Adultos entre 30 e 39 anos de idade já podem receber a dose de reforço em Goiânia

A partir desta segunda-feira, 22, começa a vacinação da terceira dose para adultos entre 30 a 39 anos em Goiânia. O pré-requisito é que a pessoa já tenha tomado a segunda dose há cinco meses, aproxidamente até o dia 22 de Junho de 2021. 

Na semana passada, o Ministério da Saúde anunciou a necessidade do reforço vacinal para todas as pessoas acima de 18 anos. E em Goiânia, a nova etapa da vacinação é dividido por faixa etária. Os imunizantes estão disponíveis em todas as 61 salas de vacinas, além do drive-thru do Shopping Passeio das Águas.

Nos dias 25 e 26 de Novembro, a capital pretende vacinar adultos entre 18 a 29 anos. A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) recomenda que quem ainda não completou os cinco meses dentro do cronograma apresentado, só deve comparecer aos postos assim que o prazo for atingido.

A campanha contra a Covid-19 segue aplicando a primeira dose em jovens a partir de 12 anos e que ainda não iniciaram o processo de imunização.

Para dúvidas e mais informações, acesse: goiania.go.gov.br/imunizagyn

 

Imagem: Geovana Albuquerque

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A Prefeitura de Goiânia amplia, a partir desta quarta-feira (17/11), a aplicação da terceira dose contra a covid-19 para faixas etárias acima de 18 anos. A iniciativa foi tomada após o anúncio do Ministério da Saúde, que liberou a aplicação do reforço. 
 
Além de obedecer o prazo de cinco meses após aplicação da segunda dose, o município fará recorte por idade. O objetivo é evitar aglomerações nos locais de vacinação. A estimativa é que em Goiânia há 163.230 moradores aptos a tomar a terceira dose, ou seja, têm mais de 18 anos e já tomaram as duas doses há cinco meses e ainda não tomaram a dose de reforço.
 
As doses estarão disponíveis em todas as 61 salas de vacinas, além do Clube da Caixa e do drive-thru do Shopping Passeio das Águas. 
 
A aplicação da terceira dose nos moradores alcançados pelo novo comunicado do Ministério da Saúde vai começar pela pessoas que têm 50 anos ou mais, depois seguirá o cronograma de 10 em 10 anos, que será amplamente divulgado para que ninguém fique sem a vacina.
 
Em suma, as pessoas enquadradas nas faixas etárias abaixo e que já tenham completado os cinco meses da segunda dose, podem comparecer a um dos postos de vacinação nas respectivas datas.
 
Aquelas que ainda não tenham completado os cinco meses nas datas listadas abaixo podem comparecer aos postos assim que o prazo for atingido. Basta acompanhar a data indicada no seu cartão de vacina.
 
Cronograma
 
De 17 a 18/11: 50 anos ou mais
De 19 a 20/11: de 40 a 49 anos
De 22 a 24/11: de 30 a 39 anos
De 25 a 26/11: de 18 a 29 anos
 
 
*Fonte Jornal A Redação
 
Imagem: Reprodução
 
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Ministro Marcelo Queiroga anuncia dose de reforço para profissionais de saúde

Nesta sexta-feira, o Ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, anunciou a inclusão de profissionais da saúde no grupo de pessoas que vão receber a dose de reforço da vacina contra a covid-19. A nova aplicação deverá ocorrer a partir de seis meses da imunização completa dessas pessoas.

 

“Acabamos de aprovar a dose de reforço para profissionais de saúde, preferencialmente com a Pfizer, a partir de seis meses após a imunização completa. Essa já é a maior campanha de vacinação da história do Brasil”, escreveu Queiroga em suas redes sociais.

 

 

A orientação da pasta já valia para idosos acima dos 70 anos e imunossuprimidos Na dose de reforço, a recomendação é usar a vacina da Pfizer-BioNTech ou, na falta deste, os imunizantes da AstraZeneca e da Janssen.

 

Fonte: Agência Brasil

 

3° dose da vacina contra Covid-19 será aplicada apenas em grupos de risco

A Organização Mundial da Saúde (OMS) pediu para que os países com taxas elevadas de vacinação, contra a covid-19, que não avancem com a terceira dose até o fim do ano.Segundo o diretor-geral da organização, Tedros Adhanom Ghebreyesus,  o objetivo é reduzir a desigualdade mundial na distribuição de imunizantes.

 

Em entrevista coletiva na sede da instituição em Genebra, Tedros llembrou que não há, a essa altura, evidência de uma terceira dose, com exceção dos grupos de maior risco.

 

O objetivo da OMS é que cada país vacine pelo menos 10% de sua população até o fim deste mês, 40% até o fim do ano e que 70% da população mundial estejam imunizados até meados do próximo ano.

 

A terceira dose já é realidade em países como  Uruguai e Alemanha que estão avançados na vacinação. No Brasil, o Ministério da Saúde está à frente de uma pesquisa que avalia uma dose de reforço para quem tomou a vacina Coronavac.

 

O reforço da vacina já está sendo aplicado em alguns estados do país. Segundo o Ministério da Saúde,  as decisões foram tomadas em conjunto com Conass, Conasems e a Câmara Técnica Assessora de Imunização Covid-19.  A Anvisa recomenda a dose de reforço em “caráter experimental”, para idosos acima de 80 anos e pessoas com a imunidade comprometida que tomaram a vacina CoronaVac.

 

Em Goiânia, a terceira dose contra a covid-19 já começou a ser aplicada na última quinta-feira (2). A secretaria de saúde irá percorrer mais de 28 abrigos para que sejam vacinados mais de 800 idosos nos próximos dias.

 

Fonte: Agência Brasil

 

 

Aparecida de Goiânia inicia dose de reforço contra a Covid-19 para idosos

A Prefeitura de Aparecida de Goiânia anunciou o início da aplicação nesta quarta-feira (1º) da dose de reforço da vacina contra a Covid-19 em idosos que vivem em abrigos. Segundo a Secretaria Municipal de Saúde (SMS), cerca de 300 moradores das instituições de longa permanência existentes na cidade, com mais de 60 anos de idade, devem receber a vacina.

 

abrigo

Vacinação no abrigo Comendador Walmor

 

 

A coordenadora de imunização do município, Renata Cordeiro, enfatizou a importância da aplicação da 3ª dose. ‘’Nesse momento de pandemia, a vacina foi feita em tempo recorde. E com isso, nós trabalhamos com dados epidemiológicos e estudos onde comprovam que pessoas imunossuprimidas e idosos apresentam mais riscos de complicações e óbito pela doença mesmo com as duas doses, por isso, esse cuidado agora é de reforçar a vacinação para esses grupos’’.

 

A terceira aplicação também será oferecida para a população em geral, a partir de 70 anos, com previsão para início no dia 15 de setembro, nos oito postos que já aplicam a segunda dose. A recomendação é que este grupo receba o imunizante seis meses após a última dose do esquema vacinal (segunda dose ou dose única), independente da vacina aplicada.

 

A Secretaria da Saúde (SES-GO) ainda reforça que a vacinação continua para moradores a partir de 18 anos e com aplicação das 2ª doses. As doses serão aplicadas mediante agendamento em seis unidades de saúde e em um drive-thru, sem necessidade de marcar horário.

 

 

Imagens: Rodrigo Estrela

 

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Pesquisadores brasileiros já trabalham em novos projetos de vacinas que poderão suprir possíveis demandas futuras e dar maior independência ao país para manter sua população imunizada contra a Covid-19. Isso porque ainda não é possível prever se será necessário vacinação anual, nem mesmo quanto tempo a imunização permanece no indíviduo.  É o caso da vacina SpiN-Tec contra a covid-19, que teve seu pedido de testes em humanos protocolado na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) no fim de julho, por pesquisadores da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).

 

A vacina começou a ser desenvolvida em março do ano passado pelo CTVacinas da UFMG, em parceria com a Fiocruz Minas, e recebeu apoio do Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovações. Como o Brasil já encomendou mais de 600 milhões doses de outras vacinas contra covid-19 para o ano de 2021, a conclusão dos testes da SpiNtec, em 2022, deve ocorrer com a população já amplamente vacinada. Mesmo assim, a pesquisa segue com a perspectiva de que a vacina mineira possa ser usada como reforço para pessoas já imunizadas. 

 

Dose de reforço

Um dos pesquisadores responsáveis pela SpiN-Tec, o professor Flávio da Fonseca explicou, em entrevista coletiva no início deste mês, que os testes em humanos vão buscar calibrar um esquema de doses para que a vacina seja aplicada em quem já se vacinou. 

 

Nos testes em laboratório, em animais, os pesquisadores usaram um esquema de duas doses, com intervalo de 21 dias, mas, para os estudos clínicos, haverá a avaliação se uma dose basta para reforçar a imunização.

 

Outra preocupação dos pesquisadores ao planejar o desenvolvimento da vacina foi com as mutações do novo coronavírus. Desde o início da pandemia, já foram identificadas inúmeras novas cepas do SARS-CoV-2, entre elas as variantes de preocupação Alfa, Beta, Gama e Delta, mais transmissíveis e com possíveis impactos na efetividade das vacinas.

 

Integrante da equipe de pesquisadores, Santuza Teixeira esclareceu que é impossível fazer uma previsão de efetividade contra as variantes. A cientista explicou que uma das estratégias para enfrentar esse problema foi escolher uma proteína viral que tem sofrido menos mutações para compor a combinação de proteínas contida na vacina.

 

Sempre que os vírus se multiplicam, eles podem sofrer mudanças em sua estrutura. Quando essas alterações passam a representar uma vantagem na replicação, essa nova estrutura tende a se multiplicar mais que as outras, tornando-se dominante. Foi isso o que ocorreu no Brasil com a disseminação da variante Gama (P.1), no início de 2021, e novamente pode ocorrer com a variante Delta.

 

Como nossas células de defesa são produzidas “sob medida” para atacar formas específicas do vírus, essas mudanças, em alguns casos, também podem permitir que o microorganismo escape. Por isso, a escolha de uma proteína mais estável, como a proteína N, é uma estratégia para minimizar esse risco. 

 

Proteína recombinante

A plataforma tecnológica da SpiN-Tec é chamada de proteína recombinante e difere das quatro vacinas contra covid-19 usadas no Brasil até o momento. Para produzir a vacina da UFMG, os pesquisadores desenvolveram um processo em que informações genéticas do novo coronavírus são inseridas em uma bactéria E.coli, e essa, por sua vez, produz uma proteína fusionada, uma mistura com pedaços das proteínas S e N.

 

A proteína S tem sido o principal alvo das vacinas genéticas contra a covid-19, sejam elas de RNAm (Pfizer/BioNTec) ou vetor viral (AstraZeneca e Janssen), por despertar uma forte resposta do corpo humano. A pesquisa da SpiN-Tec aproveitou esse potencial e o combinou ao da proteína N, que é menos propensa a mutações e também estimula a produção de anticorpos no organismo humano. Por isso, o ingrediente farmacêutico ativo (IFA) dessa vacina usa as duas proteínas na mistura proteica chamada pelos cientistas de proteína quimérica ou “quimera”. O nome é uma referência ao monstro da mitologia grega que tinha o corpo formado por partes de diferentes animais, como cabeça de leão e cauda de serpente.

 

O projeto com a tecnologia de proteína recombinante foi o escolhido pelos pesquisadores, entre outras opções pensadas ao longo da pesquisa. Os motivos foram as razões citadas e também os resultados positivos verificados em testes com animais. Além disso, os pesquisadores ressaltam que o custo dessa tecnologia é menor se comparado a plataformas como as de vetor viral ou RNA.

 

Testes

Quando houver aprovação da Anvisa, os testes dos pesquisadores em humanos vão começar pelas fases 1 e 2, em que conclusões importantes sobre eventos adversos e esquema de dose são avaliadas. Na fase 1, serão recrutados 40 voluntários, e na 2, entre 150 e 300. Como a vacina deve ser utilizada como dose de reforço, os participantes do estudo precisarão ter sido imunizados com as duas doses da CoronaVac há, no mínimo, seis meses.

 

As fases 1 e 2 de testes clínicos contam com recursos da prefeitura de Belo Horizonte, que vai repassar R$ 30 milhões até o fim do ano, e de emendas parlamentares, que viabilizaram mais R$ 3 milhões. 

 

Apesar de o pedido para a realização dos testes já ter sido entregue à Anvisa no último dia 30, a agência ainda não havia recebido até semana passada o Dossiê Específico de Ensaio Clínico (DEEC), que é o protocolo clínico do estudo, propriamente dito. A Anvisa afirma que já começou a análise, mas precisa desse documento para concluí-la.

 

A UFMG informou que todas as exigências da Anvisa estão sendo cumpridas. “Nesse processo, é natural que alguns documentos não sejam entregues ao mesmo tempo e que sejam acrescidos à solicitação inicial ao longo de todo o procedimento”, diz nota divulgada à imprensa.  

 

O ingrediente farmacêutico ativo (IFA) para as doses que serão usadas nas duas primeiras fases de testes clínicos já está em produção na Universidade de Nebraska, nos Estados Unidos. Segundo a UFMG, não há empresa que desenvolva esse tipo de material no Brasil. Os lotes-piloto do insumo, contendo as proteínas quiméricas, devem chegar ao país em setembro, quando está previsto o início dos testes clínicos.

 

As fases 1 e 2 devem ter duração de três a quatro meses, com conclusão prevista para os primeiros meses de 2022. Caso sejam bem-sucedidas, um novo pedido de autorização deverá ser feito à Anvisa para os testes de fase 3, em que é calculada a eficácia da vacina em um estudo com número maior de voluntários.

 

Mais ampla, essa etapa pode demandar investimento de R$ 300 milhões. Segundo a universidade mineira, no entanto, a necessidade de recursos ainda está sendo dimensionada, porque, como a vacina será usada como dose de reforço, a abrangência da fase 3 ainda está sendo examinada pelos pesquisadores da UFMG e os técnicos da Anvisa.

 

Foto: Jucimar Sousa

Reportagem: Redação com Agência Brasil 

 

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