Entenda porque a regulação da Internet é um tema tão polêmico no Brasil

A regulação da internet tornou-se um tópico central no Brasil, refletindo a crescente influência das plataformas digitais na comunicação, no comércio e na política. O Projeto de Lei nº 2630, de 2020, mais conhecido como a Lei das Fake News, foi um dos primeiros esforços para estabelecer um marco regulatório para redes sociais e serviços de mensagens que atingem pelo menos 1% da população brasileira, equivalente a cerca de 2 milhões de pessoas.

Senador Alessandro Vieira é autor do PL que pretende regular a internet no Brasil

Senador Alessandro Vieira é autor do PL que pretende regular a internet no Brasil

O projeto, apresentado pelo senador Alessandro Vieira (CIDADANIA/SE) em 13 de maio de 2020, tem como objetivo combater a disseminação de desinformação e criar padrões para regular o uso de redes sociais e serviços de mensagens. O Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br) lançou uma consulta pública para colher opiniões da sociedade sobre a melhor forma de implementar tais regulamentações.

No entanto, o debate sobre a regulação da internet no Brasil é complexo e envolve múltiplos interesses e preocupações. Entre os principais desafios estão questões relacionadas à liberdade de expressão, privacidade e inovação. Alguns críticos temem que um marco regulatório rígido possa sufocar a criatividade e limitar a liberdade de expressão, enquanto defensores do projeto destacam a necessidade de combater a desinformação e o abuso de poder por grandes empresas de tecnologia.

A preocupação com a privacidade dos usuários e a segurança dos dados é outra questão-chave. À medida que a presença digital cresce, proteger as informações pessoais torna-se um desafio cada vez mais premente. A Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), em vigor desde 2020, foi um passo importante nessa direção, mas há ainda um longo caminho a percorrer para garantir que a regulação da internet não comprometa direitos fundamentais.

O atual ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, que assumiu o cargo em 1º de fevereiro de 2024, anunciou recentemente que a proposta de projeto de lei deve ser entregue ao presidente Lula nas próximas semanas. Isso sugere que o governo brasileiro está empenhado em avançar com a discussão sobre a regulação da internet.

Para entender completamente a complexidade do debate, é necessário acompanhar as atualizações legislativas e as discussões em torno do tema. Diferentes setores da sociedade estão envolvidos, incluindo órgãos reguladores, empresas de tecnologia, acadêmicos e defensores dos direitos digitais. A polêmica em torno da regulação da internet no Brasil demonstra a importância de equilibrar a necessidade de combater a desinformação e garantir a segurança digital com a proteção dos princípios de liberdade e inovação.

As grandes plataformas digitais rem se posicionado contra a regulação da internet no Brasil

As grandes plataformas digitais rem se posicionado contra a regulação da internet no Brasil

Entenda porque as grandes plataformas digitais não querem a regulação da Internet

A regulação da internet é um tópico controverso que tem ganhado atenção no Brasil e ao redor do mundo. As grandes plataformas digitais, como Google, Facebook, Amazon e outras, têm sido especialmente resistentes a essa regulação. Compreender por que essas empresas se opõem às mudanças é crucial para analisar a questão.

Modelo de negócios centrado em dados Essas plataformas digitais operam com um modelo de negócios que depende fortemente da coleta e análise de dados dos usuários. A segmentação e personalização de anúncios são a principal fonte de receita, sendo que as plataformas procuram manter os usuários o máximo de tempo possível interagindo com seus conteúdos. A regulação que impõe restrições à coleta de dados pode impactar significativamente esses modelos de negócios, afetando sua lucratividade e competitividade.

Opacidade dos algoritmos e dinâmicas Outro motivo para a resistência à regulação é a opacidade das operações das grandes plataformas. Seus algoritmos e mecanismos de tomada de decisão são em grande parte desconhecidos pelo público e pelos órgãos reguladores. As empresas podem não querer revelar detalhes sobre como seus algoritmos funcionam ou como são usados para monetizar o conteúdo, incluindo desinformação, como apontado em investigações e denúncias recentes.

Impacto financeiro e burocracia A regulação também pode resultar em custos adicionais para as grandes plataformas. Medidas como a necessidade de transparência, responsabilidade sobre o conteúdo, e a imposição de limites à coleta e ao uso de dados podem gerar despesas significativas. Além disso, a regulação implica em uma maior burocracia e possível responsabilidade legal, o que pode afetar a eficiência das operações dessas empresas.

Implicações para a liberdade de expressão As grandes plataformas frequentemente argumentam que a regulação poderia restringir a liberdade de expressão e limitar a inovação. A pressão para moderar conteúdo e controlar desinformação pode ser vista como uma ameaça ao ambiente aberto e colaborativo que caracteriza a internet. No entanto, há quem defenda que a liberdade de expressão precisa ser equilibrada com a segurança dos usuários e a prevenção de abusos.

Apesar da resistência, há um consenso crescente sobre a necessidade de regulação para proteger os usuários e a sociedade. O Brasil, por exemplo, tem discutido a Lei das Fake News, que busca combater a disseminação de desinformação e estabelecer normas para as redes sociais e serviços de mensagens. A consulta pública do Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br) é parte dos esforços para encontrar um equilíbrio entre regulação e liberdade.

Manter-se atualizado sobre o progresso do debate e as propostas de regulação é fundamental para entender as complexidades envolvidas. As discussões em torno da regulação da internet destacam a necessidade de equilibrar os interesses das grandes plataformas digitais com a proteção dos direitos dos usuários e da sociedade como um todo.

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Goiás Tem novo portal moderno, inclusivo e com todos os serviços oferecidos ao cidadão

O governo de Goiás estabeleceu um novo marco no atendimento digital ao cidadão, centralizando uma ampla gama de serviços e informações no recém-lançado portal goias.gov.br. A plataforma unificada, apresentada nesta terça-feira (12/09), facilita o acesso a mais de 121 serviços públicos, notícias atualizadas, e detalhes sobre diversos programas governamentais, tornando-se uma ferramenta robusta e ágil na promoção da transparência governamental.

A iniciativa, que representa um avanço significativo em direção a uma gestão pública mais transparente e eficiente, foi endossada pelo governador Ronaldo Caiado. “Destacamos a importância de dois pilares nesse projeto: a transparência e a excelência na prestação de serviços ao cidadão. O novo portal se destaca não apenas pela integração de serviços, mas também pela sua facilidade de uso, fruto de um design simples e intuitivo”, salientou o secretário de Estado de Comunicação, Gean Carvalho.

Desenvolvida pela equipe de tecnologia da Secretaria-Geral do Governo (SGG), em colaboração com outros departamentos governamentais, a plataforma foi inspirada pelo sucesso do portal gov.br, implementado pelo governo federal em 2019.

Entre as funcionalidades disponíveis no goias.gov.br, os usuários encontrarão fácil acesso a serviços como a ouvidoria, o diário oficial, legislação vigente, vídeos institucionais, e a agenda do governador, além de aplicativos e materiais exclusivos, como o “Mulher Segura”. Serviços renomados, incluindo Vapt Vupt, Ipasgo e Detran, também receberam destaque na nova plataforma.

“Nosso compromisso é oferecer uma experiência personalizada ao usuário, respaldada pelas melhores práticas de mercado”, afirmou o secretário-geral de Governo, Adriano da Rocha Lima.

Durante esta fase inicial, o portal integrará conteúdos e serviços de órgãos estratégicos como a Secretaria de Comunicação, a Secretaria-Geral de Governo, Goiás Turismo e o Detran. A incorporação de outros sites institucionais está prevista para janeiro do próximo ano, em consonância com os esforços contínuos de transformação digital e em conformidade com a Lei estadual nº 20.846/2020, que promove a simplificação do atendimento ao cidadão.

Um diferencial notável da nova plataforma é sua agilidade, garantindo aos usuários uma navegação mais fluida e econômica, graças à sua otimização para um carregamento rápido, que resulta em um menor consumo de dados.

Fotos: Cristiano Borges

Goiás está entre os 5 estados mais transparentes do Brasil, aponta índice

Foi divulgado, nesta terça-feira (05), pela Organização não Governamental Transparência Internacional, o Índice de Transparência e Governança Pública 2022 (ITGP), que mostra o ranking de estados que tiveram o melhor nível de transparência e apenas cinco estados obtiveram classificação de “ótimo” e Goiás está entre eles.

 

Com nota 83, Goiás aparece na quinta posição. Os quatro primeiros são Espírito Santo (90,4), Minas Gerais (90), Paraná (89) e Rondônia (85,2). A pior colocação é a do Acre (26,7).

 

Goiás também figura entre os sete que divulgam, com antecedência, os compromissos diários do governador, ao lado de Distrito Federal, Espírito Santo, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Rondônia e Santa Catarina.

 

O ITGP avalia transparência e governança pública por meio de 84 critérios distribuídos em oito dimensões. São elas: marcos legais, plataformas, administração e governança, transparência financeira e orçamentária, transformação digital, comunicação, participação e dados abertos.

 

Veja abaixo o ranking completo (“ótimo” do 1º ao 5º; “bom” do 6º ao 17º; “regular” do 18º ao 24º; e “ruim” do 25º ao 27º):

 

1 Espírito Santo (90,4)

2 Minas Gerais (90)

3 Paraná (89)

4 Rondônia (85,2)

5 Goiás (83)

6 Rio Grande do Sul (78)

7 Santa Catarina (74,4)

8 Distrito Federal (74,3)

8 Pernambuco (74,3)

10 Ceará (73,6)

11 Paraíba (69,2)

12 São Paulo (67,3)

13 Mato Grosso (65,9)

14 Maranhão (64,7)

15 Bahia (64,5)

16 Rio de Janeiro (61,9)

17 Rio Grande do Norte (61,1)

18 Roraima (59,5)

19 Mato Grosso do Sul (56,2)

20 Amazonas (56,1)

21 Tocantins (53)

22 Piauí (48,8)

23 Alagoas (44,9)

24 Amapá (42,5)

25 Sergipe (36,2)

26 Pará (30,5)

27 Acre (26,7)

Foto: Reprodução/Secom 

 

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Goiás é o quinto estado brasileiro em ranking de transparência fiscal

Goiás obteve é o quinto estado do Ranking da Qualidade da Informação Contábil e Fiscal dos Estados. É o que aponta a Secretaria do Tesouro Nacional (STN) do Ministério da Economia. De acordo com a publicação, o Estado obteve nota A no quesito transparência fiscal.

O ranking compara o desempenho nas informações contábeis e fiscais, levando em conta dados do ano anterior. Em relação ao levantamento divulgado em 2021, quando foi o 7º colocado, Goiás avançou duas posições e deixou de ser nota B para se tornar nota “Goiás nunca viveu algo parecido ao patamar que conseguimos alcançar hoje. Não tem como divorciar equilíbrio e transparência fiscal do bem-estar do cidadão”, frisa o governador Ronaldo Caiado.

Segundo a secretária da Economia, Cristiane Schmidt, a evolução de Goiás no ranking da qualidade da informação contábil e fiscal desde 2019 até agora “é um resultado contundente de um trabalho com muita dedicação, competência e comprometimento, que envolve profissionais da área da contabilidade, de tecnologia da informação e de diversas áreas de gestão”. 

Já o superintendente Contábil, Ricardo Borges de Rezende, explica que essa melhoria na qualidade demonstra que Goiás apresenta informações contábeis e fiscais fidedignas, tempestivas e comparáveis, permitindo o aprimoramento da gestão pública e da transparência a toda a sociedade.

Desde 2019, lembra a subsecretária do Tesouro Nacional, Selene Nunes, o Estado vem empreendendo esforços e parceria com todos os órgãos e entidades da Administração Pública, para melhoria dos seus padrões contábeis e fiscais, visto que a informação é fundamental para o acompanhamento dos resultados, o aprimoramento da gestão e a recuperação fiscal de Goiás.

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Foto: Secom