Confira as orientações do Procon de Goiânia sobre preços abusivos ‘291 reclamações já registradas’

Em razão da pandemia por coronavírus o Procon de Goiânia realizou 627 atendimentos entre 19 e 31 de março, sendo 291 reclamações e 336 consultas. Do todo, 80% estão relacionados à agências de viagem e companhias aéreas, em razão dos consumidores que desejam reembolso após os transtornos causado neste período.

De acordo com a MP nº 925, emitida pelo governo federal no dia 18 de março, o prazo para reembolso é de até 12 meses para os consumidores que realizarem a solicitação até 31 de dezembro de 2020. A recomendação passada pelo superintendente do Procon de Goiânia, Walter Silva é que, devido ao prazo de devolução do dinheiro, as pessoas tentem remarcar as suas viagens, em vez de pedir reembolso. No entanto, o Procon informou que as reclamações estão sendo repassadas para as empresas responsáveis.

“A Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon) orienta que os consumidores evitem cancelar a viagem para ter restituição. A recomendação é que remarque a data porque evita receber o dinheiro de volta em 12 meses. Além disso, o consumidor tem o direito de remarcar quantas vezes puder, logo que terminar o período de combate ao Covid-19. A nossa recomendação, como Procon Goiânia, é que todos os consumidores evitem cancelar, porque o prejuízo é maior para ele e para o fornecedor” ressaltou.

Neste período tem sido frequentes as reclamações relacionadas a preços abusivos, sobretudo, aos praticados por supermercados, farmácias, lojas, bancos, contas de energia e água. Na nota divulgada pela prefeitura é informado que as reclamações de tal teor são direcionadas à Gerência de Fiscalização, que tomará providências de acordo com o Código de Defesa do Consumidor (CDC).

 

Atendimento

O atendimento do Procon Goiânia está sendo realizado, durante a quarentena, por via não presencial durante a quarentena. Os telefones para atendimento são (62) 3524-2942, (62) 3524-2936, (62) 3524-2949 e estão disponíveis de segunda a sexta-feira, das 07h às 13h. Já quem deseja orientações pela internet, deverá encaminhar as dúvidas/reclamações para o e-mail ([email protected]).

Em nota o Procon informou. “Para realização dos atendimentos via e-mail, os consumidores deverão enviar os documentos pessoais (RG e CPF) escaneados, comprovantes de endereço, nota ou cupom fiscal. Assim como devem ser encaminhados demais documentos que comprovem a denúncia, como também podem ser enviadas imagens dos documentos”. O consumidor que optar pelo e-mail, além dos documentos elencados, deverá descrever em um texto toda a sua solicitação/reclamação.

 

Orientações Gerais:

Preços Abusivos

Preço abusivo é aquele que sofre um aumento significativo sem justa para o aumento, o que fere o Código do Consumidor. Frente a isso, ao se deparar com algum produto que sofreu uma elevação de preço significativa o consumidor deve registrar uma reclamação junto ao Procon, que entrará em contato com as empresas para solicitar esclarecimentos e, caso necessário, poderá abrir processo administrativo e aplicar multas se constatada alguma infração.

Escolas, Cursos e Faculdades

As instituições de ensino são regidas pelo Ministério da Educação (MEC) e estão obrigadas a repor/ministrar as aulas por outros meios, de modo que os estudantes não venham a ser prejudicados. A orientação é que na reposição seja mantida a qualidade daquilo que é ensinado. O mesmo vale para cursos livres e de idiomas.

Shows, festas e eventos

A orientação mais importante no momento é suspender/cancelar/remarcar tudo aquilo que envolver aglomerações. Neste sentido, em caso de remarcação e, consequentemente, de desistência por parte do consumidor em presentificar o evento na nova data, este pode solicitar o reembolso dos valores.

Academias e outros cursos

Está liberada às empresas a suspensão dos contratos enquanto durar a quarentena, porém, é vedada a imposição de multa ou alguma cobrança para fazê-lo. Após a quarentena, caso o consumidor não possa usufruir do serviço, este poderá solicitar o cancelamento do contrato e está dispensado de pagar multa de cancelamento, mesmo que a multa já estivesse prevista no contrato. Tal decisão reflete uma particularidade vivida pela sociedade no momento, em razão da pandemia.

 

Serviço

Procon de Goiânia realiza atendimento à distância

 

Telefones: (62) 3524-2942, (62) 3524-2936, (62) 3524-2949.

E-mail: [email protected] (verifique no texto acima os documentos necessários).

Horário de Atendiemento: De segunda a sexta-feira, das 07h às 13h.

Procon Goiás divulga pesquisa de itens da cesta básica para blindar consumidores dos preços abusivos

O Procon de Goiás realizou nesta semana uma cotação de preços referentes a itens de cesta básica no intuito de coibir possíveis abusos e orientar aos consumidores sobre os preços praticados, de modo que possam ficar atentos e façam economia nessa época de pandemia por coronavírus.

A pesquisa foi realizada nos dias 19 e 20 de março e avaliou os preços de 37 itens de diferentes marcas em sete supermercados de Goiânia.

Durante a pesquisa foi constatado uma aumento de 46,06% nos preços de uma cesta básica para o consumo mensal de um adulto, que de R$339,60 subiu para R$ 497,88. Já a média de preço da cesta para uma pessoa é R$ 418,37.

Se comparado ao salário mínimo vigente, que é de R$ 1.045, o valor gasto em cesta básica para uma família com dois adultos é de R$ 836,74, representando 80,07% do salário.

Nota: Os preços da cesta básica foram baseados em informações oficiais que são comunicadas mensalmente pelo Instituto Mauro Borges, da Secretaria de Estado da Administração (Sead), juntamente com a divulgação do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) Goiânia.

 

O que constitui uma cesta básica?

São vários os itens que constituem uma cesta básica, no entanto, a quantidade de cada um varia conforme a região. A premissa é de que a cesta seja suficiente para o consumo mensal de um adulto. O conceito em si é abstrato, sendo um de seus objetivos medir se o salário mínimo é suficiente para suprir as necessidades alimentares de uma pessoa adulta por mês.

O Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) define que os itens que compõem a Cesta Básica Nacional de Alimentos são carne, leite, feijão, arroz, farinha de trigo, batata, tomate, pão francês, café em pó, banana, açúcar, óleo de soja e margarina.

 

Confira a tabela de preços abaixo:

5ee3095bcc2f08481c6e022c49b1a59e.JPG  Tabela: Procon-GO/Reprodução

 

Clique aqui para acessar o relatório da pesquisa.

Clique aqui para acessar a planilha de preços.

 

Denúncias

O Procon-GO divulgou um canal para os consumidores fazerem denúncias ou tirar dúvidas.

Telefone: 151 ou (62) 3201-7124.

Horário de atendimento: de Segunda à Sexta das 7h às 19h, (somente por telefone)

Site: proconweb.ssp.go.gov.br (Procon Web – para registro de reclamações).

 

Foto: Divulgação

Procon e Polícia Cívil fazem inspeção em supermercados para evitar preços abusivos em Goiânia

O governador do estado de Goiás, Ronaldo Caiado, no intuito de tranquilizar consumidores, divulgou em suas redes sociais um vídeo no qual a Polícia Cívil e o Procon de Goiás realizam, neste sábado (21), uma força tarefa no intuito de analisar e verificar práticas de preços abusivas em produtos.

Tal prática fere o artigo 39, inciso X, do Código do Consumidor que menciona ser vedado aos estabelecimentos “elevar sem justa causa o preço de produtos ou serviços.”

No vídeo, agentes da Polícia Civil e do Procon de Goiás realizando a fiscalização.

 
 
 
 
 
 
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Uma publicação compartilhada por Ronaldo Caiado (@ronaldocaiado) em 21 de Mar, 2020 às 12:00 PDT