Documentário sobre o Penta na Netflix é perfeito para entrar no clima da Copa do Mundo 2022

A Copa do Mundo no Catar começa AMANHÃ, dia 20 de novembro de 2022. O primeiro jogo é com o país sede: o Catar enfrenta o Equador às 13h no horário de Brasília. E para quem não aguenta esperar pelo jogo da seleção brasileira, que acontece no dia 24, temos a dica perfeita para entrar no clima da Copa rumo ao HEXA!

Trata-se do documentário da Netflix chamado ”Brasil 2002: Os Bastidores do Penta”, que mostra imagens inéditas e entrevistas de jogadores renomados daquela época da seleção brasileira como Ronaldo Fenômeno, Ronaldinho Gaúcho, Cafu e Roberto Carlos. Lançado este ano, o documentário mostra o caminho da Seleção Brasileira até a conquista do título da Copa do Mundo. O filme começa mostrando a derrota para a França em 1998 e termina com a grande atuação diante da Alemanha no estádio de Yokohama, no Japão.

A produção conta com cerca de 1h30 de duração, tem direção do norte-americano Luis Ara e está agradando os fãs de futebol. O filme parte contando como a Copa do Mundo é importante para o Brasil e como a Seleção de 2002 foi forjada dentro do caos absoluto, muito embora isso tenha sido contado de maneira muito vaga e sem a participação de pessoas importantes nesse processo.

Reviver a trajetória dessa última grande conquista da seleção faz com que o espectador seja transportado para um momento no tempo onde o ser brasileiro parecia não só mais tangível, como também mais digno de celebração. Para isso, o diretor entende a narrativa de superação como grande força motriz do esporte, e rastreia no fracasso do Brasil no mundial de 1998 a história de origem do time campeão, quatro anos depois.

Quem acompanha e gosta de futebol já deve ter visto inúmeros documentários e reportagens sobre as Copas do Mundo vencidas pela Seleção Brasileira (1958, 1962, 1970, 1994 e 2002). Seja por saudosismo ou pura curiosidade, é bom demais ver como o Brasil era dominante no futebol mundial.

Nós já assistimos e recomendamos este documentário que serve para lembrar o brasileiro de como era gostoso sonhar. E que, talvez, isso possa ser revivido ainda neste ano!

Confira abaixo o trailer:

 

 

Imagem: Alex Livesey

Ronaldo Fenômeno pode ser preso por não pagar pensão do filho do meio

O ex-jogador de futebol Ronaldo Fenômeno está sendo acusado na Justiça por não pagar a pensão alimentícia de um dos filhos. A esteticista Michele Umezu, mãe de Alexander Nazário, um  adolescente de 16 anos, entrou com uma ação para receber os valores em atraso.

 

De acordo com as informações divulgadas o pela colunista Fábia Oliveira, do portal Em Off, está prestes a completar três meses que nenhum valor é dado da pensão e o ex-atleta não dá qualquer justificativa para estar com os débitos em aberto. A advogada de Michele  disse que já protocolou um pedido de prisão contra o ex-jogador de futebol, caso continue com a pendência.

 

Segundo a advogada,  Alex não quis passar o Natal com Ronaldo, e em represália ele não pagou dezembro, janeiro e fevereiro. A advogada da da mãe de Alexander Nazário disse ainda que já pediu até a prisão do empresário e contou como o processo deve correr nos próximos dias.

 

 

Ainda de  acordo com a publicação, além da pensão, Ronaldo também cortou o segurança que disponibilizava para o filho e suspendeu a mesada que dava diretamente ao herdeiro. Umezu e Nazário tiveram um rápido relacionamento em 2004. Ela entrou em contato com o craque pedindo o reconhecimento da paternidade quando o menino tinha oito meses. A Justiça demorou 5 anos para concluir a realização do exame de DNA e finalizar o reconhecimento da paternidade.

 

No dia do futebol relembre as 5 vezes que o Brasil levantou a taça da Copa do Mundo

Que o brasileiro é um apaixonado por futebol todo mundo sabe. Hoje comemoramos o Dia Nacional do Futebol. Para comemorar a data, relembre as cinco vezes que o Brasil levantou a Copa do Mundo. 

COPA DE 1958 – A primeira vez a gente nunca esquece 

1958

 

A Copa do Mundo de 1958, na Suécia, marcou o fim dos improvisos na seleção brasileira. Chefe da delegação e vice-presidente da CBD (atual CBF), Paulo Machado de Carvalho promoveu uma verdadeira revolução ao modernizar os preparativos para o Mundial. Com um ano de antecedência, ele montou uma equipe de profissionais para dar suporte aos atletas. Por último, já em março, escolheu o treinador: Vicente Feola.

 

As escolhas de Paulo Machado se mostraram acertadas. No dia 29 junho de 1958, o Brasil goleou a Suécia por 5 a 2 e conquistou a sua primeira Copa. Mais do que isso, revelou ao mundo o maior jogador de todos os tempos: Pelé.  Aquela vitória também serviu para enterrar o fantasma da derrota sofrida para o Uruguai na decisão de 1950.

COPA DE 1962 –  O show de Garrincha no Chile

1962

A seleção brasileira chegou à Copa de 1962 com nove jogadores campeões de 1958. A equipe, naturalmente, era favorita ao título, mas a lesão na coxa esquerda sofrida por Pelé logo na segunda partida, contra a Checoslováquia, colocou em dúvida a capacidade de o Brasil ser campeão. Então com 21 anos, o Rei vivia grande fase e era a principal esperança de gols do time comandado por Aymoré Moreira.

 

 Garrincha estava no auge da carreira e fez a diferença na Copa do Mundo. Com jogadas geniais, tirou de letra a pressão vinda das arquibancadas. Na final, Garrincha não balançou a rede. Isso, no entanto, não significa que não tenha atormentado a defesa da Checoslováquia, seleção que tratou de chamar de “aquela equipe com a camisa do São Cristóvão”. O show de Garrincha nos gramados chilenos naquela Copa fez com que o jornal francês L’Equipe o descrevesse como “o ponta-direita mais extraordinário que o futebol já conheceu.”

 

 COPA DE 1970 – O ano quem o Rei aposentou as chuteiras 

 

1970

Quatro anos antes de construir uma das mais espetaculares seleções da história, o Brasil afundava  na Copa da Inglaterra. Da queda precoce em 66 à consagração de 70, a seleção passou por uma profunda reformulação que teve quatro trocas de técnico até a volta de Zagallo ao comando da equipe. À sua maneira, Zagallo modificou a equipe então conhecida como “as feras do Saldanha” e conseguiu melhorar uma engrenagem que já vinha embalada. Tinha Pelé no auge de sua forma física e técnica, e o Rei deu show na sua despedida em Copas até mesmo quando não fez gol. 

 

COPA DE 1994 – A tristeza de Roberto Baggio

1994

A quarta conquista brasileira nasceu bem antes de Roberto Baggio mandar nas nuvens a última cobrança da Itália na decisão por pênaltis no Rose Bowl. A gênese do tetra teve início em 8 de setembro de 1993, quando Carlos Alberto Parreira pôs fim às brigas com Romário e convocou o atacante para a decisiva partida contra o Uruguai pelas Eliminatórias. Os dois gols que incendiaram o Maracanã e carimbaram o passaporte para os Estados Unidos foram apenas o prólogo da conquista.

 

 O time de  Parreira mostrou consistência inquestionável e contou com coadjuvantes inesperados para se consagrar. Aldair e Marcio Santos ganharam as vagas dos lesionados (e então titulares) Ricardo Gomes e Ricardo Rocha e transformaram a defesa em um paredão: com três gols sofridos, foi a menos vazada da história das conquistas.

 

No meio, outro personagem teria seu acerto de contas com o destino. Dunga, apontado cruelmente e injustamente como símbolo da fracassada participação na Copa de 1990, deu a volta por cima e terminou o Mundial com a faixa de capitão (que pertencia a Raí, que acabou na reserva) no braço e erguendo o troféu com gritos e xingamentos que exorcizaram os fantasmas que o perseguiram por anos.

 

Com um futebol eficiente e um gênio no ataque, Parreira conseguiu enfim acabar com o jejum de 24 anos sem conquistas. Diz-se que o Brasil não brilhou, mas ninguém lembrou disso na hora de comemorar o tetra.

 

COPA DE 2002: Uma equipe de mitos

 

brasil

 

 O Brasil chegou à Ásia desacreditado e colecionando vexames como a eliminação para Honduras na Copa América. Antes do Mundial, França e Argentina despontavam como favoritas à conquista. Luiz Felipe Scolari, chamado às pressas para classificar a seleção, foi fundamental na conquista. Aguentou os duros golpes com sua resiliência habitual e bancou a aposta em Ronaldo, que vinha de gravíssima lesão no joelho. Ao seu estilo, ignorou os pedidos por Romário  e deu a camisa 11 a Ronaldinho Gaúcho, que no fim seria um coadjuvante de imensa valia.

 

O treinador conseguiu fechar o grupo em torno do objetivo e criou a “família Scolari”, que pouco a pouco foi encorpando e atingiu seu ápice justamente na Copa. Além de Ronaldinho e Ronaldo, o Brasil contou com um mundial inspiradíssimo de Rivaldo – apontado por muitos como o melhor jogador da competição -, fechando a trinca de “R’s” que levou o País ao título.