Alunos de Formosa (GO) conquistam o primeiro lugar na Olimpíada Brasileira de Satélites

O renomado Centro de Ensino em Período Integral (Cepi) Professora Izabel Christina de Sousa Ortiz, em Formosa, está alcançando os holofotes com suas impressionantes vitórias em competições acadêmicas. Recentemente, alunos do 6° ao 9° ano do Ensino Fundamental trouxeram para casa uma série de medalhas na prestigiada Olimpíada Brasileira de Satélites (OBSAT MCTI).

A OBSAT engloba duas frentes desafiadoras: as modalidades teórica e prática. Neste contexto, na seção teórica, três brilhantes alunos conquistaram o cobiçado Ouro, enquanto uma aluna arrebatou a Prata e outros três, o Bronze. Na vertente prática, oito talentosos estudantes avançaram para a emocionante terceira fase.

Arthur de Almeida Aragão, medalhista de Ouro e aluno do 6° ano, descreve sua jornada como “um marco inesquecível”. Com entusiasmo, ele ressalta a importância destas olimpíadas na ampliação do horizonte acadêmico e celebra sua conquista, antecipando seu desejo de enfrentar mais desafios competitivos no futuro.

Sob a orientação do dedicado professor de Matemática, Arlley Kacyo, os alunos têm se destacado não apenas em Formosa, mas em todo o Estado de Goiás. Arlley expressa sua satisfação ao ver seus pupilos sendo laureados, destacando a exclusividade da experiência de participar da criação de um satélite e como isso tem atraído ainda mais os jovens para o mundo das Ciências Exatas e Tecnologias.

A cerimônia de premiação e a terceira fase prática estão agendadas para os dias 21 e 22 de outubro, no prestigioso campus da Universidade Federal de Goiás (UFG), em Goiânia.

Um Olhar Sobre a Olimpíada: A OBSAT MCTI, uma iniciativa do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, é organizada em colaboração com instituições de renome, incluindo a Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), Agência Espacial Brasileira, Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais e a Escola de Engenharia de São Carlos da USP.

Com o nobre propósito de disseminar e popularizar o conhecimento científico e tecnológico entre os estudantes brasileiros, a OBSAT MCTI busca nutrir a curiosidade dos jovens, promovendo o ensino e experiências em projetos de satélites. A competição é aberta para alunos de diversas faixas etárias e níveis educacionais, tanto de instituições públicas quanto privadas.

Feira de Ciências, Arte e Cultura reúne mais de 1.500 alunos em Goiânia

Em um evento que marcou o calendário educacional de Goiânia, a escola canadense Maple Bear realizou sua Feira de Ciências, Arte e Cultura, no último dia 16 de setembro, nas unidades Marista I, Marista III e Plateau d’Or. A feira reuniu cerca de 1.500 alunos, que não pouparam criatividade e inovação em seus projetos, trazendo assuntos de grande relevância para o mundo adulto à tona.

Luiz Augusto Bastos Leão, coordenador pedagógico da unidade Marista III, ressaltou a importância do evento como um catalisador para o desenvolvimento da mentalidade empreendedora dos jovens estudantes. Paralelamente, a coordenadora pedagógica Mayra Maia sublinhou que até mesmo os alunos da educação infantil participaram ativamente, numa busca por fomentar desde cedo o espírito investigativo e criativo.

A feira apresentou uma gama de projetos que abrangiam desde tecnologia até ciências naturais:

  • Drones no Âmbito Agrícola: Alunos realizaram demonstrações práticas dos benefícios da inserção de drones em processos produtivos agrícolas, um recurso tecnológico que eles próprios programaram para destacar seu potencial em aumentar a eficiência nas lavouras.

  • Descobertas Subatômicas e O Fascínio pelo Magnetismo: Uma Câmara de Nuvens foi usada para identificar partículas subatômicas, e um motor elétrico construído pelos estudantes serviu para ilustrar a geração de energia por meio do magnetismo, explorando conceitos profundos de física e química.

  • Réplicas de Animais da Amazônia: O meio ambiente não ficou de fora, sendo representado por réplicas realistas de animais da região amazônica, confeccionadas com material reciclado. A exposição contou também com uma imersão sensorial que recreava o clima amazônico e uma colaboração especial com a PUC-GO na exposição “Bichos do Brasil”.

  • Quebra-Cabeças Cultural: A rica diversidade cultural brasileira foi celebrada através de quebra-cabeças que retratavam diferentes regiões do país, um projeto que ainda ofereceu aos alunos a chance de levar para casa uma lembrança palpável do aprendizado adquirido.

  • Maquetes Tecnológicas: Maquetes que ilustravam satélites, drones e energia eólica, todas confeccionadas com materiais recicláveis, ofereceram uma visão tridimensional das inovações tecnológicas contemporâneas.

  • Intercâmbio Cultural através de Álbuns de Figurinhas e Mural Interativo: Este espaço incentivou a troca de conhecimentos sobre diferentes culturas de uma forma lúdica e colaborativa, enquanto promovia a arte e a criatividade.

  • Experiência “Chuva de Neve”: Um projeto que trouxe as quatro estações do ano para o espaço da feira, com uma máquina que simula neve, permitindo que os alunos vivenciassem a magia do inverno de maneira sensorial e educativa.

  • Engajamento com Jogos Virtuais: Este espaço proporcionou aos alunos do 1º ano do ensino fundamental a oportunidade de interagir com histórias lidas em sala de aula por meio de jogos virtuais, criando uma experiência de aprendizado imersiva e divertida.

Com uma agenda repleta de inovação e criatividade, a Feira de Ciências, Arte e Cultura da Maple Bear Goiânia proporcionou uma jornada de descobrimentos e aprendizado, demonstrando o alto nível de comprometimento e talento dos alunos envolvidos, e fornecendo uma visão encorajadora para o futuro da ciência e da tecnologia.

Estudantes da UFG se classificam na 1° Olimpíada de Nanossatélites

Nos últimos dias, duas equipes da Universidade Federal de Goiás participaram da 1ª Olimpíada Brasileira de Nanossatélites (OBSAT 2021) e foram classificadas para a próxima fase da competição. 

Pois bem, o grupo Pachecos SAT, primeiro lugar na categoria ensino superior em Goiás, é composto por estudantes do Instituto de Informática (INF) e a equipe Millenium, a segunda colocada, é formada por discentes da Escola de Engenharia Elétrica, Mecânica e de Computação (EMC).  

O projeto da equipe Pachecos SAT é intitulado “Monitoramento do Rio Araguaia feito por nanossatélite do tipo cubesat”. A equipe é formada por Jonathan Miguel Ribeiro (INF/UFG), Yuri dos Reis de Oliveira (INF/UFG), Douglas Sousa Jorge (INF/UFG) e Marcelo Henrique Soares Lino (INF/UFG).

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Já o projeto da equipe Millenium é o “Mapeamento da magnetosfera e localização da anomalia magnética do Atlântico Sul em nanossatélite”. O grupo conta com Ian Marcos da Cruz Chaves (EMC/UFG), Marlo Alves Rodrigues (EMC/UFG), Natalie Tolentino Serafim (EMC/UFG), e Rui Gonçalves de Oliveira Júnior (EMC/UFG).

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Com a classificação, as duas equipes devem receber gratuitamente, kits oficiais de cubesat da Obsat. Trata-se de um kit para prototipagem, desenvolvimento e teste do sistema de nanossatélite proposto em cada projeto.

“Assim, cada equipe irá focar na elaboração do seu satélite visando cumprir com os objetivos propostos. Mesmo assim, estes kits, por ser de propósito geral (genéricos), possibilitam sim testar ou prototipar outros tipos de aplicações que venham a surgir no decorrer do desenvolvimento dos projetos”, explica, ao Jornal da UFG, o professor do INF, Aldo Díaz-Salazar, que está orientando as equipes da UFG.

Para quem não entende muito do assunto, nanossatélite é um tipo de satélite de menor porte, podendo ter de 1 kg a 10kg, e menor custo de produção, e que não envolvem estruturas grandes como uma estação espacial. “Ele é ótimo para fins didáticos e de pesquisa por ser muito mais barato do que aqueles satélites enormes”, explica Jonathan Miguel Ribeiro (INF) ao Jornal da universidade.

Araguaia

Agora, vamos entender os projetos. O primeiro citado, o projeto “Monitoramento do Rio Araguaia por Nanossatélite” faz parte de uma proposta pontual, mas com potencial para o desenvolvimento de diversos estudos. O satélite é instrumentalizado com sensores que são de propósito geral: uma câmera, sensores inerciais, magnetômetro, umidade, pressão atmosférica, luminosidade e outros. 

Em entrevista para o canal do YouTube Linha de Divisa, Douglas Sousa Jorge (INF), explica que o projeto “Monitoramento do Rio Araguaia por Nanossatélite” pretende investigar as anomalias ambientais que podem comprometer a preservação e a longevidade do Rio Araguaia. Ele cita o desmatamento da mata ciliar e o assoreamento como dois exemplos dessas anomalias”, comentou.

“Também pretendemos monitorar pontos de poluição química, térmica e seca que são questões ambientais que podem comprometer o futuro do rio e das populações que dependem diretamente dele, como os pescadores, nos próximos 20, 40 anos”, completa.

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Atlântico Sul

Enquanto isso, a proposta da equipe Millenium é fazer o mapeamento de alguns pontos da magnetosfera (campo magnético no entorno da Terra) durante a trajetória do nanossatélite, estudando-a sobre a influência da anomalia magnética do Atlântico Sul (Amas). 

A equipe também foi entrevistada no canal Linha de Divisa. Na ocasião, o estudante Rui Gonçalves de Oliveira Júnior, explicou que a anomalia magnética do Atlântico Sul (Amas) é uma espécie de enfraquecimento na intensidade magnética da Terra observado nesta região, que compreende as regiões Sul e Sudeste do Brasil e uma parte do oceano Atlântico e do continente Africano.

O objetivo do projeto é o desenvolvimento do satélite propriamente dito e de novas técnicas e coletar dados por meio dos quais possam ser feitas predições e análises, usando algoritmos de inteligência artificial. 

O grupo tem a proposta de realizar o mapeamento pelo GPS (sigla em inglês para sistema de posicionamento global) e também um sistema de localização e mapeamento simultâneos (slam) por sensoriamento remoto. 

Desta forma, se eventualmente o GPS não funcionar, devido a alguma falha por interferências de fenômenos climáticos, temporais, ou pelo campo eletromagnético de aviação, reduzindo a potência do sinal, o trabalho não vai ser prejudicado. 

1º Olimpíada Brasileira de Satélites

Segundo informações do portal do evento, a 1ª Olimpíada Brasileira de Satélites MCTI, é uma olimpíada científica de abrangência nacional, concebida pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações, e organizada pela Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) em conjunto com a Agência Espacial Brasileira (AEB/MCTI), o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe/MCTI) e a Escola de Engenharia de São Carlos (EESC), da Universidade de São Paulo (USP). 

A Obsat possui 5 fases principais: 1) planejamento; 2) construção, programação e teste do satélite; 3) lançamento do satélite (etapas regionais); 4) lançamento do satélite (etapa nacional) e 5) apresentação de resultados. A progressão entre fases é classificatória e dependerá da avaliação dos projetos em cada etapa.

O professor Aldo explica que o nível de competitividade aumenta em cada etapa, tendo a possibilidade de um possível lançamento em foguete na fase 5. Para isso, o satélite será instrumentado, equipado e testado com a robustez que cada etapa requer. 

“Por exemplo, é possível que a fase 3 inclua um lançamento em balão, no qual o próprio kit recebido na fase 1, o qual é um protótipo para testes em solo (ele ainda não possui o instrumental para ser utilizado no espaço), poderá ser utilizado na íntegra”, observa. 

Créditos: Jornal UFG

Imagem de Capa: Ilustrativa | Créditos: Obsat

 

Objetos voadores são avistados no céu de Goiânia

Um morador de um condomínio fechado em Goiânia registrou luzes em alta velocidade sobrevoando os céus de Goiânia. O caso ocorreu nesta quinta-feira (3), às 19h30.

“Estes objetos voadores passaram com muita velocidade. Nas fotos aparecem só um risco, mas eram vários pontinhos em alta velocidade”, comentou o empresário Ilézio Ferreira que publicou as imagens em seu perfil no Facebook.

Algumas pessoas atribuíram o episódio a presença de extraterrestres. “São nossos irmãos galácticos”, comentou uma internauta.

Mas o episódio coincide com o novo lote de satélites Starlink lançado pela SpaceX esta semana. As novas 60 unidades de satélites decolaram às 9h46 (horário de Brasília) desta quinta-feira (3). Com os novos lançamentos, a SpaceX soma 12 missões Starlink e mais de 700 unidades de transmissão de internet orbitando o planeta. Essa quantidade já é o suficiente para que o serviço de banda larga comece a ser implantado, de acordo com Elon Musk, CEO da empresa.

Enfim, ao que tudo indica, os objetos voadores dessa vez parece que foram identificados.