Presidente Lula visita Goiânia para encontro com empresários do agronegócio

O presidente Lula fará sua primeira visita a Goiânia nesse terceiro mandato. O encontro com 200 empresários da indústria, comércio e agronegócio está agendado para dia 28 de julho, às 10h, no Hotel K. A reunião foi intermediada pelo senador Jorge Kajuru (PSB/GO) e tem como objetivo aproximar o governo e o setor empresarial em prol do desenvolvimento do Estado.

O encontro entre o presidente Lula e os empresários do agronegócio é uma oportunidade única para apresentar demandas e discutir soluções para o desenvolvimento do setor em Goiás. Segundo o senador Jorge Kajuru, é fundamental mostrar que o governo Lula foi o que mais investiu no setor em seus mandatos anteriores, com um total de R$ 100 bilhões à época.

Além disso, a visita do presidente Lula também é importante para estreitar relações entre o governo federal e o Estado de Goiás. Após a reunião com os empresários, Lula terá um encontro com o governador Ronaldo Caiado para discutir questões relevantes para a região.

O senador Jorge Kajuru destacou que está apenas cumprindo seu dever como parlamentar goiano ao intermediar essa reunião. Ele ressaltou que é próximo do presidente Lula e que Caiado é seu irmão, mas faria isso por qualquer presidente que se colocasse para ajudar nosso Estado.

 

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Foto de Capa: Evaristo Sá

Intervenção Federal: saiba o que é e como funciona

O presidente Lula (PT) decretou Intervenção Federal no Distrito Federal após  bolsonaristas invadirem os três Poderes neste domingo, 8 de janeiro. O dispositivo é previsto na Constituição Federal de 1988 em situações onde há “grave comprometimento de ordem pública”. 

 

A Constituição Federal diz, no artigo 34 da Constituição,  que são hipóteses passíveis de intervenção federal a necessidade de “pôr termo a grave comprometimento da ordem pública”, “repelir invasão estrangeira ou de uma unidade da federação por outra”, ou ainda “garantir o livre exercício de qualquer dos Poderes nas unidades da federação”.

 

A intervenção federal também pode ser decretada, segundo a Constituição, para “manter a integridade nacional” e para “prover a execução de lei federal, ordem ou decisão judicial”.

 

A Constituição afirma que cabe ao Congresso Nacional, após o decreto de intervenção e a nomeação de um interventor, analisar o caso em um prazo de 24 horas. A intervenção federal já foi decretada em 2018, no estado do Rio, pelo governo Michel Temer. Na ocasião, o decreto levou à nomeação do general Walter Braga Netto como interventor. O período de intervenção se estendeu de fevereiro de 2018 até 1º de janeiro de 2019, sob a justificativa de uma escalada de violência em meio a uma situação de calamidade nas finanças do estado. 

 

Na ocasião, assim como na intervenção decretada por Lula no Distrito Federal neste domingo, o então governador do Rio, Luiz Fernando Pezão, seguiu no cargo. O decreto se restringia ao controle da área de segurança pública pelo governo federal.

 

A Intervenção Federal acontece quando a União assume  competências que cabem aos estados.O decreto do presidente Lula diz que  a intervenção federal se limita à área da segurança pública. 

 

O documento ficará em vigor até 31 de janeiro. O decreto apontou ainda que o atual secretário-executivo do Ministério da Justiça, Ricardo Garcia Cappelli, será o interventor na segurança pública nesse período. 

 

O governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, seguirá à frente das outras áreas da administração.

 

Leia o documento de Lula:

 

Lula decretou intervenção federal na segurança pública de Brasília