Essa fruta combate gordura no fígado e colesterol

Muito comum no Centro-Oeste brasileiro, o tamarindo é um fruto popular na preparação de sucos e doces. O fruto azedinho faz sucesso nas mesas de muitos brasileiros. Mas nem todo mundo sabe que o tamarindo é nativo da África e riquíssimo em vitaminas C, K e B, e dos minerais cálcio, potássio e fósforo. Por esse motivo, os diversos benefícios do consumo dessa fruta têm chamado a atenção de cientistas e muitos profissionais da saúde.

Na forma de bebida, o tamarindo é tradicionalmente usado em países tropicais para tratar diarreia, prisão de ventre, febre e malária. De acordo com um artigo da revista médica Asia-Pacific Journal of Tropical Biomedicine, esta fruta é rica em aminoácidos essenciais e fitoquímicos. Segundo este estudo, o fruto também tem efeitos antidiabéticos, antibacterianos, antiasmáticos, antiinflamatórios e laxantes. Além disso, é rico em fibras alimentares, o que pode reduzir problemas digestivos.

Um artigo publicado pelo portal de notícias Healthline e revisado clinicamente pela nutricionista Kerri Ann Jennings afirma que consumir tamarindo também pode ajudar a regular os níveis de colesterol no corpo. Segundo o texto, antioxidantes como polifenóis e flavonóides, abundantes na polpa das frutas, têm o efeito de prevenir o acúmulo de gordura no fígado e no coração. Tamarindo também ajuda a aliviar a retenção de líquidos. Consumir essa fruta, que se acumula em diversos tecidos como pés, tornozelos e pernas, pode ajudar a reduzir o edema, pois é rica em potássio, mineral que previne o inchaço.

No entanto, é importante lembrar que o tamarindo não é uma “cura milagrosa” para todas as doenças e os efeitos surgem a longo prazo. A ingestão excessiva pode causar diarréia e náusea. Portanto, é sempre importante consultar um médico profissional para diagnóstico e tratamento dos problemas acima.

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Pesquisadores transformam casca de Tamarindo em combustível para veículos

Cientistas e pesquisadores da Universidade Tecnológica de Nanyang, em Singapura, a Universidade de Alagappa, na Índia, e a Universidade da Noruega Ocidental de Ciências Aplicadas, conseguiram processar a casca de tamarindo e conseguiram transformá-la em combustível para abastecer veículos.

 

Em artigo que será publicado na edição de novembro da Chemosphere, do portal americano ScienceDirect, a casca se torna uma alternativa ecológica para a produção de um componente básico utilizado em equipamentos que armazenam energia em automóveis.

 

Bastante consumida no Brasil e em todo mundo, a fruta tropical tem uma casca que é considerada lixo agrícola e acaba sendo descartada em aterros sanitários.  A casca também é porosa e rica em carbono, duas características que fazem que ela seja um bom material para nanofolhas de carbono, essenciais para supercapacitores (dispositivos de armazenamento de energia utilizados em automóveis, ônibus, veículos elétricos, trens e elevadores).

 

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Professor Steve Cuong Dang, da Escola de Engenharia Elétrica e Eletrônica da Universidade Tecnológica de Nanyang (Foto NTU Singapore)

 

 

A transformação se dá, primeiramente, com a lavagem das cascas de tamarindo e que secam a 100 ºC por seis horas. Em seguida, elas são trituradas e transformadas em pó. Depois, o pó é assado de 700 ºC a 900 ºC por 150 minutos, sem oxigênio, para que seja possível convertê-lo em nanofolhas de carbono.

 

Os pesquisadores agora trabalham para aprimorar as propriedades eletroquímicas de nanofolhas de carbono feitas com tamarindo para reduzir a quantidade de energia usada durante a sua manufatura, para que no futuro, consigam explorar a produção de nanofolhas de carbonos em larga escala com parceiros do agronegócio e utilizar outros tipos de casca para obter resultados similares.

Imagem: Reprodução

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