Incrível oásis verde no coração de Goiás esconde segredos milenares

O Parque Estadual Altamiro de Moura Pacheco, situado próximo a Goianápolis, é um refúgio natural notável que merece ser explorado. Este parque, que presta homenagem ao ilustre Altamiro de Moura Pacheco, médico, escritor, pecuarista e político que influenciou significativamente a região, abrange uma vasta área de 2.132 hectares, dedicada à preservação da biodiversidade local e à memória cultural.

Como Acessar:

Para chegar ao parque, os visitantes de Goiânia podem optar pelo transporte individual, seguindo pela Rodovia BR-060/153 em direção a Brasília até o Km 127, e então realizar um breve retorno para acessar a entrada do parque. Alternativamente, o transporte coletivo oferece uma rota conveniente, com ônibus semi-urbanos ligando Goiânia a Anápolis e parando em frente ao parque.

Entrada e Acomodações:

A entrada no parque é livre, permitindo que visitantes desfrutem da beleza e tranquilidade do local sem custo. Para aqueles que desejam prolongar a estadia, a ampla oferta hoteleira de Goiânia oferece opções confortáveis para todos os gostos e orçamentos.

Conservação e Biodiversidade:

O parque se destaca pela conservação do maior remanescente de Mata Seca do centro de Goiás, abrigando sítios arqueológicos e o Reservatório João Leite, essencial para o abastecimento hídrico da região metropolitana de Goiânia. A área é um santuário ecológico, com 485 espécies vegetais catalogadas e uma fauna diversificada, incluindo espécies ameaçadas como o tamanduá-bandeira, o lobo-guará e a suçuarana.

Atrações e Atividades:

O parque convida à contemplação da natureza, oferecendo trilhas para caminhadas e passeios de bicicleta, onde é possível apreciar a rica flora e fauna. As trilhas do Peba, do Quati e do Lago estão abertas ao público, proporcionando uma experiência imersiva na beleza natural do Cerrado brasileiro.

Em suma, o Parque Estadual Altamiro de Moura Pacheco é um destino imperdível para os amantes da natureza e da história, oferecendo uma jornada única através da biodiversidade e da cultura da região central de Goiás.

Parque extraordinário no sul do Brasil é destino perfeito para quem gosta de aventura

O Salto do Yucumã, situado no Parque Estadual do Turvo, em Derrubadas, no Rio Grande do Sul, é uma maravilha natural que se destaca por ser a maior cachoeira longitudinal do mundo. Com cerca de 1.800 metros de extensão, o Salto do Yucumã oferece uma paisagem de tirar o fôlego, caracterizada pelas águas do Rio Uruguai que se despenham em quedas que podem atingir de 12 a 15 metros de altura.

O Parque Estadual do Turvo, criado em 1954, é um dos mais importantes refúgios para a biodiversidade gaúcha, abrigando espécies ameaçadas como a onça-pintada e a anta. A área protegida, que ocupa cerca de 17.500 hectares, é considerada uma das últimas áreas de floresta subtropical contínua do país.

O Parque Estadual do Turvo, criado em 1947 e situado no município de Derrubadas, no Rio Grande do Sul, é uma área de conservação de importância crítica para a biodiversidade brasileira. Com 17.491,40 hectares, o parque se encontra no bioma da Mata Atlântica e é reconhecido como um dos últimos redutos de floresta subtropical contínua do Brasil. Ele é o lar de uma biodiversidade rica, incluindo espécies ameaçadas como a onça-pintada e a anta.

O parque faz parte do proposto Corredor Trinacional de Biodiversidade, um projeto que visa conectar unidades de conservação no Brasil, Paraguai e Argentina na ecorregião do Alto Paraná. Esta área é essencial para a preservação de habitats naturais e a manutenção da diversidade de espécies.

Dentro do parque, a altitude varia de 100 a 400 metros acima do nível do mar, e o terreno inclui encostas íngremes que drenam para vales abertos ao norte e oeste. O solo é argiloso, vermelho escuro, raso e muito suscetível à erosão. O clima subtropical temperado úmido favorece a formação de nevoeiros frequentes e a precipitação anual pode chegar a 1.900 milímetros.

A vegetação é composta principalmente por árvores decíduas, com um dossel de cerca de 20 metros de altura e indivíduos emergentes que podem alcançar 30 metros. Abaixo deste dossel, há uma camada de árvores perenes mais densas. O parque também abriga espécies de plantas importantes, como cincho, canela, canjerana, embirão e grápia. Há quase 290 espécies de aves e mais de 30 espécies de mamíferos de médio e grande porte no parque, incluindo o puma, pecari, anta, veado, ocelote, tamanduá, capivara, macaco bugio e lontra.

Para os visitantes, o Parque Estadual do Turvo oferece diversas atrações. As trilhas são um destaque, com a Trilha do Salto do Yucumã, Trilha das Lagoas e Trilha das Onças oferecendo experiências únicas de contato com a natureza. A Trilha do Salto do Yucumã, em particular, é uma caminhada imperdível, permitindo aos turistas explorar a mata nativa e apreciar a vista da cachoeira. Esta trilha é bem sinalizada e considerada de dificuldade moderada. A Trilha das Lagoas e a Trilha das Onças variam em dificuldade de fácil a médio e médio a difícil, respectivamente.

É importante ressaltar que o parque está aberto para visitação de quinta a segunda-feira, com horários específicos para entrada e permanência. Além disso, existem regras estritas para preservar o ecossistema, incluindo a proibição de entrar com animais de estimação, bebidas alcoólicas, fumar dentro do parque e coletar qualquer material sem autorização.

A melhor época para visitar o Parque Estadual do Turvo é entre novembro e abril, durante o verão, quando o nível das águas do rio está mais baixo, proporcionando uma visão clara das quedas. No entanto, o Salto do Yucumã está atualmente ameaçado pela construção da barragem hidrelétrica do Roncador, um projeto que enfrenta resistência de ambientalistas, pois inundaria cerca de 25% do parque.

Para os interessados em explorar esta maravilha natural, é recomendável chegar cedo e estar preparado para caminhar, levando vestuário adequado para o clima da região, além de lanche e água, já que não há opções de alimentação dentro do parque.

Quanto à hospedagem, não há opções dentro do parque, mas existem diversas alternativas nos municípios da região, como em Derrubadas e Tenente Portela, RS, além de Itapiranga, Santa Catarina.

É importante mencionar que a melhor época para visitar o Salto do Yucumã é entre novembro e abril, período de menor incidência de chuvas, o que aumenta a probabilidade de uma boa visibilidade das quedas. Durante o inverno, o aumento do nível do Rio Uruguai pode ocultar as quedas d’água.

Para a visitação, é recomendável levar lanches e água, pois não há restaurantes ou lanchonetes dentro do parque. Além disso, é essencial respeitar as regras do parque, como não danificar a flora, não alimentar os animais e não sair das trilhas.

O acesso ao parque é feito por uma estrada asfaltada até a entrada, seguida por uma estrada de chão interna de 15 km, que deve ser percorrida com veículo próprio. A entrada no parque é paga, com tarifas variáveis para diferentes serviços e descontos para determinados grupos, como crianças, idosos e estudantes.

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Maior lago subterrâneo da América Latina fica em Goiás e é fascinante

Cocalzinho de Goiás, um município brasileiro no estado de Goiás, é o lar da Caverna dos Ecos, uma maravilha natural que abriga o Lago dos Ecos, o maior lago subterrâneo da América do Sul. Localizada entre Goiânia, a cerca de 133 km, e Brasília, a aproximadamente 120 km, a cidade se tornou um ponto de encontro para turistas em busca de aventuras naturais e ecológicas. Além da Caverna dos Ecos, Cocalzinho é notável por sua diversidade ambiental, incluindo cachoeiras espetaculares e vastas áreas de cerrado.

A descoberta da Caverna dos Ecos em março de 1975 revelou um mundo subterrâneo fascinante, com uma extensão de 1.725 metros e uma profundidade de 150 metros. A singularidade geológica da caverna, composta principalmente por mica e calcário, cria um ambiente sem espeleotemas, proporcionando uma experiência única aos visitantes. A presença de guias especializados é essencial para explorar este ambiente, dada a sua complexidade e importância ecológica.

A economia de Cocalzinho de Goiás é impulsionada pelo turismo e pela produção de vinhos, surpreendendo enólogos e amantes do vinho. Embora seja uma cidade menor e menos conhecida, oferece uma experiência autêntica e imersiva em sua rica cultura e natureza. O turismo ainda não explorou completamente a área, o que permite uma visita mais pacífica e pessoal, mas requer planejamento, especialmente para acessar a Caverna dos Ecos durante a estação seca, conforme exigido pelo IBAMA.

Saiba mais:

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Cocalzinho de Goiás, uma cidade pitoresca repleta de belezas naturais, rivaliza em encantos com seus vizinhos Corumbá e Pirenópolis, não ficando atrás em termos de atrações turísticas. Esta joia escondida, que abriga o maior lago subterrâneo da América Latina, tem sido o foco da campanha “Isso é Goiás”, promovida nas redes sociais pela Assembleia Legislativa.

Fundada ao redor de uma fábrica de cimento em 1961, Cocalzinho de Goiás emergiu como um vilarejo durante a construção de Brasília. Originalmente parte da zona rural de Corumbá de Goiás, a cidade se emancipou na década de 1990. Hoje, com pouco mais de 20 mil habitantes, Cocalzinho é um refúgio de tranquilidade e beleza natural.

A cidade é cercada por rios como o Corumbá, Areias, Oliveira Costa e Verde, que moldam a paisagem com suas inúmeras cachoeiras, como a dos Caiapós, do Morrinho dos Pireneus e do Pedro Belo. Estas cachoeiras, com suas quedas d’água variadas e piscinas naturais, são verdadeiras joias naturais da região.

As montanhas, serras e grutas locais são outras riquezas notáveis. Parte do Parque Estadual da Serra dos Pireneus, que se estende além das fronteiras do município, a região oferece vistas de cerrados rupestres, formações rochosas e nascentes. O Pico dos Pireneus, com 1.385 metros de altitude, proporciona uma vista espetacular da região e abriga uma charmosa capela dedicada à Santíssima Trindade.

A Caverna dos Ecos, uma das grutas mais importantes ambientalmente do Brasil, é a atração mais famosa de Cocalzinho. Seu interior abriga o maior lago de caverna em rocha micaxisto e calcário da América Latina, um verdadeiro espetáculo da natureza.

Além das belezas naturais, Cocalzinho de Goiás também é repleto de história. A cidade integra importantes rotas históricas, como a linha imaginária do Tratado de Tordesilhas, os caminhos do Anhanguera no século XVIII, a Estrada Colonial no Planalto Central e a rota da Comissão Cruls, que demarcou o quadrilátero da futura capital federal. Recentemente, foi reconhecida como o portal da região “Caminho do Ouro” no Programa Nacional de Regionalização de Turismo desenvolvido pelo Ministério do Turismo.

Com uma combinação única de beleza natural, tranquilidade e rica história, Cocalzinho de Goiás é um destino imperdível para quem busca explorar as maravilhas do estado de Goiás.

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