Anvisa proíbe a venda de marca famosa de shampoo e leite; entenda o motivo

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária, mais conhecida como Anvisa, tem um papel muito importante no Brasil: proteger a saúde da população. Ela é responsável por verificar se os produtos que usamos no nosso dia a dia, como alimentos e cosméticos, são seguros e de boa qualidade. Por isso, de tempos em tempos, a Anvisa faz inspeções e, se encontra algum problema, pode proibir a venda de certos itens para evitar riscos à nossa saúde.
Recentemente, a Anvisa tomou decisões importantes sobre dois tipos de produtos bastante comuns: leite em pó e shampoos. Tanto em 2018 quanto em 2024, ela precisou barrar a comercialização de alguns desses produtos por não estarem dentro dos padrões de segurança. Vamos entender melhor o que aconteceu nesses dois casos e por que isso é tão importante para a nossa saúde e bem-estar.

Produtos de higiene suspensos pela Anvisa

Em 2018, a Anvisa decidiu retirar do mercado alguns cosméticos, como shampoos e sabonetes, que não possuíam o registro obrigatório no Brasil. O registro é uma garantia de que o produto passou por testes e análises que confirmam que ele é seguro para uso. Sem esse selo de aprovação, o risco de o consumidor ser prejudicado de alguma forma aumenta muito.
Segundo uma matéria do portal Terra, entre os produtos proibidos naquela época, destacam-se o The First Shampoo 2.0 Sweet Profissional, fabricado pela empresa Titânia Indústria de Cosméticos Ltda EPP. Outro exemplo foi o Shampoo Erva Doce Álcool (5L), produzido pela Ecco Brasil Ecological Cosmetics Ltda. Além desses, outros produtos como o Condicionador Ecco (5L) e o Sabonete Líquido Erva Doce (5L) também foram proibidos pelo mesmo motivo: não tinham o registro necessário para estarem à venda.
A proibição desses cosméticos foi uma medida de proteção para os consumidores, evitando possíveis danos à saúde que poderiam surgir pelo uso de produtos que não passaram por todas as verificações necessárias. Isso reforça a importância de sempre verificar se o produto que estamos comprando tem o selo de aprovação da Anvisa.

Problemas com a fórmula infantil

Em janeiro de 2024, a Anvisa tomou outra medida importante, dessa vez relacionada à alimentação infantil. Foi detectado que alguns lotes de uma fórmula infantil muito conhecida, o Nutramigen LGG, poderiam estar contaminados com bactérias. Esse leite em pó é produzido pela empresa Reckitt/Mead Johnson Nutrition, dos Estados Unidos, e é muito usado por pais de bebês que precisam de fórmulas especiais.
A contaminação bacteriana é algo sério, especialmente quando estamos falando de produtos voltados para bebês. Por precaução, a Anvisa decidiu suspender a venda dos lotes suspeitos e impedir a importação desse leite. Os lotes afetados possuem os seguintes códigos: ZL3FHG, ZL3FMH, ZL3FPE, ZL3FQD, ZL3FRW e ZL3FX. Além disso, esses lotes têm os códigos de barras 300871239418 e 300871239456, com validade até 1º de janeiro de 2025.
Essa decisão foi tomada para garantir que as crianças não corram riscos de consumir um produto contaminado, o que poderia trazer sérias complicações à saúde dos bebês. A Anvisa, mais uma vez, mostrou que está sempre atenta a qualquer problema que possa surgir no mercado, especialmente quando envolve a saúde dos pequenos.

A importância do controle da Anvisa

O papel da Anvisa vai muito além de simplesmente proibir ou liberar produtos. A agência tem como missão garantir que tudo o que consumimos ou usamos seja seguro e esteja de acordo com padrões de qualidade. Quando um produto é barrado, como no caso dos cosméticos sem registro ou do leite em pó com suspeita de contaminação, isso não significa que todo o mercado está comprometido, mas sim que o órgão está agindo de maneira preventiva.
A fiscalização da Anvisa evita que problemas graves cheguem ao consumidor final. Afinal, a nossa saúde e segurança devem estar sempre em primeiro lugar. Para isso, é fundamental que empresas sigam as regras e garantam que os produtos colocados à venda passem por todos os testes exigidos. Quando isso não acontece, a Anvisa intervém para proteger o consumidor.

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