Goiana cumpre promessa inusitada ao se casar aos pés de vulcão na Bolívia

Juliana Cristina é uma goiana corajosa, determinada e com um coração extremamente bondoso que resolveu contar ao Curta Mais a história de sua conturbada vida amorosa. Da adolescência à vida adulta, Juliana teve muitas desavenças, mas conseguiu superar cada uma com fé em um futuro mais feliz e promissor. 

Aos 19 anos de idade, Juliana teve a sua primeira gravidez e acabou enfrentando a dificuldade de ser mãe solteira. Infelizmente, o bebê nasceu com má formação e foi a óbito após 2 meses de vida. Em meio a tamanha tristeza, Juliana teve que lidar com a aparição de um nódulo na área da cicatriz da cesárea que precisava de intervenção cirúrgica. Por coincidência do destino, durante esse procedimento, ela conheceu o João, médico anestesista que seria seu futuro marido.

O João foi o meu segundo amor. Foi um amor à primeira vista, na verdade. A gente começou a namorar em janeiro de 2000 e decidimos nos casar.”

Durante a correria para preparar o casamento, Juliana descobriu que estava grávida novamente. Contudo, pouco tempo depois, ela sofreu um aborto espontâneo. Esse acontecimento fez com que descobrisse que possui uma leve endometriose, a doença foi a causadora da perda do bebê e dificultou futuras gestações, o casal viveu três anos sem conseguir ter filhos. 

Até que aos 27 anos, como um milagre, Juliana engravidou de João, nomeado em homenagem ao pai. Para evitar a possibilidade de mais uma surpresa negativa, ela passou 9 meses em repouso total aguardando o seu tão esperado bebê. Finalmente, depois de tantas tentativas, Ju e seu amado conseguiram alcançar o sonho de construir sua família. 

Se você quiser ter mais filhos, você vai precisar ter um atrás do outro, sem tomar medicação para esperar e de preferência o mais rápido possível, porque senão a endometriose vai estar lá de novo, você não consegue engravidar” alertou o médico de Juliana.

Com a notícia, ela se programou e ficou grávida depois de um ano e meio, o seu segundo filho foi batizado com o nome de José Calixto. Três anos depois, João, o marido de Juliana, passou mal de repente e devido a algumas comorbidades, como a obesidade, infelizmente veio a óbito em 2009.

Foi uma situação difícil e constrangedora, porque os meninos eram pequenos, um tinha quatro anos e meio, o outro tinha três. O meu primogênito sempre perguntava sobre o seu pai […], o que tornou a situação ainda mais complicada.” 

 Depois de algum tempo, ainda em um momento de fragilidade, Juliana se envolveu com um antigo conhecido que a lembrava muito de seu falecido esposo, a fisionomia, o cheiro. Essa relação acabou se desenvolvendo em um casamento conturbado que logo chegou ao fim. 

Após o término e tamanhas dificuldades enfrentadas, Juliana deixou o seu coração fechado para outros amores por muito tempo. Isso ocasionou o foco total na criação de seus filhos e, consequentemente, ela acabou esquecendo de se priorizar. Como sabia que esse cenário não era saudável para ela, nem para os filhos, Ju buscou ajuda terapêutica para ajudá-la a resolver suas questões internas.

Com o devido auxílio psicológico, para si e seus filhos, após tantas perdas e dores, ela finalmente entendeu a importância de se autoconhecer e decidiu focar em curar seu coração antes de tentar qualquer outro relacionamento. Nessa busca por autoconhecimento, Ju decidiu fazer uma viagem sem seus filhos, acompanhada por uma prima e duas amigas. O que fez ela descobrir o quanto adora viajar e conhecer novos lugares e pessoas, viver novas aventuras. Nessa viagem ela se sentiu livre como há muito tempo não sentia e redescobriu a importância de olhar para si.

 “Para mim isso foi muito libertador, foi como abrir uma história diferente sobre a Juliana. Então eu pude escolher meu próprio prato, pude escolher minha própria roupa da forma que eu queria, comprar o que eu quisesse, então na verdade eu estava vivendo a verdadeira liberdade, né?” 

Tamanha empolgação foi combustível para sua próxima jornada. Ao conseguir enxergar novos horizontes e redescobrir a empolgação em viver coisas diferentes, Juliana optou por fazer uma segunda graduação. Escolheu atuar na área da saúde para poder ajudar outras pessoas e começar o curso de Fisioterapia na PUC foi muito revelador para o seu eu.

Quando estava no 5º período, Juliana decidiu fazer uma nova viagem, acompanhada de sua amiga Karla, desta vez para o exterior. Ela queria conhecer toda a América Latina e, por coincidência, encontrou um banner de uma empresa de turismo que fazia a viagem de seus sonhos, passando por várias cidades. Posteriormente, o coração encantador de Juliana fez com que se tornasse grande amiga de Carol e Willer, donos dessa agência de viagem.

A aventura no exterior aconteceu em janeiro de 2017, aos seus 38 anos. Entre os vários destinos que Juliana e Karla conheceram e os perrengues que passaram durante a travessia, o ponto alto da experiência foi quando estavam na Bolívia. Na cidade de Santa Cruz de La Sierra conheceram a Catedral de São Lorenzo e Ju viveu um momento único nesse local. Ela já sentia uma necessidade de mudança em seu eu e decidiu fazer uma oração, pedindo ajuda para se desprender de todas as mágoas do passado.

Elas visitaram muitos destinos, aprenderam bastante sobre a cultura local e sobre si mesmas durante o período da viagem. Quando estavam em uma pequena cidade da Bolívia, San Juan de Yapacaní, o guia contou ao grupo um mito popular que ilustrava a ave condor como o ponto de encontro entre o plano espiritual e o terrestre. 

O Condor é uma ave que possui de 100 – 130 cm quando adulto e chega a pesar até 15kg (foto:reprodução/ internet)

 

Quando Juliana escutou essa história, ela se apegou a ela e colocou em seu coração que queria ver a ave. Exatamente no dia seguinte, em uma passagem pelo Deserto Salvador Dalí, Ju levou a sua câmera fotográfica e, por destino, ela encontrou um condor e tirou uma foto do momento.  

“Isso foi meio inusitado, porque a lenda que o guia tinha contado para mim um dia anterior aconteceu comigo, do jeito que eu tinha pedido e não foi só comigo, eu  mostrei o condor para a Karla… e ela tinha tirado uma foto minha tirando foto da ave.

Foto que Karla tirou de Juliana capturando a foto do Condor (foto:reprodução/Karla)

Ao voltar para o hotel, enquanto estavam descarregando as fotos que haviam tirado, Ju se deu conta de que dia era. Ela havia perdido a noção do tempo em meio a toda a empolgação da viagem, mas agora sabia que esse dia tão especial, o que tinha realizado o desejo de ver o condor, era 23 de janeiro, o aniversário de morte de seu ex-marido. Impactada com a descoberta, ela desejou rever as fotos dessa “ave espiritual”, mas não conseguiu encontrá-la em nenhum lugar. A foto que Karla tirou de Juliana com a ave também desapareceu do cartão de memória da câmera.

No outro dia de manhã eu fui contar ao guia o que tinha acontecido, que o Condor tinha sobrevoado a gente e tinha descido da montanha, então eu tirei a foto, mas ela havia sumido. Daí ele disse que eu era uma pessoa muito espiritualizada, porque a ave não aparecia para quase ninguém.” 

Juliana ficou bem pensativa com tudo o que aconteceu enquanto seguia, rumo ao destino final de sua viagem, o Vulcão Licancabur. Ele fica a 5.916 metros de altura, localizado na fronteira entre o Chile e a Bolívia, é considerado pelas culturas nativas do Salar de Uyuni como uma montanha sagrada e protetora.

Vulcão Licancabur localizado entre o Chile a Bolívia (foto:reprodução/ Marcos Aleotti)

 

Ao chegar perto dele teve a forte sensação de que tudo começou a mudar. Viu um propósito no motivo de estar ali, de ter vivido essa aventura nesse momento da vida, de ter visto um condor. Nada daquilo parecia ser por acaso. 

Juliana e Karla perceberam que na região haviam mini pirâmides feitas de pedra e se interessaram por elas. O guia explicou que as pedrinhas empilhadas eram totens que as pessoas montavam aos pés do vulcão enquanto faziam pedidos. Então, as amigas decidiram participar dessa tradição e construíram um juntas, selando a amizade genuína entre elas e agradecendo por terem conseguido enfrentar todas as adversidades que encontraram durante toda a travessia. Porém, Juliana voltou para o Brasil com uma promessa feita para si mesma: a de que não procuraria ninguém para estar ao seu lado, que esperaria o universo e o tempo dele. 

Juliana com os totens que fez com a sua amiga Karla (foto:reprodução/Karla)

 

Eu queria uma pessoa íntegra na minha vida, eu fiz esse pedido, eu queria um homem como o meu pai é para minha mãe. Depois que eu vi aquele condor, eu vi que essa viagem era diferente para mim e que eu precisava me conhecer e me dar oportunidade de viver uma vida diferente e ser paciente, porque tendo paciência, eu ia encontrar a pessoa correta.” 

Após sete anos dessa viagem que mudou a vida de Juliana, despretensiosamente, ela sentiu paz em seu coração ao encontrar a pessoa certa para viver sua tão sonhada história de amor, o Flávio. 

Flávio é policial rodoviário federal e foi paciente da Ju por meses após sofrer uma lesão. Se tornaram muito próximos e ao conhecer ele mais, ela se solidarizou com as dificuldades que Flávio estava enfrentando e quis ser também um suporte emocional para o mesmo. Por isso, eles começaram a trocar mensagens despretensiosas para conversar sobre o dia a dia. Com o passar do tempo, ele tomou coragem e com o apoio da sócia de Juliana, a convidou para um encontro.

Já na primeira vez que jantaram juntos, Flávio pediu Juliana em namoro, mas devido às dificuldades que ele estava vivendo, ela o convenceu a aguardar o momento certo para dar esse passo importante. Mesmo com essa decisão, eles continuaram saindo e como estavam cada vez mais próximos, Juliana finalmente aceitou o pedido de namoro. O momento dos dois foi tão certeiro que ambos sabiam que queria uma parceria para a vida toda, não apenas algo passageiro, eles queriam alguém para construir uma família junto.

Depois de três meses de namoro, Flávio pediu a mão de Ju em casamento, só então ele conheceu João e José Calixto, os filhos de Ju. Ela aceitou o pedido, mas disse que só se casaria se fosse aos pés do Vulcão Licancabur. Depois de contar tudo o que viveu na viagem feita anos atrás e o que se casar lá significava para ela, Flávio aceitou a ideia, afinal a única coisa que importava era se casar com sua amada.

O casal sabia que não seria fácil, pois os gastos seriam altos. Entretanto, antes da decisão, Juliana já havia comprado um pacote da viagem, com a agência de seus amigos Carol e Willer, para visitar alguns países da América Latina. Inclusive iria novamente ao Vulcão Licancabur, dessa vez na parte acessível apenas pelo Chile. 

Eu falei para ele que aquela viagem era algo que eu fazia todo ano, 15 dias do ano, eu tirava para mim sozinha, mas que dessa vez seria a nossa viagem, a viagem do nosso casamento” 

Então Flávio também comprou o pacote da viagem e eles planejaram a ida para o ano de 2022. Porém, por conta do período pós pandêmico gerado pela Covid-19, as fronteiras do país estavam fechadas. Por conta disso, em uma reunião da empresa de turismo decidiram reagendar a viagem para dezembro de 2023 e alterar a rota principal, mantendo como destino final o Vulcão Licancabur. Mesmo com essas mudanças, o casal continuava com sua decisão firme. 

 Tudo ia bem, até que o início de 2023 trouxe notícias ruins ao casal. Juliana descobriu um problema cardiovascular e precisou fazer uma cirurgia para adicionar uma prótese no coração, mas durante o procedimento ela teve uma hemorragia gástrica.

Essa hemorragia me levou para a UTI, fiquei dois dias na UTI em estado grave e depois fiz uma microcirurgia para tapar essa hemorragia no estômago, um vaso rompeu e em decorrência disso muitas coisas se agravaram e os médicos comunicaram aos meus familiares que era possível eu não sobreviver

Em meio à crise na UTI, Flávio a chamou de volta, dizendo que os filhos dela e que ele precisavam que ela fosse forte. Esse comovente pedido a convenceu a lutar por sua vida. 

Juliana acha que esse momento tão delicado desencadeou muitas preocupações em sua família e as mesmas causaram problemas de saúde. Em julho de 2023 o pai de Ju foi internado e o câncer de sua mãe retornou. Em um momento de tanta fragilidade as coisas ainda se apertaram mais quando Flávio descobriu um câncer em novembro. Por todas essas desavenças, os planos da viagem tão esperada se esfarelaram.

“Foi um balde de água fria, nós não vamos viajar mais, nós não vamos fazer esse casamento e eu não vou fazer nada disso, eu não vou firmar votos em lugar nenhum e talvez essa não seja a pessoa que preciso ter para o resto da vida, então eu não vou, né? Foi o sentimento que eu tive.”

Diante de tudo isso, ela cancelou a viagem marcada para dezembro. No entanto, ao falar com a agência de turismo, descobriu que com as alterações feitas no roteiro, essa viagem passaria por exatamente os mesmo lugares que ela visitou em 2017. Só podia ser um sinal do universo, eles não puderam ignorar isso e foram corajosos em topar essa aventura.

Eles foram viajar, mas desistiram de se casar aos pés do vulcão, porque já não havia mais ânimo e nem emoção para tal acontecimento. Contudo, durante a travessia, contando toda a história para as pessoas da excursão, eles mudaram de ideia novamente. Eles queriam e iriam se casar aos pés do Vulcão Licancabur! Abandonar todo o glamour do casamento tradicional por algo mais íntimo foi muito importante para os dois.

“Então, nós fomos para a Matriz, na capela da Catedral de São Lorenzo, que eu fiz a oração na minha viagem sozinha, lá nós firmamos nossos votos, apenas eu e ele.”

Os companheiros de viagem se tornaram as testemunhas da amorosa união e todos se envolveram na preparação para o casamento. Entre os colegas de excursão, os noivos escolheram quem seriam os padrinhos, as madrinhas e o porta-alianças. Flávio vestiu parte de seu uniforme da PRF durante a cerimônia e as madrinhas fizeram um buquê de flores colhidas no deserto para Juliana.

Testemunhas do casamento (foto:reprodução/Marcos Aleotti)

A cerimônia foi mágica, cada detalhe contribuído por alguém da excursão. Willer foi o celebrante da comunhão, em seu discurso falou sobre a experiência de Ju com o condor e como esse momento simboliza o renascimento dela. A cerimônia, realizada a quase 5 mil metros de altitude, foi um novo começo, marcando a união e a luta contra a doença, sustentada pelo amor e pela persistência em buscar felicidade. Em homenagem a grandeza desse momento, eles carregam a silhueta do Vulcão Licancabur em suas alianças.

A vida dá chances para gente se reinventar. Eu poderia muito bem não ter feito a viagem. Então, dependeu de que? De ter vontade, de acreditar que o amor tudo sustenta, tudo suporta. Isso é válido, vale a pena não desistir. A persistência no querer mais, a persistência no querer viver feliz, a persistência em acreditar que existe felicidade aqui nessa Terra, isso é muito importante para nós.

Juliana emocionada com a ceremônia de seu casamento (foto:reprodução/Marcos Aleotti)

Juliana e Flávio felizes com a celebração do seu casamento (foto:reprodução/Marcos Aleotti)

‘Meninas Não Choram’: sucesso da Netflix revela a corajosa batalha contra o Câncer no campo de futebol

Meninas Não Choram, um filme que ocupa o quarto lugar na Netflix, é uma história comovente e inspiradora sobre uma jovem lutando contra a leucemia1. O filme, que estreou na Netflix em 30 de abril de 2024, tem atraído a atenção de espectadores em todo o mundo com sua narrativa emocionante e personagens cativantes. O filme conta a história de Pipa, uma adolescente de 16 anos apaixonada por futebol feminino e destaque em sua equipe escolar1. Seus planos são interrompidos por um diagnóstico de leucemia. A partir daí, a trama se desenrola em torno de sua jornada no hospital, onde ela descobre o valor da amizade e se torna uma inspiração para as pessoas ao seu redor.

Elenco e Direção de “Meninas Não Choram”

 

O filme “Meninas Não Choram” é encabeçado pela atriz Letícia Braga, que interpreta a personagem Pipa, uma adolescente que enfrenta um diagnóstico de leucemia enquanto é uma estrela ascendente no futebol feminino. Outros nomes notáveis no elenco incluem Duda Matte, Fernanda Rodrigues, Emílio Orciollo Netto, Giuseppe Oristanio, Marjorie Queiroz, Cauã Martins e Alana Cabral. A direção do filme ficou a cargo de Vivianne Jundi, reconhecida por seu toque sensível e habilidoso na condução da narrativa.

Recepção e Impacto de “Meninas Não Choram”

 

Desde sua estreia, “Meninas Não Choram” tem sido bem recebido, com destaque para a performance de Letícia Braga e a direção de Vivianne Jundi. O filme aborda temas como a superação de adversidades sérias, como o câncer, e a importância da amizade e apoio comunitário em tempos de crise. A obra tem sido elogiada por sua capacidade de tratar de temas delicados com emoção e profundidade, sem cair no sentimentalismo.”Meninas Não Choram” oferece uma visão comovente sobre desafios pessoais e a luta contra adversidades, destacando-se como um filme impactante que combina uma narrativa envolvente com atuações poderosas e uma direção eficaz. É uma adição significativa ao cinema brasileiro contemporâneo, especialmente por trazer à tona discussões importantes sobre saúde e resiliência humana.

Em resumo, Meninas Não Choram é um filme que vale a pena assistir. Com sua história inspiradora, performances impressionantes e direção habilidosa, o filme é uma adição valiosa à lista de filmes disponíveis na Netflix. Se você ainda não assistiu, recomendamos que você faça isso. Você não ficará desapontado.

Nova série da Netflix focada na medicina foca na resiliência humana e se torna uma experiência emocional extraordinária

“Médicos em Colapso” é uma comédia romântica que mergulha profundamente no universo da medicina, tecendo uma narrativa que explora a vida de dois médicos excepcionais, Nam Ha-neul e Yeo Jeong-woo, interpretados por Park Shin-Hye e Park Hyung-sik, respectivamente. Ambos são ex-rivais da faculdade que se reencontram em um momento desafiador de suas vidas, ambos lutando contra as exigências de suas carreiras e as crises pessoais que enfrentam.

Yeo Jeong-woo é um cirurgião plástico de sucesso cuja carreira é abalada por um inesperado incidente médico, mergulhando-o em um período de incerteza e introspecção. Por outro lado, Nam Ha-neul é uma anestesiologista workaholic que enfrenta a síndrome de burnout, encontrando-se em um momento de vulnerabilidade e autoquestionamento. A história captura a humanidade de seus personagens, abordando temas universais como o burnout profissional, a pressão da perfeição na medicina, e a importância do apoio mútuo em tempos de adversidade.

A dinâmica entre os dois personagens principais evolui de uma rivalidade antiga para uma relação de apoio mútuo, sugerindo que, mesmo nos momentos mais sombrios, pode haver uma luz de esperança e renovação. A trama se desenrola com uma mistura de humor, romance e momentos genuínos de autoconhecimento, oferecendo uma reflexão sobre a vida, as escolhas e a busca por significado além das salas de hospital.

Esta série marca o retorno de Park Shin-Hye às telas após três anos e reúne novamente os dois atores após uma década de sua colaboração anterior em “Heirs”. A química entre eles promete trazer uma nova profundidade aos seus personagens, explorando as nuances de suas interações e o crescimento pessoal que emerge de suas experiências compartilhadas​

Direção e elenco:

ChatGPT

Na direção de “Médicos em Colapso”, encontramos Oh Hyun Jong, um cineasta habilidoso responsável por guiar esta emocionante jornada médica que entrelaça comédia e romance no cotidiano de dois médicos excepcionais. A narrativa é enriquecida pelo roteiro de Baek Seon-woo, conhecido por seu talento em criar histórias que ressoam com o público por sua autenticidade e profundidade emocional​​.

O elenco, além dos protagonistas Park Shin-Hye e Park Hyung-sik, é adornado com talentos como Yoon Park e Gong Seong-ha, que trazem suas próprias nuances e profundidade aos personagens que habitam este universo médico. A trama é ainda mais colorida pela presença de Jang Hye-jin, que desempenha um papel significativo na vida da personagem de Park Shin-Hye, contribuindo para a rica tapeçaria de relações que moldam a série. Outros atores como Lee Seung-Joon, que aparece em um papel convidado, e um conjunto de personagens vibrantes interpretados por atores como Kim Soo Ha e Lee Sung Il, adicionam diversas camadas à história, cada um trazendo seu próprio charme e contribuição para o enredo envolvente​​​​.

“Médicos em Colapso” não apenas captura o espírito da medicina com seus desafios e triunfos, mas também explora a humanidade de seus personagens, fazendo com que a audiência se conecte profundamente com suas jornadas pessoais e profissionais. Este elenco, habilmente escolhido, e a direção perspicaz prometem uma série que é tanto envolvente quanto profundamente humana, marcando um ponto alto na televisão contemporânea

Avaliação da Crítica e do Público

  • “Médicos em Colapso” tem recebido aclamação tanto do público quanto da crítica, destacando-se por sua habilidosa mistura de elementos dramáticos e cômicos dentro do contexto médico. A série é particularmente elogiada por sua abordagem sensível aos desafios enfrentados pelos profissionais da saúde, conseguindo equilibrar o humor com momentos de intensidade emocional, refletindo assim a realidade muitas vezes agridoce da vida hospitalar.

    A química entre os protagonistas é um ponto alto, com críticos e espectadores igualmente impressionados pela forma como Park Shin-Hye e Park Hyung-sik dão vida aos seus personagens. Sua interação não apenas serve como o coração emocional da série, mas também destaca a importância das relações humanas na medicina, um aspecto frequentemente subestimado em dramas médicos.

    Os personagens são reconhecidos por sua autenticidade e profundidade, com muitos comentários elogiando a série por evitar clichês e explorar as complexidades do ambiente hospitalar e das vidas pessoais dos médicos com nuance e sensibilidade. A habilidade do elenco em retratar essas figuras complexas e multifacetadas, juntamente com um roteiro bem desenvolvido, contribui para uma experiência rica e envolvente para o público.

    Ademais, a série foi notada por seu realismo, tanto na representação das práticas médicas quanto nos dilemas éticos e pessoais enfrentados pelos personagens. Esse compromisso com o realismo não apenas aumenta a credibilidade da série, mas também proporciona uma plataforma para discussões mais amplas sobre o sistema de saúde, bem-estar dos médicos e a humanidade intrínseca ao ato de cuidar.

    Em resumo, “Médicos em Colapso” é celebrado por tecer habilmente a complexidade das emoções humanas com o cenário desafiador da medicina, oferecendo uma narrativa que é tanto informativa quanto profundamente comovedora

    O que Esperar

    Prepare-se para uma experiência televisiva rica e multifacetada com “Médicos em Colapso”. Esta série promete uma trama cativante que habilmente entrelaça elementos de drama, romance e humor, criando uma narrativa que é tão informativa quanto emocionalmente resonante. Os espectadores podem esperar ser transportados para um mundo onde os desafios médicos se encontram com dilemas pessoais, oferecendo uma visão profunda da vida dentro e fora do hospital.

    A jornada dos médicos na série é uma montanha-russa emocional, convidando o público a se envolver profundamente com suas lutas e triunfos. Cada episódio é construído para mantê-lo na beira do seu assento, torcendo pelos personagens enquanto eles navegam pelas complexidades de suas vidas profissionais entrelaçadas com questões pessoais profundamente humanas. A dinâmica entre os personagens, enriquecida pela química excepcional do elenco, adiciona uma camada de autenticidade e coração à história, tornando os momentos de triunfo tão jubilosos quanto os desafios são angustiantes.

    Além do mais, a série se destaca por seu equilíbrio perfeito entre seriedade e leveza, misturando situações médicas tensas com alívio cômico oportuno e momentos românticos que aquecem o coração. Este equilíbrio assegura que, apesar da gravidade dos temas abordados, a série permanece acessível, agradável e profundamente humana, refletindo as realidades multifacetadas da vida dos médicos.Portanto, ao sintonizar em “Médicos em Colapso”, prepare-se para uma viagem emocionante que promete risadas, lágrimas e tudo mais.

    Avaliação crítica:

ChatGPT

“Médicos em Colapso” se revela como uma obra que transcende o mero entretenimento, funcionando como um bálsamo para a alma. Esta série é uma celebração da resiliência humana, entrelaçando habilmente doses equilibradas de emoção e esperança em sua narrativa. A performance dos protagonistas é particularmente magnética, capturando a atenção dos espectadores com sua autenticidade e profundidade emocional, e ressaltando o poder da conexão humana em meio aos desafios da vida e da carreira médica.

A trama da série é um lembrete poético e poderoso de que, mesmo nas mais tumultuadas tempestades, seja no caos de um hospital ou nas complicações da vida pessoal, existe um farol de cura na forma de laços humanos e empatia. Os personagens nos mostram que, apesar dos inúmeros colapsos que podem ocorrer tanto em seus ambientes profissionais quanto pessoais, o amor e a superação são possíveis e podem trazer luz para os momentos mais sombrios.

Cada episódio é uma tapeçaria rica em texturas emocionais, desenhada para ressoar com o espectador em vários níveis, estimulando reflexões sobre a vida, o amor, a dor e a esperança. Assim, “Médicos em Colapso” não é apenas uma série para ser assistida; é uma experiência para ser vivida, provocando uma gama de sentimentos que vão desde a alegria até o mais profundo reconhecimento da nossa própria humanidade.

Em suma, ao mergulhar nessa série, prepare-se para ser transportado para um mundo onde a tenacidade do espírito humano é celebrada, onde cada desafio é uma oportunidade para o amor florescer, e onde cada momento de desespero é contraposto por um ato de coragem e superação. É um convite para se apaixonar novamente pela vida, lembrando-nos de que, mesmo nos momentos de colapso, há sempre um caminho para a luz através do amor, da compaixão e da conexão humana.

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Paraíso no Nordeste brasileiro é o queridinho dos goianos para a Semana Santa

Quem é Aymeê Rocha, a jovem cantora de “Evangelho de Fariseus” que está abalando o Brasil

Paraense, cantora e o nome mais comentados das últimas semanas ao se apresentar em um reality show de música gospel. Aymeê Rocha chocou a todos, durante sua performance, ela apresentou uma canção autoral que aborda de maneira intensa a problemática da exploração sexual de crianças na Ilha de Marajó, no Pará.

A repercussão da música de Aymeê foi nacional, chamando atenção de famosos como Juliette, Eliezer, Rafa Kalimann e Thayla Ayala, também gravaram vídeos abordando o assunto e cobrando as autoridades a investigarem as acusações. O tema expôs um tema sensível e até então pouco falado.

“Marajó é muito turístico, e as famílias lá são muito carentes. As criancinhas de 6 e  7 anos saem numa canoa e se prostituem no barco por R$ 5” contou a cantora, aos jurados.

Além da polêmica

Aymeê e uma jovem de 28 anos, mora atualmente Redenção, no sul do Pará. Evangélica e com essa paixão pela música desde pequena, vai muito além de “Evangelho de Fariseus”. Com mais de 1 milhão de seguidores nas redes sociais, suas composições trazem a proposta de combinar música gospel com diversos estilos, pop, indie, MPB e samba.

Em um vídeo em suas redes sociais, compartilhou um pouco da sua trajetória e contou como a música e fé ajudou a sair de um quadro depressivo vivido entre 2016 e 2018. Aymeê disse que desde pequena tinha contato com a igreja, aos 11 anos se interessou em compor música e criar melodias. Aos 14 anos aprendeu a tocar violão sozinha e que fui amor a primeira vista.

Após se mudar para Belém para fazer faculdade, se afastou de sua religião. “De casa pra faculdade, da faculdade pra festa, da festa pra bebida, da bebida pra solidão extrema.” disse Aymeê em video divulgado em seu Instagram.

A jovem termina seu depoimento contando que uma noite quando estava sofrendo uma crise existencial, sentiu uma presença que a tocou. “De madrugada, tive uma das maiores crises de ansiedade. Eu levantei com dor no peito, com falta de ar, e eu peguei meu violão e eu fui para a sala e eu só tinha força para chorar. Mas naquele momento eu senti uma presença muito forte. Naquele momento, eu ouvi o espirito santo disse que estava me curando” conta a jovem.

 

Conheça 6 corretoras de imóveis que realizam sonhos em Goiânia

 Goiânia, onde a beleza das ruas se entrelaça com os sonhos de obter um lar, o Dia das Mulheres ganha um brilho especial. Neste cenário urbano, as corretoras de imóveis não são apenas negociadoras de espaços, mas arquitetas de sonhos e facilitadoras de lares.

Hoje, no Dia Internacional das Mulheres, celebramos não apenas o fato de serem femininas, mas também  suas habilidades profissionais, mas também a força, a resiliência e o espírito visionário que moldam cada transação.

Em homenagem às mulheres que transformam tijolos em lares e negócios em comunidades, elevamos nossas taças e nossos corações a essas poderosas protagonistas de Goiânia. E o Curta Mais não poderia deixar de homenagear essas figuras femininas importantes que batalham por sonhos e transformam sonhos de toda uma população goiana, com exclusividade o Portal de Corretores de Imóveis do Estado de Goiás – CRECI GO compartilhou os nomes das corretoras de imóveis em destaque.

Goiano corre ultramaratona de 235 km passando por 8 cidades diferentes

O professor de direito da Universidade Estadual de Goiás (UEG) e advogado, Laércio Martins, alcançou uma façanha extraordinária ao correr por 56 horas e 56 minutos na Ultramaratona dos Anjos Internacional. O desafio, que ocorreu entre os dias 17 e 19 de novembro, levou-o a percorrer 235 km por 8 cidades do sul de Minas Gerais, em um testemunho notável de superação e força física.

Professor Laércio no final da ultramaratona de 235 km em 56 horas — Foto: Laércio Martins/Arquivo Pessoal

Laércio no final da ultramaratona. Foto: Laércio Martins/Arquivo Pessoal

A modalidade escolhida por Laércio foi a “survivor” (sobrevivente, em português), na qual o atleta corre sem nenhum apoio, contando apenas consigo mesmo e com a organização do evento. Durante o percurso desafiador, ele teve que prover sua própria alimentação e hidratação, levando consigo todo o equipamento obrigatório.

“Eu espero poder despertar nas pessoas esse desejo de participar de ultramaratonas, é um exercício de autoconhecimento, de disciplina e perseverança, e eu espero mesmo poder despertar isso nas pessoas”, compartilhou Laércio em entrevista ao G1 Goiás.

Esta não foi a primeira ultramaratona enfrentada por Laércio Martins. Em janeiro deste ano, ele participou da BR135 Ultramarathon, considerada a prova mais desafiadora do Brasil.

Professor Laércio na Br135 Ultramarathon — Foto: Arquivo Pessoal

Professor Laércio na Br135 Ultramarathon — Foto: Arquivo Pessoal

Durante a Ultramaratona dos Anjos Internacional, o atleta enfrentou condições adversas, incluindo temperaturas que atingiram os 40ºC. A modalidade “survivor” impõe desafios adicionais, pois o participante precisa contar apenas consigo mesmo para superar os obstáculos do percurso.

A água que Laércio levava na mochila ficava constantemente exposta ao sol escaldante, alcançando temperaturas elevadas. Apesar das condições extremas, o advogado perseverou, enfrentando cada desafio com determinação.

 

Treino e Preparo

Sua preparação para a prova envolveu treinos regulares, cobrindo aproximadamente 100 a 120 km semanalmente. No último mês que antecedeu a ultramaratona, Laércio percorreu impressionantes 500 km como parte de sua rotina de treinamento.

Quando questionado se chegou a ponderar sobre a possibilidade de desistir, Laércio foi enfático: “Desistir nunca foi uma opção. Já me perguntaram outras vezes, mas você não vai em uma prova dessas para desistir, teve muito treinamento e muita dedicação para estar ali.”

O professor e advogado já mira suas próximas aventuras, com preparativos intensos para a desafiadora BR135 Ultramarathon. Com um percurso de 230 km e um desnível acumulado próximo dos 10 mil metros, essa prova é considerada a mais difícil do país, colocando Laércio à prova em estradas de chão sob o calor escaldante do verão na região Sudeste do Brasil.

*Com informações do G1 Goiás

 

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Foto de Capa: Reprodução/ G1 Goiás

Goiás ganha 27 medalhas nas Paralimpíadas Escolares 2023

Paraatletas goianos retornaram das Paralimpíadas Escolares 2023, realizadas em Brasília, com um total de 27 medalhas, uma conquista marcante que ressalta a força e o talento dos jovens do estado em diversas modalidades esportivas. A delegação de 69 jovens, que representava diversas cidades de Goiás, alcançou a terceira colocação geral entre os 12 estados participantes.

Essa jornada de sucesso foi possível graças ao apoio significativo da LedWave e da We Super OOH, que se uniram para assegurar o transporte dos atletas até Brasília. A iniciativa partiu do projeto Transfor(amar) da LedWave, que, em conjunto com a ação de transformação social da We Super OOH, viabilizou a logística necessária para a participação dos jovens no evento. Além disso, a LedWave realizou uma venda de materiais recicláveis através do projeto AMBIENTAR, direcionando parte dos fundos arrecadados para cobrir as despesas de transporte dos atletas.

O destaque foi a performance na bocha e na natação, com os jovens garantindo a segunda e terceira colocação respectivamente. O atletismo também foi um ponto forte para os paraatletas goianos, que trouxeram para casa cinco medalhas, garantindo a quarta colocação na modalidade.

Izabella Esper, diretora e sócia da LedWave, comentou sobre o comprometimento da empresa em apoiar causas sociais e destacou a cooperação efetiva entre sua equipe e a We Super OOH na realização desse objetivo.

A Superintendência de Paradesporto e Fomento Esportivo de Goiás não poupou elogios aos atletas em uma publicação oficial, onde reconheceu o empenho e a dedicação de todos os envolvidos, e agradeceu o apoio de todos que contribuíram para que o evento acontecesse e fosse um sucesso.

Skatista brasileiro Felipe Nunes estrela novo clipe do Metallica

O notório skatista brasileiro, Felipe Nunes, se destaca no recém-lançado videoclipe da emblemática banda norte-americana, Metallica. Lançado nesta quinta-feira (14), o vídeo da música ‘Too Far Gone?’ traz Felipe executando manobras incríveis em seu skate, apesar de enfrentar a ausência de ambas as pernas.

A história inspiradora de Felipe é cuidadosamente capturada ao longo do videoclipe, revelando imagens inéditas do skatista, assim como sua notável evolução ao longo dos anos.

O convite para participar deste projeto significativo foi uma surpresa agradável para Felipe. Ele compartilhou sua alegria, afirmando: “Fiquei extremamente feliz e grato. A música é muito boa, a letra fala sobre ultrapassar limites, o que está totalmente alinhado com a minha jornada, e ter a oportunidade de compartilhar um pedaço disso no videoclipe é uma sensação indescritível. Estou muito feliz com o resultado e espero que todos gostem também.” Felipe perdeu suas duas pernas aos 6 anos de idade devido a um acidente em um trilho de trem.

O videoclipe da música ‘Too Far Gone?’ estará disponível no canal oficial do Metallica no YouTube a partir das 17h desta quinta-feira (14).

 

Escute a música:

 

Sobre Felipe Nunes

Felipe Nunes, um skatista profissional de 23 anos, enfrentou uma grande adversidade quando perdeu suas duas pernas em um acidente ferroviário aos seis anos de idade. No entanto, isso não o impediu de perseguir seu sonho e se destacar no skate. Além de ser medalhista do X-Games, Felipe aspira competir nos Jogos Olímpicos e Paralímpicos, e tem o apoio de Tony Hawk, uma lenda do skate mundial.

O skatista de Curitiba conta com o patrocínio de importantes empresas, como Banco do Brasil, Vans, Monster Energy e outras marcas de renome.

 

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Fotos: Tv Cultura

Goiano que teve dois AVCs volta a andar após tratamento com canabidiol

O empresário Paulo Camargo, natural de Goiânia, sofreu dois Acidentes Vasculares Cerebrais (AVC) em fevereiro de 2022. Com o lado esquerdo do corpo paralisado por conta do derrame, o empresário ficou com dificuldade para se locomover e, por isso, passou quase um ano usando cadeira de rodas. 

Desde janeiro usando o canabidiol do laboratório NuNature prescrito pelo médico que acompanha o quadro clínico, Paulo, agora com 63 anos de idade, conta que melhorou muito sua qualidade de vida, inclusive, uma das evoluções foi voltar a andar sem auxílio. “Cada dia, era uma surpresa! Foram dois AVCs, um isquêmico e outro hemorrágico. Passei 21 dias na UTI. Não tomava banho e nem trocava roupa sozinho. Não andava sem auxílio de bengala! Depois do medicamento, faço tudo sozinho e a bengala e a cadeira de rodas estão encostadas!”, afirma o paciente.

Segundo o empresário, ele tem muito mais autonomia após o uso da medicação. “Eu tô tomando há cerca de seis meses e mudou minha vida. Hoje consigo realizar tarefas do dia a dia sozinho. Faço limpeza da casa, faço comida, resolvo meus negócios bancário, odontológicos e até assistência aos meus clientes. O próximo passo é renovar a carteira profissional e comprar um carro. Também quero voltar à faculdade para terminar meu curso de direito”, celebra Paulo.

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Aos 63 anos, Paulo Camargo volta a andar após tratamento com canabidiol (Foto: Arquivo pessoal)

Benefícios do canabidiol 

De acordo com o Dr. Flávio Geraldes Alves, diretor da Associação Pan-Americana de Medicina Canabinoide (APMC) e consultor médico da NuNature Labs, o canabidiol pode ser um grande aliado em casos de pós-AVC. “É uma excelente opção terapêutica. O CBD pode auxiliar na recuperação neurológica desse paciente. Outra questão muito comum, os pacientes por terem essas condições debilitantes, podem desenvolver ansiedade ou depressão por perderem os movimentos. Então, o canabidiol tem esse potencial de melhorar a saúde mental e a qualidade de vida”, explica. 

O médico ainda explica que o tratamento também atua na espasticidade, que causa dor crônica e limita ainda mais os movimentos. “Lesões neurológicas podem desenvolver sequelas motoras, como a espasticidade. O Canabidiol Full Spectrum, que contém o THC, pode ajudar nessa espasticidade e na dor que essa sequela pode causar”, afirma o Dr. Flávio.

 

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Goiana conquista vaga para o mundial IronMan em meio ao tratamento de câncer

A corretora de imóveis goiana, Andreia Legramante, de 50 anos, é uma verdadeira inspiração. Mesmo enfrentando um tratamento contra o câncer, ela conquistou uma vaga para o mundial IronMan, que acontecerá no Havaí em outubro. Essa história de superação e determinação nos mostra que é possível vencer desafios e alcançar grandes objetivos.

Andreia é praticante de triathlon há mais de 20 anos e decidiu se inscrever novamente no IronMan para comemorar seus 50 anos. Em 2012, ela já havia participado da prova, mas sem a pretensão de ser classificada para o mundial. No entanto, durante a preparação para a edição nacional do IronMan deste ano, Andreia descobriu que tinha um tumor maligno no apêndice.

Apesar do diagnóstico e da cirurgia de urgência para a retirada do tumor, a atleta não desistiu de participar da prova. Seu objetivo era comemorar seus 50 anos e focar sua energia no esporte, deixando a doença em segundo plano. Com uma preparação mais restrita e acompanhamento médico constante, Andreia foi para Florianópolis participar da edição nacional do IronMan.

Para sua surpresa, ela conquistou o quarto lugar em sua categoria com o tempo de 11 horas, 28 minutos e 59 segundos. Esse resultado garantiu a ela uma vaga para o IronMan Mundial, que será realizado no Havaí em outubro. A corretora de imóveis comemorou muito essa conquista, pois não esperava mais esse resultado positivo.

Agora, Andreia está recebendo todo o apoio e torcida de esportistas, amigos e colegas de profissão. A URBS Imobiliária, empresa parceira da atleta há dois anos, decidiu ajudar com parte das despesas da viagem para o Havaí. Com um custo total de 30 mil reais, a empresa patrocinará 35% do valor da viagem como forma de reconhecer o esforço e dedicação de Andreia.

Além disso, a atleta está comercializando uma rifa cujo prêmio é uma bicicleta para completar os outros 65% do valor da viagem. O sorteio será realizado no dia 20 de setembro e os cupons podem ser adquiridos clicando aqui.

 

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Foto de Capa: Divulgação

Uma Linda Vida: o filme da Netflix que vai aquecer seu coração

As histórias de superação que retratam a jornada da miséria à riqueza são populares por sua capacidade de nos inspirar e nos fazer sonhar. O filme Uma Linda Vida segue essa fórmula, mas será que consegue criar um impacto emocional em seu público? Descubra neste artigo.

Embora o final positivo seja importante, é a jornada do personagem que nos faz torcer por ele. Infelizmente, Uma Linda Vida falha em criar o fluxo necessário para que essa jornada se desenrole.

Embora alguns elementos dos personagens sejam abordados, eles parecem superficiais. A trama gira em torno de Elliott, um pescador que se torna uma sensação musical, mas a narrativa carece do nível de complexidade e emoção encontrados em filmes como Nasce Uma Estrela. Apesar disso, o filme possui cenas lindamente filmadas e boas atuações de Christopher e Inga Ibsdotter Lilleaas.

No geral, Uma Linda Vida é um filme mediano que pode ser assistido em um fim de semana tranquilo. Embora tenha elementos de drama, romance e música para manter o público entretido, não conseguiu criar um impacto emocional duradouro.

Existem muitas opções dentro desse gênero que podem tocar nossos corações ou nos deixar emocionalmente abalados. No entanto, se você estiver procurando por um filme “sinta-se bem”, Uma Linda Vida é uma boa opção.

 

Assista ao trailer:

 

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Foto de Capa: Divulgação/Netflix

 

Idoso de 72 anos realiza sonho de se formar e emociona ao ter mãe de 98 anos presente na formatura

Você já ouviu falar da expressão “nunca é tarde para recomeçar”? Pois bem, ela se encaixa perfeitamente na história de Sam Kaplan, um homem de 72 anos que decidiu voltar aos estudos e, meio século depois de terminar o ensino médio, conquistou seu diploma universitário em cinema e artes de mídia.

Mas o que tornou essa conquista ainda mais emocionante foi a presença da mãe do recém-diplomado, Virginia Kaplan, que tem nada menos do que 98 anos. Essa história inspiradora nos mostra que nunca é tarde para correr atrás dos nossos sonhos.

Sam Kaplan sempre gostou de escrever e contar histórias. Ele achava que poderia transformar suas narrativas em roteiros, mas sabia que precisava ter uma base sólida para isso. Foi então que, em 2019, ele ouviu no rádio sobre a oferta de um curso universitário em cinema e artes de mídia no Georgia Gwinnett College e decidiu se matricular. “Eu estava andando na estrada e ouvi no rádio que eles estavam oferecendo esse diploma. A próxima saída era Collinsville, então, saí e, cinco minutos depois, estava me inscrevendo para o curso”, relata Sam.

A jornada não foi fácil para o recém-diplomado. Voltar a estudar depois de tanto tempo foi um desafio e tanto. Mas ele perseverou e conseguiu se formar com honras máximas. “Foi emocionante, nervoso, mas foi um desafio. Aprender a estudar novamente e interagir com os alunos foi muito divertido. Estou muito animado e me sinto orgulhoso de mim mesmo por fazer isso”, diz Sam.

Mas a cerimônia de entrega do diploma foi ainda mais especial para Sam e sua família. A mãe do recém-diplomado, Virginia Kaplan, que está prestes a completar 99 anos, marcou presença na ocasião. “Estou tão orgulhosa dele. Ele teve muitos desafios, mas perseverou, e estou muito satisfeita, encantada e muito, muito orgulhosa”, expressou ela ao Gwinnett Daily Post.

A história de Sam Kaplan é um verdadeiro exemplo de superação e inspiração. Ela nos mostra que nunca é tarde para correr atrás dos nossos sonhos e que devemos sempre acreditar em nós mesmos. Sam provou que idade não é um empecilho para alcançar nossos objetivos. E sua mãe, Virginia Kaplan, nos ensina que nunca é tarde para se sentir orgulhoso dos filhos. Parabéns a Sam por sua conquista e por nos inspirar a seguir em frente em nossas jornadas.

 

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Foto de Capa: Reprodução/Gwinnett Daily Post

Gari de Goiânia que coleciona títulos de crossfit disputa novo campeonato de força na capital

Única mulher a atuar na coleta orgânica pela Companhia de Urbanização de Goiânia (Comurg), a gari Silvana Mafra se prepara para disputar campeonato de força que ocorrerá na capital no mês de novembro. Praticante de musculação, a servidora coleciona títulos em campeonatos de crossfit,  e concilia trabalho de limpeza da cidade com atuação como instrutora de academia.

 

A atleta, que já conquistou títulos em competições sediadas em Goiás, destaca apoio e respeito dos colegas de trabalho. “Precisamos combater o machismo, e lembrar a todos que mulher é capaz de desempenhar qualquer função. Na Comurg, me sinto acolhida, igual aos demais servidores”, diz.

 

Servidora da Comurg há 12 anos, Silvana percorre mais de 30 quilômetros por dia na coleta de lixo orgânico. A rotina na limpeza urbana e treinos ainda é conciliada com a função de instrutora em uma academia e com estudos. A gari faz cursos de ginástica e se prepara para entrar na faculdade de Educação Física.

 

Silvana se dedica à musculação voltada ao fisiculturismo, crossfit e, três vezes na semana, inclui o powerlifting, modalidade conhecida como levantamento de peso, e a qual disputará em novembro.  A prática é composta pela execução dos exercícios de agachamento, supino e levantamento terra.  

 

No currículo, Silvana traz sete campeonatos em Goiás, e obteve primeiro lugar em competições de crossfit sediadas em Morrinhos, Pontalina e Goiânia. Nos demais, ocupou o segundo e terceiro lugares.

 

Superação

 

Na Comurg, Silvana passou um período lotada na área de varrição, sempre com o objetivo de atuar na coleta. Em 2015, tornou-se a única mulher a ser lotada neste segmento. Segundo ela, “não há diferenciação alguma entre os colegas de trabalho, uma vez que os treinamentos preparatórios para entrar na atividade e o compartilhamento dos sacos de lixo, que pesam entre quatro e 40 quilos, são os mesmos”.

 

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Entretanto, aponta comentários que já ouviu ao longo da trajetória, como “este não é um trabalho para mulheres”, e “vou deixar o saco mais pesado, para ver se ela consegue levantar”,  lembra. “É muito importante o apoio e respeito dos colegas. Hoje posso contar com isso, que tem feito a diferença na minha vida”, conta.

 

Presidente da Comurg, Alisson Borges afirma que “Silvana é exemplo de servidora, pela dedicação e comprometimento”. “O ambiente que cuidamos para ter na Comurg é um ambiente de respeito, parceria, apoio. Isso reflete diretamente no bem-estar do servidor e na qualidade do serviço prestado”, diz.

 

 

 

 

Fotos: Francis Maia

Menina cega viraliza ao acertar cesta guiada pelo som, em jogo de basquete

Uma jovem cega, chamada Jules Hoogland, de 17 anos, viralizou nas redes sociais com um vídeo em que apareceu durante um jogo de basquete. Nas Imagens compartilhadas a adolescente está em um ginásio com mais de duas mil pessoas que ficou em silêncio para que Jules, que é uma atleta cega, pudesse escutar onde deveria jogar a bola durante uma partida de basquete.

 

No registro é possível observar uma mulher batendo com uma vara na cesta para que pudesse guiá-la pelo som. Ela, então, joga a bola e acerta. A torcida foi à loucura com a precisão de Jules.

 

De acordo com a emissora ABCNews13, o momento aconteceu durante uma partida do Time de Basquetebol Unificado das Escolas Públicas de Zeeland, no Michigan, nos Estados Unidos.

 

Ainda segundo a publicação, o vídeo, feito pelo jornalista Brandy Navetta e rapidamente se tornou viral acumulando mais de 760.000 visualizações no Twitter. 

 

Foto: Reprodução/Twitter

Estudante com autismo é aprovado em 1º lugar em Medicina para uma Universidade em Goiás

Um jovem estudante, de apenas 19 anos, e com espectro autista foi aprovado em primeiro lugar em Medicina na Universidade Federal de Jataí, Goiás. Se trata de Elizeu Augusto de Freitas Junior, um morador do município de Candeias do Jamari, Rondônia. As informações são do portal Só Notícia Boa.

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O estudante vai morar com a família em Jataí-GO (Foto: Arquivo Pessoal)

Com muita força de vontade, o jovem estudava oito horas por dia em casa e em plataformas online, em um curso de redação. Foi o que também resultou no seu desempenho na redação, onde obteve 840 pontos.

No ano passado, ele realizou a prova do Enem pela primeira vez e no mês passado recebeu a notícia de sua aprovação em Medicina. Agora a família se prepara para embarcar para a cidade goiana e acompanhar o filho na universidade.

Falta de inclusão na escola

E ele enfrentou muitos problemas. Desde quando foi diagnosticado autista, aos 12 anos, ele e a família passaram por muitas dificuldades, entre elas, a falta de inclusão na escola.

Porém, Elizeu conseguiu se desenvolver e superar essa barreia, através do próprio esforço. Mesmo reprovando no ensino fundamental, ele não se abalou e conseguiu terminar os estudos. Incentivado pela família, principalmente pelo irmão, o rapaz decidiu insistir no sonho de fazer faculdade e se tornar um profissional na área de saúde. Com apenas uma vaga na cota para pessoas com deficiência, o jovem conquistou o primeiro lugar.

Incentivar pessoas autistas

Elizeu pretende se especializar em neurologia. O futuro médico também quer incentivar famílias e as pessoas autistas. “Somos capazes de realizar qualquer um dos sonhos que tivermos. Tudo é dedicação e esforço. A gente só precisa acreditar no nosso potencial”, finalizou.