Ciência comprova: mulheres precisam sair com amigas pelo menos uma vez na semana para serem mais saudáveis

Ter uma vida estável, ser realizada no trabalho e em sua vida social, manter um relacionamento romântico e saudável e uma rotina de cuidados consigo mesma, são só algumas coisas importantes para a felicidade da mulher.

Segundo um estudo realizado pela Universidade de Oxford, na Inglaterra, um bom rolê com as amigas também é de extrema importância para as mulheres se manterem saudáveis e felizes.

Apesar de compreender questões como o cansaço que acompanha a correria do dia a dia, e todas as responsabilidades em casa e no trabalho, o grupo de cientistas responsável pela pesquisa sugere que as mulheres tirem um tempinho para sair com suas amigas ao menos duas vezes por semana, uma vez que essa seria a chave para alcançar felicidade em todos os aspectos da sua vida.

Robin Dunbar, responsável pelo estudo, realizou entrevistas com diferentes participantes e chegou à conclusão de que as mulheres sentem uma melhora em saúde e bem-estar geral quando passam um tempo de qualidade ao lado de suas melhores amigas.

A pesquisa revela ainda que esse tempo junto às amigas pode fortalecer seu sistema imunológico, fazendo com que se recuperem mais rapidamente de doenças, diminuindo níveis de stress e ansiedade.

 

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Vacina de Oxford: novo lote com mais duas milhões de doses chega ao Brasil

Na manhã desta terça-feira (23), um avião da companhia Emirates, carregando duas mil doses da Vacina de Oxford aterrissou em São Paulo, vindo de Mumbai, na Índia, onde o imunizante é produzido. A vacina Covishield, desenvolvida pela Universidade de Oxford e pela farmacêutica AstraZeneca será enviada ao estado do Rio de Janeiro, para avaliação do Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos (Bio-Manguinhos/Fiocruz). 

As doses serão distribuídas ao Programa Nacional de Imunizações (PNI), responsável pela distribuição nos estados brasileiros, após a avaliação técnica, seguindo orientação do Ministério da Saúde. A importação de doses prontas é uma estratégia paralela à produção de vacinas acordadas entre a AstraZeneca e a Fiocruz, nesse sentido, além de 2 milhões que chegaram nesta terça-feira ao país, mais 8 milhões estão previstas para os próximos dois meses.

Produção das vacinas

Enquanto ocorre a negociação de doses prontas, a Fiocruz trabalha na produção local das vacinas Oxford/AstraZenca. A expectativa é produzir até 100,4 milhões de doses da vacina de Oxford até julho, a partir de um ingrediente farmacêutico ativo (IFA) importado. 

Para atender essa meta, a primeira remessa do insumo está na Bio-Manguinhos e o primeiro milhão de doses produzidas pela Fiocruz tem previsão de entrega para o período de 15 a 19 de marco, quando será enviada ao PNI. De acordo com a fundação, os dois primeiros lotes nacionais serão liberados internamente nos próximos dias, em seguida, serão submetidos a testes para o estabelecimento dos parâmetros de produção. 

Além disso, está em andamento o processo de transferência de tecnologia para a produção do IFA no Brasil, o que permite autonomia na produção dos imunizantes. A previsão é que as primeiras doses com IFA nacional sejam entregues ao Ministério da Saúde em agosto. 

Com informações da Agência Brasil/CNN

Estudo preliminar aponta eficácia das vacinas da Pfizer e da BioNTech contra mutações do coronavírus

Pesquisa realizada pela Pfizer sugere que vacinas contra a Covid-19, desenvolvida pela farmacêutica e pelo laboratório alemão BioNTech, podem proteger os indivíduos contra uma nova mutação do vírus. Encontrada em duas variantes altamente contagiosas do coronavírus no Reino Unido e na África do Sul, as mutações têm causado preocupações na comunidade científica. 

A Pfizer se uniu a pesquisadores da University of Texas Medical Branch para realizar testes clínicos e descobrir como a mutação afetava a eficácia da vacina, produzida pela farmacêutica para a prevenção da Covid-19. Os pesquisadores utilizaram amostras de sangue de vinte pessoas que receberam a vacina Pfizer/BioNTech durante a fase três de testes do imunizante, e o resultado mostrou que os anticorpos desses voluntários resistiram com sucesso ao vírus com mutação em placas de laboratório, segundo o estudo publicado na noite de quinta-feira (8) pelos pesquisadores envolvidos. 

 

Mutação do coronavírus

As variantes do novo coronavírus apresentam alto poder de disseminação, causando preocupação na comunidade política e científica, principalmente pelo avanço dos planos de imunização no mundo. As duas mutações identificadas apresentam uma alteração chamada N501Y, que causa mudanças em um ponto da proteína responsável por reverter o vírus. 

De acordo com estudiosos e infectologistas, essa pequena alteração pode ser a razão pela qual o vírus se espalha facilmente, contagiando um grande número de pessoas. As mutações são comuns na vida útil dos vírus, tendo em vista que a transmissão entre as pessoas os modificam naturalmente, no entanto, analisar e acompanhar as novas variantes garante a eficácia dos tratamentos e da vacina. 

Reprodução: Photonews

Estudo preliminar

O estudo também revelou que a vacina funciona contra quinze possíveis mutações adicionais do vírus. Entretanto, a E484K, também presente na cepa descoberta na África do Sul, ainda não foi testada. 

A pesquisa não foi analisada por outros cientistas, etapa fundamental da pesquisa científica para que haja comprovação e ampla divulgação na comunidade. Ainda assim, o diretor científico da Pfizer, Philip Dormitzer, considerou animadores os resultados, mesmo se tratando de um estudo preliminar. 

Ministro da Saúde, Eduardo Pazuello | Reprodução: Câmara dos Deputados

O Brasil não possui acordos com a Pfizer/BioNTech 

Há três dias, foram confirmados dois casos das novas mutações do coronavírus em São Paulo, considerado o epicentro da pandemia no Brasil. A previsão do Governo de São Paulo é iniciar a vacinação no próximo dia 25 de janeiro, imunizando o grupo prioritário com a vacina Coronavac, que recentemente apresentou eficácia de 100% em casos graves, de acordo com autoridades do estado

A previsão do Ministério da Saúde é disponibilizar 354 milhões de doses da vacina contra a Covid-10 no ano de 2021. O Governo Federal optou por seguir majoritariamente com a vacina produzida pela farmacêutica americana AstraZeneca, em parceria com a Universidade de Oxford. Há ainda a previsão da compra de 100 milhões de doses da Coronavac, produzida pelo Instituto Butantan em parceria com o laboratório chinês Sinovac.

Em recente pronunciamento, o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello afirmou que o governo federal está negociando com representantes da Pfizer suas condições para a aprovação. Pazuello queixou-se das imposições da farmacêutica, afirmando que a empresa tem “imposições que não encontram amparo na legislação brasileira”, dentre elas, citou o fim da isenção de responsabilização civil por efeitos colaterais da vacinação, a manutenção no Brasil do foro de eventuais julgamentos e a criação de um fundo caução para custear possíveis ações judiciais. 

Recentemente, a Pfizer anunciou que tem negociado a venda de vacinas com o Brasil desde junho do ano passado, um mês antes de assinar um acordo confidencial com cláusulas semelhantes às que foram aceitas pela União Europeia e mais doze países, metade deles latino-americanos. A farmacêutica garante que as cláusulas do acordo estão sendo negociadas em linha com os acordos realizados com outros países do mundo, inclusive os da América Latina. 

Sobre a negociação, a Pfizer afirmou estar aguardando a decisão do governo brasileiro para estabelecer um contrato de fornecimento. Além disso, a farmacêutica explicou que o processo de submissão de sua vacina junto à Anvisa continua em andamento, e que a companhia se coloca à disposição do governo para concretizar um acordo que beneficie os brasileiros.