Principais pontos turísticos na Chapada dos Veadeiros permanecem abertos em Goiás

A maioria dos atrativos na Chapada dos Veadeiros, em Goiás, continua aberta à visitação. É o que esclarece o Governo do Estado, por meio da Agência Estadual de Turismo (Goiás Turismo), que monitora de perto as condições de segurança para os turistas na região.

Apenas o Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros contém focos de incêndio e, por esse motivo, permanece fechado temporariamente pela empresa responsável pela administração local.

Para o presidente da Goiás Turismo, Fabrício Amaral, não há motivos para cancelamento de viagens e pacotes para a Chapada.

“Temos vários veículos de comunicação informando sobre as queimadas, mas é importante dizer que a Chapada dos Veadeiros está aberta para os turistas, com segurança. Vamos procurar a melhor informação, porque isso prejudica a economia local e os trabalhadores”, ressaltou.

O empresário do segmento de receptivos, Ion David, que atua na região há 27 anos, informou que o parque que está fechado possui apenas quatro atrativos, enquanto a Chapada dos Veadeiros oferece diversos outros locais que estão recebendo os turistas normalmente, como fazendas e propriedades particulares.

“Noventa por cento estão abertos, com visitação normal”, acrescentou.

Por exemplo, estão em pleno funcionamento o Parque Estadual Águas do Paraíso, onde estão as cachoeiras e cataratas do Rio dos Couros; a Cachoeira Almécegas; o famoso Vale da Lua; e a Cachoeira Santa Bárbara, uma das mais procuradas pelos turistas e influenciadores de viagens.

A Chapada dos Veadeiros é apontada em pesquisas nacionais e internacionais recentes como o destino mais desejado em Goiás. A região é o carro-chefe da promoção turística no Estado.

 

 

 

 

 

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Projeto inédito aprovado pela Alego promete mudanças reais no combate a incêndios em Goiás

O projeto de lei do Governo de Goiás que institui a Política Estadual de Segurança Pública de Prevenção e Combate ao Incêndio Criminoso no Estado foi aprovado pela Assembleia Legislativa do Estado de Goiás (Alego), nesta quinta-feira (5/9). A matéria será imediatamente sancionada pelo Executivo estadual.

Durante análise, na quarta sessão deliberativa da semana, o projeto recebeu 24 votos favoráveis e apenas um contrário, do deputado estadual Delegado Eduardo Prado. A iniciativa visa coordenar ações entre órgãos estaduais para prevenir e reprimir incêndios criminosos, especialmente em áreas de vegetação.

O projeto é resultado do trabalho de articulação liderado pelo governador Ronaldo Caiado para mitigar danos provocados por incêndios ao meio ambiente, à população e à economia. O projeto prevê a mobilização do efetivo das forças de segurança pública para autuar, indiciar e responsabilizar os infratores. A proposta também torna crime o ato de queimar florestas, matas e ainda pastagens e lavouras durante a vigência de situação de emergência ambiental.

A atividade de fiscalização também será reforçada em áreas atingidas pelas chamas. Neste caso, as ações podem ser alvos de perícia a fim de identificar a origem do fogo. O Estado pretende adotar medidas imediatas de conscientização, em caráter educativo, por meio de campanhas informativas, e obter colaboração da sociedade civil, organizações não governamentais e entidades vinculadas ao setor produtivo.

Emergência

O governador Ronaldo Caiado declarou situação de emergência em 20 municípios goianos afetados por “incêndios em áreas não protegidas, com reflexos na qualidade do ar”. O decreto 10.539 foi publicado no Diário Oficial do Estado (DOE) em 30 de agosto de 2024.

Entre outros pontos, a iniciativa autoriza dispensa de licitação para aquisição de materiais de combate aos incêndios; entrada em casas para prestar socorro; e contratação de pessoal para minimizar o impacto das queimadas.

O ato tem vigência por 180 dias e abrange as 20 cidades mais afetadas pelas consequências dos incêndios florestais e queda na qualidade do ar. São elas: Anápolis, Caldas Novas, Ceres, Goianésia, Goiânia, Inhumas, Iporá, Itaberaí, Itumbiara, Jaraguá, Luziânia, Morrinhos, Palmeiras de Goiás, Pires do Rio, Quirinópolis, Rialma, Santo Antônio do Descoberto, Senador Canedo, Silvânia e Trindade.

 

 

 

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Descubra a origem da fumaça que atinge bairros de Goiânia e Aparecida

Apesar da distância considerável entre as cidades, hoje (04/09), os bairros da Grande Goiânia estão sendo afetados pela fumaça causada por uma nova queimada no Parque Estadual Serra das Areias, em Aparecida de Goiânia. A fumaça está alcançando diversos bairros de Goiânia e Aparecida, mesmo após o fogo ter sido controlado pelo Corpo de Bombeiros na tarde da última terça-feira (03/09). Esse incidente desencadeou nova força-tarefa, que já havia combatido um incêndio de grandes proporções na mesma área no início da semana passada. 

Na manhã desta quarta-feira (04/09), alguns moradores ainda relataram que o cheiro de queimado pode ser sentido a quilômetros de distância. Tanto em Goiânia, quanto em Aparecida de Goiânia, moradores relatam que o trânsito está complicado, com a fumaça densa cobrindo o céu das cidades e causando lentidão.

Para buscar uma solução rápida, fiscais da Secretaria de Meio Ambiente e Sustentabilidade de Aparecida de Goiânia, juntamente com alguns proprietários de chácaras próximas, estão no local para amenizar os danos à Área de Proteção Ambiental (APA) Serra da Areia. A APA abrange mais de 2,8 mil hectares e abriga diversas espécies de fauna e flora, que, infelizmente, foram mais afetadas nesta queimada do que nos últimos cinco anos.

A Prefeitura de Aparecida de Goiânia destacou a importância da APA Serra da Areia, que inclui 136 propriedades particulares e o rio Ribeirão Lages, responsável pelo abastecimento de 40 bairros da cidade. “A área de proteção ambiental possui uma rica biodiversidade e é de grande relevância para o recurso hídrico da região metropolitana”, afirma a prefeitura do município. 

O Ministério da Saúde recomenda as seguintes orientações para a população:

  • Aumentar a ingestão de água e líquidos como forma de manter as membranas respiratórias úmidas e mais protegidas;
  • Reduzir, se possível, o tempo de exposição em ambiente aberto, durante o dia ou à noite;
  • Manter portas e janelas fechadas durante os horários com elevadas concentrações de partículas, para reduzir a penetração de fumaça;
  • Evitar atividades físicas e recreativas em ambiente aberto enquanto durar o período crítico de contaminação do ar pela fumaça;
  • O uso de máscaras pode reduzir a exposição às partículas maiores presentes no ar em áreas onde há concentração de neblina de fumaça;
  • Crianças menores de 5 anos, idosos, pessoas com doenças crônicas como asma, diabetes e hipertensão e gestantes são mais suscetíveis, é preciso maior atenção às medidas preventivas e aos sinais e sintomas oriundos da exposição à fumaça
  • Se houver sintomas respiratórios ou outras ocorrências de saúde, buscar atendimento médico o mais rapidamente possível;

Grupos vulneráveis que precisam de cuidado redobrado:

  • Pessoas com problemas cardíacos, respiratórios, imunológicos, entre outros, devem ficar atentas;
  •  Mantenha medicamentos e itens prescritos por profissionais médicos disponíveis para o caso de crises agudas;
  • Busque imediatamente atendimento médico se apresentar sinais ou sintomas de piora das condições de saúde após exposição à fumaça.

Aeroporto de Goiânia volta a operar normalmente após cancelamentos de voos

O Aeroporto Internacional de Goiânia retomou suas atividades normais nesta segunda-feira (26), após um domingo marcado por transtornos devido à intensa fumaça que cobriu a capital. A CCR Aeroportos, empresa responsável pela administração do terminal, confirmou que todas as operações de pouso e decolagem foram restabelecidas, sem novos cancelamentos registrados.

No domingo (25), 26 voos precisaram ser cancelados — metade de partidas e a outra metade de chegadas — em decorrência da baixa visibilidade provocada pela densa fumaça, resultado das queimadas que assolam o estado de Goiás.

O Centro de Informações Meteorológicas e Hidrológicas de Goiás (Cimehgo) havia emitido um alerta na sexta-feira (23) sobre o risco elevado de incêndios no período seco, reforçando a necessidade de conscientização para minimizar os danos ambientais causados por ações humanas.

Segundo dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), entre 1º e 24 de agosto, foram registrados 897 focos de incêndio no estado de Goiás. Em 2024, o total já chega a 2.462 focos, número inferior ao registrado no mesmo período de 2023, quando o estado acumulou 3.160 focos.

O fenômeno também afetou outras cidades pelo país. Locais como Brasília, Ribeirão Preto (SP) e Uberlândia (MG) amanheceram neste domingo (25) encobertos pela fumaça.

Em Ribeirão Preto, por exemplo, o aeroporto permanece fechado desde o sábado (24), devido à visibilidade prejudicada. O tempo seco tem dificultado a dispersão da fumaça, que vem de queimadas locais e de incêndios florestais distantes, como na Amazônia e no Pantanal, transportada pelos ventos.

Em Goiânia, o Cimehgo estima que a fumaça deve persistir por dois a três dias, com uma melhora gradual prevista até quarta-feira (28).

Céu nublado em Goiânia na manhã desta segunda-feira (26) – Foto: Arquivo Curta Mais

 

Desde a noite de domingo, às 21h45, as condições de visibilidade no aeroporto melhoraram, permitindo a operação sem restrições, conforme informou a CCR Aeroportos. A última atualização, às 07h15 desta segunda-feira (26), confirmou a normalização das atividades.

 

Senar Goiás oferece treinamentos gratuitos em municípios de Goiás para combater e prevenir incêndios em áreas rurais

Devido a baixa umidade do ar presente, principalmente, nos meses de junho a setembro, os riscos de incêndios aumentam muito. Como resultado, desde o início do tempo seco o Senar Goiás, por meio de parceria com os Sindicatos Rurais, está oferecendo cursos e treinamentos gratuitos voltados para a prevenção e combate de incêndios em vegetação de áreas rurais. Os interessados em participar podem entrar em contato com o Sindicato Rural do seu município.

O Senar Goiás está oferecendo dois treinamentos, o de Manejo Integrado do Fogo em Áreas Agrícolas e o de Prevenção e Combate à Incêndios em Áreas Agrícolas. Nesses cursos, que contemplam diversos conteúdos, os participantes irão aprender a manusear corretamente os equipamentos utilizados no combate ao fogo com a equipe do Senar e do Corpo de Bombeiros. Além de assistir palestras que visam sensibilizar e mobilizar os produtores rurais para que definam uma estratégia de combate e prevenção de incêndio nas diversas regiões do Estado. 

O objetivo da instituição em intensificar o treinamento e a conscientização nesses meses do ano é capacitar profissionais para prevenir, combater e manejar o foco de fogo em áreas agrícolas, de acordo com a legislação em vigor, utilizando recursos e técnicas disponíveis e seguindo normas e procedimentos técnicos.

Flávio Henrique Silva, diretor de regionais e planejamento do Senar Goiás, reitera a importância em aprender a técnica correta para garantir a segurança das pessoas que estarão na linha de frente de combate ao incêndio. “O incêndio não provoca somente prejuízo ambiental e material, as pessoas que estão na linha de frente correm muito risco, por isso o nosso treinamento comtempla diversos conteúdos”, afirma Flávio.

Além de participar das qualificações, é essencial que os moradores e frequentadores do campo evitem qualquer tipo de queimada ou ações que possam gerar faíscas. A criação de aceiros deve ser realizada manualmente ou com o auxílio de maquinário, a fim de remover a vegetação ao redor de lavouras e pastagens. Também é importante recolher objetos como pedaços de metal ou vidro, que ao entrarem em contato com folhas, palha ou capim, podem desencadear incêndios.

Pesquisadores brasileiros criam inteligência artificial que pode detectar incêndios em segundos

Pesquisadores da Universidade Federal do Ceará (UFC) em parceria com uma equipe internacional desenvolveram uma inteligência artificial capaz de identificar focos de incêndio em tempo real e, a partir disso, acelerar o acionamento de equipes de combate ao fogo. As informações são do portal Só Notícia Boa.

O algoritmo computacional pode ser usado em drones e câmeras de vigilância comuns, facilitando o monitoramento de incêndios em espaços públicos ou em ambientes fechados.

De acordo com um trabalho recém-publicado na revista internacional IEEE Transactions on Industrial Informatics, são necessários entre 30 e 210 milissegundos (menos de um segundo) para o reconhecimento em imagem do padrão de princípios de incêndio.

Ação rápida dos bombeiros

“Com um sistema desses, a gente consegue prever incêndios e reduzir o tempo de atuação dos bombeiros”, explica Victor Hugo de Albuquerque, um dos autores do projeto e professor do Laboratório de Engenharia de Sistemas de Computação (Lesc), vinculado ao Departamento de Engenharia de Teleinformática (Deti) da UFC.

Os pesquisadores criaram uma Rede Neural Convolucional (CNN, na sigla em inglês), algoritmo de aprendizado profundo aplicado principalmente na detecção, identificação e classificação de elementos em imagens.

Um banco com milhares de imagens de áreas públicas foi utilizado para “treinar” a CNN no reconhecimento de características de frames em três situações distintas: com fogo; com fumaça e sem fogo; e sem fumaça e sem fogo.

Logo, quando era testado com uma nova imagem, o algoritmo conseguia classificá-la automaticamente e gerava o alerta.

Os principais diferenciais para outras redes neurais já existentes, de acordo com o professor Victor Hugo, são: capacidade de processamento relativamente baixa,  consome pouca energia e pode ser integrada a um hardware utilizado por drones ou ser usada em nuvem.
Os testes comparativos revelaram que a nova rede possuía os melhores resultados no reconhecimento das imagens.

Testes de campo

Para os próximos passos, os estudiosos pretendem fazer testes de campo com drones e o modelo proposto para avaliar o desempenho da CNN em situações controladas.

O algoritmo é resultado da tese de doutorado do pesquisador Jefferson Almeida, orientando de Victor Hugo, com financiamento da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes).

Também participam pesquisadores da Tongji University (China), da Banasthali Vidyapith (Índia) e da King Faisal University (Arábia Saudita), além do professor Fabrício Gonzalez Nogueira, do Departamento de Engenharia Elétrica da UFC.

 

Imagem: Agência Brasília

 

Onça pintada que sofreu com queimadas no Pantanal é transferida para Instituto em Goiás

Uma onça-pintada que foi domesticada por funcionários de uma fazenda foi transferida para o Instituto Nex, em Corumbá de Goiás, na região central do estado. A “Marruá”, como foi nomeada, foi resgatada por um fazendeiro após perder a mãe nas queimadas no Pantanal, em 2020. As informações são do G1 Goiás.

A onça chegou na fazenda em Cáceres, no Mato Grosso, ainda bebê, mas começou a representar risco depois de cerca de dois anos e a polícia ambiental foi chamada. De acordo com o médico veterinário Thiago Luczinskin, Marruá está no Nex desde o dia 4 de fevereiro e se adapta ao novo lar.

“Ela está ativa, se alimenta bem, mas não dá para cortar de uma vez o contato humano. Ela está desmamando. Ainda tem o contato com pessoas, não é legal, mas como ela tinha muito contato, fica chamando e tentando interagir”, explicou o veterinário em reportagem ao G1.

O profissional relatou ainda que, por conta de ter sido domesticada por muito tempo, a onça não poderá retornar à natureza. Thiago considerou prejudicial a “humanização” que o animal sofreu, por ser um bicho selvagem.

“Ela perdeu o medo do ser humano. Se a gente soltá-la, pode ser que ela se aproxime de alguma fazenda, não para atacar alguém, mas porque ela sabe que o humano vai dar comida, vai cuidar, e isso pode gerar receio de algum fazendeiro, que pode acabar atacando ou abatendo”, falou Thiago.

Longe da fazenda em que foi criada, o recinto definitivo que está sendo construído para receber a onça tem 240 metros quadrados. Marruá será “vizinha” de outras 25 onças de quatro biomas.

A coordenadora de projetos do Instituto Nex, Daniela Gianni, explicou que será feito um trabalho para readaptação para o animal “lembrar” que é uma onça, por conta da humanização do animal.

“A gente vai fazer um trabalho de recondicionamento para que os instintos dela retornem. Então, vamos ensiná-la a caçar, a subir em árvore, a nadar, tudo que ela não fazia”, falou Daniela.

A onça foi resgatada no dia 3 de fevereiro deste ano, na cidade mato-grossense, depois do pedido do dono da fazenda em que ela vivia. Thiago Luczinskin contou que Marruá vivia solta e, quando chamada, bem tranquila se esfregou na perna das pessoas que estavam no local.


Imagem: Reprodução TV Anhanguera

Combate a incêndio na Chapada dos Veadeiros ganha reforço com helicóptero bombeiro

O Helicóptero Bombeiro do Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Goiás (CBMGO) decolou na manhã desta terça-feira, 14, para reforçar as equipes que combatem incêndio em vegetação na região da Chapada dos Veadeiros. 

De acordo com o CBMGO, o apoio aéreo é fundamental na região que é de difícil acesso.  As chamas começaram no domingo, 12, no Vale da Lua. 

Incêndio

Cerca de 100 pessoas, entre bombeiros militares, servidores do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e brigadistas voluntários que moram na região, além de três aeronaves, trabalham para combater as chamas.

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Baixa umidade do ar chega a 12% e deixa Goiás em estado de emergência

O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) colocou Goiás em alerta laranja para o risco de baixa umidade, que pode chegar a 12% no fim de semana com o clima seco intenso, o que caracteriza estado de emergência e risco para queimadas.

 

De acordo com a Inmet, nesta quinta-feira (19), a média se manteve em 15%, e a capital Goiânia chegou a 19%. Referente à temperatura, a máxima até às 15h desta quinta-feira foi em Aragarças, que registrou 35,6°C. Os termômetros na capital chegaram a 32,7ºC.

 

A recomendação é que a população beba muito líquido e evite exposição ao sol entre as 10h até 16h. As atividades físicas devem ficar restritas às horas menos quentes. Além disso, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), o índice recomendado para os seres humanos é entre 60% e 80%. Com o tempo seco e a queda dos níveis de umidade, é aconselhável que a população siga as recomendações básicas para evitar a desidratação e possíveis doenças respiratórias.

 

 

Imagem: Sílvio Túlio

 

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Cientistas encontram nova espécie de macaco na região do Mato Grosso

Ainda há esperança para uma das regiões amazônicas mais afetadas pelo desmatamento no Brasil. Pesquisadores brasileiros encontraram na região uma nova espécie de macaco, que passou algumas décadas sendo confundida com alguns de seus parentes antes de ser finalmente revelada à comunidade científica.

 

micos

 

É o mico schneider ou ‘’Sagui-de-shneider’’, cuja pelagem com tons de laranja e chumbo, e prateada na parte da frente, ajuda a diferenciá-lo dos vários outros membros do gênero mico que habitam áreas vizinhas da floresta. E tudo indica que a espécie é exclusivamente mato-grossense, sendo encontrada apenas na região entre os rios Juruena e Teles Pires, nos municípios de Paranaíta e Alta Floresta.

 

A Amazônia, que abriga 20% da diversidade de primatas em todo o mundo, continua surpreendendo a comunidade científica com novas espécies de macacos porque ainda faltam muitos dados sobre a distribuição geográfica e as características de cada bicho.

 

Os detalhes sobre a nova espécie são encontrados em artigo publicado na revista ‘’Scientific Reports’’. Assinam o estudo Rodrigo Costa-Araújo, do Museu Paraense Emílio Goeldi, Gustavo Canale, da Universidade Federal de Mato Grosso, e pesquisadores de outras instituições no Brasil e no Reino Unido.

 


Foto: Divulgação / Diego Silva

 

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