Projeto de Lei quer proibir criação de Shih-tzu, Buldogue e Pug no Brasil

A criação e venda de animais braquicefálicos, ou seja, de focinho curto, pode ter um fim no Brasil. Esses cãezinhos sofrem com problemas de saúde devido ao formato de seus focinhos.

Por conta disso, duas proposições de lei defendem o fim da criação e comercialização de cães braquicefálicos. A primeira proposta para a Câmara dos Deputados, feita ainda em 2023, foi apresentada pela deputada Duda Salabert (PDT – MG).

Segundo o texto do projeto, deve ser “proibida a aquisição, venda, importação e reprodução intencional de animais de estimação que apresentem características físicas prejudiciais, causadoras de sofrimento permanente, resultantes de práticas de criação seletiva voltadas prioritariamente para a estética”.

Na proposta, a parlamentar também pontua como sofrimento a condição de raças de cães que possuem muitas dobras na pele e gatos com orelhas dobradas (como os scottish folds). Ela explica que, devido à anatomia do crânio, os olhos ficam mais expostos, portanto ficam mais secos, sendo predispostos a úlceras de córneas, traumas oculares, entrópio (dobramento da pálpebra), protusão da 3ª pálpebra (exteriorização e inflamação da 3ª pálpebra – cherry eye).

É a partir deste argumento que a medida proposta pelo deputado Nilto Tatto (PT-SP) está sendo apresentada. No Projeto de Lei 433/2024, que foi apresentado no fim do mês de fevereiro, o deputado argumenta que o animal sofre com tais condições. Caso seja aprovada, quem já possui o animal não será afetado.

“Para muitos veterinários, os cães braquicefálicos são criados para sofrer. […] Com o objetivo de assegurar o bem-estar animal, estamos propondo o fim da criação e comercialização de animais braquicefálicos no Brasil”, escreveu o deputado.

O projeto de lei prevê punições, como multas e suspensão ou revogação de licenças, para estabelecimentos que violarem as normas sobre a venda e criação de animais.

As duas proposições serão debatidas em Congresso Nacional.

Segundo as propostas, os tutores atuais de cães dessas raças não serão impactados pela lei, caso haja a aprovação do Legislativo e posterior sanção do Executivo.

 

*Com informações portal Terra 

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Conheça os amigos de quatro patas que são grandes companheiros na terceira idade

Na jornada da terceira idade, muitos de nós buscamos companheirismo, alegria e conforto. E, para muitos idosos, essa companhia perfeita pode vir na forma de amigos de quatro patas. Os animais de estimação têm uma capacidade única de tocar nossos corações, proporcionando não apenas amor incondicional, mas também benefícios tangíveis para a saúde e bem-estar dos idosos.

No entanto, a escolha da raça certa é essencial para garantir que a parceria seja harmoniosa e benéfica tanto para o idoso quanto para o animal. Nesta lista, o Guia Curta Mais separou para você diversas raças de cachorros adequadas para idosos, considerando seus temperamentos, necessidades de exercícios e cuidados.

 

Pug 

Créditos: Petz

Os Pugs são cães pequenos, tendo em média 30 cm. Eles se adaptam facilmente a qualquer ambiente e estilo de vida, são apegados ao dono e excelente companhia. A raça também é uma das mais inteligentes entre os cães, sendo uma ótima aquisição. 

 

Shih Tzu

Créditos: Mundo Shih Tzu

Ela é indicada para as pessoas que gostam mais de ficar em casa, sem muita disposição para caminhar. O Shih Tzu é perfeito para casas pequenas, mostra ser afetuoso e dedicado ao dono. O cão é uma ótima companhia e adora receber carinho, porém a única desvantagem é o pelo, que exige certa dedicação. 

 

Schnauzer

Créditos: Diário do Nordeste

Existem três tamanhos de Schnauzer : o miniatura, standard (padrão) e gigante. Para um idoso, talvez a melhor opção seja a miniatura. Essa raça é indicada para quem procura um cão vigia, que late quando existir algo suspeito. Vale reforçar que o Schnauzer não é um animal de guarda por causa de seu porte, apenas de alerta. Ele também é afetuoso, cheio de energia e perfeito para quem possui netos em casa. 

 

Golden Retriever

Créditos: Canal do Pet IG

De fato, essa raça tem energia de sobra e precisa de exercícios físicos diários, mas para quem vive em um sítio ou uma casa grande com quintal, isso pode ser o suficiente para deixar o cãozinho satisfeito. Além do mais, o temperamento dócil, calmo e tranquilo do Golden Retriever o torna uma excelente companhia para os mais diferentes momentos.

 

Poodle 

Créditos: Shutterstock

Normalmente o Poodle é muito inteligente, chegando ao segundo lugar das raças mais inteligentes do mundo. Além do mais, é um cão muito amoroso, dócil, gentil, devotado e paciente à família que o acolhe, também sendo visto um cão muito fiel e daqueles que gostam de gastar suas energias brincando muito! Ou seja, esta é uma raça muito boa para idosos ativos.

 

Yorkshire Terrier

Créditos: NSC Total

Por ter um porte pequeno, chegando em média a 20 cm, ele é indicado para idosos que moram em locais pequenos e gostam de passear ao lado do cão. Fora isso, é muito companheiro, inteligente e não se irrita com facilidade. 

 

Maltês 

Créditos: Diário do Nordeste

O  Maltês é conhecido como “cão de colo”, pois é inseparável do dono e não consegue ficar sozinho. Ele é brincalhão, sociável, gentil e adapta-se ao estilo de vida do dono. Fora isso, é bastante alerta a barulhos e situações estranhas. Por fim, seu pequeno tamanho também é vantajoso.

 

Beagle

Créditos: Zooplus PT

Ele é pequeno, amigável e traz uma energia ótima para a casa. Além disso, é uma excelente companhia para exercícios, caminhadas e corridas. Em geral, é um cachorro bem calmo, dócil e com o pelo fácil de manter, o que ajuda bastante os donos mais velhos. 

 

Créditos da imagem de capa: Diário do Nordeste 

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