Novo supercontinente está se formando na Terra segundo cientistas

Cientistas da Curtin University, na Austrália, mostraram como será o próximo supercontinente da Terra, batizado de “Amásia”. Segundo os pesquisadores, essa grande massa de terra se formará quando o Oceano Pacífico estiver completamente fechado. Isso ocorre lentamente, com conclusão dentro de 200 milhões ou 300 milhões de anos. O estudo foi publicado na revista científica National Science Review e as informações são da Revista Oeste.

De acordo com Chuan Huang, líder do estudo, a cada 600 milhões de anos ocorre um fenômeno conhecido como “ciclo do supercontinente”. Isso acontece quando os continentes da Terra colidem e formam um supercontinente. Os cientistas usaram um supercomputador para simular como essas colisões acontecem. Assista a simulação:

O novo supercontinente resultante foi nomeado Amásia, porque alguns acreditam que o Oceano Pacífico fechará — em oposição aos Oceanos Atlântico e Índico — quando a América colidir com a Ásia. A Austrália também irá desempenhar um papel importante nesse evento da Terra. Primeiro, colidindo com a Ásia, depois conectando a América e a Ásia, quando o Oceano Pacífico fechar.

Segundo Zheng-Xiang Li, co-autor do estudo, quando o mundo inteiro for dominado por uma única massa continental, haverá uma alteração drástica do ecossistema e do meio ambiente do planeta. 

 

Quer receber nossas dicas e notícias em primeira mão? É só entrar em um dos grupos do Curta Mais. Basta clicar AQUI e escolher.

 

Foto: Banco de imagens

Junho teve o dia mais curto da história e, quase, ninguém percebeu

Às vezes temos dias tão corridos, tão cheio de coisas para fazer que temos certeza que o tempo passou mais rápido que o normal. Porém, no dia 29 de junho, isso não foi uma simples sensação, na data em questão, o dia realmente foi mais curto. 

 

A partir da década de 1960, cientistas começaram a medir a rotação do planeta com o chamado Tempo Universal Coordenado (UTC). Desde então, o dia 29 de junho se tornou o mais curto que se tem registro, quando a Terra girou 1,59 milissegundos mais rápido que o normal. 

 

Mas engana-se quem pensa que eventos assim são incomuns. Segundo aponta matéria do The Guardian, o fenômeno vem se repetindo com uma maior constância nos últimos tempos. 

 

Pesquisadores da NASA apontam que fenômenos naturais podem influenciar na rotação da Terra. O ventos mais fortes do El Niño, por exemplo, podem contribuir para a desaceleração da rotação, o que pode deixar o dia uma fração de milissegundo maior, 

 

Já os terremotos fazem o oposto disso. Em 2004, tal fenômeno acabou causando um tsunami no Oceano Índico, o que encurtou o dia em cerca de 3 microssegundos. Apesar de parecem imperceptíveis, caso os dias mais curtos continuem acontecendo, em um futuro, quem sabe, teremos um dia com um segundo a menos; ou seja, o relógio pularia um segundo para acompanhar o planeta. 

 

Para acompanhar essas variações, em 2016, a União Internacional de Telecomunicações adicionou segundos bissextos esporádicos em junho e dezembro; quando os relógios são parados por um segundo para haver uma melhor sincronização com o horário da Terra. A primeira vez que isso aconteceu foi em 1972.

 

 

 

Foto: Shutterstock

Google lança novo recurso que mostra processo de destruição do planeta Terra durante os últimos 40 anos

A nova função do Google Earth permite que usuários vejam a transformação provocada no planeta Terra durante os últimos 36 anos. A ferramenta foi desenvolvida com dados das agências espaciais dos Estados Unidos (Nasa), da Europa (ESA), e também em parceria com as universidades norte-americanas.

 

O usuário que acessar a plataforma, poderá assistir mais de 800 vídeos que mostram a transformação de alguns lugares em poucos minutos. De acordo com o Google, são mais de 2 milhões de horas de processamento para tecer 20 petabytes de imagens de satélite em um único mosaico em vídeo de 4,4 texapixels, o equivalente a 530.000 vídeos com resolução 4K.

 

Para ajudar na exploração, o Google reuniu guias que se dividem em cinco temas na plataforma, são eles: mudanças nas florestas, crescimento de áreas urbanas, aumento na temperatura, fontes de energia e frágil beleza. Também é possível assistir o derretimento de algumas geleiras polares, fenômenos naturais como erosão e furacão, construção de rios e pontes e até o crescimento do desmatamento da floresta Amazônia. Todos estes podem ser vistos em qualidade 2D e 3D.

 

Para o Google, o objetivo desse recurso é educar, informar e inspirar as pessoas para a reflexão sobre os cuidados do planeta. “Assistindo em câmera rápida o que tem acontecido com a Terra nos últimos 37 anos, podemos monitorar a nossa pegada e fazer melhores escolhas para o futuro”, afirmou a empresa que complementou que ideias como o uso de energias renováveis, controle de emissões de CO2 e mudança de hábitos de consumo podem ser os primeiros comportamentos a ser adquiridos.

 

Para ter acesso, basta acessar o Google Earth, clicar em novo ícone representado por um timão de barco, navegar pelo globo com o cursor e o zoom e selecionar os anos desejados que queira assistir. Ou se preferir, clique aqui para começar a viagem.

 

Anualmennte, o Google Earth será atualizado com imagens novas em timelapse. Também terá atualização ao longo das próximas décadas, assim que a plataforma receber mais imagens. Confira como será a experiência:

Foto: Divulgação

Foguete chinês poderá cair na Terra durante os próximos dias

De acordo com o porta-voz do Departamento de Defesa dos Estados Unidos, Mike Howard, o foguete March-5B lançado pela China no último dia 29, poderá voltar para a Terra neste próximo sábado, dia 8. 

 

A agência nacional explica que o incidente é devido ao tamanho do míssil, já que o foguete possui aproximadamente 22 toneladas, 5 metros de diâmetro e 30 metros de comprimento. Devido a isso, a atmosfera não conseguirá destruir partes do objeto até sua chegada na Terra, como é feito com os demais foguetes que são lançados.

 

Entretanto, a agência não soube informar se o foguete fará uma descida sob controle ou está em uma velocidade descontrolada sem destino, podendo causar danos se o pouso ocorrer em áreas habitadas.

 

O  especialista do Centro de Astrofísica da Universidade de Harvard, Jonathan McDowell, relatou que o fato não é motivo para preocupação: “Não acho que as pessoas devem tomar precauções. O risco de bater em você ou se machucar é muito pequeno. Não é desprezível, pode acontecer, mas o risco de bater em você é incrivelmente pequeno ”, alertou ele.

 

A grande aposta é para que o foguete possa cair no Oceano Pacífico, pois é considerada a maior parte da Terra. A organização sem fins lucrativos Aerospace Corp, acredita também que os destroços possam chegar próximo ao Equador, após passar por cidades do leste dos EUA e cair nas águas do oceano.

Imagens do planeta Terra são projetadas ao vivo em Nova York

Uma das imagens mais lindas e impactantes que o homem já teve acesso é a Terra vista do espaço naquela foto da misão Apollo 17 conhecida  por “Blu Marble”.

Aproveitando essa beleza, o designer, artista e ativista chileno Sebastian Errazuriz teve a inspiração para criar uma mega obra, batizada por mesmo nome, no centro de Nova York que tem transmissão ao vivo de um satélite da NASA.

aeeaff8a3b9d501d5aa1b74add8a6857.jpg

Divulgação

A escultura de 6 m de altura revela o que o ativista traduziu como “um pequeno instante dentro de um espaço e tempo maior”.

e4ad94f5b11f4b89044cc6b21d0f6036.jpg

Reprodução / sebastian studio 

Errazuriz trabalhou com afinco junto a sua equipe na construção dessa tecnologia onde fotografias são capturadas e selecionadas ao vivo do satélite e transformadas em sequência de vídeo do Planeta Terra.

60fd681a75722b15113593c9e41fb141.jpg

Reprodução / sebastian studio 

O objetivo é transformar o horizonte de Manhattan em comemoração aos 50 anos da viagem do homem à lua. A obra popderá ser vista até meados de abril.

48bb5c6c8b37c1fc16711c99d611c14d.jpg

Reprodução / sebastian studio 

O artista declarou em seu instagram que essa grandiosidade relembra o quão nossa existencia é frágil. O objetivo é transformar o horizonte de Manhattan em comemoração aos 50 anos da viagem do homem à lua.

Siga Curta Mais nas redes sociais:

Curta Mais no Facebook

Curta Mais no Instagram

Curta Mais no Twitter

Capa: Reprodução / sebastian studio