Pablo Marçal vira garoto propaganda de Picanha em Frigorífico de Goiânia

Um frigorífico de Goiânia, famoso por suas promoções relacionadas a figuras políticas, lançou a “Picanha Marçal”, peça de carne com o rosto do coach e candidato à Prefeitura de São Paulo, Pablo Marçal (PRTB).

O quilo da carne é vendido a R$ 119,00, mas a empresa promete que peças com mais de 1kg saem de graça, conforme uma publicação nas redes sociais. O slogan “Picanha com mais de 1kg é coisa de comunista” reflete a postura política do estabelecimento.

Veja o vídeo aqui

Essa não é a primeira vez que a empresa, Frigorífico Goiás, adota estratégias de marketing envolvendo políticos. Em campanhas anteriores, durante as eleições de 2018 e 2022, a empresa ofereceu a “Picanha Mito”, que trazia o rosto do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), vendida a preços promocionais de R$ 17,00 e R$ 22,00 – números associados aos partidos pelos quais Bolsonaro concorreu.

As ações foram alvo de investigação pela Justiça Eleitoral, que apurou possíveis irregularidades.

Em episódios anteriores, o frigorífico também causou controvérsia ao lançar uma promoção exclusiva para clientes que usassem a camisa da Seleção Brasileira, durante o período eleitoral, o que resultou em tumulto e investigações de órgãos de defesa do consumidor.

 

 

 

 

 

 

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Justiça Eleitoral permite candidatura de Nivaldo Melo à reeleição em Pirenópolis

A Justiça Eleitoral de Goiás autorizou o atual prefeito de Pirenópolis, Nivaldo Melo (PSDB), a disputar a reeleição. O político havia sido impedido de participar do pleito após a Justiça acatar pedidos do Ministério Público Eleitoral (MPE) e do Partido Liberal (PL), que apontaram irregularidades em sua prestação de contas.

Em 2018, o Tribunal de Contas da União (TCU) identificou falhas nas contas do prefeito, relacionadas ao uso de recursos federais, tornando-o inelegível até 2026. A nova decisão, no entanto, considerou que Nivaldo não agiu com dolo específico, ou seja, sem intenção de causar prejuízos ao erário, o que reverteu a impugnação de sua candidatura.

A juíza eleitoral Mariana Amaral de Almeida Araújo, da 26ª Zona Eleitoral, foi a responsável por deferir o registro de candidatura de Nivaldo Melo, permitindo que ele concorra novamente ao cargo de prefeito.

A decisão teve como base a ausência de provas de que o gestor tenha agido com má-fé em relação ao convênio firmado com o Ministério do Turismo em 2010.

Nivaldo já havia enfrentado um processo similar durante as eleições de 2020, quando teve sua candidatura impugnada, mas conseguiu reverter a decisão e assumir o mandato de prefeito após recurso no Tribunal Regional Eleitoral de Goiás (TRE-GO).

Gusttavo Lima: embaixador quer ser senador? Entenda!

O governador de Goiás, Ronaldo Caiado (UB), está sondando o cantor Gusttavo Lima para disputar uma das vagas ao Senado nas eleições de 2026. A informação foi divulgada pelo colunista Paulo Cappelli, do portal Metrópoles.

Segundo a coluna, Caiado busca fortalecer sua base política entre os apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro, e considera o nome de Lima como uma ponte com esse segmento.

A proposta é que o cantor componha chapa com a primeira-dama, Gracinha Caiado, que também deve concorrer ao Senado. A estratégia prevê que o artista seja filiado a um partido de destaque, com maior tempo de televisão, o que aumentaria sua visibilidade durante a campanha. A dobradinha reforçaria o projeto de Ronaldo Caiado de concorrer à Presidência da República no mesmo pleito.

Viagem de lazer e negócios

As negociações ganharam força durante uma viagem internacional, para a Grécida, promovido por Gusttavo Lima para celebrar seu aniversário de 35 anos. Caiado, que tirou 10 dias de férias para participar do evento, teria aproveitado a ocasião para discutir o futuro político do cantor.

Antes de sondar Gusttavo Lima, o governador chegou a avaliar a candidatura de Michelle Bolsonaro, esposa do ex-presidente Jair Bolsonaro, para o Senado por Goiás. No entanto, Michelle teria optado por disputar uma vaga pelo Distrito Federal, onde reside.

 

 

 

 

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Esse é o país com o maior imposto do mundo

Você sabia que o Brasil está prestes a se tornar o país com o maior imposto do mundo? Com a nova reforma tributária, o imposto sobre o valor agregado (IVA) pode alcançar 28%, superando até mesmo países da Europa. Mas o que isso significa para o nosso dia a dia? E como isso impacta o nosso bolso? O Guia Curta Mais vai te explicar tudo de maneira simples e clara para que você entenda exatamente o que está acontecendo e por que esse assunto é tão importante. Continue lendo para descobrir.

O que é o IVA e por que ele é importante?

O IVA, ou Imposto sobre o Valor Agregado, é um tipo de imposto que incide sobre o consumo de bens e serviços. Isso quer dizer que, toda vez que compramos algo, uma parte do preço que pagamos é composta por impostos. No caso do IVA, ele é calculado em cada etapa da cadeia de produção, desde o fabricante até o consumidor final. O valor do imposto é “agregado” ao preço do produto ou serviço em cada fase, até que chegue ao comprador.

Por exemplo, imagine que você compra um sapato. O imposto começa a ser cobrado lá atrás, na fábrica que produziu o material do sapato. Depois, quando o sapato é montado e vendido para a loja, o IVA é novamente aplicado. E, por fim, quando você compra o sapato na loja, o IVA está lá de novo, embutido no preço final.

Esse tipo de imposto é muito comum em vários países do mundo, e o seu objetivo principal é arrecadar dinheiro para o governo investir em saúde, educação, segurança e outras áreas essenciais. No entanto, a porcentagem do IVA varia bastante de um país para outro, e é aí que o Brasil se destaca.

Brasil poderá ter o maior IVA do mundo

Com a nova reforma tributária, o Brasil pode alcançar uma taxa de IVA de 28%, a maior do mundo. Isso significa que de cada R$ 100 que você gasta, R$ 28 são só de imposto. Para ter uma ideia de como isso é elevado, vamos comparar com outros países:

  • Hungria: 27% (2º lugar)
  • Dinamarca, Noruega e Suécia: 25% (3º, 4º e 5º lugares, respectivamente)

O que chama atenção é que todos esses países, com exceção do Brasil, são nações de primeiro mundo, com economias avançadas e serviços públicos de alta qualidade. Já o Brasil, um país emergente, ainda enfrenta desafios enormes em várias áreas, como educação, saúde e infraestrutura.

Se compararmos com países que têm IVA bem menor, como Suíça (8%) e Canadá (5%), por exemplo, percebemos o quanto a taxa brasileira é alta. Para um país emergente como o Brasil, essa situação é ainda mais complicada, já que o impacto no bolso do consumidor é muito maior. Em um país onde a renda média é mais baixa e os serviços públicos muitas vezes não correspondem aos valores arrecadados, o peso desse imposto é sentido com mais força pela população.

Por que o IVA do Brasil é tão alto?

Existem várias razões pelas quais o IVA no Brasil está prestes a se tornar o maior do mundo. Uma das principais é a necessidade do governo de arrecadar mais para cobrir gastos públicos, pagar dívidas e financiar investimentos. No entanto, o problema é que esse imposto afeta diretamente o consumo e pode tornar os produtos e serviços mais caros para todos.

Além disso, no Brasil, o sistema tributário é conhecido por ser muito complexo e cheio de exceções e brechas. Isso faz com que muitas vezes o peso dos impostos caia de forma desigual sobre as pessoas e empresas. A reforma tributária que está em andamento promete simplificar esse sistema, mas ao mesmo tempo, aumenta a carga de impostos com a alíquota de 28% de IVA.

Enquanto em países desenvolvidos como a Suíça e o Canadá as taxas de IVA são bem menores, o governo brasileiro optou por uma taxa elevada para tentar equilibrar o orçamento. A grande questão é como esse imposto vai impactar a economia brasileira a longo prazo, principalmente para as famílias de menor renda, que são as mais afetadas pelos aumentos nos preços dos bens e serviços essenciais.

O que esperar do futuro?

A implementação de um IVA de 28% no Brasil ainda pode mudar, dependendo das negociações políticas e de possíveis ajustes na reforma tributária. Por enquanto, o cenário aponta para um Brasil no topo da lista dos países com o maior imposto sobre o consumo do mundo. A pergunta que fica é: estamos prontos para isso?

****Fonte: OCDE, Bloomberg, Exame****

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20 filmes sobre política que todo eleitor deve assistir

Com as eleições municipais para a Prefeitura de Goiânia e para os cargos de vereador se aproximando em outubro, o interesse por questões políticas e a importância do voto consciente voltam a ganhar destaque. Uma maneira interessante de refletir sobre o cenário político é através do cinema, que frequentemente oferece histórias instigantes e educativas sobre os bastidores do poder, as tensões sociais e os desafios da democracia.

A seguir, confira uma lista de filmes sobre política que todos deveriam assistir, seja para se inspirar, entender melhor os mecanismos políticos ou apenas apreciar grandes obras cinematográficas.

Confira:

1. Inside Job (2010)

Esse filme vai ajudá-lo a entender não só o contexto político pelo qual passamos entre 2007 e 2012, como também vai abordar a questão financeira do período — muito conturbada devido à crise financeira que afetou praticamente o mundo todo.

Um aspecto muito interessante que o filme contempla é o fato de algumas políticas incentivarem investimentos de alto risco em desregulamentação, mesmo que isso não desse a garantia ao investidor de que ele teria qualquer tipo de retorno.

O filme mostra, de maneira muito clara, o que provocou a crise financeira e quais foram os desdobramentos depois do ocorrido.

*Disponível no Prime Video

 

2. Jango (1984)

O documentário de 1984, Jango, retrata de maneira muito rica todo o desenvolvimento político em nosso país, entre os anos 60 e 70. Ele evidencia o que aconteceu no período e como se deu o golpe militar.

Nele, vamos acompanhar as eleições que elegeram Jânio Quadros como presidente do país, entender o que provocou a crise política no período e, consequentemente, como ela foi preponderante para que Jango assumisse a presidência.

Também poderemos observar a repressão característica dos períodos ditatoriais e como ela afetou diferentes movimentos em nosso país.

*Disponível no Prime Video

3. O Dia que Durou 21 Anos (2012)

Documentário sobre a influência norte-americana no golpe militar, com a grande pressão exercida pelo governo dos Estados Unidos para a retirada de Jango do poder.

*Disponível no Apple TV+

4. Getúlio (2014)

Getúlio é mais um filme que tem como foco a política brasileira. Nesse longa biográfico vamos observar os últimos 19 dias de vida do presidente Getúlio Vargas e o contexto vivido por ele em 1954.

Presidente do Brasil por duas vezes, em momentos diferentes, Getúlio era conhecido como “pai dos pobres”. Enquanto era muito aclamado por uma parcela da população, essa ilustre figura também conquistou o ódio de algumas pessoas.

Tendo que lidar com acusações graves e a possibilidade de ser deposto do cargo, ele tomou uma decisão que não era esperada por ninguém.

*Disponível na Netflix

 

5. NO (2012)

Chile, 1988. Pressionado pela comunidade internacional, o ditador Augusto Pinochet aceita realizar um plebiscito nacional para definir sua continuidade ou não no poder. Acreditando que esta seja uma oportunidade única de pôr fim à ditadura, os líderes do governo resolvem contratar René Saavedra para coordenar a campanha contra a manutenção de Pinochet. Com poucos recursos e sob a constante observação dos agentes do governo, Saavedra consegue criar uma campanha consistente que ajuda o país a se ver livre da opressão governamental.

*Disponível na Netflix

 

6. Persepolis (2007)

Marjane era uma menina como qualquer outra: repleta de sonhos. Levava uma vida normal no Irã, ao lado dos pais e da avó e tinha o desejo de um dia ser capaz de salvar o mundo.

No entanto, tudo parece mudar quando acontece a queda do Xá em seu país, surgindo, assim, a nova República Islâmica. Ações e costumes que antes eram normais passaram a ser proibidos e novas regras foram criadas, como a obrigatoriedade das mulheres usarem véu.

Diante desse cenário, a jovem Marjane se vê perdida em um local no qual não reconhece mais. Por conta disso, ela passa a procurar formas de lutar por seus direitos.

Esse longa de animação, baseado na vida da autora do livro Persepolis, Marjane Satrapi, vai te apresentar uma realidade tão diferente da nossa e que, muitas vezes, nos parece inimaginável.

*Não disponível no streaming

 

7. Uma Noite de 12 anos (2018)

O filme é baseado no livro “Memorias del calabozo”, que narra a história de três dirigentes tupamaros, dentre os nove classificados como “reféns” pela ditadura militar uruguaia. O longa se baseia em fatos para reviver a trajetória de superação de Pepe Mujica, Mauricio Rosencof e Eleuterio Fernández Huidobro, três homens que resistiram à prisão durante a ditadura militar uruguaia, que durou de 1973 a 1985.

*Disponível na Netflix

 

8. Tropa de Elite (2007)

Entre os filmes sobre política também entra Tropa de Elite. Baseado nas muitas histórias que se repetem em nosso país, esse longa teve muito sucesso quando foi lançado.

Tropa de elite tem como pano de fundo a corrupção dentro do Batalhão de Operações Policiais Especiais (BOPE) e o modo como alguns policiais lidam com a própria rotina dentro da corporação e suas funções — enfrentando perigos, situações adversas e um treinamento violento e desgastante.

Vamos observar também o trabalho do Capitão Nascimento, que em meio a dilemas pessoais, treina dois oficiais para que um deles assuma a sua posição.

*Disponível na Globoplay

 

9. Torre das Donzelas (2018)

A diretora definiu seu filme como um apelo à resistência. Torre das Donzelas debate e denuncia as experiências cruéis e brutais a que as mulheres prisioneiras foram sujeitas durante o período da Ditadura Militar brasileira (1964-1985), através dos relatos de diversas mulheres perseguidas e presas.

*Disponível na Vivo Play

 

10. Todos os homens do Presidente (1976)

Baseado em um dos maiores escândalos da história dos Estados Unidos, o filme Todos os homens do presidente relata a investigação feita por jornalistas sobre a invasão do Partido Democrata do país.

O que eles não esperavam, no entanto, é que tal apuração seria tão bem-sucedida: eles descobriram segredos que provocaram a queda do presidente!

*Disponível no Prime Video

11. Bacurau (2019)

A história conta sobre uma comunidade ameaçada no interior do sertão nordestino e que sofre com falta de água e de políticas públicas. Curiosamente, um dia essa cidade desaparece do mapa e seus habitantes ficam sem sinal de internet. o filme é bastante fiel à realidade nacional, contando inclusive com a população local em seu elenco, o que foi essencial para retratar um Brasil cheio de desigualdades, mas sobretudo de resistência popular.

*Disponível na Globoplay

 

12. Adeus, Lenin! (2003)

Nesse filme, vamos acompanhar um período recente da nossa história, que passou transformações políticas enormes e que tiveram consequências em todo o mundo.

Adeus, Lenin! se inicia no ano de 1989, quando a Alemanha ainda era dividida em duas partes (Oriental e Ocidental) pelo Muro de Berlim.

A família Kerner vivia no lado Oriental e acreditava nos valores pregados pelo comunismo. Em um certo dia, a senhora Kerner tem uma indisposição e entra em coma, permanecendo desacordada por algum tempo.

Quando ela acorda, porém, o mundo com o qual está acostumada não existe mais. Com medo de que essa revelação possa provocar um grande estresse em sua mãe, Alexander busca formas de esconder o que aconteceu até que ele tenha certeza de que ela estava bem. No entanto, como vamos perceber, essa tarefa não vai ser tão simples.

*Disponível na MAX

 

13. A Queda! As últimas horas de Hitler (2004)

Como seria a vida da secretária de Adolf Hitler? É o que vamos observar nesse filme. É por meio da visão dela que acompanharemos os últimos momentos da Segunda Guerra Mundial e, também, do ditador.

Em um primeiro momento, tal cargo era digno de muita honra e satisfação, mas com o passar dos anos, a realidade vai se mostrando bastante diferente do que muitos acreditavam.

Por meio desse filme teremos acesso ao que pode ter sido os bastidores desse período tão conturbado e triste da história mundial.

*Não disponível no streaming

 

14. Privacidade Hackeada (2019)

Se você não viu, deve ver. O documentário mostra em detalhes o escândalo das empresas de consultoria Cambridge Analytica e Facebook acusadas de hackearem informações pessoais de 240 milhões de pessoas para criar perfis políticos e influenciar as eleições americanas de 2016. Esse escândalo levantou a discussão mundial em torno da ação das grandes empresas como Google, Facebook, Instagram, etc., gigantes das redes sociais, que coletam e vendem, sem autorização, as informações digitais das pessoas.

O filme veio à tona pela primeira vez durante o Festival de Cinema de Sundance e foi divulgado no início da campanha presidencial dos EUA de 2020. Ele fornece uma noção sobre o novo mundo em que vivemos ao abordar o escândalo sob o ponto de vista de várias personagens, como Brittany Kaiser, ex-diretora de desenvolvimento de negócios da Cambridge Analytica, responsável por delatar tudo o que estava sendo feito pela empresa.

*Disponível na Netflix

 

15. A Dama de Ferro (2011)

Conheça, nesse longa, a trajetória de Margaret Thatcher, líder política que fez a diferença no Reino Unido e que, após enfrentar diferentes desafios e preconceitos, ganhou a confiança do povo e passou a ser chamada de dama de ferro.

*Não disponível no streaming

 

16. Privatizações – a Distopia do Capital (2014)

O filme do diretor Sílvio Tendler trata das privatizações na década de 1990, que chegam ao Brasil junto com a ascensão do neoliberalismo mundial. Mas, o que é o neoliberalismo? Em linhas gerais, são ideias políticas e econômicas que defendem a não participação do Estado na economia e a liberdade total de comércio, para, em tese, garantir o crescimento econômico e o desenvolvimento social do país.

 

 

17. O Capital (2012)

Costa Gravas faz uma leitura esmiuçada sobre aspectos do neoliberalismo: o enredo acontece durante o clima de crise europeia, que começou em 2008 em decorrência da crise econômica da bolha imobiliária nos EUA, e retrata o poder político, o complexo modelo reestruturado do capitalismo e a selvageria social e financeira causada por ele.

*Não disponível no streaming

 

18. Democracia em Vertigem (2019)

Dirigido pela cineasta Petra Costa, o longa metragem narra o processo de crise política vivido durante o período final do governo PT e o impeachment da então presidenta Dilma Rousseff. Um alerta em tempos de democracia em crise, o documentário combina o pessoal e o político para explorar um dos momentos mais dramáticos e turbulentos da História do Brasil.

*Disponível na Netflix

 

19. Tudo pelo Poder (2011)

O jovem Stephen Myers (Ryan Gosling) é um idealista. Dedicado, obsessivo e apaixonado por política, trabalha como assessor de imprensa de Mike Morris (George Clooney) governador democrata, candidato a corrida presidencial nos Estados Unidos. Morris conta ainda com a ajuda do experiente Paul (Philip Seymour Hoffman) para derrotar o concorrente, assessorado pelo igualmente experiente Tom Duffy (Paul Giamatti).

Durante a briga para definir quem sairá vencedor nas eleições primárias, o staff dos candidatos trava um intenso jogo de poder, onde a sujeira não vai para debaixo do tapete e sim para os noticiários. No meio de batalha pelo poder, Myers ainda encontra tempo para ser pressionado por duas mulheres e razões diferentes: a jornalista Ida (Marisa Tomei) e a estagiária Molly (Evan Rachel Wood).

*Disponível no Prime Video

20. Amigo Secreto (2022)

O filme da diretora Maria Augusta Ramos narra os últimos capítulos da operação de combate a corrupção Lava Jato, conduzida pelo ex-juiz Sergio Moro (União Brasil) e os procuradores da chamada “República do Paraná”. O filme cobre a história desde a condução coercitiva do ex-presidente Lula (PT), a apresentação de um PowerPoint colocando o petista como o líder de uma suposta organização criminosa, até o momento em que o Supremo Tribunal Federal determina que o ex-juiz é suspeito para julgar Lula, revogando uma série de condenações proferidas por Moro.

O pano de fundo é o vazamento de mensagens do Telegram, trocadas entre procuradores e Sergio Moro, no evento chamado Vaza Jato. O nome do filme, inclusive, faz uma alusão ao grupo de troca de mensagens, chamado “amigo secreto”, onde eram combinadas intimações a possíveis testemunhas, ações para incriminar suspeitos, entre outras irregularidades

*Disponível no Globoplay

 

Gusttavo Lima elogia segurança em Goiás e parabeniza Caiado: ”futuro presidente”

Durante a apresentação de sua turnê Buteco no estacionamento do Estádio Serra Dourada, em Goiânia, no sábado (31), o cantor Gusttavo Lima fez uma declaração de destaque ao se referir ao governador de Goiás, Ronaldo Caiado, como “nosso futuro presidente”.

A fala ocorreu em meio a um público de mais de 60 mil pessoas, reunido para assistir ao show de despedida da turnê que percorreu os 27 estados brasileiros desde 2018.

Além do elogio à liderança política de Caiado, Gusttavo Lima também destacou a segurança pública de Goiás, afirmando: “Se o resto do país tiver a segurança que Goiás tem, nós estamos ricos”. O governador e a primeira-dama, Gracinha Caiado, estavam presentes no evento, acompanhando a apresentação de um camarote.

O evento também foi marcado pela presença do ex-deputado federal Sandro Mabel, candidato à prefeitura de Goiânia, que reforçou sua conexão com o universo sertanejo ao receber o apoio do cantor Marrone, da dupla Bruno & Marrone, no domingo (1º). Mabel, em suas redes sociais, mencionou o plano de transformar Goiânia em um polo da música sertaneja, projeto que visa atrair o eleitorado jovem por meio do apoio de artistas renomados no gênero.

A presença de Gusttavo Lima, juntamente com outras estrelas do sertanejo, vem sendo estratégica para fortalecer o plano de Mabel em sua campanha eleitoral, buscando posicionar Goiânia como a capital da música sertaneja.

Segurança no Estado

“Quero transmitir a todas e todos que venham a ocupar futuramente um mandato de governador: priorizem a segurança pública. Foi ela que me deu governabilidade, fez com que eu tivesse condições de chegar a ter o governo mais bem avaliado do país, a educação no primeiro lugar, a saúde interiorizada, os programas sociais. Foi graças à Polícia Militar de Goiás, a melhor do Brasil, graças à Polícia Civil e à Polícia Penal, as mais eficientes, e também à Polícia Científica, rígida no levantamento de crimes. Quando você tem uma segurança eficiente, o crime não toma conta do seu estado”, explicou Caiado, durante a 14ª edição da Expert XP, em São Paulo, no final do mês de agosto.

Entre os números destacados pelo governador, que tem como fonte o mais recente relatório do Observatório de Segurança Pública do Estado, concluído em julho, estão a diminuição de 71,4% no número de roubos de carga na comparação do último semestre com o mesmo período de 2023.

Caiado ressaltou ainda a redução de 37,5% na quantidade de feminicídios, de 31,2% no furto a transeunte, de 31,1% no roubo a transeunte e 27% no roubo de veículos. Sobre homicídios dolosos, a redução foi de 10,6%. Dos 246 municípios goianos, 128 não registraram nenhum homicídio no período analisado.

 

 

 

 

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Eleições 2024: prefeituras estão proibidas de realizar publicidade institucional a partir deste sábado (06/07)

As redes sociais e os sites institucionais das prefeituras municipais ficarão diferentes a partir deste sábado (06/07), em razão da proibição da publicidade institucional nos três meses que antecedem as eleições municipais. Um dos principais objetivos da legislação eleitoral é manter a igualdade no pleito, evitando que as páginas oficiais sejam usadas como plataforma eleitoral.

A legislação caracteriza como publicidade institucional a divulgação de atos, ações, programas, obras, serviços, campanhas e resultados de órgãos e entidades do Executivo. Em Goiás, as prefeituras de dois dos três maiores colégios eleitorais anunciaram a suspensão temporária de seus perfis nas redes sociais.

Em Goiânia, a prefeitura anunciou que manterá em atividade somente os perfis das secretarias de Saúde, Mobilidade e Defesa Civil. A justificativa é que as três pastas precisam repassar informações essenciais e de utilidade pública. Notícias relacionadas à prestação de serviços públicos serão mantidas no site da prefeitura.

A Prefeitura de Aparecida de Goiânia, por sua vez, anunciou a suspensão de todas as redes sociais da atual gestão. A atual gestão também anunciou que o espaço de notícias do site institucional ficará fora do ar nos próximos meses. Em Anápolis, terceira maior cidade do Estado, ainda não houve qualquer comunicado sobre o assunto.

Caiado é o governador com a maior taxa de aprovação no Brasil, diz pesquisa

O governador Ronaldo Caiado (UB) lidera a lista dos governadores mais bem avaliados do Brasil, segundo o Instituto Brasmarket. A pesquisa ouviu 13,7 mil eleitores em 25 estados e no Distrito Federal.

De acordo com o levantamento, o goiano é aprovado por 83,9% dos entrevistados. O índice de reprovação de Caiado é de 9%, ao passo que 7,1% dos entrevistados não souberam ou não responderam.

Na segunda colocação, aparece o governador do Tocantins, Wanderlei Barbosa (Republicanos), om 76,2% de aprovação. Completam o ranking Ratinho Júnior (PSD), do Paraná, com 75,7% de aprovação, Mauro Mendes (UB), do Mato Grosso, com avaliação positiva de 74,5% e Tarcísio de Freitas, com 68,7% de aprovação.

Caiado já anunciou que pretende ser candidato a presidente da República em 2026 e tem trabalhado diariamente para ampliar sua presença em outros estados. A pré-candidatura do goiano já é pautada pela imprensa nacional. A boa avaliação do governador inclusive, é um dos pontos fortes na tentativa de viabilizar seu nome.

10 séries sobre política para maratonar no fim de semana

As eleições municipais no Brasil estão se aproximando. Aproveitando o clima político que já toma conta de boa parte das conversas nos próximos meses, o Curta Mais listou 10 séries que tratam sobre política para você assistir.

Na seleção, que inclui produções nacionais e estrangeiras, estão histórias ficcionais ou baseadas em fatos reais, além de documentários. Todas elas estão disponíveis em serviços de streaming. Confira a lista (em ordem alfabética):

A diplomata
A Diplomata
A série retrata uma diplomata bem sucedida que acaba de receber o que talvez seja o trabalho mais importante de sua vida. Em meio a uma crise política de grandes proporções, Kate se sente inadequada para cumprir os requisitos, além de que as consequências de sua missão poderão afetar seu casamento e impactar o resto do mundo.

Onde assistir: Netflix

Arcanjo renegado

A trama principal conta a história de Mikael, integrante de um esquadrão de elite da Polícia Militar do Rio de Janeiro, mas também aborda a política carioca com acordos, traições e personagens que estão à frente do Executivo e da Assembleia Legislativa do Estado. A produção já conta com três temporadas disponíveis.

Onde assistir: Globoplay

Aruanas

A série relata a luta de quatro ativistas de uma ONG em defesa do meio ambiente. A segunda temporada conta com várias cenas passadas no Congresso Nacional, em Brasília, com base em uma proposta de uma medida provisória que isentaria R$ 1 trilhão de impostos para facilitar o uso de energia poluente no País.

Onde assistir: Globoplay

Borgen

Uma das séries sobre política que maior antecipação gerou, com a curiosidade de ser uma série dinamarquesa, Borgen tornou-se rapidamente num manual de instruções sobre a política real, e sobre tudo que está errado na mesma. A série conta a história de Birgitte Nyborg, que logo no primeiro episódio chega, de forma inesperada, a primeira-ministra do reino da Dinamarca – a primeira no cargo. Desde os dramas pessoais, a exigência na política e a promiscuidade com a comunicação social, Borgen relata uma história que nos chega no dia a dia apenas por fragmentos, através das notícias, mal contada: de como é a verdadeiramente a política nos bastidores, as ambições e o que se perde pelo caminho.

Onde assistir: Netflix

Democracia em vertigem


Indicado ao Oscar, o documentário reúne fatos e manifesta a opinião de sua diretora sobre o cenário político no período entre a ascensão do PT com o governo Lula até o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff. A produção narra, ainda, a polarização da sociedade brasileira com os rumos da política.

Onde assistir: Netflix

Designated Survivor

A série narra uma sequência de reviravoltas políticas, quando um funcionário de baixo escalão do governo americano assume a presidência após um ataque a bomba em Washington vitimar o presidente e todo o alto escalão da política norte-americana. O protagonista assume o poder em um país próximo do caos por conta de uma improvável linha sucessória.

Onde assistir: Netflix

House of Cards

Trata-se de uma das séries sobre o mundo político mais assistidas nos últimos anos. A produção retrata o que uma pessoa é capaz de fazer para chegar ao poder máximo com mentiras, traições e até mesmo assassinatos.

Onde assistir: Netflix

O Mecanismo


O drama ficcional é inspirado nos fatos que impulsionaram o maior escândalo de corrupção da história do Brasil. A série faz referências a obra “Lava Jato – o juiz Sérgio Moro e os bastidores da operação que abalou o Brasil”. Há cenas em Brasília, São Paulo, Curitiba e Rio de Janeiro.

Onde assistir: Netflix

Servo do Povo

A produção tem como protagonista ninguém menos que o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky. Totalmente fictícia, a série foi a responsável por alçar Zelensky 0 que era comediante e ator -, à fama nacional. A trama é uma sátira política, em que o protagonista é inesperadamente eleito presidente da Ucrânia após a divulgação de um vídeo seu viralizar nas redes sociais com críticas aos políticos ucranianos.

Onde assistir: Max

Veep

A sátira política se passa no gabinete da vice-presidente dos Estados Unidos. Ela e seus assessores estão aprendendo a navegar pelo poder que o cargo fornece, bem como a fugir da sombra do próprio presidente. A série expressa muito bem a incompetência e a corrupção que contaminam diversas partes do governo.

Onde assistir: Max

 

Partidos de Bolsonaro e Lula terão as maiores fatias do fundão eleitoral; veja os valores

O PL e o PT terão, respectivamente, as maiores fatias do fundão eleitoral nas eleições municipais deste ano. No total, R$ 4,9 bilhões serão distribuídos aos 29 partidos por meio do Fundo Especial de Financiamento de Campanha. A legenda do ex-presidente Jair Bolsonaro receberá R$ 886,8 milhões (17,87% do montante), enquanto a sigla do presidente Luiz Inácio Lula da Silva terá direito a R$ 619,8 milhões (12,49% do total).

A quantia do fundo eleitoral foi aprovada pelo Congresso em dezembro do ano passado, quando da aprovação do orçamento de 2024. O valor é o mesmo que foi distribuído para as eleições gerais de 2022. Na época, o montante representou a maior soma de recursos já destinada ao fundo eleitoral desde sua criação, em 2017.

O União Brasil terá o terceiro maior volume de recursos: R$ 536,5 milhões. Na sequência, estão PSD (R$ 420,9 milhões), PP (R$ 417,2 milhões), MDB (R$ 404,3 milhões), Republicanos (R$ 343,9 milhões), Podemos (R$ 236,6 milhões), PDT (R$ 173,9 milhões), PSDB (R$ 147,6 milhões), PSB (R$ 147,6 milhões), PSOL (R$ 126,8 milhões), Solidariedade (R$ 88,5 milhões), Avante (R$ 72,5 milhões), PRD (R$ 71,8 milhões), Cidadania (R$ 60,2 milhões), PCdoB (R$ 55,9 milhões) e PV (R$ 45,2 milhões).

O Partido Novo, que vai utilizar a verba pela primeira vez, receberá R$ 37 milhões. A Rede Sustentabilidade, por sua vez, ficará com R$ 35,9 milhões. Agir, Democracia Cristã, Mobiliza, PCB, PCO, PMB, PRTB, PSTU e UP ficarão com o mesmo valor: R$ 3,4 milhões.

Conforme divulgado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), cada partido precisa definir critérios de distribuição às candidatas e aos candidatos, de acordo com a lei, respeitando, por exemplo, a cota por gênero e raça, para receber os recursos. Depois, o plano deve ser homologado pelo órgão. No final do período eleitoral, as legendas devem apresentar a prestação de contas detalhada, que será examinada e votada pelo plenário do Tribunal.

Fundo eleitoral
Aprovado pelo Congresso Nacional para compensar o fim do financiamento eleitoral por pessoas jurídicas (empresas), decidido pelo Supremo Tribunal Federal (STF), o Fundo Especial de Financiamento de Campanha tem valor definido pela Lei Orçamentária Anual (LOA) e transferido pelo Tesouro Nacional ao TSE, responsável pelo repasse dos valores aos diretórios nacionais dos partidos políticos.

De acordo com a Lei nº 13.487 de 2017, os recursos são distribuídos conforme os seguintes critérios:

  • 2% igualmente entre todos os partidos;
  • 35% divididos entre legendas que tenham pelo menos um representante na Câmara dos Deputados, na proporção do percentual de votos obtidos na última eleição geral para a Câmara;
  • 48% divididos entre as siglas, na proporção do número de representantes na Câmara, consideradas as legendas dos titulares;
  • 15% divididos entre os partidos, na proporção do número de representantes no Senado Federal, com base nas legendas dos titulares.pro

Anápolis: mulheres e solteiros formam a maioria do eleitorado do 3º maior colégio eleitoral de Goiás

Com 293.080 eleitores, Anápolis é o terceiro maior colégio eleitoral de Goiás. A maioria do eleitorado anapolino é formada por mulheres: 155.873 (53,18%). Os homens, por sua vez, representam 46,82% do total, ou seja, 137.207 eleitores. Os dados são do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

A faixa etária com maior número de eleitores em Anápolis é a de 45 a 59 anos, representando 25,26%. Na sequência, estão os eleitores com idade entre 25 e 34 anos (20,9%) e de 35 a 44 anos (20,3%). Pessoas acima de 60 anos representam 17,71% do total.

Os jovens representam as faixas de idade com menor número de eleitores: 21 a 24 anos (7,69%) e 18 a 20 anos (4,65%). Os eleitores menores de 18 anos somam 0,85% do eleitorado.

Em relação à escolaridade, o grau de ensino com maior número de eleitores na cidade é o ensino médio completo: 30,98%. Em seguida, aparecem os eleitores com ensino fundamental incompleto (19,36%), ensino médio incompleto (16,35%), superior completo (13,01%), superior incompleto (8,26%) e ensino fundamental completo (7,09%). Os eleitores que se declaram analfabetos ou que só conseguem ler e escrever somam 4,96%.

Além de majoritariamente feminino, a maioria do eleitorado de Anápolis é formada por pessoas solteiras, representando 49,60% do total. O grupo dos casados conta com 40,44% do eleitorado, enquanto os divorciados e separados judicialmente totalizam 6,71% e os viúvos 3,25%.

O número de pessoas aptas a votar também é maior do que o registrado nos anos em que ocorreram as últimas três eleições. A cidade contava com 286.946 eleitores em 2022, 269.835 em 2020 e 268.444 em 2018.

Outros colégios eleitorais
O Curta Mais também analisou, nas últimas semanas, o perfil dos eleitores de Goiânia e Aparecida de Goiânia, os dois maiores colégios eleitorais do Estado.

Eleição em Goiânia deve ter esquerda e direita divididas

Faltando menos de quatro meses para o eleitor ir às urnas decidir os próximos prefeitos e vereadores das cidades brasileiras, em Goiânia, a disputa pela prefeitura já é marcada pela divisão nos dois campos ideológicos. Esquerda e direita contam com pré-candidatos distintos, cada um com suas próprias articulações e estratégias com foco nas eleições.

Adriana Accorsi (PT) é o nome do presidente Luiz Inácio Lula da Silva para a disputa. A deputada federal segue em contato com partidos de centro na tentativa de fortalecer sua base, mas também enfrenta o desafio de unir a própria esquerda, uma vez que o PCdoB lançou o ex-deputado estadual Fábio Tokarski para concorrer ao Paço.

Do outro lado do espectro político, a direita têm, até o momento, pelo menos cinco pré-candidatos: Gustavo Gayer (PL), Humberto Teófilo (DC), Leonardo Rizzo (Novo), Sandro Mabel (UB) e Vanderlan Cardoso (PSD).

Gayer é o preferido do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), enquanto Mabel tem o apoio da base do governador Ronaldo Caiado (UB). Em uma tentativa de fortalecer sua candidatura, Mabel já ofereceu ao PL a vaga de vice em sua chapa, mas o partido de Bolsonaro rejeitou a proposta e reafirmou que terá Gayer como candidato.

Centro
Há, ainda, dois pré-candidatos que não se intitulam nem de direita, nem de esquerda: o jornalista Matheus Ribeiro (PSDB) e o prefeito Rogério Cruz (Solidariedade). O atual chefe do Executivo, inclusive, se autodenominou como “divisor de águas, ou seja, centro”.

Imbróglio
Agenor Mariano Thiago Albernaz são os nomes do MDB para a vice de Sandro Mabel. Falta combinar com o grupo do presidente da Assembleia Legislativa, Bruno Peixoto (UB), que articula para indicar um nome para a vaga.

Comparação
Até o momento, nove pré-candidaturas foram apresentadas para a disputa pela prefeitura de Goiânia. Esse número é menor do que o registrado em 2020, quando 14 candidatos concorreram. Vale lembrar que Adriana, Gayer e Vanderlan também concorreram ao cargo nas últimas eleições. Vanderlan chegou ao segundo turno, enfrentando Maguito Vilela (MDB), mas acabou sendo derrotado. Adriana e Gayer, por sua vez, foram eliminados no primeiro turno, ficando em terceiro e quarto lugares, respectivamente.

Separados
Apesar da reaproximação entre o governador Ronaldo Caiado e o ex-presidente Jair Bolsonaro, União Brasil e PL devem ficar em palanques adversários nos cinco maiores colégios eleitorais de Goiás. Além de Goiânia, os partidos não farão parte da mesma aliança em Aparecida, Anápolis, Rio Verde e Luziânia. Bolsonaro, inclusive, já anunciou que visitará Goiás na próxima semana para impulsionar nomes do seu partido às prefeituras.

Aparecida de Goiânia
A coluna apurou que Caiado, o vice-governador Daniel Vilela (MDB) e o ex-prefeito Gustavo Mendanha (MDB) já possuem os resultados de pesquisas qualitativas e quantitativas sobre os pré-candidatos a prefeito. O trio utilizará esses dados para definir quem será o candidato da base governista na cidade.

Suspense
O prazo para que o prefeito Vilmar Mariano (UB) viabilize sua candidatura está se esgotando. Caso não consiga reduzir a diferença de quase 30 pontos em relação a Alcides Ribeiro (PL), o atual chefe do Executivo deve ser retirado da disputa. Nesse cenário, o ex-deputado federal Leandro Vilela (MDB) é apontado como provável substituto.

Legislativo
14 de julho – A Câmara Municipal de Goiânia aprovou o Dia Municipal da Associação dos Hospitais do Estado de Goiás. A inclusão da data no calendário de eventos visa conscientizar a sociedade sobre a relevância da entidade. Autoria do vereador Lucas Kitão (UB).

Cultura – Na Assembleia Legislativa de Goiás, o Plenário deu o primeiro aval ao Plano Estadual de Cultura. A proposta encaminhada pelo Executivo propõe ações de proteção e valorização do patrimônio cultural goiano de 2024 a 2033.

Aparecida de Goiânia: mulheres e solteiros dominam o segundo maior colégio eleitoral de Goiás

Quase 350 mil eleitores de Aparecida de Goiânia estão aptos a votar nas Eleições 2024. Trata-se do segundo maior colégio eleitoral de Goiás, representando 6,75% do total. A maioria é formada por mulheres: 183.473 (53,09%). Os homens, por sua vez, representam 46,91% da totalidade, ou seja, 162.143 eleitores.

Com base nos dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), também foi possível constatar que, além de majoritariamente feminino, a maioria do eleitorado de Aparecida também é composta por pessoas solteiras, sendo 57,99% do total. O “time dos casados” é o segundo colocado no ranking, com 33,85%, seguido pelos divorciados/separados judicialmente: 6,01%. Os viúvos representam 2,15% dos eleitores.

A faixa etária com maior número de eleitores é a de 45 a 59 anos: 24,74%. Em seguida, estão os eleitores com idade entre 25 e 34 anos (23,33%) e 35 a 44 anos (22,50%). Eleitores acima de 60 anos somam 13,39%.

Os jovens, por sua vez, representam as faixas com menores índices de representação do eleitorado, sendo 21 a 24 anos (8,84%), 18 a 20 anos (5,21%) e 16 a 17 anos (0,84%).

Em relação à escolaridade, o grau de ensino com maior número de eleitores em Aparecida é composto por pessoas que concluíram o ensino médio: 34,03% do total. Em seguida, estão os eleitores com ensino fundamental incompleto (20,88%), ensino médio incompleto (18,86%), superior completo (7,43%), ensino fundamental completo (6,77%) e superior incompleto (4,41%). Pessoas que se declaram analfabetas ou que só conseguem ler e escrever somam 5,70%.

Eleições 2024: a 4 meses da disputa, apenas um pré-candidato já definiu vice em Goiânia

A quatro meses das eleições municipais, somente um pré-candidato já tem nome definido para a posição de vice na capital de Goiás. O deputado federal Gustavo Gayer (PL) já tem a definição desde abril: o ex-deputado estadual Fred Rodrigues (PL).

Entre as outras sete pré-candidaturas, nenhuma tem a definição de vice, posição de importância no pleito goianiense. Adriana Accorsi (PT) tenta conseguir um companheiro de chapa que seja filiado a outro partido. O maior desejo da petista é que o vice seja de alguma legenda de centro ou centro-direita.

O candidato a vice-prefeito na chapa de Sandro Mabel (UB) deve ser indicado pelo bloco liderado pelo presidente da Assembleia Legislativa de Goiás, Bruno Peixoto (UB). Entre os cotados, estão o ex-deputado estadual Thiago Peixoto (MDB) e Luciene Peixoto (Agir), esposa de Bruno. Para compor a chapa de Vanderlan Cardoso (PSD), são cogitados a presidente do Conselho Regional de Contabilidade de Goiás, Sucena Hummel, e o ex-deputado estadual Vinícius Cerqueira (PSB).

Chapas puras
Leonardo Rizzo (Novo) deve ter concorrer com chapa pura. Sendo assim, o nome do vice deve ser do mesmo partido. O mesmo deve ocorrer com Matheus Ribeiro (PSDB) e Humberto Teófilo (DC). Sem expectativa de formar aliança com outras legendas, os dois devem ter companheiros de chapa de suas respectivas siglas. Por fim, a definição do vice para o prefeito e pré-candidato à reeleição, Rogério Cruz (Solidariedade) deve ocorrer somente nas convenções partidárias.

Histórico
Em Goiânia, dois dos últimos três prefeitos chegaram pela primeira vez ao principal posto do Executivo porque foram eleitos vice. Paulo Garcia (PT) era vice de Iris Rezende (MDB), que resolveu sair candidato a governador de Goiás em 2010. Rogério Cruz, por sua vez, assumiu a prefeitura com a morte de Maguito Vilela (MDB), em 2021, vítima da Covid-19.

Vai concorrer
O prefeito Rogério Cruz assegura que não vai recuar da disputa pela reeleição, mesmo após a operação da Polícia Civil contra a Secretaria Municipal de Infraestrutura. No entanto, crescem as dúvidas entre os aliados do Chefe do Executivo sobre a viabilidade de sua candidatura e o impacto das investigações em sua campanha.

Sinais
As recentes declarações do governador Ronaldo Caiado (UB) e do vice-governador Daniel Vilela (MDB) sugerem que o ex-deputado federal Leandro Vilela (MDB) ainda pode ser o candidato da base governista à prefeitura de Aparecida de Goiânia. Embora o prefeito Vilmar Mariano (UB) garanta que terá o apoio do grupo para concorrer à reeleição, Caiado afirma que vai analisar pesquisas qualitativas antes de definir qualquer nome para a disputa. Daniel, por sua vez, diz que o primo Leandro pode concorrer como candidato a prefeito ou a vice.

Taxa da blusinha
O senador Wilder Morais (PL) foi o único da bancada goiana a votar contra o projeto de lei que propõe a taxação de importação para compras no exterior inferiores a US$ 50, o equivalente a cerca de R$ 250 na cotação atual. O texto retorna à Câmara dos Deputados para apreciação das mudanças realizadas pelo Senado.

Agenda
O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) aceitou o convite para participar de atividades de campanha de pré-candidatos em alguns municípios goianos. Goiânia, Aparecida, Anápolis e Rio Verde são algumas das cidades que devem receber o ex-capitão.

Legislativo

Orçamento – A Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) para o ano de 2025 será discutida em audiência pública, no próximo dia 10 de junho, às 13 horas, no Plenário da Câmara de Goiânia. O debate foi convocado pelo relator do texto na Comissão Mista, vereador Igor Franco (MDB).

Ferramenta – A proposição do deputado estadual Veter Martins (UB), que prevê a disponibilização de reconhecimento facial no Cadastro de Pessoas Desaparecidas do Estado de Goiás, passou pelo primeiro crivo do Plenário da Assembleia Legislativa.

MDB, PSDB e União Brasil são os partidos com mais filiados em Goiás; veja o ranking

O MDB é o partido com o maior número de filiados em Goiás, segundo dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). A legenda conta com 118.548 filiados, o que corresponde a 17,59% dos 674.081 goianos com filiações partidárias. Liderado pelo vice-governador Daniel Vilela, o partido é o único com mais de 100 mil membros no Estado.

O PSDB, cujo principal nome é o ex-governador Marconi Perillo, é a segunda maior sigla em número de filiados em Goiás, com 68.507 integrantes, representando 10,16% do total. Em terceiro lugar está o União Brasil, do governador Ronaldo Caiado, com 55.594 filiados (8,25%).

Na sequência, aparece o PP, com 53.805 filiações, o que corresponde a 7,98%. O PT, partido do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, é o quinto colocado, contando com 47.821 filiados em Goiás, o equivalente a 7,09% do total. Em sexto e sétimo lugar, respectivamente, estão o PRD, com 46.531 filiações (6,9% do total), e o PL, do ex-presidente Jair Bolsonaro, com 45.229 filiados (6,7%).

Completam o ranking dos dez maiores partidos de Goiás o Podemos, com 36.588 filiados; o PDT, com 27.146; e o PSB, com 20.810 filiados. Na outra ponta da lista, a legenda com o menor número de filiados é o PCO, com apenas 146 membros em todo o Estado.