Ministro do Turismo quer baixar preço das passagens aéreas

O ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio, declarou que uma das ações do governo para o incremento do setor turístico no Brasil é a redução do valor das passagens áreas. Ele participou nesta terça-feira (2) da sétima edição da World Travel Market, feira internacional do setor de viagens realizado na capital paulista, por onde devem passar 8 mil visitantes.

A queda dos valores pode ocorrer com a aprovação no Congresso Nacional da medida provisória que autoriza as empresas de aviação nacionais a terem participação ilimitada de capital estrangeiro. A lei determina limite máximo de 20% de investimento vindo de fora. No último dia 20, o texto foi aprovado pela Câmara dos Deputados.

 “Vai aumentar a competitividade, sem dúvida nenhuma, gerando, sobretudo, a redução da tarifa. A modernização da lei geral do Turismo foi aprovada na Câmara dos Deputados juntamente com as aéreas. Uma série de fatores que vão impactar positivamente o turismo”.

No último domingo (31), o ministro participou do primeiro voo de uma empresa low cost, ou seja, de baixo custo, a atuar no Brasil. A norueguesa Norwegian pousou no Aeroporto Internacional Galeão-Tom Jobim, no Rio de Janeiro, onde passará a operar com quatro voos semanais com destino a Londres. O preço da passagem é cerca de R$ 1 mil.

Isenção de visto

Outra ação do governo, que começará a valer em 17 de junho, será a isenção da necessidade de vistos para entrada de estrangeiros procedentes dos Estados Unidos, do Canadá, da Austrália e do Japão.

Segundo o ministro, o pleito vinha sendo requerido há mais de 15 anos pelo setor. A expectativa é que a medida atraia US$ 1 bilhões por ano com a circulação desses estrangeiros, de acordo com os estudos iniciais.

 “Um momento como esse é muito importante para o desenvolvimento do turismo, sobretudo nos municípios. O Brasil apresenta uma economia liberal, abrindo ao mundo os investimentos na nossa terra”, declarou. “O turismo tem tudo para deslanchar e movimentar essa cadeia enorme, gerando milhões de empregos”. (Conteúdo: EBC / Foto: Pixabay)

Companhias aéreas propõem taxas extras para transportar obesos

A Organização Mundial da Saúde (OMS) afirma que a obesidade mais do que dobrou em todo o mundo desde 1980. No ano de 2014, aproximadamente 1,9 bilhão de adultos estavam acima do peso – e mais de 600 milhões eram considerados obesos, segundo o R7.

Agora este assunto chegou nas discussões das companhias aéreas, e têm causado muita polêmica no cenário de viagens já que há um conflito entre os direitos dos passageiros e as necessidades de cada empresa.

 

Os assentos, no geral, têm uma largura que vai de 42 a 46 centímetros – o que não é suficiente para um determinado tipo de público.

 

Os argumentos são contrastantes, já que os defensores dos obesos dizem que o problema deve ser tratado como distúrbio de saúde, enquanto quem zela pelos passageiros em geral afirmam que a maioria dos aviões não possuem capacidade de acomodar tamanhos variados.

Para evitar transtornos, as mais variadas companhias solicitam que passageiros com sobrepeso comprem dois assentos, de forma a garantir sua segurança e seu conforto.

Algumas pessoas sugerem que se trata de uma questão econômica, e não discriminatória: quanto mais peso, mais combustível é utilizado. No entanto, não é absolutamente claro em quanto o peso dos passageiros realmente interfere em custos operacionais.

“A a diferença real varia a cada voo e é relativamente pequena. Em um voo normal de um Boeing 737 entre Boston e Denver, por exemplo, um aumento de 100 kg faria o consumo de combustível subir de US$ 3 a US$ 5”, calcula o especialista Peggy Howell, da NAAFA.

A empresa Samoa Air resolveu acabar com o problema, e agora oferece uma fileira de assentos extra-grandes (com largura de 30 a 36 centímetros mais ampla do que o normal). Dessa forma, a companhia garante que não há discriminação nem embaraço aos passageiros. 

 

Algumas soluções já existem em projetos. Em 2015, por exemplo, a companhia alemã SII Deutschland SANTO Seat apresentou uma nova forma de equipamentos para o conforto do passageiro. Nesse projeto o assento é 1,5 mais largo que a média, e seu foco é acomodar com segurança passageiros viajando em condições diferentes; como crianças de colo ou clientes acima do peso.

 

O que você acha dessa discussão?

Novo estudo revela o melhor dia para comprar passagens aéreas mais baratas

Um estudo divulgado pelo site passagens aéreas e hotéis Momodo revelou quanto tempos antes da viagem é melhor para você comprar passagens áereas e até os dias da semana e horários onde você vai conseguir o melhor preço.

Os melhores preços foram encontrados com 56 dias de antecedência. A pesquisa consultou 13,2 bilhões de preços de voos nas 100 rotas mais populares e mostrou que o passageiro pode economizar até 28% se comprar a passagem no período indicado. Terça-feira costuma ser o dia mais barato para voar, e sábado, o mais caro, com a diferença de gastos entre os dois dias chegando a 11%. Voos noturnos são mais vantajosos, apresentando uma diferença de preço de 5% em relações as viagens feitas durante o dia.