Feira Hippie em Goiânia pode virar patrimônio imaterial do Estado

A Feira Hippie, em Goiânia, pode se tornar Patrimônio Imaterial do Estado de Goiás. A decisão vai ser debatida em evento da Secretaria de Estado da Cultura (Secult) que acontece nesta terça (29) na Vila Cultural Cora Coralina. A reunião será com os detentores e representantes da Feira Hippie de Goiânia juntamente com a população, e será discutido o registro da feira como patrimônio cultural  imaterial do Estado de Goiás.

Desde 2019, a Secult trabalha no processo que visa conceder o registro de patrimônio imaterial da feira, que vai garantir políticas públicas efetivas de preservação e continuidade do bem para as futuras gerações. “É um trabalho que exige muita pesquisa e levantamentos, e tudo isso está feito em conjunto com a comunidade e os feirantes. Tudo isso vai garantir a proteção legal dessa feira que já é parte da cultura goiana”, explica a secretária de Estado da Cultura, Yara Nunes.  

O objetivo do encontro é apresentar e tirar dúvidas sobre as etapas do processo de registro e sua finalidade. Também serão ouvidas as principais demandas e expectativas em relação ao reconhecimento oficial da feira como patrimônio cultural imaterial do Estado.

Ainda serão realizados outros encontros e pesquisas para a finalização do Dossiê Técnico de Registro, que será feito junto com os detentores, respeitando sua autonomia e protagonismo. Posteriormente, o Dossiê Técnico será encaminhado ao Conselho Estadual de Cultura para a deliberação final.

Sobre a Feira Hippie

Considerada a maior feira ao ar livre do Brasil e da América Latina, a Feira Hippie conta com aproximadamente 7 mil bancas. É realizada às sextas, sábados e domingos, em um ponto histórico e turístico da cidade, a Praça do Trabalhador, ao lado do Terminal Rodoviário de Goiânia, próximo à antiga Estação Ferroviária de Goiânia, com vista para a Maria Fumaça.

Sua história começa no final da década de 1960, quando alguns hippies expunham suas peças no Mutirama, posteriormente na Praça Universitária, depois na Praça Cívica até o local que se encontra atualmente. A comercialização forte do local é a moda, que atrai excursões de todo Brasil. Também são encontrados produtos de diversos setores como artesanato, calçados, peças para o vestuário, produtos importados, artigos regionais, comidas típicas de Goiás e de outros estados e países, mostrando a diversidade cultural da Feira Hippie.

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Foto: reprodução TripAdvisor

 

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Deputados estaduais afirmam que Lei para valorização da cultura e das receitas culinárias típicas de Goiás estimulam a economia

É muito importante ressaltar a importância em tornar lei, os saberes e fazeres tradicionais como Patrimônio Cultural e Imaterial, o que possibilita alcançar grandes ganhos, a exemplo da disseminação da história como forma de perpetuação do oficio para gerações futuras.

Goiás é riquíssimo em cultura e vale destacar a gastronomia goiana, que é incrível!

Para isso, deputados estaduais de Goiás sempre estão criando e renovando leis para assegurar tal patrimônio e incentivar o turismo do estado.

Nesta quinta (16), às 8h, a Comissão de Turismo da Assembleia Legislativa do Estado de Goiás, receberá convidados para um café da manhã que tem como tema, Turismo e Mesa Patrimonial, recheado com as delícias da culinária goiana, reconhecidas como Patrimônio Cultural e Imaterial de Goiás, propostos por parlamentares da casa. 

A mesa do café da manhã será servida exclusivamente com produtos reconhecidos como patrimônio, e outros em tramitação: pamonha, chica doida, quitandas Josephina’s, empadão goiano, marmelada de Santa Luzia, alfenim, pastelinho de Goiás, sanduiche de pit dog e queijo cabacinha. Para acompanhar, café e outras bebidas. 

Durante o evento, será apresentado pelo presidente da Comissão de Turismo, deputado Coronel Adailton, o Plano de Ação para o próximo mandato. Também estará à disposição, o relatório das entregas feitas nos últimos quatro anos. 

Na oportunidade, será conhecido a nova diretoria da Comissão de Turismo, recém empossada.

 

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Fotos: Banco de Imagens

Agora é lei: pamonha se torna patrimônio cultural imaterial de Goiás

O governador de Goiás, Ronaldo Caiado (UB), sancionou, nesta terça-feira (20), a lei que declara a pamonha como Patrimônio Cultural Imaterial de Goiás. As informações são do Jornal O Popular.

A lei, do projeto apresentado pelo deputado estadual Coronel Adailton (PRTB), estabelece que a comida típica goiana é um patrimônio a ser preservado pelo Estado em parceria com a sociedade.

Na justificativa da proposta, o parlamentar citou as “pamonhadas” que ocorrem no estado e o significado social delas. ‘’O ato de comer, como já provaram os antropólogos, possui uma importante significação social. Reforça os laços em comum e auxilia a preservar a memória coletiva transmitida de pai para filho”, escreveu.

Patrimônio

De acordo com o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), o patrimônio imaterial é transmitido de geração a geração e constantemente recriado pelas comunidades e grupos em função de seu ambiente, de sua interação com a natureza e de sua história. Além de promover identidade e continuidade, o patrimônio contribui para promover o respeito à diversidade cultural e à criatividade humana. 

Já o patrimônio material é composto por um conjunto de bens culturais classificados segundo sua natureza, conforme os quatro Livros do Tombo: arqueológico, paisagístico e etnográfico; histórico; belas artes; e das artes aplicadas.

 

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Hip Hop torna-se patrimônio imaterial do município de Goiânia

A cultura Hip Hop, expressão social, artística e política, composta pelo grafite, break, MC e DJ foi reconhecida como patrimônio cultural imaterial do município de Goiânia. A Lei nº 10.805, sancionada pelo prefeito Rogério Cruz (Republicanos) no dia 19 de julho de 2022, assegura o fomento ao Hip Hop e a realização de suas manifestações, sem quaisquer condutas discriminatórias a seus agentes. “É um passo importante para garantir o respeito e reconhecimento ao trabalho de artistas que se destacam neste cenário, além da promoção de inclusão social, musical e cultural de milhares de jovens”, afirma Rogério Cruz.

 

Segundo o prefeito, a lei engloba manifestações como rodas de rima, de breaking e de grafite, e encontros de DJs e beatmakers. Com autoria do vereador Mauro Rubem (PT), a lei confere proteção a manifestações culturais da cultura Hip Hop, ao considerar discriminatória qualquer ação que venha a transgredir os direitos dos artistas ou que dê a eles tratamento diferente daquele dispensado a agentes de outras manifestações artísticas e culturais na capital. 

 

Assegura, ainda, ações cujo objetivo seja promover, capacitar e integrar seus profissionais, sejam eles de rima, breaking, grafite, beatmakers ou DJs, em encontros comunitários realizados em espaços públicos e privados.

 

Arte Urbana

O Complexo Viário Jamel Cecílio e o Viaduto Iris Rezende Machado, inaugurados nos meses de maio e junho de 2022, receberam intervenções artísticas de grafiteiros e pintores da capital. O projeto denominado Arte Urbana, coordenado pela Secretaria Municipal de Cultura (Secult), promove a ilustração de espaços públicos da cidade, e artistas goianos por meio de grafite e pinturas diversas.

 

A iniciativa tem o objetivo de estampar estruturas físicas municipais como viadutos, pontes, corredores, praças e parques com obras de grafite e pinturas diversas, além de contemplar a revitalização do Beco da Codorna. Após a retirada das placas do Viaduto da T-63 com a Avenida 85, o espaço também será contemplado com expressões de arte urbana. 

 

Beco da Codorna

Palco para expressões da cultura Hip Hop, o Beco da Codorna, museu de arte urbana a céu aberto no Centro de Goiânia, tem recebido atenção e investimentos por parte da gestão municipal. A revitalização do espaço inclui nova iluminação para valorizar a arte urbana, além de garantir maior segurança para os frequentadores.

 

Na palma da mão

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Foto: Secom

 

 

Festa do Divino Espírito Santo, em Cristalina, se torna patrimônio imaterial de Goiás

Com décadas de tradição, a Festa em Honra ao Divino Espírito Santo, que acontece no município de Cristalina, a 282 km de Goiânia, foi reconhecida oficialmente como Patrimônio Cultural e Imaterial de Goiás. As informações são do Jornal A Redação. 

O projeto de lei foi aprovado em segunda votação pela Assembleia Legislativa do Estado de Goiás (Alego) em abril deste ano. A propositura, de autoria do ex-deputado Diego Sorgatto (UB), em 2019, foi apensada à proposta semelhante do Coronel Adailton (PRTB). 

A Festa em Honra ao Divino Espírito Santo de Cristalina é o principal festejo do município. Com 74 edições, a iniciativa representa as andanças de Jesus Cristo e seus 12 apóstolos para evangelizar o mundo. Geralmente ocorre após as celebrações da Páscoa. 

Carregando bandeiras, caixas, e a capanga, que são os símbolos do Divino Espírito Santo, e anunciados por um som característico, dez grupos de foliões saem a cavalo pelas trilhas e estradas para visitarem várias fazendas do município, visando evangelizar as pessoas da zona rural. Além do cortejo, a festa ainda conta com muita catira, um desfile dos foliões e atividades na antiga igreja da cidade. 

Festa

A 75ª edição da festa será realizada entre os dias 27 de maio e 5 de julho no município de Cristalina, no Entorno do Distrito Federal. Além dos eventos religiosos, a organização oferece uma programação musical com vários shows, destaque para a música sertaneja. 

 

Imagem: José Rodolpho Assenço

Romaria de Carros de Bois de Trindade vira Patrimônio Cultural do Brasil

Foto: Iphan/Reprodução/Facebook

Por sua relevância como referência cultural e representatividade da vida rural, o Conselho Consultivo do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) aprovou nesta quinta-feira (15/9), por unanimidade, o reconhecimento da Romaria de Carros de Bois da Festa do Divino Pai Eterno de Trindade (GO), como o mais novo patrimônio cultural brasileiro.

A devoção ao Divino Pai Eterno em Trindade começou volta de 1840, quando um casal encontrou um medalhão entalhado com a imagem do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Desde então, muitas pessoas peregrinam até a região, caracterizando esta prática como imersa no catolicismo popular.

Romaria

Foto: Marcos Aleotti/Curta Mais

Os carros de bois eram antigamente o principal meio de transporte para as famílias das zonas rurais, para viagens de longas distâncias. Por isso, a Romaria de Carros de Bois da Festa de Trindade, especificamente, está relacionada às antigas práticas cotidianas da vida rural.

Ainda hoje permanece como uma tradição cultural, reiterada no convívio familiar por sua representatividade no que se refere às antigas vivências de homens e mulheres do campo. O epicentro da romaria é em Trindade, mas os devotos saem de diversas cidades de Goiás e de estados próximos, do Centro-Oeste e também do Sudeste.