Varíola dos Macacos: Goiás entra em estado de emergência em saúde pública

A Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO), informa que Goiás entrou em estado de Emergência de Saúde Pública em casos de varíola dos macacos. Conforme a pasta o estado está no nível III, ou seja, a classificação mais alta de risco da doença quando há confirmação de transmissão local.

Conforme a pasta, a classificação de nível da doença se divide em três. Sendo o nível I, quando entra em estado de alerta nível II, perigo iminente e nível III, estado de Emergência de Saúde pública, ou seja, quando ocorre transmissão local.

Conforme atualização desta segunda-feira (22), em todo estado há 160 casos confirmados da doença, e 297 suspeitos. Ao todo, são 157 casos em homens, e apenas 3 em mulheres.

Só em Goiânia já foram confirmados 123 casos, Aparecida de Goiânia com 15, Inhumas, 4 casos, Luziânia, 2 casos, Planaltina 3 casos e Valparaíso de Goiás, 3 casos. Cidades como Águas Lindas de Goiás, Anápolis, Bom Jesus de Goiás, Goianira, Itaberaí, Senador Canedo, Novo Gama e Uruaçu, possui 1 caso cada.

Estado divulga recomendações sobre Covid-19 no Carnaval

“No cenário epidemiológico atual, ainda existe um potencial de transmissão considerável. Assim, a principal recomendação é não realizar eventos sem controle de público”, afirma nota de recomendação emitida pelo Governo de Goiás, por meio da Secretaria de Saúde, para gestores municipais no período de carnaval. O documento conta com diversas orientações para reduzir o aumento de casos de Covid-19 no Estado, especialmente da variante Ômicron.

A nota apontou oito recomendações. Entre elas, estão a realização de festividades apenas em locais amplos, com ventilação natural, ambientes ao ar livre, sendo obrigatório o uso de máscara de proteção fácil. Quem teve contato com pessoas com teste positivo para Covid-19, que apresentem sintomas da doença ou tenham exame comprovando a doença não deve participar, permanecendo isolado em casa.

Segundo a nota, as medidas preventivas devem ser redobradas durante as viagens, sendo mantidas em tempo integral, reforçando o uso de máscara e a higienização das mãos, principalmente nos momentos em que se fizer necessária (tocar inadvertidamente na máscara, paradas para lanches e uso de sanitários).

O documento lembra ainda que a solicitação do comprovante vacinal não desobriga os locais de uso coletivo a adotarem medidas de uso de máscaras de proteção respiratória e utilização álcool a 70% para higienização adequada das mãos, estando sujeitos à fiscalização dos órgãos competentes.

Nos hospitais sob a gestão do Estado, atualmente a média de ocupação dos leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) Covid-19 tem transitado entre 60% para adultos e 40% na pediatria. Para evitar um possível cenário de sobrecarga dos sistemas de saúde, a superintendente reiterou que a vacinação continua sendo a medida mais eficiente para o controle da pandemia.

Imagem: Getty Images / Stockphoto

 

Goiânia ganha Hospital Estadual de Criança e do Adolescente

O Hospital Estadual da Criança e do Adolescente (Hecad) será inaugurado oficialmente na próxima segunda-feira (07/02), às, 9 horas, no Parque Acalanto, em Goiânia. A unidade absorverá a demanda de pediatria, antes concentrada no Hospital Materno Infantil (HMI), que agora será destinado exclusivamente a atendimentos de neonatologia e obstetrícia, tornando-se o Hospital Estadual da Mulher (Hemu).

Desde dezembro do ano passado, o Hecad já opera com atendimentos ambulatoriais. No último mês, a unidade também passou a operar como pronto-socorro. O padrão é para ser o ‘top’ da medicina, com nível internacional, como merecem todas as crianças goianas”, afirma o governador Ronaldo Caiado.

Com a inauguração ofical,  o local passará a absorver toda a demanda que antes era concentrada no Hospital Materno Infantil (HMI), que, a partir de agora, será destinado exclusivamente a atendimentos de neonatologia e obstetrícia, tornando-se Hospital Estadual da Mulher (Hemu). A gestão do Hecad é de responsabilidade da Associação de Gestão, Inovação e Resultados em Saúde (Agir), por meio de assinatura de contrato emergencial com o Governo de Goiás. A estimativa de custeio para os 180 dias de vigência do contrato é de R$ 128.

A capacidade plena do hospital é para 146 leitos, sendo 116 para Unidades de Internação Clínica e Cirúrgica e 30 correspondem a leitos de Unidades de Terapia Intensiva (UTIs). Na primeira fase de implantação, a unidade já atende com 58 leitos de enfermaria e 30 leitos de UTI, sendo, atualmente, 10 destinados a pacientes em tratamento contra a Covid-19. Gradativamente, o número será expandido.