Conheça a Cachoeira da Curva da Morte em Goiatuba

Goiatuba tem uma vista maravilhosa da Serra de Cidade, fantásticas cachoeiras, lugares exuberantes e um lago como cartão postal. Entre tantos atrativos se destaca a Cachoeira do Vale, conhecida como  Cachoeira da Curva da Morte, que recebe esse nome em menção a grande quantidade de acidentes que ocorreram na curva que dá acesso ao local.

f48c7c1568b84caf62d83fd6f34324cc.jpeg

 

 

 Para chegar até a cachoeira, o visitante deve, no Km 656, da BR-153, pelo acostamento da rodovia, descer um pouco o barranco e deixar o carro perto do pasto.  Depois disso, basta caminhar  aproximadamente uns 100 metros em diagonal no  sentido do rio.

 

É uma ótima opção para se refrescar no calor e aproveitar uma tarde com família e amigos.

 

Veja detalhes no vídeo

 

Saiba mais sobre Goiatuba

 

Goiatuba é um município brasileiro do interior do estado de Goiás, Região Centro-Oeste do país. Pertencente à Região Geográfica Intermediária de Itumbiara e Região Geográfica Imediata de Itumbiara, sua população estimada em 2020 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) era de 34 202 habitantes.  A cidade fica a 172 km de Goiânia e a 360 km de Brasília. 

 

Era conhecida como São Sebastião das Bananeiras, até que um andarilho, conhecido como Manoel Espositel Gabinatti, sugeriu a alteração do nome para Goiatuba. Em 1938, por força de decreto-lei estadual nº 1233, o município passou a se chamar Goiatuba.

Como chegar em Goiatuba?

Depois desses motivos, ficou com vontade de conhecer Goiatuba, não é mesmo? Então, nós te ensinamos como chegar lá! Saindo de Goiânia, basta chegar à BR-153 e seguir até a primeira saída para a GO-320. A distância de Goiânia a Goiatuba é de 176,3 km — aproximadamente 2 horas e 20 minutos de viagem.

Para quem prefere viajar de ônibus, também há a possibilidade de sair de Goiânia. Nesse transporte, o percurso dura cerca de 3 horas e a passagem sai em torno de R$ 90,00, consulta realizada em outubro de 2022.

Foto da capa: Daniel Silva 

Documentário retrata retorno de jovens para regiões praticamente despovoadas de Goiás

Duas regiões localizados ao sul do estado de Goiás, Paulistas e Soledade, são temas de um documentário que retrata como essas duas áreas têm perdido cada vez mais moradores jovens que se mudam para as capitais em busca de novas perspectivas. O filme chamado “Paulistas”, acompanha o retorno de antigos moradores que retornam para as respectivas regiões durante o período de férias e as suas reações.
Tais regiões sofrem com uma diminuição progressiva de suas populações, especialmente a partir da década de 1990, devido ao intenso êxodo rural provocado pela expansão da monocultura agrícola e a exploração de recursos hídricos.

fd18fd25083924c4df3fe63f69d1e98c.jpg

Segundo o diretor Daniel Nolasco, a pessoa mais jovem que mora em tais regiões tem 45 anos. Tudo isso porque os mais jovens migram para grandes cidades em busca de melhores oportunidades de trabalho e educação.
Vale lembrar que Nolasco nasceu e viveu na região de Paulistas, tendo saído nos anos 2000 para cursar história e depois cinema na universidade. Em um de seus retornos para a região, surgiu a ideia para realizar o filme, principalmente diante do choque ao perceber cidades cada vez mais vazias e com casas abandonadas.

d0794c872a7b0847798cf05b4aa350f7.jpg
Segundo o diretor, a ideia inicial era retratar a vida dos jovens no campo, mas então, após pesquisa, percebeu-se que não havia jovens em tais áreas. Logo, o foco do documentário mudou e passou a retratar como estes migrantes se sentem ao retornar para suas terras natais.
O retorno desses jovens para Paulistas muda, mesmo que por um curto período de tempo, a realidade de tais lugares, trazendo maior movimento a áreas usualmente pouco movimentadas.

61feb844871ec30c52a8f521c87e079f.jpg

A construção, em 2010, da barragem da hidrelétrica Serra do Facão, que acabou represando o rio, também contribuiu muito para a mudança de pessoas para Catalão. Tal hidrelétrica afetou não somente a migração de pessoas, como toda flora e fauna da região.

Nolasco registrou em seu filme o cotidiano, a paisagem e as pessoas do lugar pouco conhecido por outros goianos, sem querer dar respostas prontas, mas antes expor questões e deixar pessoas refletirem sobre elas – como a relação entre diferentes gerações: as que se mudam e que resolvem permanecer, resistindo ao tempo e às mudanças do mundo.

a2b75193072b5aae2c420f33981fcefe.jpg

Fotos: Divulgação/Cenas do documentário “Paulistas”.