Niquelândia, situada a uma distância considerável de 300 km de Goiânia, não é apenas um ponto geográfico no vasto território goiano. É uma cidade que conta histórias – de mineração, tradições, e riquezas naturais. Seu território, o maior de Goiás, abraça uma paisagem diversificada, desde montanhas robustas até águas tranquilas, que guardam em sua profundidade riquezas minerais invejáveis. O níquel, seu bem mais precioso, coloca a cidade em destaque não apenas no mapa brasileiro de mineração, mas também na arena global. Mas Niquelândia vai além das pedras e metais. Casarões históricos se erguem como testemunhos silenciosos do tempo; cachoeiras descem em cascata, convidando para um mergulho refrescante; grutas escondem segredos ancestrais e águas termais emergem da terra prometendo revigorar corpo e alma. Em meio a esta riqueza, a cidade também pulsa com a vida de festivais, tradições e um povo caloroso que recebe seus visitantes de braços abertos. Neste artigo, embarque conosco em uma viagem inesquecível por Niquelândia, uma joia goiana que une o encanto da história, a força da natureza e a genuína hospitalidade brasileira.
1. Centro de Cultura Senador José Ermínio de Moraes
Casa Centenária com Arquitetura Barroca Colonial. Aberta para visitação guiada com acervo histórico, escravocrata e personalidades.
Imagem: Wagner Luiz – Secretaria Municipal de Turismo
2. Santuário Nossa Senhora D’Abadia do Muquem
Imagem: Secretaria Municipal de Turismo
3. Santuário São José / Altar de Ouro do Nosso Senhor dos Passos
Imagem: Wagner Luiz – Secretaria Municipal de Turismo
4. Igreja Santa Efigênia
Em 1790 foi construída pelos escravos, por não poderem frequentar os centros religiosos dos brancos. Era mais conhecida como Irmandade dos Congos.
Os Congadeiros da Irmandade de Santa Efigênia preservam uma tradição de mais de 250 anos, que tem origem africana e influências indígenas. Registros apontam que a santa era uma negra, que foi escravizada e depois atirada em uma fogueira. Para os devotos e participantes da congada, ela é uma rainha.
O estilo de arquitetura é colonial com paredes de adobe. Sua estrutura é de aroeira e o piso de cimento batido.
Imagem: Álian Rocha
Imagem: Wagner Luiz – Secretaria Municipal de Turismo
5. Ruínas de Traíras
No povoado de Tupiraçaba (antiga Traíras) existe uma verdadeira galeria a céu aberto, mostrando as ruínas de uma cidade que já foi importante pólo econômico do Estado e que já foi capital brasileira por 24 horas, quando o Imperador D. Pedro II por ali passou e pernoitou na cidade.
Imagem: Wagner Luiz – Secretaria Municipal de Turismo
6. Gruta Sem Nome
Secretaria de Turismo/Facebook
7. Antigo Cartório
Imagem: Alian Rocha
8. Rua da Direita
Imagens: Melk Aires
9. Cristo Redentor
Imagem: Marina Batista – Secretaria Municipal de Turismo
Festas
A cidade é repleta de tradições religiosas, algumas delas até centenárias como a Congada, e a Romaria de Muquém, que desde 1748, é considerada umas das maiores tradições religiosas do mundo. Os romeiros fazem o percurso de 45 km carregando a imagem de Nossa Senhora D’ Abadia. O início do percurso é na Igreja Matriz da Paróquia São José, passando pela Paróquia Nossa Senhora da Abadia e finaliza no Santuário de Muquém onde acontece o evento durante 10 dias. Também possuem a Cavalgada Evangélica, a Cavalgada rumo ao Muquém e a Festa do Divino Espírito Santo. Cidade possui festas de carnaval para entretenimento da cidade.
Romaria do Muquém – Arquivo/Secretaria Municipal de Turismo
Região Serra da Mesa
O Lago Serra da Mesa é o maior lago do Brasil em volume d’água e esta localizado no noroeste de Goiás. São 1.784 km2 de águas cristalinas que somados ao Lago Cana Brava que banha Minaçu formam um cenário perfeito para o ecoturismo, turismo tecnológico, turismo cultural e a pesca esportiva do tucunaré, campeão de preferência dos pescadores esportivos do mundo.
Imagem: Álian Rocha
1. Cachoeira da Serra Negra
Imagem: Arquivo – Secretaria Municipal de Turismo
Região do Mosquito
1. Grutas e Cavernas – Lapa e Pingueira
Imagem: Álian Rocha – Secretaria Municipal de Turismo
2. Lagoa Encantada
Imagem: Álian Rocha – Secretaria Municipal de Turismo
3. Cachoeira do Pai Chico
Imagem: Cultura Niquelandia/Facebook
Imagem: Álian Rocha – Secretaria Municipal de Turismo
Região do Garimpinho
1. Cachoeira do Jequitibá
Imagem: Manoel Júnior
2. Rio Quente (até 40° C)
Imagem: Manoel Júnior
3. Cachoeira do Limiro (canyons)
Imagem: Manoel Júnior
Região Cana Brava
1. Cachoeira Cana Brava
Imagem: Manoel Júnior
1. Cachoeira Acabavidinha
Imagem: Letícia Félix
3. Poço Encantado
Imagem: Manoel Júnior
4. Cachoeira Sem Nome
Imagem: Manoel Júnior
Região do Muquém
1. Cachoeira do Muquém
Imagem: Álian Rocha – Secretaria Municipal de Turismo
2. Cachoeira de São Bento
Imagem: Manoel Júnior
3. Rosto de Cristo (Na cachoeira do São Bento)
Imagem: Álian Rocha – Secretaria Municipal de Turismo
4. Cachoeira do Santurário
Imagem: Manoel Júnior
Região São Bento
1. Cachoeira do Amado
Imagem: Manoel Junior
Região do Aranha
1. Lago Azul
Por ser de grande profundidade (aproximadamente 300 metros) o lago é próprio para mergulhos, desde que seja com o uso de equipamentos como botes, coletes salva-vidas além de apoio náutico. No seu interior existem cavernas subterraneas. Karol Mayer bateu um dos recordes de apinéia neste lago.
Imagem: Álian Rocha – Secretaria Municipal de Turismo
Imagem: zezao86/flogão
Imagem: Karol Mayer
Para a realização deste conteúdo contamos com a colaboração dos guias Álian Rocha, Manoel Júnior e Sr. Reneval.
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capa: Governo de Goiás