e, por isso, a norma vale somente para esse cargo político.

Fora deste período, as situações que permitem a mudança de partido com justa causa são: desvio do programa partidário ou grave discriminação pessoal. Mudanças de legenda que não se enquadrem nesses motivos podem levar à perda do mandato.