Guerra: fotógrafa registra ataque a uma família na Ucrânia

Uma fotografia com duas crianças e uma mãe morta. Ao lado, está o pai, sendo socorrido por soldados ucranianos que tentam reanimá-lo, sem sucesso.  Era uma família de civis que fugia de Irpin, cidade na província de Kiev, quando foi atingida por um ataque russo. Segundo o prefeito de Irpin, oito civis moradores da cidade foram vítimas da guerra neste domingo, 6 de março.

 

A cena aconteceu e foi registrada aos olhos da fotojornalista americana Lynsey Addario, enviada ao país pelo jornal americano The New York Times. Em seu twitter ela escreveu:  “Hoje eu testemunhei o ataque das tropas russas mirando civis que tentavam sair de sua casa em Irpin. Pelo menos três membros de uma família de quatro pessoas foram assassinados diante dos meus olhos”.

Uber usou ferramenta secreta para enganar autoridades pelo mundo

A Uber voltou a se envolver em polêmicas nessa semana. Segundo ex-funcionários relataram ao The New York Times, a empresa está envolvida em um programa para enganar autoridades em mercados onde seu serviço de transporte estava sofrendo resistência por agências regulatórias ou, em alguns casos, tinha sido banido.

O programa envolve uma ferramenta chamada Greyball que usa os dados coletados do app da Uber e outras técnicas para identificar e escapar das autoridades. A Uber usou esses métodos para fugir de autoridades em cidades como Boston, Paris e Las Vegas, e em países como Austrália, China, Itália e Coréia do Sul.

A ferramenta faz parte de um programa mais amplo chamado VTOS, abreviação de “violação dos termos de serviço”, que a Uber criou para erradicar as pessoas que achava que estavam usando ou visando seu serviço de forma inadequada. Eles foram adotados em 2014 e permanecem em uso, principalmente fora dos Estados Unidos.

Em um momento em que a Uber já está sob escrutínio por conta de sua cultura de trabalho, o uso do sistema Greyball mostra até que ponto a empresa está disposta a ir para dominar o seu mercado. A companhia tem violado leis e regulamentações para obter vantagem contra os provedores de serviços de transporte, um “modus operandi” que ajudou a expandi-la em mais de 70 países e lhe rendeu uma avaliação de cerca de US$ 70 bilhões.

Fonte: New York Times