Conheça a cidade goiana onde o tempo sussurra histórias, poesias e sonhos

A Cidade de Goiás, também conhecida popularmente como Goiás Velho, é uma relíquia viva da história brasileira, assim como as poesias nascidas ali. Suas ruas de pedra e casarões coloniais narram séculos de história, e o local é um Patrimônio Mundial da UNESCO. A arquitetura barroca única, as tradições culturais ricas e a paisagem natural deslumbrante encapsulam a essência do Brasil Central dos séculos XVIII e XIX.

Ela exemplifica como uma cidade europeia foi adaptada às condições climáticas, geográficas e culturais da América do Sul central, mantendo um equilíbrio harmonioso com o ambiente natural e a utilização de técnicas e materiais de construção locais​​​​. Fundada no auge do ciclo do ouro brasileiro, a cidade de Goiás prosperou como um centro econômico e cultural, atraindo comerciantes, artistas e missionários que contribuíram para o seu desenvolvimento distintivo. As ruas de pedra e os casarões coloniais da cidade contam histórias de um passado repleto de riquezas e de desafios, enquanto a cidade manteve muitas de suas tradições vivas, abrangendo desde técnicas de construção até celebrações populares como a procissão do Fogaréu​​.

A preservação cuidadosa da cidade de Goiás permite que visitantes e estudiosos experimentem um vislumbre autêntico da vida colonial brasileira. Suas construções históricas, juntamente com a cultura viva de sua comunidade, oferecem uma experiência imersiva única, destacando a importância de manter essas tradições para futuras gerações. A inclusão da cidade como Patrimônio Mundial da UNESCO sublinha a necessidade de conservar esse cenário extraordinário, que é tão importante para a identidade cultural brasileira e para a compreensão global da história humana

O coração da cidade pulsa com o legado de Cora Coralina, a renomada poetisa. Sua casa, transformada em museu, continua a inspirar visitantes com sua história e literatura. A arquitetura da cidade reflete a harmonia entre o passado e o presente, mantendo a integridade de seu ambiente histórico e cultural. Além disso, o cenário natural de Goiás complementa sua rica herança.

A visita ao Museu Casa de Cora Coralina oferece uma experiência imersiva na vida e obra da ilustre poetisa. Os visitantes têm a oportunidade de explorar o ambiente preservado da casa, onde Cora viveu, e se conectar com sua história através de objetos, manuscritos e a atmosfera inspiradora que permeia o local. O museu é um ponto de encontro para admiradores de sua literatura, proporcionando um mergulho profundo na herança cultural que ela deixou

Atrações imperdíveis incluem:

  1. Museu de Cora Coralina: Um tributo à poetisa, com objetos pessoais e uma atmosfera que transporta os visitantes para sua época.
  2. Igreja Nossa Senhora do Rosário: Construída em estilo colonial em 1761, abriga pinturas de arte barroca do Frei Nazareno Confaloni.
  3. Museu das Bandeiras: Localizado no antigo edifício da Câmara e Cadeia, exibe objetos significativos da presença negra, indígena e portuguesa em Goiás.
  4. Museu de Arte Sacra da Boa Morte: Sediado na antiga Igreja de Nossa Senhora da Boa Morte, apresenta arte sacra, objetos religiosos e peças do escultor José Joaquim da Veiga Valle.

Para os aventureiros, cachoeiras como a Cachoeira das Andorinhas e a Cachoeira da Carioca oferecem paisagens naturais espetaculares e um refúgio tranquilo da vida urbana. E não deixe de saborear as delícias culinárias goianas, muitas vezes homenageadas nos poemas de Cora Coralina.

Visitar a Cidade de Goiás é embarcar em uma jornada pelo tempo, onde cada pedra, construção e tradição conta uma parte da rica tapeçaria cultural do Brasil. É uma experiência autêntica, enraizada na história, na cultura e na beleza natural.

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Petrolina, situada no sudoeste de Pernambuco, é um destino que encanta os visitantes pela sua riqueza histórica e cultural. Conhecida por sua localização estratégica às margens do Rio São Francisco,  conhecido carinhosamente ‘Velho Chico’, a cidade oferece uma fusão única de patrimônio histórico, gastronomia singular e paisagens naturais deslumbrantes.

Ao passear por Petrolina, um dos primeiros pontos de parada é o Parque Municipal Josepha Coelho. Este espaço verde não só proporciona lazer, mas também é um exemplo de sustentabilidade, com mais de 800 mudas nativas da caatinga plantadas para revitalizar a área. O parque, que passou por reformas significativas em 2003, 2016 e 2020, é um local ideal para quem busca contato com a natureza e tranquilidade.

Um dos símbolos da cidade é o Bodódromo, um complexo de restaurantes especializado em pratos à base de carne de caprino e ovino. Inaugurado em 2000, o local oferece uma experiência gastronômica autêntica, destacando-se por pratos como linguiça, buchada, sarapatel e, claro, o famoso filé de bode. O Bodódromo é mais do que um local para comer; é um ponto de encontro cultural que atrai mais de 300 mil pessoas por ano.

Outro local imperdível é o Museu do Sertão. Inaugurado em 1973, este museu abriga uma coleção de cerca de 3.500 peças que narram a história da região e seu povo. Com três salões distintos, o museu oferece um olhar sobre a flora e fauna local, peças arqueológicas, objetos do cangaço e uma rica coleção fotográfica que retrata a evolução de Petrolina.

Petrolina também é um destino gastronômico notável. O Rubacão e os peixes do Rio São Francisco são pratos típicos facilmente encontrados na cidade, especialmente ao longo da sua orla. A região é um convite para saborear a comida regional de qualidade, em um cenário que combina beleza natural e cultura.

Para os amantes de vinho, um passeio imperdível é o Vapor do São Francisco. Este tour explora o enoturismo da região, permitindo aos visitantes degustar vinhos e espumantes locais de alta qualidade, enquanto navegam pelo majestoso Rio São Francisco.

Além disso, a Catedral do Sagrado Coração de Jesus Cristo Rei é um marco da arquitetura religiosa da cidade. Com vitrais coloridos e uma estrutura imponente, a Catedral é um ponto de referência para os visitantes.

Por fim, a orla do Rio São Francisco é um excelente lugar para caminhadas ao fim do dia. Com diversos bares e restaurantes, oferece um ambiente tranquilo para relaxar e apreciar a vista da cidade de Juazeiro, na Bahia, que pode ser alcançada por um rápido passeio de barco ou pela Ponte Presidente Dutra.

Petrolina é uma cidade que surpreende por sua diversidade e riqueza. Cada cantinho revela um pouco mais sobre a história, a cultura e as tradições do sertão pernambucano, tornando-se um destino imperdível para aqueles que desejam explorar o Nordeste brasileiro

A importância do Velho Chico

O Rio São Francisco, conhecido popularmente como “Velho Chico”, tem uma importância fundamental para a cidade de Petrolina, em Pernambuco. Sua influência na cidade pode ser observada em diversos aspectos, que incluem a economia, turismo, cultura e meio ambiente.

1. Economia e Agricultura

  • Irrigação e Fruticultura: O Velho Chico é essencial para a economia de Petrolina, principalmente na irrigação para a fruticultura. A cidade é reconhecida como uma das maiores produtoras de uvas do Brasil, com uma produção diversificada que inclui variedades sem sementes, e exporta frutas tropicais para o mundo inteiro, especialmente para a Europa​​.
  • Pesca e Atividades Relacionadas ao Rio: A pesca é outra atividade econômica importante impulsionada pelo rio, além de outras atividades relacionadas à água, como a navegação.

2. Turismo

  • Passeios e Atividades Recreativas: O Rio São Francisco oferece diversas opções de lazer e turismo, como passeios de barco, incluindo o famoso “Vapor do Vinho” que combina a experiência do enoturismo com a beleza do rio​​.
  • Ilhas e Balneários: Existem várias ilhas fluviais em Petrolina, como a Ilha do Rodeador e a Ilha do Massangano, que são populares entre turistas e locais para lazer e entretenimento​​.

3. Cultura e História

  • Influência Histórica: O Velho Chico tem um papel significativo na história e no desenvolvimento cultural de Petrolina, moldando as tradições e o modo de vida local.
  • Festividades e Eventos Culturais: O rio também é palco de diversas festividades culturais, incluindo celebrações religiosas e festivais locais que atraem visitantes de diversas regiões.

4. Meio Ambiente e Ecossistema

  • Diversidade Biológica: O rio contribui para a biodiversidade da região, suportando uma variedade de espécies de flora e fauna.
  • Conservação Ambiental: A preservação do Rio São Francisco é crucial para a manutenção dos ecossistemas locais e para a sustentabilidade das atividades econômicas e turísticas da cidade.

5. Impacto Social

  • Vida das Comunidades Ribeirosas: Para as comunidades ribeirinhas, o Velho Chico é uma fonte de vida e subsistência, sendo central para a identidade cultural e social desses grupos.

Em conclusão, o Rio São Francisco é mais do que um recurso natural para Petrolina; é um elemento vital que permeia todos os aspectos da vida na cidade, desde a economia até a cultura. Sua preservação e gestão sustentável

 

Por que o símbolo do Natal é o Papai Noel, se o aniversário é de Jesus?

O Natal é uma época marcada por tradições e símbolos que se entrelaçam com a história e a cultura de diversas partes do mundo. Uma das figuras mais emblemáticas dessa celebração é o Papai Noel, um personagem que carrega consigo uma rica cultura de lendas e histórias. Mas, a pergunta que não quer calar é: de onde surgiu o bom velhinho para ilustrar o Natal, que tradicionalmente é o nascimento de Jesus?

A origem do Papai Noel remonta a São Nicolau de Mira, um bispo cristão que viveu entre os séculos III e IV d.C. na região da Ásia Menor, hoje conhecida como Turquia. São Nicolau era conhecido por sua generosidade, especialmente para com as crianças órfãs e os pobres, o que eventualmente o tornou santo padroeiro dos estudantes, na Rússia, Grécia e Noruega. Um dos atos mais famosos de São Nicolau foi ajudar um homem pobre, fornecendo dotes para que suas três filhas pudessem se casar, evitando um destino de miséria. Diz-se que ele jogava sacos de moedas pelas janelas abertas das casas, o que mais tarde inspirou a tradição de pendurar meias na Véspera de Natal para receber presentes.

Papai Noel Nórdico

A figura do Papai Noel, tão central nas celebrações de Natal modernas, possui raízes profundas na mitologia nórdica, especialmente na figura de Odin, o “Pai de todos os Deuses” na mitologia nórdica. Este vínculo entre Odin e o Papai Noel moderno é apoiado por várias semelhanças notáveis entre os dois.

Durante o festival de Yule, que marcava o solstício de inverno, Odin era conhecido por cavalgar pelos céus em seu cavalo de oito patas, Sleipnir, distribuindo presentes para as pessoas. Esta tradição de dar presentes durante o solstício de inverno continuou a florescer mesmo após a cristianização da Escandinávia. A imagem de Odin cruzando os céus durante as noites de Yule, recompensando os bons e punindo os maus, tem paralelos claros com a tradição moderna do Papai Noel voando pelo céu na noite de Natal em seu trenó puxado por renas.

Ademais, a tradição nórdica de crianças deixarem palha e cenouras em suas botas como presente para Sleipnir, o cavalo faminto de Odin, que, em troca, enchia as botas com presentes, pode ser vista como a origem da moderna prática de deixar petiscos para o Papai Noel e suas renas.

Outro aspecto interessante é o papel de Odin como um doador de presentes. Na mitologia nórdica, há várias instâncias onde Odin dava presentes à humanidade. Por exemplo, no poema eddico, Voluspa en skamma, Freyja descreve Odin como um doador de ouro, capacetes e armaduras, espadas como presentes, entre outros itens.

Estas tradições nórdicas de troca de presentes, decoração de árvores perenes, e celebração do solstício de inverno, com o passar do tempo, foram absorvidas e adaptadas pelas tradições cristãs, culminando na figura do Papai Noel que conhecemos hoje. Essa fusão de tradições e lendas antigas com a fé cristã resultou no Natal contemporâneo, uma celebração que combina elementos pagãos e cristãos de maneira única.

Evolução da Imagem do Papai Noel

A imagem contemporânea do Papai Noel, caracterizada por suas roupas vermelhas e uma persona alegre, deve muito à Coca-Cola, que desempenhou um papel fundamental em popularizar essa representação na década de 1930. No entanto, é importante destacar que a ideia do Papai Noel já existia e era representada de várias formas antes da intervenção da Coca-Cola.

Em 1823, o professor americano Clement Clarke Moore publicou o poema “The Night Before Christmas” (Antes da Véspera de Natal), que descrevia um velhinho bochechudo que viajava de trenó e entrava nas casas pela chaminé. Posteriormente, em 1863, o cartunista americano Thomas Nast criou uma imagem do Papai Noel semelhante à que conhecemos hoje, que inclusive estampou a capa da revista Harper’s Weekly. Nast também foi responsável por adicionar a ideia de que o Papai Noel morava no Polo Norte.

A Coca-Cola iniciou suas campanhas natalinas na década de 1920, mas foi na década de 1930 que a imagem do Papai Noel realmente ganhou força. Em 1931, a empresa contratou o ilustrador Haddon Sundblom para criar uma versão do Papai Noel baseada no poema de Clarke Moore. A representação de Sundblom do Papai Noel como um homem rechonchudo, sorridente e sempre acompanhado de uma garrafa gelada de Coca-Cola se tornou extremamente popular. As pinturas de Sundblom foram tão valorizadas que foram exibidas em museus de arte de renome mundial.

É importante mencionar que, embora a Coca-Cola tenha popularizado a imagem do Papai Noel de casaco vermelho, essa representação já existia antes da campanha da empresa. A associação do vermelho com o Papai Noel já era comum, e a Coca-Cola contribuiu para solidificar essa imagem no imaginário popular.

Portanto, a imagem do Papai Noel que conhecemos hoje é o resultado de uma série de desenvolvimentos e contribuições artísticas ao longo do tempo, com a campanha da Coca-Cola desempenhando um papel crucial em popularizá-la globalmente

Papai Noel na Cultura Moderna

O Papai Noel, com sua figura carismática e generosa, é um símbolo natalino amado em diversas partes do mundo, conhecido por uma variedade de nomes e representações conforme a cultura local. Em cada país e tradição, essa figura icônica reflete as características e valores locais, ao mesmo tempo em que mantém sua essência universal de bondade e generosidade.

Nos Estados Unidos e em muitos países de língua inglesa, ele é conhecido como “Santa Claus”, uma adaptação do nome holandês “Sinterklaas”. Na França, ele é chamado de “Père Noël”, enquanto na Finlândia, a figura natalina é conhecida como “Joulupukki”, que literalmente significa “bode de Natal”, refletindo uma tradição finlandesa mais antiga.

Na Rússia, a figura correspondente é “Ded Moroz”, ou “Vovô Geada”, que tradicionalmente entrega presentes às crianças na véspera de Ano Novo. Acompanhado por sua neta Snegurochka, ele viaja em um trenó puxado por cavalos. A imagem de Ded Moroz é semelhante ao Papai Noel, mas suas raízes e tradições são distintamente russas.

Na Itália, a tradição natalina inclui uma figura conhecida como “Babbo Natale”, que se assemelha ao Papai Noel moderno. Além disso, as crianças italianas também aguardam a chegada da Befana, uma bruxa bondosa que traz presentes na noite de 5 de janeiro.

Na Espanha e em muitos países latino-americanos, o “Papá Noel” também é uma figura popular, embora em muitas dessas culturas, os presentes sejam tradicionalmente trazidos pelos Três Reis Magos no Dia de Reis, celebrado em 6 de janeiro.

Essa diversidade de nomes e tradições em torno do Papai Noel ressalta a sua capacidade de se adaptar e se tornar parte integrante de diferentes culturas ao redor do mundo. Enquanto os detalhes de suas histórias e tradições podem variar, o Papai Noel em toda parte representa a alegria, o espírito de dar e a magia do Natal, trazendo um senso de união e celebração compartilhada durante a época festiva​

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Cidade goiana é um verdadeiro oásis gastronômico do nordeste em Goiás

No pulsar das estradas que ligam Goiânia a Brasília, há um canto especial que muitos viajantes escolhem para uma pausa. Terezópolis de Goiás, uma jóia escondida na BR-060, é mais do que apenas uma paradinha rápida – é uma celebração da cultura, história e gastronomia.

Com pouco mais de 8 mil almas, Terezópolis consegue equilibrar a agitação da rodovia BR-060, que a divide, com a tranquilidade e hospitalidade típica do interior. Mas, o que é exatamente esse chamado magnético que atrai tantos viajantes a explorar mais do que apenas a beira da estrada?

Talvez comece com a gama de sabores autênticos que o comércio local serve com orgulho. A jantinha, a expressão máxima do conforto gastronômico goiano, é a queridinha dos que passam por lá. Porém, a cidade vai além, trazendo à mesa pratos que são um mosaico da rica culinária brasileira. Terezópolis tem Chambari do Tocantins, Buchada de bode do Rio Grande do Norte, e até o Caldo de abóbora com carne de sol da Bahia. A lista é vasta e tentadora, com cada prato contando uma história única.

E falando em histórias, Terezópolis tem uma rica tapeçaria de tradições. Seu passado, entrelaçado com a região de Goianápolis, ecoa nas danças, nas festas e nas tradições que a cidade orgulhosamente preserva. A Folia de Santos Reis, a Catira, e a festa TERÊOXENTE são testemunhas vivas da riqueza cultural que Terezópolis tem a oferecer.

Aqueles que buscam um refúgio natural, Terezópolis não decepciona. A cidade está aninhada em uma APA, a João Leite, um convite para os amantes da natureza se perderem em trilhas, apreciarem paisagens deslumbrantes e se reconectarem com o ambiente.

Então, da próxima vez que estiver viajando pela BR-060, dê a si mesmo o presente de mergulhar na magia de Terezópolis. Você descobrirá que é mais do que apenas uma parada: é um destino, um refúgio, uma celebração da essência brasileira.

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O fato de ser “cortada” pelo maior corredor econômico do Centro-Oeste brasileiro, a rodovia BR-153, faz Terezópolis de Goiás ser conhecida por milhares de pessoas que trafegam diariamente pela estrada. O pequeno município fica na região Metropolitana de Goiânia e chama a atenção pela grande quantidade de pequenas lojas que comercializam artesanato e artigos, especialmente para a cozinha.

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Mas o que mais chama a atenção é, principalmente, a diversidade de gostosuras da cozinha goiana e da culinária nordestina, já que a população da cidade é formada em grande parte por pessoas vindas do Nordeste do País.

São delícias como o famoso requeijão de Terezópolis, que atrai pessoas de longe, o milho assado na brasa, espetinhos e docinhos artesanais que fazem muita gente dar aquela paradinha na cidade, quando passa pela rodovia. E muitas pessoas vão até lá especificamente para saborear os pratos e ainda levar para casa, um bom provimento de produtos variados. Para dar uma “aliviada” na consciência, é possível adquirir também uma infinidade de frutas, nas dezenas de barracas que comercializam os produtos, inclusive frutos típicos do cerrado goiano.

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A influência dos nordestinos na culinária fica mais evidente no mês de abril, quando o Festival Gastronômico TereÔxente, com pratos e programações típicas do Nordeste, é realizado durante as festividades de comemoração do aniversário do município.

Mas existe vida para além da boa comida em Terezópolis. A cidade abriga também o gigante complexo de lazer Santa Branca Ecoturismo, uma unidade agroecológica, com opções de atividades para toda família. Tirolesa, stand up, slackline, trilhas (a pé ou de bcicleta), caiaque, pedalinho, banhos de cachoeira, entre outras. Os visitantes ainda podem escolher entre passar o dia ou se hospedar em confortáveis e charmosos chalés.

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Um trecho do Parque Estadual Altamiro de Moura Pacheco está localizado no município.

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A unidade de conservação tem registros de 485 espécies de plantas, entre elas, duas constantes da Lista Oficial de Espécies da Flora Brasileira Ameaçada de Extinção: o Gonçalo-alves (Astronium fraxinifolium) e a Aroeira-do-sertão (Astronium urundeuva).

 

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Foto de Capa: Marcos Aleotti

Maior cidade de Goiás em extensão é cercada de minérios, mistérios, misticismo e maravilhas goianas

Niquelândia, situada a uma distância considerável de 300 km de Goiânia, não é apenas um ponto geográfico no vasto território goiano. É uma cidade que conta histórias – de mineração, tradições, e riquezas naturais. Seu território, o maior de Goiás, abraça uma paisagem diversificada, desde montanhas robustas até águas tranquilas, que guardam em sua profundidade riquezas minerais invejáveis. O níquel, seu bem mais precioso, coloca a cidade em destaque não apenas no mapa brasileiro de mineração, mas também na arena global. Mas Niquelândia vai além das pedras e metais. Casarões históricos se erguem como testemunhos silenciosos do tempo; cachoeiras descem em cascata, convidando para um mergulho refrescante; grutas escondem segredos ancestrais e águas termais emergem da terra prometendo revigorar corpo e alma. Em meio a esta riqueza, a cidade também pulsa com a vida de festivais, tradições e um povo caloroso que recebe seus visitantes de braços abertos. Neste artigo, embarque conosco em uma viagem inesquecível por Niquelândia, uma joia goiana que une o encanto da história, a força da natureza e a genuína hospitalidade brasileira.

1. Centro de Cultura Senador José Ermínio de Moraes

Casa Centenária com Arquitetura Barroca Colonial. Aberta para visitação guiada com acervo histórico, escravocrata e personalidades.

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Imagem: Wagner Luiz – Secretaria Municipal de Turismo

 

2. Santuário Nossa Senhora D’Abadia do Muquem

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Imagem: Secretaria Municipal de Turismo

 

3. Santuário São José / Altar de Ouro do Nosso Senhor dos Passos

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Imagem: Wagner Luiz – Secretaria Municipal de Turismo

 

4. Igreja Santa Efigênia

Em 1790 foi construída pelos escravos, por não poderem frequentar os centros religiosos dos brancos. Era mais conhecida como Irmandade dos Congos.

Os Congadeiros da Irmandade de Santa Efigênia preservam uma tradição de mais de 250 anos, que tem origem africana e influências indígenas. Registros apontam que a santa era uma negra, que foi escravizada e depois atirada em uma fogueira. Para os devotos e participantes da congada, ela é uma rainha.

 

O estilo de arquitetura é colonial com paredes de adobe. Sua estrutura é de aroeira e o piso de cimento batido.

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Imagem: Álian Rocha

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Imagem: Wagner Luiz – Secretaria Municipal de Turismo

 

5. Ruínas de Traíras

No povoado de Tupiraçaba (antiga Traíras) existe uma verdadeira galeria a céu aberto, mostrando as ruínas de uma cidade que já foi importante pólo econômico do Estado e que já foi capital brasileira por 24 horas, quando o Imperador D. Pedro II por ali passou e pernoitou na cidade.

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Imagem: Wagner Luiz – Secretaria Municipal de Turismo

6. Gruta Sem Nome

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Secretaria de Turismo/Facebook

 

7. Antigo Cartório

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Imagem: Alian Rocha

 

8. Rua da Direita

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Imagens: Melk Aires

 

9. Cristo Redentor

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Imagem: Marina Batista – Secretaria Municipal de Turismo

 

Festas

A cidade é repleta de tradições religiosas, algumas delas até centenárias como a Congada, e a Romaria de Muquém, que desde 1748, é considerada umas das maiores tradições religiosas do mundo. Os romeiros fazem o percurso de 45 km carregando a imagem de Nossa Senhora D’ Abadia. O início do percurso é na Igreja Matriz da Paróquia São José, passando pela Paróquia Nossa Senhora da Abadia e finaliza no Santuário de Muquém onde acontece o evento durante 10 dias. Também possuem a Cavalgada Evangélica, a Cavalgada rumo ao Muquém e a Festa do Divino Espírito Santo. Cidade possui festas de carnaval para entretenimento da cidade.

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Romaria do Muquém – Arquivo/Secretaria Municipal de Turismo

 

Região Serra da Mesa

O Lago Serra da Mesa é o maior lago do Brasil em volume d’água e esta localizado no noroeste de Goiás. São 1.784 km2 de águas cristalinas que somados ao Lago Cana Brava que banha Minaçu formam um cenário perfeito para o ecoturismo, turismo tecnológico, turismo cultural e a pesca esportiva do tucunaré, campeão de preferência dos pescadores esportivos do mundo.

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Imagem: Álian Rocha 

1. Cachoeira da Serra Negra

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Imagem: Arquivo – Secretaria Municipal de Turismo

 

Região do Mosquito

1. Grutas e Cavernas – Lapa e Pingueira

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Imagem: Álian Rocha – Secretaria Municipal de Turismo

 

2. Lagoa Encantada

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Imagem: Álian Rocha – Secretaria Municipal de Turismo 

 

3. Cachoeira do Pai Chico

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Imagem: Cultura Niquelandia/Facebook

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Imagem: Álian Rocha – Secretaria Municipal de Turismo

 

Região do Garimpinho

1. Cachoeira do Jequitibá

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Imagem: Manoel Júnior

 

2.  Rio Quente (até 40° C)

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Imagem: Manoel Júnior

 

3. Cachoeira do Limiro (canyons)

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Imagem: Manoel Júnior

 

Região Cana Brava

1. Cachoeira Cana Brava

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Imagem: Manoel Júnior

 

1. Cachoeira Acabavidinha

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Imagem: Letícia Félix

 

3. Poço Encantado

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Imagem: Manoel Júnior

 

4. Cachoeira Sem Nome

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Imagem: Manoel Júnior

 

Região do Muquém

1. Cachoeira do Muquém

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Imagem: Álian Rocha – Secretaria Municipal de Turismo

 

2. Cachoeira de São Bento

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Imagem: Manoel Júnior

 

3. Rosto de Cristo (Na cachoeira do São Bento)

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Imagem: Álian Rocha – Secretaria Municipal de Turismo

 

4. Cachoeira do Santurário

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Imagem: Manoel Júnior

 

Região São Bento

1. Cachoeira do Amado

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Imagem: Manoel Junior

 

Região do Aranha

1. Lago Azul

Por ser de grande profundidade (aproximadamente 300 metros) o lago é próprio para mergulhos, desde que seja com o uso de equipamentos como botes, coletes salva-vidas além de apoio náutico. No seu interior existem cavernas subterraneas. Karol Mayer bateu um dos recordes de apinéia neste lago. 

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 Imagem: Álian Rocha – Secretaria Municipal de Turismo

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Imagem: Karol Mayer

 

Para a realização deste conteúdo contamos com a colaboração dos guias Álian Rocha, Manoel Júnior e Sr. Reneval.

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capa: Governo de Goiás